Aloff (Bula do profissional de saúde)
MOMENTA FARMACÊUTICA LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Aloff
desloratadina
Comprimido 5 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido
Embalagens com 5 ou 10 comprimidos
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Aloff contém:
desloratadina | 5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, talco, dióxido de silício, estearato de cálcio, hipromelose, macrogol e dióxido de titânio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Aloff é indicado para o alívio rápido dos sintomas2 associados à rinite3 alérgica (incluindo rinite3 alérgica intermitente4 e persistente), entre eles: espirro; rinorreia5; prurido6 e congestão nasal; prurido6 ocular, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos7; prurido6 do palato8 e tosse.
Aloff é indicado também para o alívio dos sintomas2 associados à urticária9, como prurido6, e para redução do tamanho e número de erupções cutâneas10.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Em pacientes adultos e adolescentes com rinite3 alérgica, desloratadina comprimidos foi eficaz no alívio de sintomas2, como espirro, rinorreia5, prurido6 e congestão nasal, assim como prurido6, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos7 e prurido6 do palato8. A desloratadina comprimidos controlou os sintomas2 de modo eficaz por 24 horas.
Além das classificações estabelecidas de sazonal e perene, a rinite3 alérgica pode ser classificada alternativamente como rinite3 alérgica intermitente4 e rinite3 alérgica persistente de acordo com a duração dos sintomas2. A rinite3 alérgica intermitente4 é definida como a presença de sintomas2 por menos de 4 dias por semana ou menos de 4 semanas por ano. A rinite3 alérgica persistente é definida como a presença de sintomas2 por 4 dias ou mais por semana e por mais de 4 semanas durante o ano.
Em dois estudos de 4 semanas em pacientes com rinite3 alérgica (RA) e asma11 concomitante, a desloratadina foi eficaz na redução dos sintomas2 de RA e asma11, reduzindo o uso de beta 2-agonista12 e sem ação adversa sobre o VEF1. A melhoria nos sintomas2, sem nenhuma diminuição na função pulmonar, sustenta a segurança da administração de desloratadina a pacientes com RA sazonal e asma11 leve a moderada concomitante.
A urticária9 idiopática13 crônica foi estudada como modelo clínico de todas as formas de urticária9, uma vez que a fisiopatologia14 subjacente é similar, independentemente da etiologia15 e, pelo fato de os pacientes poderem ser mais facilmente recrutados prospectivamente. Já que a liberação de histamina16 é um fator causal comum, espera-se que a desloratadina seja eficaz em proporcionar alívio sintomático17 para as outras formas, além da urticária9 idiopática13 crônica, conforme aconselhado nas diretrizes clínicas.
Em estudos clínicos conduzidos em adultos e adolescentes com urticária9 idiopática13 crônica, a desloratadina comprimidos foi eficaz no alívio do prurido6 e na redução do tamanho e número de erupções cutâneas10, um dia após o início do tratamento. Em cada estudo, os efeitos foram sustentados pelo período de 24 horas. O tratamento com desloratadina comprimidos também melhorou a função diurna e o sono, avaliados pela redução da interferência no sono e nas atividades rotineiras diárias.
A desloratadina foi eficaz no alívio do desconforto da rinite3 alérgica, como demonstrado pelo escore total do questionário de qualidade de vida das rinoconjuntivites. A grande melhora foi demonstrada nos domínios relacionados a situações rotineiras e atividades diárias limitadas pelos sintomas2.
Referências bibliográficas:
- C98-001 Dose-Ranging Study of SCH 34117 in the Treatment of Patients with Seasonal Allergic Rhinitis
- C98-223 The Efficacy and Safety of SCH 34117 in the Treatment of Subjects with Seasonal Allergic Rhinitis
- C98-224 Efficacy and Safety of SCH 34117 in Subjects with Seasonal Allergic Rhinitis
- C98-225 Efficacy and Safety of SCH 34117 in Subjects with Seasonal Allergic Rhinitis (Four Weeks of Treatment)
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
A desloratadina é um antagonista18 não-sedante da histamina16, de ação prolongada, com potente atividade antagonista18 seletiva dos receptores H1 periféricos da histamina16. A desloratadina tem demonstrado atividades antialérgica, anti-histamínica e anti-inflamatória.
Além da atividade anti-histamínica, a desloratadina tem demonstrado atividades antialérgica e anti-inflamatória em vários estudos in vitro (a maioria conduzida em células19 de origem humana) e in vivo. Estes estudos têm demonstrado que a desloratadina inibe a grande cascata de eventos que inicia e propaga a inflamação20 alérgica, entre eles:
- Liberação das citocinas21 pró-inflamatórias, dentre elas IL-4, IL-6, IL-8, IL-13;
- Liberação de importantes quimocinas pró-inflamatórias, como RANTES (regulador da atividade normal de célula22 T expressa e secretada);
- Produção do ânion superóxido pelos neutrófilos23 polimorfonucleares24 ativados;
- Adesão e quimiotaxia25 de eosinófilos26;
- Expressão de moléculas de adesão, como a P-selectina;
- Liberação de histamina16, prostaglandina27 (PGD2) e leucotrieno28 (LTC4), dependentes da IgE;
- Resposta broncoconstritora alérgica aguda e tosse alérgica em modelos animais.
