Mavenclad

MERCK S/A

Atualizado em 27/10/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Mavenclad
cladribina
Comprimido 10 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido
Blister com 1 comprimido de 10 mg, acondicionado em cartucho resistente à abertura por crianças.

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Mavenclad contém:

cladribina 10 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: sorbitol1, estearato de magnésio, hidroxipropilbetaciclodextrina

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Mavenclad® é um medicamento utilizado para tratar a esclerose múltipla2 recorrente altamente ativa em adultos, conforme definido por características clínicas ou de imagem. A esclerose múltipla2 é uma doença inflamatória crônica que afeta o sistema nervoso central3, que pode manifestar diversos sintomas4, como alteração visual (visão5) e de equilíbrio (coordenação motora), fraqueza muscular (fadiga6), distúrbios de linguagem (fala) e memória. O termo recorrente significa que o paciente apresenta crises repetidas desses sintomas4.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Mavenclad® contém a substância ativa cladribina, uma substância citotóxica (que mata as células7) que atua principalmente nos linfócitos, as células7 do sistema imune8 que estão envolvidas na inflamação9.

A esclerose múltipla2 é uma doença na qual a inflamação9 destrói a bainha protetora que envolve os nervos do sistema nervoso central3. O tratamento com Mavenclad® demonstrou diminuir os surtos clínicos e tornar mais lenta a progressão da incapacidade.

Sinais10 e sintomas4 comuns de surtos de esclerose múltipla2 incluem fadiga6, dormência11 ou formigamento, dor, fraqueza e rigidez muscular, dificuldades de locomoção, problemas de visão5, tonturas12, dificuldade no controle da bexiga13 (urgência14 para urinar ou incontinência urinária15) ou dos intestinos16 (urgência14 para defecar ou incontinência fecal17), problemas em ter relações sexuais, alterações cognitivas (dificuldade de concentração, de atenção ou perda de memória) e depressão.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tome Mavenclad® se você

  • tem alergia18 à cladribina ou a qualquer um dos excipientes da fórmula (ver “Composição”).
  • é HIV19 positivo, o que significa que tem a infeção pelo vírus20 da imunodeficiência21 humana (HIV19).
  • tem tuberculose22 ativa ou uma inflamação9 do fígado23 (hepatite24).
  • tem um sistema imune8 enfraquecido devido a doenças ou por estar tomando outros medicamentos que enfraquecem o sistema imune8 ou diminuem a produção de células7 do sangue25 na medula óssea26, tais como:
    • ciclosporina, ciclofosfamida e azatioprina (utilizadas para suprimir o sistema imune8, por exemplo, após transplante de um órgão);
    • metotrexato (utilizado para tratar doenças como psoríase27 ou artrite reumatoide28);
    • corticosteroides em longo prazo (utilizados para reduzir a inflamação9, por exemplo, na asma29).

Ver também “Interações com alimentos e outros medicamentos”.

  • tem câncer30 ativo.
  • tem problemas moderados ou graves nos rins31.
  • está grávida ou amamentando (ver também “Gravidez e amamentação”).

Não tome Mavenclad® e fale com o seu médico ou farmacêutico se não tiver a certeza se qualquer uma das situações acima se aplica a você.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e precauções

Fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar Mavenclad®.

Exame de sangue25

Será necessário realizar exame de sangue25 antes de iniciar o tratamento para verificar se pode tomar Mavenclad®. O médico também solicitará exames de sangue25 durante e após o tratamento para verificar se pode continuar tomando Mavenclad® e que não está desenvolvendo complicações resultantes do tratamento.

Infecções32

Será necessário ser submetido a exames para verificar se apresenta qualquer infecção33 antes de iniciar tratamento com Mavenclad®. É importante falar com o seu médico se acredita ter uma infecção33. Sintomas4 de infecções32 podem incluir: febre34, sensação de dor, dores nos músculos35, dores de cabeça36, sensação geral de mal-estar ou perda de apetite. O seu médico pode adiar o tratamento ou interrompê-lo até a infeção desaparecer.

