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Svudin

CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.

Atualizado em 29/09/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Svudin®
estavudina
Solução oral 1 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Pó para solução oral
Embalagem contendo 01 frasco plástico de 210 mL + copo dosador

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL da solução reconstituída de Svudin® contém:

estavudina 1 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: carboximetilcelulose sódica, sacarose, metilparabeno, propilparabeno, dimeticona, aroma de tangerina.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Svudin® é indicado no tratamento de pacientes com infecção1 avançada pelo HIV2. Este medicamento não representa uma cura para a infecção1 pelo HIV2 e os pacientes podem continuar a adquirir doenças associadas à AIDS ou infecções3 pelo HIV2, inclusive infecções3 oportunistas.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Svudin® é um medicamento utilizado em combinações com outros medicamentos para tratar pacientes infectados com HIV2. Svudin® pertence a uma classe chamada análogos de nucleotídeos. Através da redução do crescimento de HIV2. Svudin® ajuda a manter o suprimento de células4 CD4, que são importantes para combate do HIV2 e outras infecções3.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar Svudin® se você for alérgico à estavudina ou a algum componente da formulação.

Categoria de risco na gravidez5: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS

Acidose6 Láctica7/Hepatomegalia8 Grave com Esteatose9/Insuficiência Hepática10 - acidose6 láctica7 (aumento no tamanho do fígado11) grave com esteatose9, incluindo casos fatais, foram relatados com uso de análogos de nucleotídeos isolados ou em combinação, incluindo estavudina e outros agentes antirretrovirais. Sexo feminino, obesidade12 e a exposição prolongada a nucleosídeos podem ser fatores de risco.

O seu médico deve checar periodicamente o funcionamento do seu fígado11, principalmente se você tiver um histórico de uso abusivo de álcool ou um problema hepático.

Deve-se ter um cuidado especial quando da administração de Svudin® a qualquer paciente que apresente fatores de risco conhecidos para doença hepática13 (doença relacionada ao fígado11); contudo, casos de acidose6 lática14 também foram relatados em pacientes sem fatores de risco conhecidos. Fadiga15 generalizada, sintomas16 digestivos com náuseas17, vômitos18, dor abdominal, repentina perda de peso inexplicável; sintomas16 respiratórios (taquipnéia19, dispnéia20); ou neurológicos (incluindo fraqueza motora - Ver Sintomas16 Neurológicos) podem ser indicativos do desenvolvimento de hiperlactemia sintomática21 ou síndrome22 da acidose6 láctica7.

Sintomas16 Neurológicos: pode ocorrer fraqueza motora, incluindo ou não insuficiência respiratória23. Pode ocorrer também neuropatia periférica24, a qual é manifestada por dormência25, formigamento ou dor nas mãos26 e pés.

Pancreatite27: pode ocorrer pancreatite27 se você estiver fazendo uso de estavudina junto com didanosina ou outro medicamento tóxico para o pâncreas28. Se você apresentar sinais29 ou sintomas16 de pancreatite27, tais como dor abdominal, náusea30 e vômito31, você deve procurar o médico imediatamente.

Redistribuição de Gordura32: redistribuição/acúmulo de gordura32 corporal, incluindo obesidade12 central, aumento dorsocervical de gordura32 (corcunda de búfalo), desperdício periférico, perda de gordura32 facial, aumento de mama33, e "aparência cushingoide" foram observados em pacientes que recebem terapia antirretroviral.

Síndrome22 da Reconstituição Imune: foi relatada síndrome22 de reconstituição imune em pacientes tratados com terapêutica34 antirretroviral combinada, incluindo estavudina. Durante a fase inicial do tratamento antirretroviral combinado, os pacientes cujo sistema imunológico35 respondem, podem desenvolver uma resposta inflamatória a infecções3 oportunistas indolentes ou residuais [como infecção1 por Mycobacterium avium, citomegalovírus36, Pneumocystis jiroveci pneumonia37 (PCP) ou tuberculose38], as quais podem necessitar de avaliação e tratamento.
Os distúrbios auto-imunes (tais como a doença de Graves, a polimiosite e a síndrome22 de Guillain-Barré) também ocorreram na reconstituição imune; no entanto, o tempo de início é mais variável, podendo ocorrer muitos meses após o início do tratamento.

