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Vagifem
(Bula do profissional de saúde)

BESINS HEALTHCARE BRASIL COMERCIAL E DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA

Atualizado em 02/12/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Vagifem
estradiol hemi-hidratado
Comprimidos vaginais 10 mcg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido vaginais
Embalagem com 18 comprimidos acompanhados de aplicadores individuais

VIA VAGINAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido vaginal de Vagifemcontém:

estradiol hemi-hidratado 10 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: Interior do comprimido: hipromelose, lactose1 monoidratada, amido, estearato de magnésio. Película de revestimento: hipromelose, macrogol.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Vagifem® é destinado ao tratamento de atrofia3 vaginal devido à deficiência de estrógenos em mulheres na pós-menopausa4.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Um estudo multicêntrico de 12 meses, duplo cego, randomizado5, com grupo paralelo, controlado por placebo6 foi conduzido para avaliar a eficácia e segurança de Vagifem® 10 microgramas no tratamento dos sintomas7 de atrofia3 vaginal pós-menopausa4.

Após 12 semanas de tratamento com Vagifem® 10 microgramas, a mudança da linha basal, em comparação com o tratamento com placebo6, demonstrou melhorias significativas nos 3 objetivos primários: Índice e Valor de Maturação Vaginal, normalização do pH vaginal e alívio dos sintomas7 urogenitais moderados/graves considerados mais incômodos pelas pacientes.

Índice de maturação vaginal1

Vagifem® 10 mcg demonstrou vantagens significativas no índice de maturação vaginal, quando comparada ao do grupo placebo6, na 12ª semana de tratamento:

  • A proporção média de células8 superficiais aumentou em 13% comparado a um aumento de 4% para o placebo6 [IC 95% (6,2– 13,8), (p< 0,001)];
  • A proporção média de células8 intermediárias aumentou em 24% comparado a um aumento de 5% para o placebo6 [IC 95% (12,3–25,0), (p< 0,001)];
  • A proporção média de células8 parabasais diminuiu em 37% comparado a uma diminuição de 9% para o placebo6 [IC 95% (- 34,6–22,8), (p< 0,001)].

Valor de maturação vaginal

O valor de maturação vaginal foi significativamente maior no grupo Vagifem® 10 mcg (31,6), comparado ao grupo placebo6 (8,3), (p < 0,001), após 2 semanas de tratamento. A melhora significativa foi mantida até a 12ª semana de tratamento [IC 95% (15.5–23.2), (p< 0,001)].

pH vaginal

Após a 12ª semana de tratamento, a redução do pH vaginal no grupo Vagifem® foi significativamente maior quando comparada ao do grupo placebo6 [IC 95% (-1,08 – -0,55), (p< 0,001)]. As diferenças significativas entre os níveis de pH vaginal do grupo Vagifem® 10 mcg foram mantidas até a 52ª semana de tratamento [IC 95% (-1,04 – -0,47), (p< 0,001)].

Sintomas7 mais incômodos

Após a 12ª semana de tratamento, os escores médios de intensidade dos sintomas7 urogenitais mais incômodos tiveram uma redução média significativa no grupo Vagifem® 10 mcg quando comparada a do grupo placebo6, sendo de -0,87 para o grupo placebo6 e – 1,23 para o grupo Vagifem® 10 mcg [IC 95%([–0.55 - –0.12), (p=0.003)].

O alívio dos sintomas7 com o tratamento com Vagifem® 10 mcg eram aparentes na 4ª semana de tratamento (p=0,053) e foram estatisticamente significantes na 8ª semana (-0,91 para o grupo placebo6 e –1,20 para o grupo Vagifem® 10 mcg, p=0.014).

A segurança endometrial de Vagifem® 10 mcg foi avaliada no ensaio acima mencionado e em um segundo ensaio multicêntrico aberto. No total, 386 mulheres foram submetidas à biópsia9 endometrial no início e no final do tratamento de 52 semanas. A incidência10 de hiperplasia11 e/ou carcinoma12 foi 0,52% [IC 95% [(0,06%-1,86%)], sugerindo não haver aumento de risco.

Referências bibliográficas:

  1. Simon, J., Nachtigall, L., Gut, R., Lang, E., Archer, D.F., and Utian, W. Obstet Gynecol 2008; 112:1053–1060 Ulrich; L.S.G., Naessen, T., Elia, D., Goldstein, J.A., and Eugster-Hausmann, M. Climacteric 2010; 13:228–237

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: estrógenos naturais e semissintéticos, simples.
Código ATC: G03CA03.

Farmacodinâmica

O ingrediente ativo, 17β-estradiol sintético, é quimicamente e biologicamente idêntico ao estradiol endógeno humano. O 17β-estradiol endógeno induz e mantém as características sexuais femininas primárias e secundárias. O efeito biológico do 17β-estradiol é realizado por meio de receptores específicos de estrógenos. O complexo esteroide-receptor liga-se ao DNA das células8 e induz à síntese de proteínas13 específicas.

