

Valproato de Sódio (Xarope 250 mg/5 mL)
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
valproato de sódio
Xarope 250 mg/5 mL
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Xarope
Embalagens contendo 1 e 50 frascos com 100 mL + 1 e 50 copos-medida
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada 5 mL do xarope contém:
valproato de sódio (equivalente a 250 mg de ácido valproico) | 288 mg |
veículo q.s.p. | 5 mL |
Veículo: glicerol, metilparabeno, sacarose, água de osmose1 reversa, sorbitol2, vanilina, aroma de cereja, propilenoglicol, propilparabeno, corante vermelho 40 e ácido cítrico.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Epilepsia3: valproato de sódio é indicado isoladamente ou em combinação a outros medicamentos, no tratamento de pacientes adultos e crianças acima de 10 anos com crises parciais complexas, que ocorrem tanto de forma isolada ou em associação com outros tipos de crises. Também é indicado isoladamente ou em combinação a outros medicamentos no tratamento de quadros de ausência simples e complexa em pacientes adultos e crianças acima de 10 anos, e como terapia adjuvante em adultos e crianças acima de 10 anos com crises de múltiplos tipos, que inclui crises de ausência.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O valproato de sódio é a substância ativa que é convertida a ácido valproico e este se dissocia em íon4 valproato no trato gastrointestinal. O tratamento com valproato de sódio, em alguns casos, pode produzir sinais5 de melhora já nos primeiros dias de tratamento; em outros casos, é necessário um tempo maior para se alcançar os efeitos benéficos. Seu médico dará a orientação no seu caso.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O valproato de sódio é contraindicado para uso por pacientes com:
- Conhecida hipersensibilidade ao valproato de sódio ou aos demais componentes da fórmula;
- Conhecida Síndrome6 de Alpers-Huttenlocher e crianças com menos de 2 anos com suspeita de possuir a Síndrome6;
- Doença no fígado7 ou disfunção no fígado7 significativa;
- Distúrbios do ciclo da ureia8 (DCU) – desordem genética rara que pode resultar em acúmulo de amônia no sangue9;
- Porfiria10 – distúrbio genético raro que afeta parte da hemoglobina11 do sangue9.
O valproato de sódio é contraindicado para menores de 10 anos.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Gerais
Recomenda-se fazer contagem de plaquetas12 e realização de testes de coagulação13 antes de iniciar o tratamento, periodicamente e depois, pois pode haver alteração nas plaquetas12 e coagulação13 sanguínea. O aparecimento de hemorragia14, manchas roxas ou desordem na capacidade natural de coagulação13 do paciente são indicativos para a redução da dose ou interrupção da terapia.
O valproato de sódio pode interagir com medicamentos administrados concomitantemente.
Hepatotoxicidade15 (toxicidade16 do fígado7)/Disfunção hepática17: houve casos fatais de insuficiência18 do fígado7 em pacientes recebendo valproato de sódio, usualmente durante os primeiros seis meses de tratamento. Deve-se ter muito cuidado quando o medicamento for administrado em pacientes com história anterior de doença no fígado7. Toxicidade16 no fígado7 grave ou fatal pode ser precedida por sintomas19 não específicos, como mal-estar, fraqueza, estado de apatia20, inchaço21 facial, falta de apetite e vômito22. Pacientes em uso de múltiplos anticonvulsivantes, crianças, pacientes com doenças metabólicas congênitas23, com doença convulsiva grave associada a retardo mental e pacientes com doença cerebral orgânica podem ter um risco particular de desenvolver toxicidade16 no fígado7. A experiência em epilepsia3 tem indicado que a incidência24 de hepatotoxicidade15 fatal diminui consideravelmente, de forma progressiva, em pacientes mais velhos. O medicamento deve ser descontinuado imediatamente na presença de disfunção do fígado7 significativa, suspeita ou aparente. Em alguns casos, a disfunção do fígado7 progrediu apesar da descontinuação do medicamento. Na presença destes sintomas19, o médico deve ser imediatamente procurado.
