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Parinex
(Bula do profissional de saúde)

HIPOLABOR FARMACEUTICA LTDA

Atualizado em 05/09/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Parinex®
heparina sódica suína
Injetável 5.000 U.I./mL e 5.000 U.I./0,25 mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Ampola de 0,25 mL e frascos-ampola de 5 mL

USO INTRAVENOSO (Solução injetável 5000 UI/mL)
USO SUBCUTÂNEO1 (Solução injetável 5000 UI/0,25 mL)
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada ampola de Parinex 0,25 mL contém:

heparina sódica suína 5.000 UI
veículo q.s.p 0,25 mL

Veículo: água para injetáveis.


Cada frasco-ampola de Parinex 5 mL contém:

heparina sódica suína 5.000 UI
veículo q.s.p. 1,0 mL

Veículo: álcool benzílico, cloreto de sódio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Parinex solução injetável é indicado para a inibição da coagulação3 ao utilizar a circulação4 extracorpórea ou a hemodiálise5. Parinex solução injetável é também indicado na terapêutica6 anticoagulante7 na profilaxia e tratamento da trombose8 venosa e a sua extensão, na prevenção de trombose8 venosa pós- operatória e tromboembolismo9 pulmonar em doentes submetidos a cirurgias.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudo clínico randomizado10, aberto, paralelo, prospectivo11 e controlado por comparador ativo, realizado com objetivo de avaliar a segurança e não inferioridade do Parinex em relação ao medicamento comparador da APP Pharmaceticals na prevenção do desenvolvimento de Tromboembolismo9 Venoso (TEV) em pacientes submetidos a cirurgias de médio risco para o desenvolvimento desta patologia12. Também foram avaliados o surgimento de eventos adversos com o uso de ambos medicamentos. 116 pacientes foram submetidos a avaliação, 60 pacientes utilizaram o medicamento teste e 56 o medicamento referência. Os pacientes foram acompanhados por 28 dias e foi observado que a incidência13 de tromboembolismo9 venoso foi de apenas 1% (distribuídos homogeneamente entre os dois grupos), demonstrando, portanto, a não inferioridade do grupo tratado com Parinex com o grupo referência. Similarmente, a presença de eventos adversos não esperados nos dois grupos foi muito baixa, demonstrando a segurança do medicamento teste.1

Estudo clínico duplo cego, randomizado10, de não inferioridade clínica, realizado com objetivo de avaliar a não inferioridade e segurança do Parinex em pacientes com insuficiência renal14 submetidos a circulação4 extracorpórea em hemodiálise5. Através do controle de hemostasia15, verificada pela alteração do volume útil dos capilares16 pela formação de trombos17 durante o procedimento dialítico e pela coagulação3 total do sistema, Parinex demonstrou não inferioridade após o final de 12 sessões analisadas. Os eventos adversos mostraram intercambialidade entre o medicamento teste e referência. Neste estudo 56 pacientes foram tratados com o medicamento teste e 56 com o medicamento referência e conforme já relatado ambos os medicamentos são equivalentes no que diz respeito aos parâmetros avaliados.2

Não inferioridade clínica da heparina sódica produzido pela Hipolabor Farmacêutica Ltda em relação à heparina sódica suína do Laboratório APP Pharmaceuticals na profilaxia de tromboembolismo9 venoso em pacientes cirúrgicos, de médio risco para o desenvolvimento de tromboembolismo9. (HEPHIP0509PRO)

Estudo clínico randomizado10 de não inferioridade clínica da heparina sódica produzido pela Hipolabor Farmacêutica (Parinex) em relação à heparina sódica suína do Laboratório APP Pharmaceuticals em pacientes com insuficiência renal14. (HEPHIP0509)

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

A heparina é constituída por uma mistura de ésteres polissulfúricos de um mucopolissacarídeo18. Seu efeito anticoagulante7 é exercido por intermédio da antitrombina III que, como co-fator, neutraliza vários fatores ativados da coagulação3 (calicreína, XIIa, XIa, IXa, Xa e trombina19). Além disso, a heparina promove o aumento da hidrólise dos triglicerídeos, dos quilomícrons e das VLDL através da liberação e estabilização de lipases-lipoprotéicas presentes nos tecidos.