A maturação do epitélio14 vaginal é dependente de estrógenos que aumentam o número de células8 superficiais e intermediárias e diminuem o número de células8 basais no esfregaço vaginal.

Os estrógenos mantêm o pH vaginal em torno da faixa de normalidade (4,5), o que aumenta a flora bacteriana normal.

Farmacocinética

Absorção: Os estrógenos são bem absorvidos através da pele15, das membranas mucosas16 e do trato gastrointestinal. Após a administração

vaginal, o estradiol é absorvido, evitando o metabolismo17 de primeira passagem hepática18.

Um ensaio de 12 semanas, em centro único, randomizado5, aberto, de doses múltiplas e com grupos paralelos foi conduzido para avaliar a extensão da absorção sistêmica de estradiol do comprimido de Vagifem® 10 mcg. As pacientes foram randomizadas 1:1 para receber 10 microgramas ou 25 microgramas de Vagifem®. Os níveis plasmáticos de estradiol (E2), estrona (E1) e sulfato de estrona (E1S) foram determinados. A AUC19(0–24) para os níveis plasmáticos de E2 aumentou quase proporcionalmente após a administração de 10 microgramas e 25 microgramas de Vagifem®. A AUC19(0–24) indicou níveis sistêmicos20 de estradiol mais elevados para o comprimido de E2 de 10 microgramas, em comparação com a linha basal, nos dias de tratamento 1, 14 e 83, sendo estatisticamente significante nos dias 1 e 14 (Tabela 1). No entanto, as concentrações médias plasmáticas de E2 (Cave (0–24)), em todos os dias avaliadoss, mantiveram-se dentro da faixa normal de pós-menopausa4 em todas as pacientes. Os dados dos dias 82 e 83, comparados com a linha basal, indicam que não há efeito cumulativo durante a terapia de manutenção duas vezes por semana.

Tabela 1. Valores de parâmetros farmacocinéticos de concentrações plasmáticas de estradiol (E2):

Vagifem® 10 microgramas

 

AUC19(0–24) pg.h/ml
(média geom.)

Cave(0–24) pg/ml
(média geom.)

Dia -1

75.65

3.15

Dia 1

225.35

9.39

Dia 14

157.47

6.56

Dia 82

44.95

1.87

Dia 83

111.41

4.64

Os níveis de estrona e sulfato de estrona vistos após 12 semanas de administração de Vagifem® 10 microgramas não excederam os níveis basais, ou seja, nenhum acúmulo de estrona ou sulfato de estrona foi observado.

Distribuição: A distribuição dos estrógenos exógenos é semelhante à dos estrógenos endógenos. Os estrógenos são amplamente distribuídos no corpo e são geralmente encontrados em concentrações mais elevadas nos órgãos-alvo do hormônio21 sexual. Os estrógenos circulam no sangue22 em grande parte ligados à globulina23 ligadora de hormônios sexuais (SHBG) e albumina24.

Biotransformação: Os estrógenos exógenos são metabolizados da mesma maneira que os estrógenos endógenos. As transformações metabólicas ocorrem principalmente no fígado25. O estradiol é convertido reversivelmente em estrona, e ambos podem ser convertidos em estriol, que é o principal metabolito26 urinário. Em mulheres na pós-menopausa4, uma parcela significativa dos estrógenos circulantes existe como conjugados de sulfato, especialmente sulfato de estrona, que serve como reservatório circulante para a formação de estrógenos mais ativos.

Eliminação: Estradiol, estrona e estriol são excretados na urina27 junto com os conjugados glicuronídeos e sulfatos.

Grupos de pacientes especiais: A extensão da absorção sistêmica de estradiol durante o tratamento com Vagifem® 10 microgramas foi avaliada somente em mulheres na pós-menopausa4 com idade entre 60–70 anos (idade média de 65,4).

CONTRAINDICAÇÕES

  • Câncer28 de mama29 conhecido, passado ou suspeito;
  • Tumores malignos dependentes de estrógenos conhecidos, passados ou suspeitos (ex.: câncer28 de endométrio30);
  • Sangramento genital não diagnosticado;
  • Hiperplasia endometrial31 não tratada;
  • Tromboembolismo32 venoso anterior ou atual (trombose venosa profunda33, embolia34 pulmonar);
  • Transtornos trombofílicos conhecidos (ex.: deficiência de proteína C, proteína S ou antitrombina);
  • Doença tromboembólica arterial ativa ou anterior (ex.: angina35, infarto do miocárdio36);
  • Doença hepática18 aguda, histórico de doença hepática18, ou enquanto os testes de função hepática18 não retornarem ao normal;
  • Hipersensibilidade conhecida aos componentes ativos ou a qualquer dos excipientes;
  • Porfiria37.

Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes38.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Para o tratamento de sintomas7 pós-menopausa4, a TRH só deve ser iniciada para sintomas7 que afetem negativamente a qualidade de vida. Em todos os casos, uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios deve ser realizada pelo menos anualmente e a TRH somente deve ser continuada enquanto o benefício compensar o risco.