Insuficiência Renal39: se você apresenta função renal40 reduzida, seu médico indicará a dose ideal para você.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR41.

PRECAUÇÕES

Gravidez5 e Lactação42

Se você estiver grávida somente devera utilizar se o beneficio justificar o risco potencial. Foram relatados casos de acidose6 lática14 fatal em mulheres grávidas que receberam a associação de estavudina e didanosina com outros agentes antirretrovirais. A associação de estavudina e didanosina deve ser usada com cautela durante a gravidez5 e é recomendada apenas se o beneficio superar claramente o risco ao paciente e ao feto43.

Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez5 e a amamentação44, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico se ocorrer gravidez5 ou iniciar amamentação44 durante o uso deste medicamento.

Categoria de risco na gravidez5: C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais45 no feto43, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez5.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação42: você deve suspender a amamentação44, caso esteja usando Svudin®.

Este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez5 e a amamentação44, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico se ocorrer gravidez5 ou iniciar amamentação44 durante o uso deste medicamento.

Atenção: este medicamento não representa cura para a infecção1 pelo HIV2. Sendo assim, você pode continuar a desenvolver doenças associadas com a AIDS ou infecção1 pelo HIV2, inclusive infecções3 oportunistas. A estavudina não mostrou reduzir o aparecimento ou frequência de doenças relacionada à AIDS; portanto, você deve permanecer sob a orientação médica quando do uso do Svudin®.

Ainda não são conhecidos os efeitos da estavudina a longo prazo.

O tratamento com a estavudina não demonstrou reduzir o risco da transmissão do HIV2 para outras pessoas através do contato sexual ou contaminação sanguínea. Portanto, você deve continuar a praticar sexo seguro e a prevenir o contato com outras pessoas com o seu sangue46 ou outros fluídos do corpo.

Populações especiais

Uso em crianças: O uso de estavudina em pacientes pediátricos é suportado por evidência obtida a partir dados adicionais de segurança em 115 pacientes pediátricos

Uso em idosos: Os estudos clínicos com a estavudina não são suficientes para determinar se pacientes com 65 anos de idade ou mais responderiam diferentemente dos pacientes mais jovens. Há a possibilidade de alguns pacientes idosos apresentarem uma maior sensibilidade aos efeitos de Svudin®.

Interações medicamentosas

Outros medicamentos, inclusive aqueles que você pode adquirir sem prescrição médica, podem interferir na ação de Svudin®. Não é recomendado o uso associado de zidovudina e Svudin®. Evitar a combinação com didanosina e hidroxiuréia. Este medicamento deve ser usado com cautela quando em associação com outros medicamentos que poderão produzir ou aumentar o efeito tóxico da neuropatia periférica24.

Pancreatite27 (inflamação47 do pâncreas28) fatal e não fatal têm ocorrido durante a terapia com a estavudina quando combinada em regime que inclui didanosina. Há um potencial elevado para incidência48 de toxicidade49, incluindo pancreatite27 e hepatotoxicidade50, quando usado em combinação com outros agentes.

Deve-se ter cautela com o uso concomitante de estavudina com ribavirina e doxorrubicina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde51.

ATENÇÃO: O USO INCORRETO CAUSA RESISTÊNCIA DO VÍRUS52 DA AIDS E FALHA NO TRATAMENTO

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Svudin® pó para solução deve ser conservado à temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz e da umidade.

Após a reconstituição, a solução de Svudin® deve ser armazenado em frasco bem fechado sob refrigeração (entre 2–8°C). Descartar a porção não usada após 30 dias.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Pó branco a quase branco, livre de partículas estranhas. O aspecto da solução reconstituída é de uma solução ligeiramente viscosa, levemente turva, isenta de partículas estranhas. O odor é de tangerina.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENNTO

Svudin® pode ser administrado sem levar em conta as refeições.