A heparina inibe reações que levam à coagulação3 do sangue20 e a formação de coágulos de fibrina21. Pequenas quantidades de heparina em combinação com antitrombina III podem inibir a trombose8 pela inativação do fator Xa e inibição da conversão da protrombina22 em trombina19. Uma vez que a trombose8 é desenvolvida, maiores quantidades de heparina podem inibir novos coágulos. A heparina impede também a formação de um coágulo23 de fibrina21 estável através da inibição da ativação do fator estabilizador de fibrina21.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção: A heparina sódica não é absorvida após administração oral sendo utilizada por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea24. A heparina liga-se reversivelmente aos seus locais de ação, antitrombina e as outras proteases séricas envolvidas na coagulação3, especialmente o fator X ativado (Fator Xa). Também se liga a outras proteínas25 do plasma26, incluindo o fibrinogênio27, a plasmina, a albumina28, e as lipases. O volume de distribuição da heparina é então, na maioria das circunstâncias, limitado ao volume do plasma26.

Distribuição: Sua distribuição nos tecidos não é de grande importância clínica, pois a heparina atua diretamente no sistema sanguíneo, com uma ampla ligação às proteínas25 plasmáticas principalmente às lipoproteínas de baixa densidade, globulinas29 e fibrinogênio27. A concentração eficaz é de cerca de 0,6 ± 0,3 U.I./mL de plasma26 na terapêutica6 e de 0,05 - 0,2 U.I./mL de plasma26 na profilaxia. A heparina sódica não atravessa a barreira placentária nem passa para o leite materno. Por esta razão, é considerado o anticoagulante7 de eleição durante a gravidez30 e lactação31.

Metabolismo32A heparina tem uma meia-vida muito curta, cerca de 1,5 horas, que é dependente da dose e varia de acordo com o método de ensaio utilizado para as suas medições. Pode ser maior em pacientes com insuficiência renal14, disfunção hepática33 e obesidade34 e diminuir em pacientes com embolismo35 pulmonar e infecções36. Não é eliminada por via enzimática ou por filtração glomerular ou por secreção tubular renal37. É altamente provável que o anticoagulante7 seja transferido para as células38 retículo - endoteliais, que também podem fornecer os meios para a sua degradação.

Seus metabólitos39 são inativos e a biotransformação é hepática33.

Quando administrada de forma intermitente40, o efeito anticoagulante7 ocorre dentro de 5 a 10 minutos após a injeção41 e permanece aproximadamente por 3 horas e as injeções devem ser repetidas a cada 4–6 horas.

Eliminação: O endotélio vascular42 e o sistema retículo endotelial captam e provavelmente promovem a degradação da heparina sódica. Os metabólitos39 são inativados e eliminados por via renal37.

A meia-vida biológica depende da dose administrada e é de uma hora com 100 UI/kg e 2,5 horas com 400 UI/kg. Em situações especiais, como na insuficiência hepática43 e/ou renal37 grave, pode ocorrer o acúmulo de heparina.

O tratamento com heparina é geralmente controlado com o tempo de tromboplastina44 parcial ativado (TTPA). A dose é considerada adequada se o TTPA estiver 1,5 a duas vezes acima do valor normal ou se o tempo de coagulação3 do sangue20 total situar-se 2,5 a três vezes acima do valor controle. O tratamento com doses baixas (5.000 U.I., de 8 a 12 horas), não necessita de controle laboratorial, uma vez que o TTPA não é prolongado.

As doses máximas de heparina prolongam o tempo parcial de tromboplastina44, o tempo de trombina19, o tempo de coagulação3 do sangue20 total e o tempo de coagulação3 ativa do sangue20 total.

Toxicologia

  • Toxicologia aguda: para ratos a DL50 por via oral é de 779.000 U.I./kg, via subcutânea24 a DL50 é de 46.715 U.I./kg e intravenosa a DL50 é de 39.1821 U.I./kg.
  • Toxicologia crônica: os ratos não evidenciaram sinais45 de toxicidade46 após um mês de administração da heparina.

