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Xeomin

MERZ FARMACÊUTICA COMERCIAL LTDA

Atualizado em 25/10/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Xeomin®
toxina1 botulínica A
Injetável 100 U

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Pó liófilo para solução injetável
Cartucho com 1 frasco ampola

VIA INTRAMUSCULAR
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco ampola de Xeomin contém:

toxina1 botulínica A (150 kDa), isenta de complexos proteicos 100 unidades*
excipiente q.s.p. 1 frasco ampola

Excipientes: sacarose e albumina2 humana.
* Uma unidade corresponde à dose letal média quando o produto reconstituído é injetado intraperitoneamente em ratos sob condições definidas.

Devido à diferença no teste, estas unidades são específicas para o Xeomin® e não são intercambiáveis com outras preparações de toxinas3 botulínicas.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento das seguintes condições em adultos:

  • Blefarospasmo (espasmo4 das pálpebras5)
  • Torcicolo6 espasmódico (pescoço7 torcido)
  • Espasticidade8 dos membros superiores em adultos (tensão muscular aumentada / rigidez muscular incontrolável)
  • Melhora temporária da aparência das linhas faciais hipercinéticas (linhas ou rugas de expressão)

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Xeomin® é um medicamento que relaxa os músculos9.

A toxina1 botulínica A bloqueia a musculatura pela inibição da liberação de acetilcolina10. As terminações nervosas da junção neuromuscular11 não mais respondem aos impulsos nervosos e a liberação de neurotransmissores é impedida, resultando na paralização muscular. Este bloqueio é reversível; a recuperação após a injeção12 normalmente ocorre dentro de 3-4 meses, quando os terminais nervosos se reestabelecem e se reconectam com a musculatura.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use Xeomin®:

  • se você for alérgico (hipersensível) à toxina1 botulínica A ou a qualquer outro componente do Xeomin®;
  • se você sofrer de distúrbio generalizado da atividade muscular, por exemplo: Myasthenia gravis (doença caracterizada por intensa fraqueza muscular), síndrome13 Lambert-Eaton (doença auto imune caracterizada por fraqueza e fadiga14 de determinados músculos9);
  • se uma infecção15 estiver presente no local da injeção12.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Efeitos indesejáveis podem ocorrer por injeções mal localizadas de toxina1 botulínica A que paralisam temporariamente grupos musculares próximos. Houve relatos de efeitos indesejáveis que podem estar relacionados à difusão (extravasamento) da toxina1 para locais distantes do ponto da injeção12. Ao tratar indicações neurológicas alguns destes podem causar risco de morte e há relatos de morte.

Pacientes tratados com doses terapêuticas podem sentir fraqueza muscular severa. Pacientes com desordens neurológicas subjacentes, incluindo dificuldade de deglutição16, têm um risco aumentado desses efeitos adversos. Produto com toxina1 botulínica deve ser usado sob supervisão de especialista nestes pacientes e somente deve ser utilizado se o benefício do tratamento for considerado mais importante que o risco. Nos tratamentos de indicações neurológicas, pacientes com histórico de disfagia17 (dificuldade de deglutição16) e aspiração devem ser tratados com extremo cuidado. O tratamento de indicações estéticas com Xeomin® não é recomendado para pacientes18 com história de disfagia17 e aspiração.

Os pacientes ou os responsáveis pelo paciente devem ser advertidos para procurar serviço médico imediato se surgirem distúrbios de deglutição16, fala ou respiração.

Reações de hipersensibilidade foram reportadas com o uso de formulações de toxina1 botulínica A. Se reações de hipersensibilidade sérias (reações anafiláticas19) e/ou imediata ocorrerem, terapia médica apropriada deve ser instituída.

Antes de administrar Xeomin®, o médico deve familiarizar-se com a anatomia do paciente, bem como de qualquer alteração na anatomia devido a intervenções cirúrgicas anteriores. É necessário um cuidado especial no tratamento de distonia20 cervical e da espasticidade8 após acidente vascular cerebral21 quando o local da injeção12 for próximo de estruturas sensíveis, como a artéria22 carótida, ápices pulmonares e esôfago23.