Propriedades farmacodinâmicas: após administração oral, a desloratadina bloqueia seletivamente os receptores H1 periféricos, uma vez que a droga é efetivamente excluída da entrada do sistema nervoso central29 (SNC30).
Em um estudo com doses múltiplas, com administração diária de até 20 mg de desloratadina, durante 14 dias, não foram observados efeitos cardiovasculares estatística ou clinicamente significantes. Em um estudo farmacológico em que a desloratadina foi administrada numa dose de 45 mg diariamente (nove vezes a dose clínica), durante dez dias, não foi observado prolongamento do intervalo QTc.
A desloratadina não penetra facilmente no sistema nervoso central29. Na dose recomendada de 5 mg diários, não houve incidência31 excessiva de sonolência em comparação ao placebo32. Até na dose de 7,5 mg diários, a desloratadina não afetou o desempenho psicomotor33 nos estudos clínicos.
Em uma dose única de 5 mg, a desloratadina não interferiu nas medidas de avaliação sobre desempenho em voos, incluindo exacerbação da sonolência subjetiva ou tarefas relativas ao voo.
Não foram observadas alterações clinicamente significantes nas concentrações plasmáticas da desloratadina, nos estudos de interações farmacológicas de doses múltiplas realizados com cetoconazol, eritromicina, azitromicina, fluoxetina e cimetidina.
Nos estudos farmacológicos clínicos, a administração concomitante de álcool não aumentou o prejuízo do desempenho induzido pelo álcool e nem a sonolência. Não houve diferenças significativas nos resultados de testes psicomotores entre os grupos que receberam a desloratadina e o placebo32 administrados isoladamente ou com álcool.
Propriedades farmacocinéticas: concentrações plasmáticas de desloratadina podem ser detectadas dentro de 30 minutos após sua administração. A desloratadina é bem absorvida com pico de concentração plasmática obtido aproximadamente após 3 horas; a meia-vida da fase terminal é de aproximadamente 27 horas. O nível de acúmulo de desloratadina foi consistente com a sua meia-vida (aproximadamente 27 horas) e com a frequência de dose de uma vez ao dia. Em adultos e adolescentes, a biodisponibilidade foi proporcional em relação à dose na faixa de 5 mg até 20 mg.
A desloratadina é moderadamente ligada às proteínas34 plasmáticas (83% - 87%). Não há evidência clinicamente relevante de acúmulo da droga após doses únicas diárias de desloratadina (5 mg a 20 mg) durante 14 dias.
A enzima35 responsável pelo metabolismo36 da desloratadina ainda não foi identificada e, portanto, não se pode excluir totalmente a possibilidade de algumas interações com outras drogas. Estudos in vivo com inibidores da CYP3A4 e CYP2D6 específicos demonstraram que estas enzimas não são importantes no metabolismo36 da desloratadina. A desloratadina não inibe a CYP3A4 e CYP2D6 e também não é substrato nem inibidor da glicoproteína-P.
Em um estudo de dose única com 7,5 mg de desloratadina, não houve efeito da alimentação (café da manhã altamente gorduroso e calórico) na distribuição da desloratadina.
Em uma única dose, em um ensaio cruzado com desloratadina, as formulações comprimido e xarope foram bioequivalentes e não foram afetadas pela presença de alimentação.
Em estudos separados de dose única, dentro das doses recomendadas, pacientes pediátricos tiveram valores de AUC37 e Cmáx de desloratadina comparáveis aos dos adultos que receberam 5 mg de desloratadina xarope.
CONTRAINDICAÇÕES
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos seus componentes.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
De acordo com estudos clínicos, desloratadina comprimidos tem pouca ou nenhuma influência sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Os pacientes devem ser informados de que a maioria das pessoas não apresenta sonolência com o uso deste medicamento. No entanto, como existe uma variação individual da resposta a todos os medicamentos, é recomendado aconselhar os pacientes a não realizar atividades que exigem agilidade mental, como dirigir um carro ou operar máquinas, até que eles tenham estabelecido a sua própria resposta ao medicamento.
Gravidez38 e Lactação39
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Categoria C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais40 no feto41, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez38.
Não foram observados efeitos da desloratadina sobre a fertilidade em ratas, em uma exposição 34 vezes maior que a exposição em ser humano na dose clínica recomendada. Não foram observados efeitos teratogênicos42, nem mutagênicos nos estudos realizados em animais com a desloratadina. Como não há dados clínicos de gestantes expostas à desloratadina, o uso de desloratadina durante a gravidez38 não foi estabelecido.