CONTRAINDICAÇÕES

Parinex é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à heparina, trombocitopenia47 severa, endocardite48 bacteriana subaguda49, suspeita de hemorragia50 intracraniana, hemorragia50 ativa incontrolável (exceto quando associada à coagulação3 intravascular51 disseminada), hemofilia52, retinopatia, quando não houver condições para realização de testes de coagulação3 em intervalos adequados (esta contraindicação refere-se a dose total de heparina, geralmente não há necessidade de monitorar parâmetros de coagulação3 em pacientes que recebem baixa dose de heparina), nas desordens que implicam em danos ao sistema vascular53 (ex. úlcera54 gastrointestinal, hipertensão55 diastólica maior que 105 mm Hg).

Também é contraindicado nas diástases hemorrágicas56, cirurgias de medula espinhal57 (aumento do risco de hemorragias58 secundárias), aborto iminente, coagulopatias graves, na insuficiência hepática43 e renal37 grave, em presença de tumores malignos com permeabilidade59 capilar60 elevada do aparelho digestivo61 e, algumas púrpuras62 vasculares63. Pacientes com histórico de trombocitopenia47 induzida por heparina e trombose8.

Gestantes não devem utilizar medicamento à base de heparina contendo álcool benzílico em sua formulação, nestes casos é recomendável o uso de heparina isenta de conservantes.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Devem ser tomadas precauções ao se administrar Parinex em pacientes que apresentem algum sinal64 ou queixa de hepatopatia (com hipersensibilidade a heparina) ou após intervenções da próstata65, fígado66 e vias biliares67.

Os pacientes que desenvolvem trombocitopenia47 com tendência a tromboses68 arteriais, pela administração da heparina, podem receber heparina convencional e de baixo peso molecular somente após testes de agregação plaquetária in vitro. Em caso de resultado positivo, Parinex está contraindicado. Nestes casos, se a administração de heparina for absolutamente necessária, a mesma poderá ser reiniciada independentemente de sua administração inicial, após a obtenção de um teste negativo de agregação plaquetária in vitro, porém a quantidade de plaquetas69 deve ser monitorada.

Parinex deve ser utilizado com muita cautela em pacientes com risco de valvulopatias, endocardite48 bacteriana subaguda49, púrpura70 vascular53, hemofilia52.

Pacientes sob tratamento com Parinex podem apresentar hemorragia50 em qualquer parte do corpo. Uma queda inexplicável no hematócrito71, queda da pressão sanguínea ou qualquer outro sintoma72 inexplicado pode estar relacionado a um evento hemorrágico73. Qualquer alteração nos exames de sangue20 (hematócrito71) ou uma queda inexplicada da pressão arterial74 deve ser comunicada ao médico.

Também podem ocorrer hemorragias58 em caso de lesões75 ulcerativas gastrointestinais e durante ou imediatamente após anestesia76 na coluna, grandes cirurgias especialmente, do cérebro77, coluna e olhos78.

Parinex deve ser usado com extrema precaução nos casos em que há um aumento do risco de hemorragia50. A tabela 1, descreve condições que podem acentuar o perigo de hemorragia50.

Tabela 1. Condições que podem acentuar o risco de hemorragia50.

Condição

Descrição

Cardiovascular

Endocardite48 bacteriana, hipertensão55 grave.

Cirúrgica

Durante e imediatamente após: punção lombar ou anestesia76 raquidiana ou cirurgia de grande porte, especialmente que envolve o cérebro77, medula espinhal57 ou olho79.

Hematológica

As condições associadas com o aumento da tendência hemorrágica80, tais como a hemofilia52, trombocitopenia47.

Gastrointestinal

As lesões75 ulcerativas e tubo de drenagem81 contínua do estômago82 ou do intestino delgado83.

Outras

Menstruação84, pacientes com idade superior a 60 anos principalmente mulheres, pacientes com insuficiência hepática43 e insuficiência renal14.

A heparina também deve ser utilizada com cuidado nos pacientes com diabetes mellitus85, acidose86 ou que utilizam concomitantemente fármacos poupadores de potássio, pois há risco de hiperpotassemia.