Pancreatite25 (inflamação26 do pâncreas27): pacientes e responsáveis devem estar cientes que dor abdominal, enjoo, vômito22 e/ou falta de apetite, podem ser sintomas19 de pancreatite25. Na presença destes sintomas19, deve-se procurar o médico imediatamente, pois casos de pancreatite25 envolvendo risco à vida foram relatados tanto em crianças como em adultos que receberam valproato de sódio. Alguns casos ocorreram logo após o início do uso, e outros após vários anos de uso. Houve casos nos quais a pancreatite25 recorreu após nova tentativa com valproato de sódio.
Pacientes com suspeita ou conhecida doença mitocondrial: insuficiência hepática28 aguda induzida por valproato e mortes relacionadas à doença hepática17 têm sido reportadas em pacientes com síndrome6 neurometabólica hereditária causada por mutação29 no gene da DNA polimerase γ (POLG, ou seja, Síndrome6 de Alpers-Huttenlocher) em uma taxa maior do que aqueles sem esta síndrome6.
Deve-se suspeitar de desordens relacionadas à POLG em pacientes com histórico familiar ou sintomas19 sugestivos de uma desordem relacionada à POLG, incluindo, mas não limitado encefalopatia30 inexplicável, epilepsia3 refrataria (focal, mioclônica31), estado de mal epilético na apresentação, atrasos no desenvolvimento, regressão psicomotora32, neuropatia33 sensomotora axonal, miopatia34, ataxia35 cerebelar, oftalmoplegia, ou migrânea36 complicada com aura occipital. O teste para mutação29 de POLG deve ser realizado de acordo com a prática clínica atual para avaliação diagnóstica dessa desordem.
Em pacientes maiores de 2 anos com suspeita clínica de desordem mitocondrial hereditária o valproato de sódio deve ser usado apenas após tentativa e falha de outro anticonvulsivante. Este grupo mais velho de pacientes deve ser monitorado durante o tratamento com valproato de sódio para desenvolvimento de lesão37 hepática17 aguda com avaliação clínica regular e monitoramento dos testes de função hepática17.
Comportamento e ideação suicida: pacientes tratados com valproato de sódio devem ser monitorados para emergências ou piora da depressão, pensamentos sobre automutilação, comportamento ou pensamentos suicidas, e/ou qualquer mudança incomum de humor ou comportamento. Ideação suicida pode ser uma manifestação de transtornos psiquiátricos preexistentes e pode persistir até que ocorra remissão significante dos sintomas19. Existem relatos de aumento no risco de pensamentos e comportamentos suicidas nestes pacientes. Este risco foi observado logo uma semana após o início do tratamento medicamentoso com os antiepilépticos e persistiu durante todo o período em que o tratamento foi avaliado. A supervisão de pacientes de alto risco deve acontecer durante a terapia medicamentosa inicial. Comportamentos suspeitos devem ser informados imediatamente aos profissionais de saúde38.
Interação com antibióticos carbapenêmicos: o uso concomitante de ácido valproico com antibióticos carbapenêmicos não é recomendado.
Trombocitopenia39 (diminuição no número de plaquetas12 no sangue9): a trombocitopenia39 pode estar relacionada à dose. O benefício terapêutico que pode acompanhar as maiores doses deverá ser considerado pelo seu médico contra a possibilidade de maior incidência24 de eventos adversos. Hiperamonemia (excesso de amônia no organismo): foi relatado o excesso de amônia em associação com a terapia com valproato de sódio e pode estar presente mesmo com testes de função do fígado7 normais. Pacientes que desenvolverem sinais5 ou sintomas19 de alteração das funções do cérebro40 por aumento de amônia no sangue9 inexplicável, estado de apatia20, vômito22 e mudanças no status mental durante o tratamento com valproato de sódio devem ser tratados imediatamente, e o nível de amônia deve ser mensurado. Hiperamonemia também deve ser considerada em pacientes que apresentam hipotermia41 (queda de temperatura do corpo abaixo do normal). Se a amônia estiver elevada, o tratamento deve ser descontinuado.
Elevações de amônia sem sintomas19 de amônia são mais comuns, e quando presentes, requerem monitoramento intensivo dos níveis de amônia no plasma42 pelo médico. Se a elevação persistir a descontinuação do tratamento deve ser considerada.