Avise seu médico:

  • se você sofre ou se ocorrer distúrbios da coagulação24 de qualquer tipo;
  • se você estiver recebendo substâncias que impedem a coagulação24 do sangue25 (tratamento com anticoagulantes26);
  • se você sofre da doença chamada esclerose27 lateral amiotrófica. Esta doença leva a perda do tecido28 muscular;
  • se você sofre de qualquer doença que atrapalha a interação entre os nervos e o músculo esquelético29 (disfunção neuromuscular periférica);
  • se você sofre de pronunciada fraqueza ou diminuição do volume muscular onde você irá receber a injeção12;

O efeito clínico da toxina1 botulínica A pode ser reforçado ou atenuado por injeções repetidas. As possíveis causas do reforço ou atenuação são:

  • diferentes técnicas de preparação do produto pelo seu médico;
  • diferentes intervalos no tratamento;
  • injeções em outros músculos9;
  • atividade ligeiramente oscilante do princípio ativo do Xeomin®;
  • não resposta / falha na terapia durante o curso do tratamento.

Doses muito frequentes de toxina1 botulínica podem resultar na formação de anticorpos30, os quais podem conduzir à resistência ao tratamento.

Se você é sedentário (não é praticante de atividade física) por um longo período, alguma atividade deve ser iniciada gradualmente após a injeção12 de Xeomin®.

Deve-se tomar cuidado para garantir que o Xeomin® não seja aplicado em vasos sanguíneos31.

Blefarospasmo (espasmo4 das pálpebras5)

Favor informar seu médico antes do tratamento caso você:

  • realizou cirurgia no olho32. Seu médico tomará precauções adicionais.
  • tiver risco de desenvolver uma doença chamada glaucoma33 de ângulo estreito. Esta doença pode causar o aumento da pressão intraocular34 e pode levar a danos em seu nervo óptico. Seu médico saberá se você está em risco.

Para prevenir um ectrópio35 (virar a pálpebra para fora) injeções nas regiões sob a pálpebra devem ser evitadas, e qualquer alteração na pele36 deverá ser tratada ativamente. Para tanto, poderá ser necessário a utilização de colírios, pomadas, tampões curativos macios ou fechamento do olho32 com um tapa-olho32 ou similar.

Depois de receber uma injeção12 de Xeomin® em seu músculo ocular, sua frequência de piscar pode ser reduzida. Isso pode levar a uma exposição prolongada da parte frontal transparente do olho32 (córnea37). Esta exposição pode levar a danos na superfície e inflamação38 (úlcera39 de córnea37). Isso pode ocorrer mais frequentemente se você sofre de transtornos do nervo facial40.

Nos tecidos macios da pálpebra, surgem facilmente equimoses41 (manchas avermelhadas). Suave pressão imediata no local da injeção12 pode reduzir este risco.

Torcicolo6 espasmódico (pescoço7 torto ou duro)

Após a injeção12 de Xeomin®, em músculos do pescoço42, eventualmente você poderá desenvolver dificuldade de deglutição16. Isso poderá levar a problemas de respiração e você poderá ter um maior risco de inalação de substâncias estranhas ou fluidos. As substâncias estranhas em seus pulmões43 poderão levar a uma inflamação38 ou infecção15 (pneumonia44). Seu médico irá dar-lhe tratamento médico especial, se necessário (por exemplo, sob a forma de alimentação artificial).

Dificuldades de deglutição16 podem durar até duas a três semanas após a injeção12, mas é conhecido que para um paciente a duração foi de até cinco meses.

Espasticidade8 dos membros superiores em adultos (tensão muscular aumentada/ rigidez muscular incontrolável)

Xeomin® pode ser usado para tratar o aumento da tensão muscular / rigidez muscular incontrolável em partes dos seus membros superiores como, por exemplo, o cotovelo, o antebraço45 ou a mão46. Xeomin® é eficaz em combinação com os métodos de tratamento usuais. Xeomin® deve ser usado conjuntamente com estes métodos.

É improvável que este medicamento melhore a amplitude de movimento das articulações47, cujos músculos9 circundantes perderam a capacidade de distensão.

Foram notificados novos casos de convulsão48 ou crises recorrentes, principalmente em pacientes predispostos a sofrer estes eventos. A relação exata entre esses eventos e a aplicação de neurotoxina botulínica não foi estabelecida.