As evidências sobre os riscos associados à TRH no tratamento da menopausa4 prematura são limitadas. No entanto, devido ao baixo nível de risco absoluto em mulheres mais jovens, o equilíbrio de riscos e benefícios para estas mulheres pode ser mais favorável do que em mulheres mais velhas.

Exames/acompanhamentomédico

Antes de iniciar ou retomar a terapia hormonal um histórico médico pessoal e familiar completo deve ser obtido. Exames físicos (incluindo pélvico39 e de mama29) devem ser orientados nesse sentido e pelas contraindicações e advertências de uso. Durante o tratamento, são recomendados exames periódicos, de frequência e natureza adaptados individualmente. As mulheres devem estar cientes que as mudanças em seus seios40 devem ser comunicadas ao seu médico. As investigações incluindo ferramentas apropriadas de imagem, como por exemplo, mamografias, devem ser efetuadas de acordo com as práticas atualmente aceitas de rastreio, modificadas para as necessidades clínicas de cada paciente.

O perfil farmacocinético de Vagifem® mostra que há uma absorção sistêmica muito baixa do estradiol durante o tratamento, no entanto, sendo um produto de TRH, o seguinte precisa ser considerado, especialmente para o uso a longo prazo ou repetido deste produto.

Condições que necessitam supervisão

Se qualquer uma das seguintes condições estiverem presentes, tiver ocorrido anteriormente, e/ou tiver sido agravada durante a gravidez41 ou tratamento hormonal anterior, a paciente deve ser supervisionada de perto. Deve ser considerado que estas condições podem reaparecer ou serem agravadas durante o tratamento com estrógenos, em particular:

  • Leiomioma42 (miomas uterinos) ou endometriose43;
  • Fatores de risco para distúrbios tromboembólicos;
  • Fatores de risco para tumores dependentes de estrógenos, ex.: 1º grau de hereditariedade44 para câncer28 de mama29;
  • Hipertensão45;
  • Distúrbios hepáticos (ex.: adenoma46 de fígado25);
  • Diabetes mellitus47 com ou sem envolvimento vascular48;
  • Colelitíase49;
  • Enxaqueca50 ou dor de cabeça51 severa;
  • Lúpus52 eritematoso53 sistêmico54;
  • Histórico de hiperplasia endometrial31;
  • Epilepsia55;
  • Asma56;
  • Otosclerose57.

O perfil farmacocinético de Vagifem® mostra que há muito baixa absorção de estradiol durante o tratamento. Devido a isto, a recorrência58 ou agravamento das condições acima mencionadas é menos provável do que com o tratamento sistêmico54 com estrógenos.

Razões para a retirada imediata da terapia:

A terapia deve ser descontinuada caso uma contraindicação seja descoberta e nas seguintes situações:

  • Icterícia59 ou deterioração da função hepática18;
  • Aumento significativo da pressão arterial60;
  • Aparecimento de dor de cabeça51 tipo enxaqueca50;
  • Gravidez41.

Vagifem® é uma preparação de estradiol de dose baixa e ação local e, portanto, a ocorrência das condições abaixo mencionadas é menos provável do que com o tratamento sistêmico54 com estrógenos.

Hiperplasia endometrial31 e carcinoma12

Mulheres com útero61 intacto com sangramento anormal de etiologia62 desconhecida ou mulheres com útero61 intacto que tenham sido previamente tratadas com estrógenos sem oposição (ex.: sem progesterona combinada) devem ser examinadas com cuidado especial, de forma a excluir a hiperestimulação/malignidade do endométrio30 antes do início do tratamento com Vagifem®.

Em mulheres com útero61 intacto os riscos de hiperplasia endometrial31 e carcinoma12 são aumentados quando os estrógenos são administrados sozinhos por períodos prolongados. O aumento relatado no risco de câncer28 endometrial entre usuárias de estrógeno63 isolado sistêmico54 varia de 2 a 12 vezes em comparação com as não usuárias, dependendo da duração do tratamento e da dose de estrógenos. Após a interrupção do tratamento, o risco pode permanecer elevado por pelo menos 10 anos.

Durante o tratamento com Vagifem®, um grau menor de absorção sistêmica pode ocorrer em algumas pacientes, especialmente durante as duas primeiras semanas de administração diária. No entanto, as concentrações médias plasmáticas de E2 (Cave (0–24)), em todos os dias avaliados, permaneceram dentro da faixa de normalidade na pós-menopausa4 em todas as pacientes.

A segurança endometrial em longo prazo (mais de um ano) ou o uso repetido de estrógeno63 administrado por via vaginal é incerta. Portanto, se repetido, o tratamento deve ser avaliado pelo menos anualmente, com especial atenção dada a quaisquer sintomas7 de hiperplasia endometrial31 ou carcinoma12.

Como regra geral, a terapia de reposição de estrógeno63 não deve ser prescrita por mais de um ano sem realizar outro exame físico, incluindo os ginecológicos.