Distúrbios do ciclo da ureia8 (DCU): foi relatada encefalopatia30 hiperamonêmica (alteração das funções do cérebro40 por aumento de amônia no sangue9), algumas vezes fatal, após o início do tratamento com valproato de sódio em pacientes com distúrbios do ciclo da ureia8.
Hipotermia41 (queda da temperatura central do corpo para menos de 35°C): tem sido relatada associada à terapia com valproato de sódio, em conjunto e na ausência de hiperamonemia. Esta reação adversa também pode ocorrer em pacientes utilizando topiramato e valproato em conjunto, após o início do tratamento com topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato. Deve ser considerada a interrupção do tratamento em pacientes que desenvolverem hipotermia41, a qual pode se manifestar por uma variedade de anormalidades clínicas incluindo letargia43 (estado de apatia20), confusão, coma44 e alterações significativas em outros sistemas importantes como o cardiovascular e o respiratório.
Atrofia45 Cerebral/Cerebelar: houve relatos pós-comercialização de atrofia45 (reversível e irreversível) cerebral e cerebelar, temporariamente associadas ao uso de produtos que se dissociam em íon4 valproato. Em alguns casos, porém, a recuperação foi acompanhada por sequelas46 permanentes. Foi observado prejuízo psicomotor47 e atraso no desenvolvimento, entre outros problemas neurológicos, em crianças com atrofia45 cerebral decorrente da exposição ao valproato quando em ambiente intrauterino. As funções motoras e cognitivas dos pacientes devem ser monitoradas rotineiramente e o medicamento deve ser descontinuado nos casos de suspeita ou de aparecimento de sinais5 de atrofia45 cerebral.
Reação de hipersensibilidade de múltiplos órgãos: foram raramente relatadas após o início da terapia com o valproato de sódio em adultos e crianças. Os pacientes tipicamente, mas não exclusivamente, apresentaram febre48 e reações de sensibilidade na pele49, com envolvimento de outros órgãos do corpo. Outras manifestações associadas podem incluir aumento dos gânglios50, inflamação26 do fígado7 (hepatite51), anormalidade de testes de função do fígado7, anormalidades no sangue9, coceira, inflamação26 nos rins52, diminuição do volume de urina53, síndrome6 hepatorrenal (envolvendo o fígado7 e os rins52), dor nas articulações54 e fraqueza. Como o distúrbio é variável em sua expressão, sinais5 e sintomas19 de outros órgãos não relacionados aqui podem ocorrer. Se houver suspeita desta reação, o valproato de sódio deve ser interrompido e um tratamento alternativo ser iniciado pelo médico.
Agravamento das convulsões: assim como outras drogas antiepilépticas, alguns pacientes ao invés de apresentar uma melhora no quadro convulsivo, podem apresentar uma piora reversível da frequência e severidade do quadro convulsivo (incluindo o estado epiléptico) ou também o aparecimento de novos tipos de convulsões com valproato. Em caso de agravamento das convulsões, aconselha-se consultar o seu médico imediatamente.
Aumento do risco de câncer55: não é conhecido até o momento.
Aumento do risco de mutações: houve algumas evidências de que a frequência de aberrações cromossômicas poderia estar associada com epilepsia3.
Populações especiais
Uso em idosos: uma alta porcentagem de pacientes acima de 65 anos relatou ferimentos acidentais, infecção56, dor, sonolência e tremor. Não está claro se esses eventos indicam riscos adicionais ou se resultam de doenças preexistentes e uso de medicamentos concomitantes por estes pacientes.
Em pacientes idosos, a dosagem deve ser aumentada mais lentamente, com monitorização regular do consumo de líquidos e alimentos, desidratação57, sonolência e outros eventos adversos. Reduções de dose ou descontinuação do medicamento devem ser consideradas em pacientes com menor consumo de líquidos ou alimentos e em pacientes com sonolência excessiva.