Herpes zoster37

Pode ser necessária vacinação contra o vírus20 da Varicella zoster37 antes de iniciar o tratamento. Nesse caso, será preciso esperar entre 4 a 6 semanas para a vacina38 ter efeito. Informe imediatamente o seu médico se apresentar sintomas4 de herpes zoster37, uma complicação frequente de Mavenclad® (ver “Quais os males que este medicamento pode me causar?”) e que pode requerer um tratamento específico.

Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP)

Caso acredite que sua esclerose múltipla2 está se agravando ou se detectar quaisquer sintomas4 novos, como alterações no humor ou comportamento, lapsos de memória, dificuldades na fala e comunicação, fale com o seu médico assim que possível. Estes sintomas4 podem ser de uma doença rara do cérebro39 causada por uma infecção33 e é chamada leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP). A LEMP é uma condição muito séria que pode causar incapacidade grave ou mesmo a morte.

Embora a LEMP não tenha sido observada com Mavenclad®, poderá ser necessária, por precaução, a realização de exame por RMN (ressonância magnética40 nuclear) da cabeça36 antes de iniciar o tratamento.

Câncer30

Foram observados casos isolados de câncer30 em pacientes tratados com cladribina em estudos clínicos. Fale com o seu médico se já teve câncer30. O seu médico decidirá quais as melhores opções de tratamento para você. Como medida de precaução, siga as recomendações padrão para detecção do câncer30, conforme orientado pelo seu médico.

Contracepção41

Homens e mulheres devem utilizar métodos anticoncepcionais eficazes durante o tratamento com Mavenclad® e por pelo menos seis meses após a última dose. Esse cuidado é importante porque Mavenclad® pode causar lesões42 graves no bebê. Ver também “Gravidez e amamentação”.

Transfusões de sangue25

Caso necessite de transfusões de sangue25, informe seu médico de que está tomando Mavenclad®. O sangue25 pode ter de ser irradiado para evitar complicações.

Mudança de tratamentos

Se durante o tratamento da esclerose múltipla2 você mudar de outros tratamentos para Mavenclad®, o seu médico verificará se as contagens de células7 do sangue25 (linfócitos) estão normais antes de iniciar o tratamento.

Se mudar de Mavenclad® para outros tratamentos fale com seu médico. Poderá haver uma sobrecarga do efeito no seu sistema imune8.

Populações especiais

Problemas de fígado23Fale com seu médico antes de tomar Mavenclad® se tiver problemas de fígado23. Foram relatadas lesões42 hepáticas43 em pacientes tratados com Mavenclad®. O seu médico deve providenciar exames de sangue25 para verificar o funcionamento do seu fígado23 antes de iniciar o tratamento com Mavenclad®. Contate seu médico imediatamente se apresentar algum dos seguintes sintomas4: náusea44 inexplicada, vômito45, dor abdominal, fadiga6, anorexia46 (transtorno alimentar) ou icterícia47 (coloração amarelada da pele48 e/ou olhos49) e/ou urina50 escura.

Problemas nos rins31Fale com seu médico antes de tomar Mavenclad® se tiver problemas nos rins31. A segurança e eficácia em pacientes com insuficiência renal51 moderada ou grave não foram estabelecidas. Por isso, Mavenclad® é contraindicado nestes pacientes.

Crianças e adolescentes: A utilização de Mavenclad® não é recomendada em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade, uma vez que seu uso não foi investigado neste grupo de pacientes.

Pacientes acima de 65 anos: Os estudos clínicos realizados com cladribina oral não incluíram pacientes com mais de 65 anos de idade; portanto, não se sabe se eles respondem de forma diferente dos pacientes mais jovens. Recomenda-se cautela quando Mavenclad® for utilizado em pacientes idosos, levando em consideração a maior possibilidade de ocorrência de problemas no fígado23 e nos rins31, doenças concomitantes e tratamentos com outros medicamentos.