Se ocorrer sangramento ou sangramento de escape a qualquer momento durante a terapia, a razão deve ser investigada, o que pode incluir biópsia9 endometrial para excluir malignidade endometrial.

A mulher deve ser aconselhada a contatar o seu médico caso ocorra sangramento ou sangramento de escape durante o tratamento com Vagifem®.

A estimulação estrogênica sem oposição pode levar à transformação pré-maligna ou maligna nos focos residuais da endometriose43. Portanto, é aconselhável ter cuidado ao usar este produto em mulheres que sofreram histerectomia64 por causa de endometriose43, especialmente se possuem endometriose43 residual.

Câncer28 de mama29

A evidência geral sugere um risco aumentado de câncer28 de mama29 em mulheres que utilizam estrógeno63 e progestágeno combinados e possivelmente também TRH de estrógeno63 isolado, o que é dependente da duração da TRH.

O ensaio WHI não constatou aumento no risco de câncer28 de mama29 em mulheres histerectomizadas usando TRH de estrogênica isolada. Estudos observacionais relataram, em sua maioria, um pequeno aumento no risco de ter câncer28 de mama29 diagnosticado, o que é substancialmente menor do que o encontrado em usuárias de combinações de estrógeno63 e progestágeno. O risco adicional torna-se aparente dentro de alguns anos de uso, mas retorna à linha basal dentro de poucos anos (no máximo cinco) após a interrupção do tratamento.

Uma relação entre o risco de câncer28 de mama29 e a terapia com baixa dose de estrógeno63 vaginal é incerta.

A TRH, especialmente o tratamento combinado de estrógeno63 e progestágeno, aumenta a densidade das imagens mamográficas, o que pode afetar adversamente a detecção radiológica do câncer28 de mama29.

Câncer28 de ovário65

O câncer28 de ovário65 é muito mais raro do que o câncer28 de mama29. O uso prolongado (pelo menos de 5 a 10 anos) de produtos de TRH de estrógeno63 isolado tem sido associado a um risco ligeiramente aumentado de câncer28 de ovário65. Alguns estudos, incluindo o ensaio WHI, sugerem que o uso em longo prazo de TRH combinada pode proporcionar um risco semelhante ou um pouco menor.

Uma relação entre o risco de câncer28 de ovário65 e a terapia local com baixa dose de estrógeno63 vaginal é incerta.

Tromboembolismo32 venoso

A TRH está associada a um risco de 1,3 a 3 vezes de desenvolver tromboembolismo32 venoso (TEV), ou seja, trombose venosa profunda33 ou embolia34 pulmonar. A ocorrência de tal evento é mais provável no primeiro ano de TRH do que mais tarde.

As pacientes com estados trombofílicos conhecidos têm um risco maior de TEV e a TRH pode aumentar esse risco. Portanto, a TRH é contraindicada para estas pacientes.

Fatores de risco geralmente reconhecidos para TEV incluem o uso de estrógenos, idade avançada, cirurgia de grande porte, imobilização prolongada, obesidade66 (IMC67 > 30 kg/m²), período de gravidez41/pós-parto, lúpus52 eritematoso53 sistêmico54 (LES) e câncer28. Não há consenso sobre o possível papel das veias68 varicosas na TEV.

Uma relação entre tromboembolismo32 venoso e terapia com baixa dose de estrógeno63 vaginal é incerta.

Como em todas as pacientes no pós-operatório, medidas profiláticas devem ser consideradas para prevenir TEV após cirurgia. Se a imobilização prolongada for seguida de cirurgia eletiva69, é recomendado parar temporariamente a TRH de 4 a 6 semanas antes. O tratamento não deve ser reiniciado até que a mulher tenha a sua mobilidade recuperada.

Em mulheres sem histórico pessoal de TEV, mas com familiar de primeiro grau com histórico de trombose70 em idade jovem, o exame pode ser oferecido após aconselhamento cuidadoso sobre suas limitações (apenas uma proporção de problemas trombofílicos é identificada pelo exame).

Se for identificado um problema trombofílico que segregue com trombose70 em membros da família, ou se o problema for 'grave' (por exemplo, deficiência de antitrombina, proteína S ou proteína C, ou uma combinação de problemas) a TRH é contraindicada. As mulheres já em tratamento crônico71 com anticoagulante72 requerem uma análise cuidadosa do risco-benefício do uso da TRH. Caso se desenvolva TEV após iniciar a terapia, o medicamento deve ser descontinuado. As pacientes devem ser avisadas para entrar imediatamente em contato com seus médicos quando perceberem um sintoma73 tromboembólico (por exemplo, inchaço74 doloroso de uma perna, dor súbita no peito75, dispneia76).

Doença arterial coronária (DAC)

Não há evidências de ensaios clínicos77 randomizados, controlados e de proteção contra infarto do miocárdio36 em mulheres com ou sem DAC existente, que receberam terapia combinada78 de estrógeno63 e progestágeno ou de estrógeno63 isolado.