Aloff não deve ser usado durante a gravidez38, a não ser que os benefícios potenciais sejam maiores que o risco.
A desloratadina é excretada no leite materno. Desse modo, o uso de Aloff não é recomendado para mulheres que estejam amamentando.
Populações especiais
Uso em crianças: Aloff comprimidos: a eficácia e segurança da desloratadina não foram estabelecidas em pacientes menores de 12 anos de idade.
A desloratadina deve ser administrada com cautela em pacientes com histórico médico ou familiar de convulsões. Em particular, crianças jovens podem ser mais suscetíveis ao desenvolvimento de novas convulsões sob tratamento com desloratadina. Os profissionais de saúde1 podem considerar a descontinuação de desloratadina em pacientes que apresentem convulsão43 durante o tratamento.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Aloff não contém CORANTES.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não foram observadas interações medicamentosas clinicamente significativas com desloratadina comprimidos nos estudos clínicos. Não houve alteração na disponibilidade da desloratadina na presença de alimentos ou suco de grapefruit.
Aloff administrado concomitantemente com álcool não potencializa os efeitos prejudiciais sobre o desempenho causados pelo álcool.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade.
O prazo de validade do medicamento é de 22 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
O comprimido de Aloff é revestido, circular, biconvexo, branco a levemente rosa e sem vinco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Adultos e adolescentes (maior ou igual a 12 anos de idade): um comprimido revestido de 5 mg de Aloff uma vez por dia, independentemente da alimentação, para alívio dos sintomas2 associados com a rinite3 alérgica (incluindo rinite3 alérgica intermitente4 e persistente) e urticária9.
Rinite3 alérgica intermitente4: presença dos sintomas2 durante menos de 4 dias por semana ou por menos de 4 semanas por ano. O paciente deve ser tratado de acordo com a avaliação do histórico da doença do paciente e o tratamento pode ser descontinuado após a resolução dos sintomas2 e reiniciado com o reaparecimento dos mesmos.
Rinite3 alérgica persistente: presença de sintomas2 durante 4 dias ou mais por semana por mais de 4 semanas ao ano. Pode ser proposto tratamento contínuo aos pacientes durante períodos de exposição aos alérgenos44.
O paciente deve ser orientado a utilizar Aloff conforme indicado.
O paciente deve ser aconselhado a não aumentar a dose ou a frequência da dose, uma vez que não há estudos que demonstrem aumento da efetividade em doses maiores e sonolência pode ocorrer.
Aloff comprimidos não deve ser partido, aberto ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
Em estudos clínicos com indicações, incluindo rinite3 alérgica e urticária9 idiopática13 crônica, na dose recomendada de 5 mg diários, 3% a mais dos pacientes tratados com desloratadina comprimidos relataram reações adversas em relação aos pacientes tratados com placebo32. Os efeitos adversos mais frequentes superiores aos do placebo32 foram fadiga45 (1,2%), boca46 seca (0,8%) e cefaleia47 (0,6%).
Outras reações adversas podem ocorrer com o uso de Aloff:
- Muito raras (ocorrem em até 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): casos de reações de hipersensibilidade (incluindo anafilaxia48 e erupções cutâneas10), taquicardia49, palpitações50, convulsões, hiperatividade psicomotora51, sonolência, enzimas hepáticas52 e bilirrubina53 elevadas, hepatite54, aumento do apetite, alucinações55, dor abdominal, náusea56, vômitos57, dispepsia58 e mialgia59;
- Frequência desconhecida: alteração de comportamento, agressão, prolongamento do intervalo QT, fotossensibilidade e astenia60.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
SUPERDOSE
De acordo com o verificado no uso pós comercialização, o perfil de eventos adversos associados à superdose é similar àquele observado com doses terapêuticas, embora a magnitude dos efeitos possa ser maior.
Tratamento
Em caso de superdose, considerar as medidas estabelecidas para remoção de substâncias ativas não absorvidas. O tratamento auxiliar dos sintomas2 é recomendado. Desloratadina não é eliminada via hemodialise61; não se sabe se é eliminada via diálise peritoneal62.
Sintomas2
Em um ensaio clínico de dose múltipla, em que até 45 mg de desloratadina foram administrados (nove vezes a dose clínica), não foram observados efeitos clinicamente relevantes.
População pediátrica
De acordo com o verificado no uso pós comercialização, o perfil de eventos adversos associados à superdose é similar àquele observado com doses terapêuticas, embora a magnitude dos efeitos possa ser maior.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas2 procure orientação médica.
M.S.: 1.9427.0086
Farm. Resp.: Dra. Camila Aleixo de Lima Cardoso Ditura – CRF-SP 43.514
Fabricado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Rod. Pres. Castello Branco, km 35,6 - Itapevi – SP
Indústria Brasileira
SAC 0800 703 1550