Gravidez52 e Lactação53

Não tome Mavenclad® se estiver grávida ou tentando engravidar. Isto é importante porque Mavenclad® pode causar lesões42 graves no bebê.

Métodos anticoncepcionais eficazes devem ser utilizados para evitar engravidar durante tratamento com Mavenclad® e por 6 meses após a última dose. Fale com seu médico se

estiver tomando anticoncepcionais hormonais (conhecidos popularmente como “pílula”). Um segundo método anticoncepcional deve ser empregado durante tratamento com Mavenclad® e por pelo menos 4 semanas após a última dose. Se engravidar após mais de 6 meses depois da última dose no ano 1 não se espera qualquer risco de segurança, porém não será possível receber tratamento com Mavenclad® enquanto estiver grávida.

Pacientes masculinos devem utilizar métodos anticoncepcionais eficazes para evitar que suas parceiras engravidem enquanto estão sendo tratados com Mavenclad® e durante 6 meses após a última dose.

O seu médico irá orientar sobre os métodos anticoncepcionais apropriados.

Não tome Mavenclad® se estiver amamentando. Caso seu médico determine que o uso de Mavenclad® é imprescindível, ele irá aconselhá-la a interromper a amamentação54.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

São nulos os efeitos de Mavenclad® sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Mavenclad® contém SORBITOL1

Caso tenha sido informado pelo seu médico que você tem intolerância a alguns açúcares, informe seu médico antes de tomar este medicamento.

Interações medicamentosas

Interações com alimentos e outros medicamentos

Informe seu médico ou farmacêutico se estiver tomando, tiver tomado recentemente ou se vier a tomar outros medicamentos.

Não comece a tomar Mavenclad® junto com outros medicamentos que enfraquecem o sistema imune8 ou diminuem a produção de células7 do sangue25 pela medula óssea26, tais como:

  • ciclosporina, ciclofosfamida e azatioprina (utilizadas para suprimir o sistema imune8, por exemplo, após transplante de um órgão);
  • metotrexato (utilizado para tratar doenças como psoríase27 ou artrite reumatoide28);
  • corticosteroides em longo prazo (utilizados para reduzir a inflamação9, por exemplo, na asma29). Os corticosteroides em curto prazo podem ser utilizados quando recomendados pelo seu médico.

Não utilize Mavenclad® juntamente com outros medicamentos para a esclerose múltipla2, a menos que especificamente determinado pelo seu médico. Estes medicamentos incluem alemtuzumabe, daclizumabe, dimetilfumarato, fingolimode, acetato de glatirâmer, betainterferona, natalizumabe ou teriflunomida.

Não tome Mavenclad® simultaneamente com qualquer outro medicamento. Respeite um intervalo de pelo menos 3 horas entre a tomada de Mavenclad® e de outros medicamentos administrados por via oral.

Mavenclad® contém em sua fórmula o excipiente hidroxipropilbetaciclodextrina (hidroxipropilobetadex) que pode interagir com outros medicamentos no seu estômago55.

Fale com seu médico se está sendo ou foi tratado com:

  • medicamentos que possam afetar suas células sanguíneas56 (por exemplo, carbamazepina, utilizada para tratar epilepsia57). O seu médico pode ter de supervisionar o seu estado com maior atenção.
  • certos tipos de vacinas (vacinas vivas e vivas atenuadas). Se foi vacinado nas últimas 4 a 6 semanas, o tratamento com Mavenclad® deve ser adiado. Você não pode ser vacinado com estes tipos de vacinas durante tratamento com Mavenclad®. O seu sistema imune8 tem de se recuperar antes de poder ser vacinado, o que é verificado por exames de sangue25.
  • dilazepe, nifedipino, nimodipino, reserpina, cilostazol ou sulindaco (utilizados para tratar o coração58, pressão arterial59 alta, doenças vasculares60 ou inflamação9) ou eltrombopague (utilizado para tratar condições associadas a hemorragias61). O seu médico irá orientar o que deve fazer se tiver tomando estes medicamentos.
  • rifampicina (utilizada para tratar certos tipos de infecção33), Erva-de-São-João (utilizada para tratar depressão) ou corticosteroides (utilizados para suprimir a inflamação9). O seu médico irá orientar o que fazer se tiver que tomar estes medicamentos.