Linhas faciais hipercinéticas (linhas de expressão)

Existem dados limitados de estudos com Xeomin® em pacientes com mais de 65 anos no tratamento de linhas faciais hipercinéticas. Até existirem estudos adicionais nesta faixa etária, Xeomin® não é recomendado para pacientes18 com idade superior a 65 anos.

Interações medicamentosas

Por favor, informe o seu médico se estiver tomando ou tomou recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O efeito de Xeomin® pode ser aumentado por:

  • antibióticos aminoglicosídeos
  • medicamentos que interfiram com a transmissão do impulso do nervo para o músculo, por exemplo, relaxantes musculares do tipo tubocurarina, que enfraquecem os músculos9.

Interações com testes laboratoriais

Nos estudos clínicos com Xeomin®, não foi observada interferência em testes laboratoriais de sangue25.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Devido à natureza da sua doença a ser tratada, a capacidade de dirigir e operar máquinas pode estar reduzida. Alguns dos efeitos terapêuticos e / ou adversos do Xeomin® também podem interferir com a capacidade de dirigir e operar máquinas. Consequentemente você deve evitar dirigir e operar máquinas até que as suas capacidades estejam totalmente recuperadas.

Gravidez49 e Lactação50

Fale com seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Não há dados suficientes para a utilização de toxina1 botulínica A em mulheres grávidas. O risco potencial para o ser humano não é conhecido. Por isso, Xeomin® não deve ser utilizado durante a gravidez49, a menos que seu médico decida a necessidade e se o benefício potencial justifique o risco.

Lactante51 – Não é conhecido se a toxina1 botulínica A é excretada no leite materno. Por isso, o uso de Xeomin® não é recomendado no período de amamentação52.

Populações especiais

Pediatria: a aplicação de Xeomin® em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos não foi testada e por isso atualmente não é recomendada.

Xeomin® não deve ser utilizado durante a gravidez49 e a amamentação52 sem orientação médica. Informe ao seu médico se ocorrer gravidez49 ou iniciar amamentação52 durante o uso deste medicamento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde53.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Frasco fechado: Manter em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Solução reconstituída: Manter em geladeira (2–8°C). Após preparo, manter a 2–8°C por até 24 horas.

Seu médico irá reconstituir o medicamento com solução fisiológica54 salina antes do uso. Esta solução reconstituída pode ser estocada por até 24 horas a 2–8°C. Mesmo assim, o produto deve ser usado imediatamente.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Xeomin® está apresentado como um pó para solução injetável. Este pó é branco a quase branco.

Quando reconstituído é uma solução transparente e sem partículas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Xeomin® reconstituído (dissolvido) é destinado à injeção12 no músculo.

As dosagens (unidades) recomendadas para o Xeomin® não são intercambiáveis com aquelas para outras preparações de toxina1 botulínicas.

Xeomin® somente pode ser aplicado por profissionais de saúde53 experientes na aplicação de toxina1 botulínica e no uso, se necessário, de equipamentos, como por exemplo, eletromiógrafo (aparelho que registra a contração muscular).

A dose ótima e a quantidade de pontos de injeção12 no músculo tratado serão determinadas individualmente, pelo seu médico.

Um aumento ou redução da dose de Xeomin® é possível ao utilizar um volume de injeção12 maior ou menor. Quanto menor o volume de injeção12, menor é a sensação de pressão durante a aplicação e ocorre um menor alastramento de toxina1 botulínica A no músculo injetado. Isto é vantajoso na injeção12 em grupos de músculos9 menores, pois os efeitos sobre músculos9 próximos são reduzidos.

Xeomin® é reconstituído antes do uso com solução para injeção12 de cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%) sem conservante e estéril. A reconstituição e diluição devem ser realizadas com boas práticas, particularmente em relação à assepsia55.

Xeomin® não deve ser usado se a solução reconstituída tiver uma aparência turva ou contiver material floculado ou partículas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você se esqueça de comparecer à consulta médica para aplicação do medicamento, entre em contato com seu médico para agendar nova consulta.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, do seu médico ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Usualmente, os efeitos adversos são observados na primeira semana após a aplicação e são passageiros. Eles podem estar relacionados ao princípio ativo, à aplicação ou ambos.