Trombocitopenia47 induzida por heparina

A Trombocitopenia47 Induzida por Heparina (TIH) é uma síndrome87 imuno-hematológica que cursa com ativação plaquetária na presença de heparina, induzindo à sua agregação, podendo provocar graves complicações trombóticas88. A frequência de TIH nos pacientes que recebem heparina por mais de 5 dias é de 1 a 6%.

A TIH é classificada em tipo I e tipo II. A TIH tipo I, uma trombocitopenia47 não imune associada à heparina, é a forma mais frequente, podendo ocorrer em até 30% dos pacientes. Caracteriza-se por uma supressão não imunológica, benigna, transitória e moderada, da produção e do número de plaquetas69. O diagnóstico89 clínico e laboratorial é definido nos 2 primeiros dias após o início da terapia com heparina, quando ocorre uma moderada trombocitopenia47. Raramente a contagem plaquetária é inferior a 100.000 mm3. A queda na contagem plaquetária não apresenta significância clínica, e o número de plaquetas69 pode se normalizar, mesmo que a administração da heparina seja mantida. A TIH tipo II, também denominada trombocitopenia47 imunológica induzida por heparina, é uma síndrome87 imuno-hematológica

mediada por um anticorpo90 que causa ativação plaquetária na presença de heparina e induz à agregação plaquetária. Após a primeira exposição à heparina, entre o quinto e o 14º dia de terapia, a contagem plaquetária pode sofrer redução igual ou superior a 50% em relação à contagem plaquetária pré-heparina (geralmente inferior a 100.000/mm3) e pode estar associada a graves complicações trombóticas88, com chance de levar à morte. A TIH não é uma complicação muito frequente, mas deve sempre ser lembrada, com estabelecimento de rotina de contagens plaquetárias antes e a cada dois dias depois do tratamento anticoagulante7 com heparinas.

Resistência à heparina

Sugere-se ocorrência de resistência à heparina nos casos em que há necessidade de utilização de doses crescentes de heparina e não se observa alteração no tempo de tromboplastina44 parcial ativado (TTPA). A resistência à heparina pode ser manifestada por meio de sintomas91 como febre92, trombose8, tromboflebite93, infecções36 com tendências trombóticas88, infarto do miocárdio94, câncer95, em pacientes pós-operatórios e pacientes com deficiência de antitrombina III. É recomendado um monitoramento rigoroso dos testes de coagulação3 nestes casos. Nestes casos, devem-se ajustar as doses de heparina com base nos níveis de antifator Xa.

Gravidez30 e Lactação31

Não foram conduzidos estudos em animais com Parinex e os estudos clínicos conduzidos não incluíram mulheres gravidas ou lactantes96. Na literatura, não há dados disponíveis em mulheres grávidas que informam sobre um risco associado ao medicamento de defeitos maiores no nascimento e aborto. Há dados que indicam que a exposição à heparina durante a gravidez30 não demonstrou evidência de um aumento no risco de desfechos adversos nas mães ou nos fetos em humanos. Não foi observado teratogenicidade, mas morte embriofetal prematura em estudos de reprodução97 em animais com administração de heparina sódica em altas doses a ratas e coelhas grávidas durante a organogênese.

O uso de Parinex durante a gravidez30 deve ser considerado apenas quando os benefícios do tratamento superarem os riscos potenciais às mulheres grávidas e seus fetos.

O uso de heparina livre de conservante é recomendado em caso de necessidade de uso durante a gravidez30. Não há informação sobre a presença de heparina no leite humano, efeitos no lactente98 ou os efeitos na produção de leite. Devido ao seu alto peso molecular, não é esperado que heparina seja excretada no leite, assim como não haveria a absorção de heparina por via oral pelo lactente98. O álcool benzílico presente no soro99 materno tem potencial de ir para o leite materno e ser absorvido pelo lactente98.

Categoria de risco na gravidez30: C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais100 no feto101, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez30.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Populações especiais

Pacientes idosos: Pode haver maior risco de sangramento em pacientes idosos.

Pacientes pediátricos: Não foram conduzidos estudos clínico utilizando Parinex em pacientes pediátricos.

Pacientes diabéticos ou com insuficiência hepática43 e/ou renal37A insuficiência hepática43 e/ou renal37 grave pode causar o acúmulo de heparina. Pode ocorrer hipercalcemia em pacientes diabéticos e/ou com insuficiência renal14.