Modo de preparo:

Pó para solução Oral 1 mg/mL

Para obter a eficácia adequada do produto, a reconstituição deve ser feita exclusivamente em farmácias hospitalares ou de manipulação.

  1. Adicionar 202 mL de água purificada no frasco.
  2. Agitar bem até o pó estar completamente dissolvido. A solução pode tornar-se levemente turva.
  3. Administrar a solução com auxilio do copo dosador.
  4. Agitar bem o frasco antes de cada dose e manter o frasco bem fechado, conservando-o em refrigerador, entre 2 e 8°C. A porção remanescente no frasco, que não tenha sido usada, deve ser descartada após 30 dias da preparação.

Posologia

O seu médico irá determinar a dose que você deverá tomar, de acordo com seu peso, a função de seus rins53 e fígado11. A dose recomendada baseada no peso corporal é a seguinte:

Adultos (12 anos ou mais): 40 mg a cada 12 horas para pacientes54 com 60 kg ou mais 30 mg a cada 12 horas para pacientes54 < 60 kg

Pacientes pediátricos

  • 1 mg/kg a cada 12 horas para pacientes54 < 30 kg
  • 30 mg a cada 12 horas para pacientes54 entre 30 kg a 60 kg 40 mg a cada 12 horas para pacientes54 com 60 kg ou mais

Ajuste de dose

Neuropatia Periférica24

Os pacientes devem ser monitorados com relação ao desenvolvimento de neuropatia periférica24, geralmente caracterizada por dormência25, formigamento ou dor nos pés ou nas mãos26. Pode haver dificuldades para identificação destes sintomas16 em crianças. Caso você apresente estes sintomas16 procure o seu médico imediatamente.

Os sintomas16 podem desaparecer caso a terapia seja prontamente retirada. Alguns pacientes podem passar por uma piora temporária dos sintomas16 após a descontinuação da terapia. Se os sintomas16 forem completamente resolvidos você deve consultar o seu médico para poder voltar ao tratamento com Svudin®.

Insuficiência Hepática10

Não é necessário ajuste inicial da dosagem em pacientes com insuficiência hepática10 estável.

Insuficiência Renal39

Se os rins53 não estiverem funcionando apropriadamente, seu médico deve monitorar o seu funcionamento, enquanto você estiver usando Svudin®. Seu médico irá ajustar a dose de acordo com sua necessidade.

  • Adultos: Svudin® pode ser administrado para pacientes54 adultos com insuficiência renal39, requerendo um ajuste da dose.
  • Pacientes Pediátricos: Embora os dados sejam insuficientes para recomendar um ajuste específico na dose de estavudina nesta população de pacientes, uma redução na dose de Svudin® e/ou um aumento nos intervalos entre elas pode ser considerado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você se esqueça de tomar Svudin®, faça-o o quanto antes. Se a dose seguinte estiver próxima, pule a dose perdida e siga o programa de horários regularmente.

Em caso de dúvidas, procure orientação do seu farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): rash55 (erupção56 avermelhada na pele57), diarreia58, náuseas17 (sensação de desconforto na região do estômago59), vômitos18, macrocitose sem anemia60 (aumento anormal do tamanho dos glóbulos vermelhos sem redução da contagem destes no sangue46), cefaleia61 (dor de cabeça62) e neuropatia periférica24 (doença no sistema nervoso periférico63).

Reações com frequência desconhecida: acidose6 lática14 (aumento de ácido láctico no sangue46), enzimas pancreáticas acima dos valores de referência, pancreatite27 (inflamação47 do pâncreas28), anemia60 (redução do número de glóbulos vermelhos no sangue46), neutropenia64 (diminuição do número de células4 do sangue46 chamadas neutrófilos65), trombocitopenia66 (diminuição do número de plaquetas67), hepatomegalia8, (aumento do tamanho do fígado11), testes de função hepática13 (fígado11) anormais, esteatose hepática68 (acúmulo de gordura32 nas células4 do fígado11) e fraqueza muscular neurológica.