Fale com o seu médico se estiver fazendo uso de anticoncepcionais hormonais (“pílula”). Um segundo método de anticoncepção deve ser utilizado durante tratamento com Mavenclad® e por pelo menos 4 semanas após a última dose.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde62.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C) e conservar na embalagem original para proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimidos brancos, redondos e biconvexos, com a gravação “C” de um lado e “10” do outro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O tratamento com Mavenclad® deve ser iniciado e supervisionado por médico com experiência no tratamento da esclerose múltipla2.

Não tome mais Mavenclad® além do que foi prescrito pelo seu médico.

Tome este medicamento exatamente como indicado pelo seu médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

Ciclos de tratamento

Mavenclad® será administrado em dois ciclos de tratamento no período de 2 anos.

Cada ciclo de tratamento consiste em 2 semanas de tratamento, que têm um mês de intervalo no início de cada ano de tratamento.

Uma semana de tratamento consiste em 4 ou 5 dias nos quais são tomados 1 ou 2 comprimidos por dia (ver a Tabela 1).

Exemplo: se começar o tratamento em meados de abril, tome os seus comprimidos como indicado a seguir.

Tabela 1

Ano 1

Ano 2

1.ª semana de tratamento

1 ou 2 comprimidos por dia durante 4 ou 5 dias, meados de abril

1.ª semana de tratamento

1 ou 2 comprimidos por dia durante 4 ou 5 dias, meados de abril

2.ª semana de tratamento

1 ou 2 comprimidos por dia durante 4 ou 5 dias, meados de maio

2.ª semana de tratamento

1 ou 2 comprimidos por dia durante 4 ou 5 dias, meados de maio

Antes de iniciar um ciclo de tratamento, o seu médico solicitará um exame de sangue25 para verificar se os níveis de linfócitos (um tipo de glóbulos brancos) estão dentro de um intervalo aceitável. Se não for este o caso, o seu tratamento será adiado.

Assim que tiver terminado os 2 ciclos de tratamento durante 2 anos, o seu médico continuará a controlar o seu estado de saúde62 durante mais 2 anos, durante os quais não necessitará tomar o medicamento.

Dose

  1. Será receitado o número correto de comprimidos para cada semana de tratamento, com base no seu peso corporal como indicado na Tabela 2.
  2. Você irá necessitar de uma ou mais embalagens para ter o número correto de comprimidos.
  3. Quando receber o seu medicamento, verifique se tem o número correto de comprimidos.
  4. Na coluna da esquerda da tabela abaixo encontre a linha que se ajusta ao seu peso corporal (em kg); a seguir verifique o número de comprimidos que deve haver na(s) embalagem(ns) para a semana de tratamento que vai começar.
  5. Se o número de comprimidos na(s) sua(s) embalagem(ns) for diferente do número indicado para o seu peso na tabela abaixo, fale com o seu médico.
  6. Note que para alguns intervalos de peso o número de comprimidos pode variar entre uma semana de tratamento e a semana seguinte.