Em pacientes com insuficiência renal14, hepática33 ou da coagulação3, o tratamento com heparina sódica deve ser instituído levando-se em consideração as provas de coagulação3. Entretanto, a heparina sódica está contraindicada em pacientes com insuficiência hepática43 e renal37 grave.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso concomitante do ácido acetilsalicílico e da heparina potencializa as propriedades anticoagulantes102 da heparina, aumentando o risco de sangramento. O ácido acetilsalicílico inibe a agregação plaquetária. Se for imprescindível à administração de ácido acetilsalicílico associado a anticoagulantes102 deve ser monitorada o tempo parcial de tromboplastina44. Como alternativa, em caso de febre92 e dor moderada o ácido acetilsalicílico pode ser substituído por paracetamol, que não afeta função plaquetária.

Fármacos como dextrano, fenilbutazona, ibuprofeno, indometacina, dipiridamol, cloroquina, tienopiridinas, celecoxibe, antagonistas da glicoproteína IIb /IIIa (incluindo abciximabe, eptifibatide e tirofiban) e outros que interferem nas reações de agregação plaquetária, devem ser usados com precaução nos pacientes que utilizam heparina, pois podem induzir o sangramento nesses pacientes.

Antitrombina III: o efeito anticoagulante7 da heparina é aumentado na administração concomitante com antitrombina. A diminuição do efeito da heparina pode ocorrer em casos de administração concomitante de anti-histamínicos, digitálicos, tetraciclinas e em relação aos abusos de administração de nitroglicerina como também de nicotina.

Pacientes que ingerem maior quantidade de álcool possuem maior risco de apresentar hemorragia50 grave relacionada à heparina.

Quando necessária a substituição da terapia com heparina para a terapia com varfarina oral, é desejável a sobreposição de ambos os tratamentos por cerca de 4 a 5 dias, a terapia de dose plena de heparina é mantida até a varfarina alcançar o tempo de protrombina22 desejado. Sendo necessário a monitorização mais frequente do tempo de protrombina22. A heparina prolonga o tempo de protrombina22. Quando a heparina for coadministrada com a varfarina, a menos que usando infusão IV contínua de heparina, deve-se aguardar pelo menos 5 horas após a última dose de heparina em bolus103 IV (ou 24 horas após a última dose de heparina subcutânea24) antes mensurar o tempo de protrombina22. A heparina quando utilizada concomitantemente com anticoagulantes102 aumentam o risco de sangramento.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Parinex solução injetável deve ser conservado em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. O prazo de validade é de 18 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.

Após a reconstituição com solução de glicose104 a 5% ou solução de cloreto de sódio 0,9%, a solução obtida deve ser conservada em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C) e armazenada por no máximo 24 horas.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Parinex apresenta-se em ampola de vidro transparente contendo 0,25 mL de solução ou em frasco-ampola de vidro transparente contendo 5mL de solução.
  • Parinex apresenta-se na forma de solução incolor a levemente amarelada com odor característico.

 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Para evitar problemas de contaminação, utilize técnicas assépticas.

A heparina sódica não é eficaz por administração oral e deve ser administrada por via parenteral, infusão intravenosa intermitente40, infusão intravenosa ou subcutânea24. A via de administração intramuscular deve ser evitada devido à frequente ocorrência de hematoma105 no local da injeção41.

Quando Parinex for administrado por via subcutânea24 na região abdominal subdiafragmática, utilizar agulha tão fina quanto possível. Levantar uma prega cutânea106 e inserir a agulha horizontalmente com precaução, após administração da dose, retirar a agulha sempre na posição horizontal.

Quando Parinex for adicionado a uma solução de infusão, a bolsa ou frasco contendo solução deve ser vertido por pelo menos seis vezes. Este procedimento assegura a homogeneização adequada da heparina na solução.

A solução de infusão apresentou-se compatível e estável, quando diluída exclusivamente em solução de glicose104 a 5% e solução de cloreto de sódio 0,9%.