Como esperado em qualquer procedimento injetável, dor localizada, inflamação38, parestesia56 (formigamento), hipoestesia57 (diminuição da sensibilidade), endurecimento, edema58 (inchaço59), eritema60 (vermelhidão), prurido61 (coceira), infecção15 localizada, hematoma62 (acúmulo de sangue25 nos tecidos), sangramento e/ou equimoses41 (manchas avermelhadas) podem estar associadas com a aplicação.

Dor relacionada a agulha e/ou ansiedade podem resultar em hipotensão63 sintomática64 transitória (diminuição da pressão arterial65), náusea66 (enjoo), tinido (zumbido) e síncope67 (desmaio).

Fraqueza muscular localizada é um efeito esperado com a neurotoxina botulínica A.

Ao tratar indicações neurológicas, efeitos colaterais68 relativos à difusão (extravasamento) da toxina1 para locais distantes do local da aplicação foram notificados muito raramente (fraqueza muscular exagerada, disfagia17 (dificuldade de deglutição16) e pneumonite69 aspirativa (inflamação38 no pulmão70) com desfecho fatal). Efeitos indesejáveis como estes não podem ser completamente descartados com o uso de Xeomin® nas indicações estéticas.

Disfagia17 (dificuldade de deglutição16) foi relatada após injeções em locais diferentes da musculatura cervical.

Raramente foram relatados efeitos adversos relacionados ao sistema cardiovascular71, como arritmias72 (alterações na frequência e ritmo cardíaco) e infarto do miocárdio73 (ataque do coração74), alguns deles com resultado fatal. Não está claro se estes casos fatais foram causados pelos preparados convencionais com o complexo de toxina1 botulínica A, ou por doenças cardiovasculares75 pré-existentes.

Foi reportado um caso de neuropatia periférica76 em um paciente masculino após receber quatro séries de injeções de um preparado convencional com o complexo de toxina1 botulínica A (para espasmos77 no pescoço7 e costas78, e dor severa) durante um período de 11 semanas.

Uma paciente do sexo feminino desenvolveu plexopatia braquial dois dias após injeção12 da preparação convencional com o complexo de toxina1 botulínica A para o tratamento de distonia20 cervical, com recuperação após 5 meses.

Foram descritos eritema multiforme79 (lesões80 na pele36 e/ou mucosas81), urticária82, rash83 cutâneo84 tipo psoríase85 com o uso de preparados convencionais com o complexo de toxina1 botulínica A, porém, não pode ser esclarecido o contexto causal.

Após a injeção12 de complexo de toxina1 botulínica A convencional houve um aumento do jitter eletrofisiológico na eletromiografia86 de alguns músculos9 distantes, o qual não estava ligado à fraqueza muscular ou outros tipos de distúrbios eletrofisiológicos.

Reações de hipersensibilidade

Reações de hipersensibilidade graves e/ou imediatas, incluindo anafilaxia87 (reação alérgica88), doença do soro89 (tipo de reação alérgica88), urticária82 (coceira), edema58 (inchaço59) de tecidos moles e dispneia90 (dificuldade na respiração) foram relatadas raramente. Algumas destas reações foram relatadas após o uso da toxina1 botulínica de complexo tipo A sozinho ou em combinação com outros agentes conhecidos por causar reações similares.

Sintomas91 de gripe92 e reações de hipersensibilidade como inchaço59 (além do local da injeção12), eritema60 (vermelhidão), prurido61 (coceira), erupções (manchas ou bolhas) (locais e generalizadas) e dispneia90 (dificuldade na respiração), têm sido relatados.

Blefarospasmo (espasmo4 das pálpebras5)

As seguintes reações adversas foram observadas durante o uso de Xeomin®:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10 % dos pacientes que utilizam este medicamento): ptose93 palpebral (queda da pálpebra superior).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): visão94 borrada, deficiência visual, boca95 seca, dor no local da injeção12, olhos96 secos.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): rash83 cutâneo84 (manchas avermelhadas ou rosadas), cefaleia97 (dor de cabeça98), paralisia99 parcial da face100, diplopia101 (visão94 dupla), aumento da lacrimação, disfagia17 (dificuldade de deglutição16), fadiga14 (cansaço) e fraqueza muscular.