Os dados controlados randomizados não indicaram risco aumentado de DAC em mulheres histerectomizadas usando a terapia de estrógeno63 isolado.

Acidente vascular cerebral79 isquêmico80

As terapias combinadas de estrógeno63 e progestágeno e de estrógeno63 isolado estão associadas a um aumento de até 1,5 vez no risco de AVC isquêmico80. O risco relativo não muda com a idade ou o tempo desde a menopausa4. No entanto, como o risco de AVC é fortemente dependente da idade, o risco geral de AVC em mulheres que usam a TRH aumenta com a idade.

Uma relação entre AVC isquêmico80 e a terapia local com baixa dose de estrógeno63 vaginal é incerta.

Outras condições

Estrógenos podem causar retenção de líquidos, e, portanto, as pacientes com disfunção cardíaca ou renal81 devem ser cuidadosamente observadas.

Mulheres com hipertrigliceridemia preexistente devem ser seguidas de perto durante a terapia de reposição estrogênica ou de reposição hormonal, uma vez que foram relatados casos raros de grandes aumentos de triglicérides82 plasmáticos, levando à pancreatite83, com a terapia de estrógeno63.

A relação entre a hipertrigliceridemia pré-existente e a terapia com baixa dose de estrógeno63 vaginal é desconhecida.

Os estrógenos aumentam a globulina23 ligadora de tiroxina (TBG), levando a um aumento do hormônio21 tireoidiano circulante total, T3 e T4. As concentrações de T3 e T4 livre permanecem inalteradas. Outras proteínas13 ligadoras podem estar elevadas no soro84, como a globulina23 ligadora de corticosteroide (CBG) e a globulina23 ligadora de hormônios sexuais (SHBG), ocasionando aumento de corticosteroides e esteroides sexuais circulantes, respectivamente. As concentrações de hormônio21 livre ou biologicamente ativo permanecem inalteradas. Outras proteínas13 do plasma85 podem ser aumentadas (substrato de angiotensina/renina, alfa-1 antitripsina, ceruloplasmina).

A absorção sistêmica mínima do estradiol com a administração vaginal local é provável que resulte em efeitos menos pronunciados nas proteínas13 ligadoras plasmáticas, do que com hormônios sistêmicos20.

A TRH não melhora a função cognitiva86. Há algumas evidências do ensaio WHI do aumento do risco de provável demência87 em mulheres que começam a utilizar a TRH contínua combinada ou de estrógeno63 isolado após a idade de 65 anos. O aplicador intravaginal pode causar pequenos traumas locais, especialmente em mulheres com atrofia3 vaginal grave.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não há efeitos conhecidos.

Gravidez41 e Lactação88

Vagifem® não é indicado durante a gravidez41. Caso ocorra a gravidez41 durante tratamento com Vagifem®, o tratamento deve ser retirado imediatamente. Os resultados da maioria dos estudos epidemiológicos até a atualidade relevantes para a exposição fetal inadvertida aos estrógenos não indicam efeitos teratogênicos89 ou fetotóxicos.

Categoria X de risco na gravidez41: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Vagifem® não é indicado durante a lactação88.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Como o estrógeno63 no Vagifem® é administrado de forma intravaginal, e devido aos baixos níveis de estradiol liberados, é improvável que quaisquer interações medicamentosas clinicamente relevantes ocorram com Vagifem®. No entanto, o metabolismo17 de estrógenos pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias conhecidas por induzir enzimas metabolizadoras de medicamentos, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz).

Ritonavir e nelfinavir, embora conhecidos como fortes inibidores, por contraste apresentam propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormônios esteroides. As preparações à base de plantas contendo erva de São João (Hypericum perforatum) podem induzir o metabolismo17 dos estrógenos.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de armazenamento

Vagifem® deve ser conservado em temperatura ambiente (15–30°C). Não refrigerar.

Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa no cartucho.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido branco, biconvexo, revestido por película, gravado com NOVO 278 em um dos lados. Diâmetro de 6 mm. Cada comprimido individual está contido em um aplicador descartável, de uso único, de polietileno/polipropileno. Os aplicadores são embalados separadamente em blisters de PVC/folha de alumínio.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Posologia

Dose inicial: Um comprimido vaginal de 10 mcg diariamente por 2 semanas.

Dose de manutenção: Um comprimido vaginal duas vezes por semana.

O tratamento pode ser iniciado em qualquer dia, que seja conveniente.

Para o início e continuidade do tratamento de sintomas7 da pós-menopausa4, deve-se utilizar a mínima dose eficaz, pelo período mais curto.

Vagifem® é uma terapia vaginal local e em mulheres com um útero61 intacto, não é necessário tratamento progestagênico.

Vagifem® pode ser utilizado em mulheres com ou sem útero61 intacto.