Exemplo: se você pesa 85 kg e vai começar a semana 1 de tratamento, irá necessitar de 8 comprimidos

Tabela 2

O seu peso

Número de comprimidos a tomar

Ciclo de tratamento no ano

Ciclo de tratamento no ano 2

Semana 1 de tratamento

Semana 2 de tratamento

Semana 1 de tratamento

Semana 2 de tratamento

peso inferior a 40 kg

O seu médico informará o número de comprimidos que deve tomar

De 40 a menos de 50 kg

4

4

4

4

De 50 a menos de 60 kg

5

5

5

5

De 60 a menos de 70 kg

6

6

6

6

De 70 a menos de 80 kg

7

7

7

7

De 80 a menos de 90 kg

8

7

8

7

De 90 a menos de 100 kg

9

8

9

8

De 100 a menos de 110 kg

10

9

10

9

110 kg e superior

10

10

10

10

Como tomar o seu medicamento

Tome o(s) comprimido(s) aproximadamente à mesma hora todos os dias. Engula sem mastigar. Não é preciso tomar os comprimidos à hora das refeições. Pode tomá-los às refeições ou entre as refeições.

Leia o “Guia Passo a Passo” informativo sobre como manusear a embalagem resistente à abertura por crianças e como tomar os comprimidos incluídos na embalagem.

Importante

Certifique-se de que as suas mãos63 estejam secas antes de pegar no(s) comprimido(s). Pressione o(s) comprimido(s) através do blister e engula imediatamente.

Não deixe os comprimidos expostos em superfícies, por exemplo, em uma mesa, nem manuseie o comprimido durante mais tempo que o necessário.

Se um comprimido for deixado sobre uma superfície, ou se partir e fragmentos64 caírem do blister, a área tem de ser cuidadosamente lavada.

Lave muito bem as mãos63 após manusear os comprimidos. Se perder um comprimido, consulte o seu médico.

Duração de uma semana de tratamento

Dependendo do número total de comprimidos que lhe foi prescrito, você deve tomá-los durante um período de 4 ou 5 dias, em cada semana de tratamento.

A Tabela 3 indica quantos comprimidos (1 ou 2 comprimidos) você deve tomar em cada dia. Se a sua dose diária for de 2 comprimidos, tome-os ao mesmo tempo.

Exemplo: se tiver de tomar 8 comprimidos, tome 2 comprimidos no Dia 1, no Dia 2, no Dia 3; depois 1 comprimido no Dia 4 e no Dia 5.

Tabela 3 

Número total de comprimidos por semana de tratamento

Dia 1

Dia 2

Dia 3

Dia 4

Dia 5

4

1

1

1

1

0

5

1

1

1

1

1

6

2

1

1

1

1

7

2

2

1

1

1

8

2

2

2

1

1

9

2

2

2

2

1

10

2

2

2

2

2

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso tenha esquecido uma dose e lembre no mesmo dia em que a deveria ter sido tomada: Tome a dose esquecida nesse dia.

Caso tenha esquecido uma dose e não se lembre até ao dia seguinte: Não tome a dose esquecida juntamente com a dose seguinte programada. Tome a dose esquecida no dia seguinte e prolongue o número de dias nessa semana de tratamento.

Exemplo: Se você se esquecer de tomar a dose do dia 3 e não se lembrar dela até ao dia 4, tome a dose do dia 3 no dia 4 e prolongue o número total de dias da semana de tratamento em 1 dia. No caso de se esquecer de 2 doses consecutivas (por exemplo, tanto a dose do dia 3 como do dia 4), tome as doses esquecidas nos 2 dias seguintes e prolongue a semana de tratamento em 2 dias.

Caso tenha dúvidas sobre como proceder no caso de esquecimento da dose, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, Mavenclad® pode causar algumas reações secundárias; no entanto, estas não ocorrem em todas as pessoas.

Linfopenia e herpes zoster37

A reação secundária mais importante é a redução no número de glóbulos brancos chamados linfócitos (linfopenia), que é muito comum (pode afetar entre 1% e 10% dos pacientes) e pode ser grave. A linfopenia pode aumentar o risco de ter uma infecção33. Uma infeção observada frequentemente com Mavenclad® é a herpes zoster37.