Uso em crianças: a experiência com crianças com idade inferior a dois anos tem demonstrado um aumento de risco considerável de desenvolvimento de toxicidade16 no fígado7 fatal e esse risco diminui progressivamente em pacientes mais velhos. Em pacientes com mais de dois anos de idade que são clinicamente suspeitos de terem uma doença mitocondrial hereditária, valproato de sódio só deve ser usado após a falha de outros anticonvulsivantes.
Crianças e adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade fértil e gestantes: O valproato de sódio tem um alto potencial de induzir doenças congênitas23 e crianças expostas ao produto durante a gravidez58 têm um alto risco de malformações59 congênitas23 e distúrbios no desenvolvimento do sistema nervoso60. Verificou-se que o valproato atravessa a barreira placentária tanto em espécies animais como em humanos.
Seu médico deve assegurar que:
- as circunstâncias individuais de cada paciente sejam avaliadas em todos os casos, envolvendo a paciente na discussão para garantir o seu engajamento, discutir as opções terapêuticas e garantir que ela esteja ciente dos riscos e medidas necessárias para redução dos riscos;
- o potencial de gravidez58 seja avaliado para todas as pacientes do sexo feminino;
- a paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de doenças congênitas23 e distúrbios no desenvolvimento do sistema nervoso60 em crianças expostas ao produto durante a gravidez58;
- a paciente tenha entendido a necessidade de se submeter a um exame de gravidez58 antes do início do tratamento e durante o tratamento, conforme necessidade;
- a paciente seja aconselhada em relação a utilização de métodos contraceptivos e que a paciente seja capaz de manter a utilização de métodos contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com valproato de sódio;
- a paciente tenha entendido a necessidade de visitas regulares (pelo menos anualmente) do tratamento pelo médico especialista em epilepsia3;
- a paciente esteja ciente de que deve consultar o médico assim que tiver planos de engravidar para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção61 e antes de interromper os métodos contraceptivos;
- a paciente tenha entendido os perigos e as precauções necessárias associadas ao uso de valproato de sódio e a necessidade urgente de informar seu médico caso exista possibilidade de estar grávida;
- a paciente tenha recebido um guia do paciente.
Essas condições também devem ser avaliadas para mulheres que não são sexualmente ativas a não ser que o médico considere que existem razões convincentes que indiquem que não existe risco de gravidez58.
Crianças e adolescentes do sexo feminino:
- o médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente compreendam a necessidade de informá-lo assim que a paciente utilizando valproato de sódio fique menstruada pela primeira vez (menarca62);
- o médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente que tenha menstruado pela primeira vez, tenham informações necessárias sobre os riscos de doenças congênitas23 e distúrbios no desenvolvimento do sistema nervoso60, incluindo a magnitude desses riscos para crianças expostas ao valproato de sódio em ambiente intrauterino;
- para essas pacientes, o médico especialista deve reavaliar anualmente a necessidade da terapia com valproato de sódio e considerar alternativas para o tratamento. Caso o valproato de sódio seja o único tratamento adequado, a necessidade de utilização de métodos contraceptivos eficazes e todas as outras medidas anteriormente descritas devem ser discutidas com a paciente e os pais/responsáveis. O médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes que a paciente esteja sexualmente ativa.
Fertilidade, Gravidez58 e Lactação63
A administração de valproato de sódio pode afetar a fertilidade em homens64. Nos poucos casos em que o valproato foi trocado / descontinuado ou a dose diária reduzida, a diminuição em potencial de fertilidade masculina foi relatada como reversível na maioria, mas não em todos os casos, e concepções bem-sucedidas também foram observadas. Amenorreia65 (ausência de menstruação66), ovários67 policísticos e níveis de testosterona elevados foram relatados em mulheres.
possibilidade de gravidez58 deve ser excluída antes de iniciar o tratamento com valproato de sódio.