A posologia da heparina sódica deve sempre ser ajustada às circunstâncias especiais de cada caso (tipo e evolução da patologia12, peso corpóreo e idade do paciente, efeitos secundários, etc). É necessária atenção especial à dosagem, pois com uma posologia demasiadamente baixa, o processo trombótico107 pode continuar a progredir com o risco de uma embolia108 fatal. A posologia deve ser estabelecida com base nos resultados das provas de coagulação3 (tempo de trombina19, tempo parcial de tromboplastina44, tempo parcial de tromboplastina44 ativada) que permitem também determinar a hora da próxima dose de heparina. Em pacientes com insuficiência109 funcional renal37, hepática33 ou da coagulação3, o tratamento com heparina sódica deve ser instituído levando-se em consideração as provas de coagulação3.

A posologia da heparina pode variar segundo as indicações. Embora a dosagem possa ser ajustada para cada paciente, a seguir são apresentados os esquemas de posologia sugeridos:

Administração subcutânea24 (apresentação 5.000 UI/0,25mL)

Profilaxia do tromboembolismo9 venoso

Duas horas antes do procedimento cirúrgico, administrar 5.000 UI por via subcutânea24 (uma ampola de 0,25mL de Parinex, e em seguida de 12 e 12 horas por 07 dias a partir da primeira administração. A dose poderá ser modificada com aumento ou diminuição de 25% da dose inicial, como descrito a seguir:

Aumento da dose: sinais45 de não ativação do sistema de coagulação3, ou seja, não alteração do TTPa.

Diminuição da dose: sinais45 de ativação exagerada do sistema de coagulação3, ou seja, alteração do TTPa, com RNI acima de 2,0 ou sinais45 de sangramento ou formação de hematomas110, ou qualquer outro sinal64 do aumento da ativação do sistema de coagulação3.

Administração intravenosa (apresentação 5.000 UI/mL)

Circulação4 extracorpórea em hemodiálise5 na insuficiência renal14

Parinex, quando utilizado para prevenção de trombos17 no circuito de diálise111, deve ser administrado na dose de 150 UI/kg, diretamente no equipamento do circuito de diálise111, no início da sessão. Habitualmente, a dose recomendada é suficiente para a anticoagulação eficaz durante o tempo da sessão de hemodiálise5. Se necessário, incrementos nesta dose devem ser realizados para que os níveis de TTPa se situem dentro da faixa ideal.

Dosgens especiais

Uso em Idosos: É recomendável que a dose de heparina seja reduzida e monitorada em idosos.

Caso seja necessário utilizar Parinex apesar de uma das suas contraindicações mencionadas, é prudente controlar os efeitos pela medida do tempo de trombina19 (também chamado tempo de antitrombina) ou por um teste global (tempo de recalcificação, por exemplo). A determinação do tempo de tromboplastina44 (o tempo de protrombina22) não convém ao controle do tratamento pela heparina.

Modo de usar

Posição adequada para retirada da tampa plástica do frasco-ampola

Deixar o frasco-ampola na posição de aproximadamente 90°. Com a ponta do dedo polegar, pressione a tampa plástica para cima, cuidadosamente, até o seu desprendimento.

Com a finalidade de evitar o aparecimento de partículas de borracha após a inserção da agulha no frasco-ampola, proceder da seguinte forma:

  1. Encaixar uma agulha de injeção41 de no máximo 0,8 mm de calibre;
  2. Encher a seringa112 com o diluente apropriado;
  3. Segurar a seringa112 verticalmente à borracha;
  4. Perfurar a tampa dentro da área marcada, deixando o frasco-ampola firmemente na posição vertical;
  5. É recomendado não perfurar mais de 4 vezes na área marcada. (ISO 7864).

Posição adequada para abertura da ampola com anel de ruptura (VIBRAC)

  1. Deixar a ampola na posição de aproximadamente 45° (minimizando o risco de que partículas caiam dentro da ampola).
  2. Com a ponta do dedo polegar fazer apoio no estrangulamento.

    Com o dedo indicador envolver a parte superior da ampola (balão), pressionando-a para trás.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas foram ordenadas segundo frequência, usando a seguinte convenção: Reação muito comum (≥ 1/10); Reação comum (≥ 1/100 e <1/10), Reação incomum (≥ 1/1.000 e <1/100), Reação rara (≥ 1/10.000 e <1/1.000) e Reação muito rara (<1/10.000).