Informe imediatamente seu médico se tiver sintomas4 de herpes zoster37, tais como uma dor intensa e uma erupção65 em bolhas na pele48 na forma de uma faixa, habitualmente num dos lados da região superior do corpo ou na face66. Outros sintomas4 podem ser dores de cabeça36, ardor67, formigamento, dormência11 ou coceira na pele48 da área afetada, sensação de mal-estar geral ou apresentar-se febril nas fases iniciais da infecção33.

A herpes zoster37 necessita ser tratada e o uso de Mavenclad® pode ter que ser interrompido até a infecção33 ter sido eliminada.

Malignidades (tendência de tumores se tornarem malignos)

Em estudos clínicos e no acompanhamento em longo prazo de pacientes tratados com cladribina oral, malignidades foram observadas com mais frequência nos pacientes tratados com cladribina do que naqueles que receberam placebo68 (preparado sem efeito no organismo).

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • linfopenia (queda do número de linfócitos)

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • bolhas nos lábios (herpes oral)
  • herpes zoster37 com manifestação na pele48
  • erupção65 na pele48
  • queda de cabelo69 e pelos
  • diminuição do número de certos glóbulos brancos (neutrófilos70)

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • tuberculose22

Pós-comercialização

Relatos após início da comercialização:

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade, incluindo coceira, urticária71, erupção65 cutânea72 e casos raros de angioedema73 (inchaço74 agudo75 da pele48 ou mucosa76 que envolve mais frequentemente pálpebras77, lábios, articulações78, órgãos genitais, glote79, faringe80 e língua81).

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): lesão82 no fígado23

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se tiver tomado mais comprimidos do que deveria, informe imediatamente o seu médico. Ele decidirá se tem que parar o tratamento ou não.

Existe uma experiência limitada com dosagem excessiva de Mavenclad®. Sabe-se que quanto mais medicamento tomar, menor será o número de linfócitos que podem existir no seu sangue25, resultando em linfopenia (ver “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

M.S. 1.0089.0411
Farmacêutico Responsável: Alexandre Canellas de Souza - CRF-RJ nº 23277

Fabricado por:
NerPharMa S.R.L Nerviano (MI) – Itália

Embalado por:
Ares Trading Uruguay S.A. Montevidéu – Uruguai

Importado por
MERCK S.A.
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro - RJ - CEP 22710-571


SAC 0800 727 7293

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
2 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
3 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
6 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
7 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
8 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
9 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
10 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
11 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
12 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
13 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
14 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
15 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
16 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
17 Incontinência fecal: É a perda do controle das evacuações. Pode ocorrer por um curto período durante episódios de diarréia ou quando fezes endurecidas ficam alojadas no reto (impactação fecal). Os indivíduos com lesões anais ou medulares, prolapso retal (protrusão do revestimento do reto através do ânus), demência, lesão neurológica causada pelo diabetes, tumores do ânus ou lesões pélvicas ocorridas durante o parto podem desenvolver uma incontinência fecal persistente.
18 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
19 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
20 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
21 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
22 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
23 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
24 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
25 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
26 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
27 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
28 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
29 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
30 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
31 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
32 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
33 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
34 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
35 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
36 Cabeça:
37 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
38 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
39 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
40 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
41 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
42 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
43 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
44 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
45 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
46 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
47 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
48 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
49 Olhos:
50 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
51 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
52 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
53 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
54 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
55 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
56 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
57 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
58 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
59 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
60 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
61 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
62 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
63 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
64 Fragmentos: 1. Pedaço de coisa que se quebrou, cortou, rasgou etc. É parte de um todo; fração. 2. No sentido figurado, é o resto de uma obra literária ou artística cuja maior parte se perdeu ou foi destruída. Ou um trecho extraído de uma obra.
65 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
66 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
67 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
68 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
69 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
70 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
71 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
72 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
73 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
74 Inchaço: Inchação, edema.
75 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
76 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
77 Pálpebras:
78 Articulações:
79 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
80 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
81 Língua:
82 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.

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