Contracepção68: mulheres em idade fértil que estejam utilizando valproato de sódio devem utilizar métodos contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com o produto. Essas pacientes devem estar providas de informações completas quanto à prevenção a gravidez58 e devem ser orientadas quanto ao risco da não utilização de métodos contraceptivos efetivos. Pelo menos 1 método contraceptivo eficaz único (como dispositivo ou implante69 intrauterino) ou 2 métodos complementares de contracepção68, incluindo um método de barreira, deve ser utilizado. Circunstâncias individuais devem ser avaliadas em todos os casos, envolvendo a paciente na discussão quanto a escolha do método contraceptivo para garantir o seu engajamento e aderência ao método escolhido. Mesmo que a paciente tenha amenorreia65, ela deve seguir todos os conselhos sobre contracepção68 eficaz.
Revisão de tratamento: deve ser realizada preferencialmente com um médico especialista. O médico deve revisar o tratamento pelo menos anualmente quando o valproato de sódio foi a escolha mais adequada para a paciente. O médico deverá garantir que a paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de malformações59 congênitas23 e distúrbios no desenvolvimento neurológico em crianças expostas ao produto em ambiente intrauterino.
Planejamento da gravidez58:
- para a indicação de Epilepsia3, caso a paciente estiver planejando engravidar ou engravide, o médico especialista deverá reavaliar o tratamento com valproato de sódio e considerar alternativas terapêuticas. O médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção61 e antes de interromper os métodos contraceptivos. Se a transição de tratamento não for possível, a paciente deverá receber aconselhamento adicional quanto aos riscos do uso de valproato de sódio para o bebê para suportar a paciente quanto a decisão de fazer um planejamento familiar.
Se, apesar dos riscos conhecidos de valproato de sódio na gestação e após uma avaliação cuidadosa levando em consideração tratamentos alternativos, em circunstâncias excepcionais a paciente grávida poderá receber valproato de sódio para o tratamento de epilepsia3. Nesse caso recomenda-se que seja prescrita a menor dose eficaz, dividida em diversas doses menores a serem administradas durante o dia. É preferível a escolha da formulação de liberação prolongada para se evitar altos picos de concentração plasmática.
Caso a paciente engravide, ela deve informar ao seu médico imediatamente para que o tratamento seja reavaliado e outras opções sejam consideradas. Durante a gestação, crises tônico-clônicas maternais e estado epiléptico com hipóxia70 podem acarretar em risco de morte para a mãe e para o bebê.
Todas as pacientes expostas ao valproato de sódio durante a gestação devem realizar um monitoramento pré-natal especializado para detectar possíveis ocorrências de defeitos no tubo neural71 ou outras malformações59.
As evidências disponíveis não indicam que a suplementação72 com folato antes da gestação possa prevenir o risco de defeitos no tubo neural71, que podem ocorrer em qualquer gestação.
O farmacêutico deve garantir que a paciente seja aconselhada a não descontinuar o tratamento com valproato de sódio e consultar o médico imediatamente caso esteja planejando engravidar ou engravide.
Categoria de risco na gravidez58: D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício justificar o risco potencial. Em situação de risco de vida ou em caso de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez58.
Más formações congênitas23: filhos de mulheres com epilepsia3 expostas a monoterapia com valproato de sódio durante a gravidez58 apresentaram mais más formações congênitas23. Esse risco é maior do que na população em geral (2–3%). Os tipos mais comuns de má formação incluem defeitos do tubo neural71, dismorfismo facial, fissura73 de lábio74 e palato75, crânio76-ostenose, problemas cardíacos, defeitos dos rins52, vias urinárias e genitálias, defeitos nos membros e múltiplas anomalias envolvendo vários sistemas do corpo.
A exposição no útero77 ao valproato também pode resultar em deficiência/perda auditiva devido a malformações59 da orelha78 e/ou nariz79 (efeito secundário) e/ou devido à toxicidade16 direta na função auditiva. Os casos descrevem surdez unilateral e bilateral ou deficiência auditiva. Monitoramento de sinais5 e sintomas19 de ototoxicidade80 é recomendado.