Infecções90 vaginais devem ser tratadas antes do início da terapia com Vagifem®. A experiência no tratamento de mulheres acima de 65 anos é limitada.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Modo de Usar

  1. Vagifem® é administrado de forma intravaginal, como terapia local de estrogênio com uso de aplicador.
  2. Rasgue uma única embalagem do blister.
  3. Abra a extremidade do êmbolo91, como mostrado na figura.
  4. Introduza o aplicador cuidadosamente na vagina92.
  5. Pare quando puder sentir alguma resistência (8 a 10 cm).
  6. Para liberar o comprimido, pressione suavemente o botão até sentir um clique.
    O comprimido irá, imediatamente, aderir na parede da vagina92. Não cairá se você ficar de pé ou andar.
  7. Retire o aplicador e jogue-o fora.

REAÇÕES ADVERSAS

Mais de 673 pacientes foram tratadas com Vagifem® 10 microgramas em ensaios clínicos77, incluindo mais de 497 pacientes tratadas por até 52 semanas.

Eventos adversos relacionados ao estrógeno63, como dor na mama29, edema93 periférico e sangramentos pós-menopausa4 foram relatados em taxas muito baixas com Vagifem® 10 microgramas, semelhantes ao placebo6. Quando ocorreram estiveram geralmente presentes apenas no início do tratamento. Os eventos adversos observados com maior frequência em pacientes tratadas com Vagifem® 10 microgramas, em comparação com o placebo6, e que possivelmente estão relacionados ao tratamento são apresentados abaixo. 

Classe de órgão do sistema

Comum
(> 1/100 e ≤ 1/10)

Incomum
(> 1/1.000 e ≤ 1/100)

Raro
(> 1/10.000 e ≤ 1/1.000)

Infecções90 e infestações

 

Infecção94 micótica vulvovaginal

 

Distúrbios do sistema nervoso95

Dor de cabeça51

 

 

Distúrbios gastrointestinais

Dor abdominal

Náuseas96

 

Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama29

Hemorragia vaginal97, corrimento vaginal ou desconforto vaginal

 

 

Distúrbios de pele15 e do tecido subcutâneo98

 

Erupção99 cutânea100

 

Investigações

 

Aumento de peso

 

Distúrbios vasculares101

 

Ondas de calor Hipertensão45

 

Reações Adversas Medicamentosas de fontes de pós-comercialização

Além das reações adversas medicamentosas mencionadas acima, aquelas apresentadas a seguir têm sido relatadas espontaneamente em pacientes tratadas com Vagifem® 25 microgramas e são consideradas como possivelmente relacionadas ao tratamento. A taxa de relatos destas reações adversas espontâneas é muito rara (< 1/10.000 paciente-anos).

  • Neoplasias102 benignas e malignas (incluindo cistos e pólipos103): câncer28 de mama29, câncer28 de endométrio30;
  • Distúrbios do sistema imunológico104: reações de hipersensibilidade generalizada (ex.: reação/choque anafilático105);
  • Distúrbios do metabolismo17 e nutrição106: retenção de líquidos;
  • Transtornos psiquiátricos: insônia;
  • Distúrbios do sistema nervoso95: enxaqueca50 agravada;
  • Distúrbios vasculares101: trombose venosa profunda33;
  • Distúrbios gastrointestinais: diarreia107;
  • Distúrbios de pele15 e do tecido subcutâneo98: urticária108, erupção99 cutânea100 eritematosa109, erupção99 cutânea100 pruriginosa, prurido110 genital;
  • Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama29: hiperplasia endometrial31, irritação vaginal, dor vaginal, vaginismo, ulceração111 vaginal;
  • Distúrbios gerais e condições do local de administração: ineficácia terapêutica112;
  • Investigações: aumento de peso, aumento do estrógeno63 sanguíneo.

Outras reações adversas foram relatadas em associação com o tratamento com estrógeno63. As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentos locais:

  • Infarto do miocárdio36, doença cardíaca congestiva;
  • Acidente vascular cerebral79;
  • Doença da vesícula biliar113;
  • Distúrbios de pele15 e subcutâneos: cloasma114, eritema multiforme115, eritema nodoso116, púrpura117 vascular48;
  • Aumento no tamanho de miomas;
  • Epilepsia55;
  • Transtorno de libido118;
  • Deterioração da asma56;
  • Provável demência87 acima dos 65 anos.

Risco de câncer28 de mama29

As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentos locais.

Relata-se aumento em até 2 vezes n o risco de ter câncer28 de mama29 diagnosticado em mulheres que utilizam a terapia combinada78 de estrógeno63 e progestágeno por mais de 5 anos.

Qualquer risco aumentado em usuárias de terapia de estrógeno63 isolado é substancialmente mais baixo do que a observada em usuárias de terapia combinada78 de estrógeno63 e progestágeno.

O nível de risco é dependente da duração do uso.

São apresentados resultados do maior ensaio randomizado5 controlado por placebo6 (estudo WHI) e maior estudo epidemiológico (MWS).