Você deve procurar o seu médico caso você apresente sinais29 de reações adversas além daqueles normalmente esperados. As toxicidades mais comuns da estavudina são a neuropatia periférica24 e acidose6 láctica7 (grave aumento de ácido láctico no sangue46).

Os sintomas16 relacionados à neuropatia periférica24 são formigamento, queimação, dor ou dormência25 nas mãos26 ou nos pés. Esta toxicidade49 ocorre com maior frequência em pacientes com história anterior de neuropatia periférica24. Já os sintomas16 relacionados à acidose6 láctica7 incluem desconforto abdominal, náuseas17, vômitos18, fadiga15, dispneia20 (dificuldade para respirar) e fraqueza motora.

Você deve relatar qualquer destes sintomas16 ao seu médico. Pode ocorrer também aumento severo do fígado11, incluindo inflamação47 do mesmo e falha de sua função, o que pode levar à morte. Outra reação adversa que pode ocorrer é a pancreatite27, uma inflamação47 grave do pâncreas28. Sinais29 de pancreatite27 são: dor estomacal, náusea30 ou vômitos18. Informe seu médico se você apresentar tais sintomas16. Informe seu médico se você já teve pancreatite27, toma regularmente bebida alcoólica ou tem cálculo69 renal40, pois a pancreatite27 ocorre mais frequentemente em pacientes nessas condições.

Estudos em adultos que usaram estavudina na dose recomendada demonstraram que outras reações adversas podem ocorrer: dor de cabeça62, diarreia58, erupções cutâneas70, dor abdominal, dor muscular, fraqueza muscular, insônia, perda de apetite, calafrios71, febre72, reações alérgicas e desordens sanguíneas.

Em pacientes pediátricos, os eventos adversos e as anormalidades laboratoriais foram, em geral, similares àquelas observadas em adultos. Como os relatos de neuropatia periférica24 são menos frequentes em crianças, podehaver dificuldade na identificação de seus sintomas16 nesta população de pacientes.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Experiências com adultos tratados com 12 a 24 vezes a dose diária recomendada não mostraram toxicidade49 aguda. Em caso de superdose procure imediatamente assistência médica.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA 
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
 

Reg. MS Nº 1.0298.0233
Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP N.º 10.446

CRISTÁLIA Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira – SP
CNPJ nº: 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira


SAC 0800 701 1918 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
7 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
8 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
9 Esteatose: Degenerescência gordurosa de um tecido.
10 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
13 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
14 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
15 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
16 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
17 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
18 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
19 Taquipneia: Aceleração do ritmo respiratório.
20 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
21 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
22 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
23 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
24 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
25 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
26 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
27 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
28 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
29 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
30 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
31 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
32 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
33 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
34 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
35 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
36 Citomegalovírus: Citomegalovírus (CMV) é um vírus pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zóster.
37 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
38 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
39 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
40 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
41 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
42 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
43 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
44 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
45 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
46 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
47 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
48 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
49 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
50 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
51 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
52 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
53 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
54 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
55 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
56 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
57 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
58 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
59 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
60 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
61 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
62 Cabeça:
63 Sistema Nervoso Periférico: Sistema nervoso localizado fora do cérebro e medula espinhal. O sistema nervoso periférico compreende as divisões somática e autônoma. O sistema nervoso autônomo inclui as subdivisões entérica, parassimpática e simpática. O sistema nervoso somático inclui os nervos cranianos e espinhais e seus gânglios e receptores sensitivos periféricos. Vias Neurais;
64 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
65 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
66 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
67 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
68 Esteatose hepática: Esteatose hepática ou “fígado gorduroso“ é o acúmulo de gorduras nas células do fígado.
69 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
70 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
71 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
72 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.

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