Reação muito comum (≥1/10): trombocitopenia47, que ocorre em cerca de 30% dos pacientes e aumento do nível das transaminases hepáticas113. Embora muitas vezes leve e sem significado clínico evidente, a trombocitopenia47 pode ser acompanhada por complicações tromboembólicas graves, como necrose114 de pele115, gangrena116 das extremidades que podem levar à amputação117, enfarte do miocárdio118, embolia108 pulmonar, acidente vascular cerebral119, e possivelmente a morte.

Reação comum (≥1/100 e <1/10): hemorragia50 (5% a 10%), trombocitopenia47 induzida pela heparina (1% a 10%),

Reação incomum (≥ 1/1.000 e <1/100): trombocitopenia47 induzida pela heparina com trombose8 (menos de 1%) e reações de hipersensibilidade.

Após a injeção subcutânea120 de heparina sódica pode ocorrer irritação local, eritema121, dor leve, hematoma105 ou ulceração122. Têm sido relatadas reações de hipersensibilidade, como calafrios123, febre92 e urticária124 associados ao uso de heparina. Outras manifestações são asma125, rinite126, lacrimejamento, dor de cabeça127, náuseas128 e vômitos129, e reações anafilactóides, incluindo choque130, que ocorre mais raramente. Pode ocorrer também prurido131 e ardor132, especialmente no lado plantar do pé.

A hemorragia50 é a principal complicação resultante da terapia com heparina. O tempo de coagulação3 excessivamente prolongado ou pequenos sangramentos durante a terapia geralmente pode ser controlado com a suspensão do tratamento.

Durante o tratamento com anticoagulante7 a ocorrência de sangramentos gastrointestinais ou no trato urinário133, pode indicar a presença de lesões75 ocultas. O sangramento pode ocorrer em qualquer local, mas algumas complicações hemorrágicas56 específicas podem ser difíceis de detectar: (1) hemorragia50 supra-renal134, pode ocasionar insuficiência109 adrenal aguda. Em pacientes que apresentarem sinais45 e sintomas91 de hemorragia50 e insuficiência renal14 aguda o tratamento com o anticoagulante7 deve ser interrompido; (2) hemorragia50 ovariana, afeta algumas mulheres em idade fértil que receberam tratamento com heparina; (3) hemorragia50 retroperitoneal135.

Foram relatados após a administração em longo prazo de doses elevadas de heparina casos de osteoporose136, necrose114 cutânea106, de supressão da síntese de aldosterona, alopecia137 transitória, priapismo138 e hiperlipemia rebote, com a interrupção da heparina sódica.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

A hemorragia50 é o principal sinal64 de superdosagem com heparina, hemorragias58 nasais, sangue20 na urina139 ou fezes podem ser os primeiros sinais45. A formação de hematomas110 ou petéquias140 também pode preceder a hemorragia50. As medidas a serem tomadas em caso de hemorragia50 consistem em: redução da dose, interrupção do tratamento e, em casos graves, neutralização com protamina.

Quando a circunstância clínica de hemorragia50 exigir a reversão da heparinização, deve- se utilizar sulfato de protamina (1% solução) por infusão lenta para neutralizar a heparina sódica. Não deve ser administrado mais de 50 mg de protamina em período de 10 minutos. Cada 1 mg de sulfato de protamina neutraliza cerca de 100 unidades USP de heparina. A meia vida da protamina após administração intravenosa é cerca de meia hora.

As protaminas são proteínas25 básicas de baixo peso molecular que se ligam firmemente à heparina in vitro e, dessa forma, neutralizam seu efeito anticoagulante7. In vivo, a protamina também interage com as plaquetas69, o fibrinogênio27 e outras proteínas25 plasmáticas e pode causar efeito anticoagulante7 por si mesma. A protamina é utilizada rotineiramente para reverter o efeito da heparina após cirurgias cardíacas e outros procedimentos vasculares63.