Torcicolo6 espasmódico

As seguintes reações adversas foram observadas durante o uso de Xeomin®:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10 % dos pacientes que utilizam este medicamento): disfagia17 (dificuldade de deglutição16).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): boca95 seca, náusea66 (enjoo), dor no local da injeção12, astenia102 (fraqueza), dor no pescoço7, fraqueza muscular, dor musculoesquelética, rigidez musculoesquelética, espasmo4 muscular (contração muscular involuntária103), cefaleia97 (dor de cabeça98), pré-síncope67 (sensação de desmaio), tontura104, infecção15 do trato respiratório superior, hiperidrose105 (transpiração106 excessiva).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), distúrbio da fala, disfonia107 (alteração da voz), dispneia90 (dificuldade na respiração), rash83 cutâneo84 (manchas avermelhadas ou rosadas).

O tratamento de torcicolo6 espasmódico pode causar disfagias (dificuldade de deglutição16) de diferentes graus de gravidade com o perigo de aspiração, de modo que uma intervenção médica possa ser necessária. A disfagia17 pode durar de duas a três semanas após a aplicação, em um caso, porém, foi relatada uma duração de até cinco meses. A disfagia17 parece ser dependente da dose. Em estudos clínicos com complexo de toxina1 botulínica A foi relatado que a disfagia17 ocorre mais raramente quando a dose total durante uma sessão do tratamento estiver abaixo de 200 unidades.

Espasticidade8 dos membros superiores em adultos

As seguintes reações adversas foram observadas durante o uso de Xeomin®:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): boca95 seca.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): disfagia17 (dificuldade de deglutição16), náusea66 (enjoo), astenia102 (fraqueza), dor nas extremidades, mialgia108 (dor muscular), fraqueza muscular, cefaleia97 (dor de cabeça98), hipoestesia57 (diminuição da sensibilidade).

Linhas faciais hipercinéticas

– Linhas glabelares

Os seguintes efeitos adversos foram relatados com Xeomin® no tratamento das linhas glabelares.

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia97 (dor de cabeça98), sinal109 de Mefisto (arqueamento da sobrancelha).

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): equimose110 (descoloração da pele36 provocada por extravasamento de sangue25 nos tecidos subcutâneos ) no local da injeção12, hematoma62 (acúmulo de sangue25), sensação de pálpebras5 e sobrancelhas111 pesadas, edema58 (inchaço59) da pálpebra, prurido61 (coceira), sintomas91 de gripe92, fragilidade no local, fadiga14 (cansaço), dor no local da injeção12, espasmos77 musculares (contrações involuntárias dos músculos9) acima da sobrancelha, visão94 borrada, ptose93 da pálpebra (queda da pálpebra superior), nasofaringite (inflamação38 do nariz112 e faringe113), ptose93 da sobrancelha (queda da sobrancelha) e assimetria facial.

– Rugas periorbitárias laterais

Os seguintes efeitos adversos foram relatados com Xeomin® em um estudo clínico para o tratamento das rugas periorbitárias laterais:

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hematoma62 (acúmulo de sangue25) no local da injeção12, edema58 (inchaço59) da pálpebra, olho32 seco.

– Linhas glabelares, rugas periorbitais laterais e rugas frontais

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Hematoma62 no local da injeção12, dor no local da injeção12, eritema60 (vermelhidão) no local da injeção12, desconforto (sensação de peso na área frontal), ptose93 da pálpebra(queda da pálpebra superior), olho32 seco, hipostesia (diminuição da sensibilidade), ptose93 da sobrancelha (queda da sobrancelha), assimetria facial, sinal109 de Mefisto (arqueamento da sobrancelha), náusea66 (enjoo).

Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia97 (dor de cabeça98).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Doses elevadas de toxina1 botulínica A podem causar intensas paralisias neuromusculares distantes dos locais de injeção12. Os sintomas91 de uma superdosagem não são aparentes imediatamente após a injeção12 e podem incluir fraqueza generalizada, pálpebra caída (ptose93), visão94 dupla (diplopia101), distúrbios da deglutição16, dificuldade de fala e pneumonia44.