Estudo de um Milhão de Mulheres – Risco adicional estimado de câncer28 de mama29 após 5 anos de uso 

Faixa etária (anos)

Incidência10 por 1.000 nunca usuárias de TRH durante um período mais de 5 anos*

Taxa de risco e IC 95% #

Casos adicionais por 1.000 usuárias TRH por mais de 5 anos (IC 95%)

TRH de estrógeno63 isolado

50 – 65

9 – 12

1,2

1 – 2 (0 – 3)

Estrógeno63-progestagênio combinados

50 – 65

9 – 12

1,7

6 (5 – 7)

* Considerado das taxas de incidência10 basais nos países desenvolvidos.

# Taxa de risco geral. A taxa de risco não é constante, mas aumentará com o aumento da duração do uso.

Nota: visto que a incidência10 de antecedentes de câncer28 de mama29 difere por país da UE, o número de casos adicionais de câncer28 de mama29 também irá mudar proporcionalmente.

Estudos de WHI nos EUA – risco adicional de câncer28 de mama29 após uso de 5 anos 

Faixa etária (anos)

Incidência10 por 1.000 mulheres no braço placebo6 por mais de 5

Taxa de risco e IC 95%

Casos adicionais por 1.000 usuárias de TRH por mais de 5 anos (IC 95%)

CEE estrógeno63 isolado

50 – 79

21

0,8 (0,7 – 1,0)

-4 (-6 – 0)*

CEE+MPA estrógeno63 e progestagênio‡

50 – 79

17

1,2 (1,0–1,5)

+4 (0–9)

* Estudo de WHI em mulheres sem útero61, que não mostraram um aumento no risco de câncer28 de mama29.

‡Quando a análise se restringiu às mulheres que não haviam utilizado TRH anteriormente ao estudo não houve risco aumentado aparente durante os primeiros 5 anos de tratamento: após 5 anos o risco era maior do que em não usuárias.

Risco de câncer28 endometrial

Mulheres na pós-menopausa4 com útero61

O risco de câncer28 endometrial é de cerca de 5 em cada 1.000 mulheres com útero61 não utilizando TRH.

Em mulheres com útero61, o uso de TRH sistêmica de estrógeno63 isolado não é recomendado, porque aumenta o risco de câncer28 endometrial.

Dependendo da duração do uso de terapia sistêmica de estrógeno63 isolado e da dosagem de estrógeno63, o aumento no risco de câncer28 endometrial em estudos epidemiológicos variou entre 5 e 55 casos extras diagnosticados em cada 1.000 mulheres entre idades de 50 e 65 anos.

A adição de um progestágeno à terapia sistêmica de estrógeno63 durante pelo menos 12 dias por ciclo pode evitar este risco aumentado. No Estudo de um Milhão de Mulheres, a utilização de cinco anos da TRH combinada (sequencial ou contínua) não aumentou o risco de câncer28 endometrial [(RR de 1,0 (0,8–1,2)].

Câncer28 de ovário65

As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentos locais.

O uso prolongado de TRH com estrógeno63 isolado e com estrógeno63 e progestágeno combinados tem sido associado a um risco ligeiramente aumentado de câncer28 de ovário65. No Estudo de um Milhão de Mulheres, 5 anos de TRH resultou em 1 caso extra a cada 2.500 usuárias.

Risco de tromboembolismo32 venoso

As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentos locais.

A TRH está associada a um risco relativo aumentado de 1,3 a 3 vezes de desenvolver tromboembolismo32 venoso (TEV), ou seja, trombose venosa profunda33 ou embolia34 pulmonar. A ocorrência de tal evento é mais provável no primeiro ano do uso de TRH. Resultados dos estudos de WHI são apresentados:

Estudos de WHI – Risco adicional de TEV com uso por mais de 5 anos 

Faixa etária (anos)

Incidência10 por 1.000 mulheres no braço placebo6 por mais de 5 anos

Taxa de risco e IC 95%

Casos adicionais por 1.000 usuárias de TRH

Estrógeno63 isolado oral*

50 – 59

7

1,2 (0,6 – 2,4)

1 (-3 – 10)

Estrógeno63-progestagênio orais combinados

50 – 59

4

2,3 (1,2 – 4,3)

5 (1 – 13)

* Estudo em mulheres sem útero61.

Risco de doença arterial coronariana

As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentos locais.

O risco de doença arterial coronariana é ligeiramente aumentado em usuárias de TRH combinada de estrógeno63 e progestágeno em idade superior a 60 anos.

Risco de AVC isquêmico80

As estimativas de risco foram delineadas a partir da exposição sistêmica e não se sabe como estas se aplicam aos tratamentos locais.

O uso de terapia de estrógeno63 isolado e de estrógeno63 e progestágeno associados está associado com um aumento de risco relativo de até 1,5 vezes de acidente vascular cerebral79 isquêmico80. O risco de AVC hemorrágico119 não é aumentado durante o uso da TRH.

Este risco relativo não é dependente da idade ou duração do uso, mas como o risco basal é fortemente dependente da idade, o risco geral de acidente vascular cerebral79 em mulheres que usam TRH irá aumentar com a idade.