A administração de sulfato de protamina pode provocar reações graves de hipotensão141 e anafilaxia142. Como essas reações podem ser fatais, a droga deve ser administrada apenas quando as técnicas e tratamento de choque anafilático143 e ressuscitação estiverem prontamente disponíveis.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
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MS: 1.1343.0200
Farm. Resp. Dr. Renato Silva CRF-MG: 10.042

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Complementos

1 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
4 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
5 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
6 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
7 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
8 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
9 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
10 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
11 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
12 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
13 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
14 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
15 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; mesmo que hemóstase.
16 Capilares: Minúsculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
17 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
18 Mucopolissacarídeo: Polissacarídio de alto peso molecular presente no tecido conjuntivo e no plasma, com funções estruturais e anticoagulantes. Também recebe o nome de glicosaminoglicano.
19 Trombina: Enzima presente no plasma. Ela catalisa a conversão do fibrinogênio em fibrina, participando do processo de coagulação sanguínea.
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Fibrina: Proteína formada no plasma a partir da ação da trombina sobre o fibrinogênio. Ela é o principal componente dos coágulos sanguíneos.
22 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
23 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
24 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
25 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
26 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
27 Fibrinogênio: Proteína plasmática precursora da fibrina (que dá origem à fibrina) e que participa da coagulação sanguínea.
28 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
29 Globulinas: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
30 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
31 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
32 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
33 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
34 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
35 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
36 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
37 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
38 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
39 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
40 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
41 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
42 Endotélio Vascular: Camada única de células que alinha-se na superfície luminal em todo o sistema vascular. Regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue do interstício ao lúmem. Sua função tem sido mas amplamente estudada nos capilares sangüíneos.
43 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
44 Tromboplastina: Conhecida como fator tissular ou Fator III, a tromboplastina é uma substância presente nos tecidos e no interior das plaquetas. Ela tem a função de transformar a protrombina em trombina na presença de íons cálcio, atuando de maneira importante no processo de coagulação.
45 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
46 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
47 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
48 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
49 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
50 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
51 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
52 Hemofilia: Doença transmitida de forma hereditária na qual existe uma menor produção de fatores de coagulação. Como conseqüência são produzidos sangramentos por traumatismos mínimos, sobretudo em articulações (hemartrose). Sua gravidade depende da concentração de fatores de coagulação no sangue.
53 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
54 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
55 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
56 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
57 Medula Espinhal:
58 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
59 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
60 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
61 Aparelho digestivo: O aparelho digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
62 Púrpuras: Lesões hemorrágicas de cor vinhosa, que não desaparecem à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
63 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
64 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
65 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
66 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
67 Vias biliares: Conjunto de condutos orgânicos que conectam o fígado e a vesícula biliar ao duodeno. Sua função é conduzir a bile produzida no fígado, para ser armazenada na vesícula biliar e posteriormente ser liberada no duodeno.
68 Tromboses: Formações de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Podem ser venosas ou arteriais e produzem diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
69 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
70 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
71 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
72 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
73 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
74 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
75 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
76 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
77 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
78 Olhos:
79 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
80 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
81 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
82 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
83 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
84 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
85 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
86 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
87 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
88 Trombóticas: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
89 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
90 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
91 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
92 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
93 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
94 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
95 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
96 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
97 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
98 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
99 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
100 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
101 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
102 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
103 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
104 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
105 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
106 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
107 Trombótico: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
108 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
109 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
110 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
111 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
112 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
113 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
114 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
115 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
116 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
117 Amputação: 1. Em cirurgia, é a remoção cirúrgica de um membro ou segmento de membro, de parte saliente (por exemplo, da mama) ou do reto e/ou ânus. 2. Em odontologia, é a remoção cirúrgica da raiz de um dente ou da polpa. 3. No sentido figurado, significa diminuição, restrição, corte.
118 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
119 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
120 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
121 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
122 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
123 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
124 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
125 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
126 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
127 Cabeça:
128 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
129 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
130 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
131 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
132 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
133 Trato Urinário:
134 Supra-renal:
135 Retroperitoneal: Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área limita-se lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e se estende do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
136 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
137 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
138 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
139 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
140 Petéquias: Pequenas lesões da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, características da púrpura. São lesões hemorrágicas, que não desaparecem à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
141 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
142 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
143 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.

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