Se você sentir sintomas91 de superdosagem favor procurar imediatamente o serviço médico de emergência114 ou pedir para os seus parentes fazer isto, e se internar no hospital. Supervisão médica durante vários dias e ventilação115 assistida podem ser necessárias.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.8802.0001
Farm. Resp.: Dra. Luciana Silvia Maria Franco da Silva - CRF-SP nº 68932

Fabricado por:
Merz Pharma GmbH & Co. KGaA Dessau-Rosslau – Alemanha

Embalado por:
Merz Pharma GmbH & Co. KGaA Reinheim – Alemanha

Registrado por:
Merz Farmacêutica Comercial Ltda.
Alameda Vicente Pinzon, n° 51, 10° andar, conjunto 1002, Vila Olímpia, São Paulo/SP
CEP 04547-130
CNPJ 11.681.446/0001-45

Importado e Distribuído por:
Merz Farmacêutica Comercial Ltda.
Sob licença de Merz Pharmaceuticals GmbH, Frankfurt – Alemanha


SAC 0800 709 6379

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Toxina: Substância tóxica, especialmente uma proteína, produzida durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capaz de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
2 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
3 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
4 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
5 Pálpebras:
6 Torcicolo: Distúrbio freqüente produzido por uma luxação nas vértebras da coluna cervical, ou a espasmos dos músculos do pescoço que produzem rigidez e rotação lateral do mesmo.
7 Pescoço:
8 Espasticidade: Hipertonia exagerada dos músculos esqueléticos com rigidez e hiperreflexia osteotendinosa.
9 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
10 Acetilcolina: A acetilcolina é um neurotransmissor do sistema colinérgico amplamente distribuído no sistema nervoso autônomo.
11 Junção neuromuscular: A sinapse entre um neurônio e um músculo.
12 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
13 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
14 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
15 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
16 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
17 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
18 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
19 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
20 Distonia: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.
21 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
22 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
23 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
24 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
25 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
26 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
27 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
28 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
29 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
30 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
31 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
32 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
33 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
34 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
35 Ectrópio: Reviramento da pálpebra; ectrópion.
36 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
37 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
38 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
39 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
40 Nervo facial:
41 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
42 Músculos do Pescoço: Os músculos do pescoço consistem do platisma, esplênio da cabeça, esternocleidomastóideo, longo do pescoço (longo cervical), escaleno anterior, médio e posterior, digástrico, estilo-hióideo, milo-hióideo, gênio-hióideo, esterno-hióideo, omo-hióideo, esternotireóideo e tireo-hióideo.
43 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
44 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
45 Antebraço:
46 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
47 Articulações:
48 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
49 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
50 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
51 Lactante: Que produz leite; que aleita.
52 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
53 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
54 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
55 Assepsia: É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente que logicamente não os tem. Logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
56 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
57 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
58 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
59 Inchaço: Inchação, edema.
60 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
61 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
62 Hematoma: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
63 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
64 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
65 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
66 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
67 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
68 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
69 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
70 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
71 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
72 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
73 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
74 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
75 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
76 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
77 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
78 Costas:
79 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
80 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
81 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
82 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
83 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
84 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
85 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
86 Eletromiografia: Técnica voltada para o estudo da função muscular através da pesquisa do sinal elétrico que o músculo emana, abrangendo a detecção, a análise e seu uso.
87 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
88 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
89 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
90 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
91 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
92 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
93 Ptose: Literalmente significa “queda” e aplica-se em distintas situações para significar uma localização inferior de um órgão ou parte dele (ptose renal, ptose palpebral, etc.).
94 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
95 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
96 Olhos:
97 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
98 Cabeça:
99 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
100 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
101 Diplopia: Visão dupla.
102 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
103 Involuntária: 1.    Que se realiza sem intervenção da vontade ou que foge ao controle desta, automática, inconsciente, espontânea. 2.    Que se encontra em uma dada situação sem o desejar, forçada, obrigada.
104 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
105 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
106 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
107 Disfonia: Alteração da produção normal de voz.
108 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
109 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
110 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
111 Sobrancelhas: Linhas curvas de cabelos localizadas nas bordas superiores das cavidades orbitárias.
112 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
113 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
114 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
115 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.

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