Estudos combinados de WHI – Risco adicional de AVC isquêmico80* com uso por mais de 5 anos 

Faixa etária (anos)

Incidência10 por 1.000 mulheres no braço placebo6 por mais de 5 anos

Taxa de risco e IC 95%

Casos adicionais por 1.000 usuárias de TRH por mais de 5 anos

50 – 59

8

1,3 (1,1 – 1,6)

3 (1 – 5)

* Nenhuma diferenciação foi feita entre AVC isquêmico80 e hemorrágico119.

  • Risks and Benefits of Estrogen Plus Progestin in Healthy Postmenopausal Women Principal Results from the Women’s Health Initiative Randomized Controlled Trial. JAMA July 17, 2002.
  • Breast cancer28 and hormone-replacement therapy in the Million Women Study. Lancet August 9, 2003.

População pediátrica

Não há dados clínicos sobre uso em crianças.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A superdose de estradiol por via oral pode causar: náuseas96 e vômitos120. Vagifem® destina-se ao uso intravaginal e a dose de estradiol é muito baixa. A superdose, portanto, é improvável, mas se isso ocorrer, o tratamento consiste na suspensão do medicamento e cuidados sintomáticos.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
4 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
5 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
6 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
9 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
10 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
11 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
12 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
13 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
14 Epitélio: Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
15 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
16 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
17 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
18 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
19 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
20 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
21 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
22 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
23 Globulina: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
24 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
25 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
26 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
27 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
28 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
29 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
30 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
31 Hiperplasia endometrial: Caracterizada por alterações biomorfológicas do endométrio (estroma e glândulas), que variam desde um estado fisiológico exacerbado até o carcinoma “in situ”. É o resultado de uma estimulação estrogênica persistente na ausência ou insuficiência de estímulo progestínico.O fator prognóstico mais importante nas pacientes afetadas é a atipia celular: cerca de 20% das pacientes com hiperplasia atípica evoluem para câncer invasivo.
32 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
33 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
34 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
35 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
36 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
37 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
38 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
39 Pélvico: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
40 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
41 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
42 Leiomioma: Tumor benigno do músculo liso que pode localizar-se em qualquer órgão que seja formado pelo dito tecido.
43 Endometriose: Doença que acomete as mulheres em idade reprodutiva e consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto ), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga e parede da pélvis.
44 Hereditariedade: Conjunto de eventos biológicos responsáveis pela transmissão de uma herança a seus descendentes através de seus genes. Existem dois tipos de hereditariedade: especifica e individual. A hereditariedade especifica é responsavel pela transmissão de agentes genéticos que determinam a herança de características comuns a uma determinada espécie. A hereditariedade individual designa o conjunto de agentes genéticos que atuam sobre os traços e características próprios do indivíduo que o tornam um ser diferente de todos os outros.
45 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
46 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
47 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
48 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
49 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
50 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
51 Cabeça:
52 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
53 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
54 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
55 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
56 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
57 Otosclerose: Crescimento ósseo anormal no ouvido médio que causa perda auditiva. É um distúrbio hereditário que envolve o crescimento de um osso esponjoso no ouvido médio. Este crescimento impede a vibração do estribo em reposta às ondas sonoras, causando perda auditiva progressiva do tipo condutiva. É a causa mais freqüente de perda auditiva do ouvido médio em adultos jovens, é mais freqüente em mulheres entre 15 e 30 anos.
58 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
59 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
60 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
61 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
62 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
63 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
64 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
65 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
66 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
67 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
68 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
69 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
70 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
71 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
72 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
73 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
74 Inchaço: Inchação, edema.
75 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
76 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
77 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
78 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
79 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
80 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
81 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
82 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
83 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
84 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
85 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
86 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
87 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
88 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
89 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
90 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
91 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
92 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
93 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
94 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
95 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
96 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
97 Hemorragia vaginal: Hemorragia vaginal anormal é a perda de sangue por via vaginal fora do período menstrual ou que surge em grandes quantidades (durante mais de sete dias). É preciso considerar a situação menstrual da mulher: se ela tem menstruações normais, irregulares, com falhas, se é muito jovem, se está perto da menopausa ou se já está na menopausa.
98 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
99 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
100 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
101 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
102 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
103 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
104 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
105 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
106 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
107 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
108 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
109 Eritematosa: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
110 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
111 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
112 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
113 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
114 Cloasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o seu surgimento. O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento.
115 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
116 Eritema nodoso: Erupção eritematosa comumente associada a reações a medicamentos ou infecções e caracterizada por nódulos inflamatórios que são geralmente dolorosos, múltiplos e bilaterais. Esses nódulos são localizados predominantemente nas pernas, podendo também estar nas coxas e antebraços. Eles sofrem alterações de coloração características terminando em áreas tipo equimose temporárias. Regride em 3 a 6 semanas, em média, sem cicatriz ou atrofia.
117 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
118 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
119 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
120 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.

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