Transtornos de desenvolvimento: a exposição ao valproato de sódio durante a gestação pode causar efeitos adversos no desenvolvimento mental e físico para a criança exposta. O exato período gestacional predispostos a esses riscos é incerto e a possibilidade do risco durante toda a gestação não pode ser excluída. Existem dados limitados sobre uso prolongado. Os dados disponíveis demonstram que crianças expostas ao valproato de sódio durante a gestação tem um maior risco de apresentar transtorno relacionado ao autismo em comparação com a população geral. Os dados disponíveis sugerem que crianças expostas ao valproato de sódio durante a gestação apresentam risco aumentado de desenvolver transtornos de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) comparado com a população em geral.
Risco em neonatos81:
- Casos de síndrome6 hemorrágica82 foram relatados muito raramente em recém-nascidos que as mães utilizaram valproato de sódio durante a gravidez58. Essa síndrome6 hemorrágica82 está relacionada com trombocitopenia39 (diminuição do número de plaquetas12 do sangue9), hipofibrinogenemia (diminuição do fibrinogênio83 do sangue9) e/ou a diminuição de outros fatores de coagulação13. A afibrinogenemia (caso em que o sangue9 não coagula normalmente) também foi relatada e pode ser fatal. Porém, essa síndrome6 deve ser distinguida da diminuição dos fatores de vitamina84 K induzido pelo fenobarbital e os indutores enzimáticos. A contagem plaquetária e testes e fatores de coagulação13 devem ser investigados em neonatos81.
- Casos de hipoglicemia85 (baixos níveis de açúcar86 no sangue9) foram relatados em recém-nascidos que as mães utilizaram valproato de sódio durante o terceiro trimestre da gravidez58.
- Casos de hipotireoidismo87 foram relatados em recém-nascidos que as mães utilizaram valproato de sódio durante a gravidez58.
- Síndrome6 de abstinência (por exemplo, irritabilidade, hiperexcitação, agitação, hipercinesia88, transtornos de tonicidade, tremor, convulsões e transtornos alimentares) pode ocorrer em recém- nascidos de mães que utilizaram valproato de sódio no último trimestre da gravidez58.
O valproato de sódio é excretado no leite humano com uma concentração que varia entre 1% a 10% dos níveis sanguíneos maternos. Transtornos hematológicos foram notados em neonatos81/crianças lactentes89 de mães tratadas com valproato de sódio. A decisão quanto a descontinuação da amamentação90 ou da terapia com valproato de sódio deve ser feita levando em consideração o benefício da amamentação90 para a criança e o benefício da terapia para a paciente. Atenção diabéticos: contém açúcar86
Gravidez58 e Lactação63
Uma vez que este medicamento pode produzir alteração do sistema nervoso central91, especialmente quando combinado com outras substâncias com efeito semelhante por exemplo, álcool, os pacientes não devem realizar tarefas de risco, como dirigir veículos ou operar máquinas perigosas, até que se tenha certeza de que estes pacientes não ficam sonolentos com o uso do medicamento.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Este medicamento contém:
SACAROSE, isso deve ser levado em conta para pacientes92 com Diabetes mellitus93. Pacientes com um problema hereditário raro de intolerância a frutose94, má absorção de glicose95- galactose96 ou insuficiência18 de isomaltase-sacarase não devem tomar este medicamento. Pode ser prejudicial para os dentes.
PROPILPARABENO E216 e METILPARABENO E218 que podem causar reações alérgicas (possivelmente retardadas).
SORBITOL2, pacientes com raros problemas hereditários de intolerância a frutose94 não devem tomar este medicamento.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Caso esteja tomando alguns dos medicamentos a seguir, informe seu médico antes de iniciar o uso de valproato de sódio. Ele dará a melhor orientação sobre como proceder.
Medicamentos que administrados junto ao valproato podem alterar sua depuração:
- ritonavir, fenitoína, carbamazepina e fenobarbital (ou primidona): aumentam a depuração do valproato.
- Antidepressivos: pouco efeito na depuração do valproato.
Medicamentos com importante potencial de interação quando usados junto ao valproato, levando a alterações das concentrações do valproato no sangue9:
- Ácido acetilsalicílico: a concentração de valproato no sangue9 pode aumentar.
- Antibióticos carbapenêmicos (ex: ertapenem, imipenem e meropeném): pode levar a redução significante de valproato no sangue9.
- Contraceptivos hormonais contendo estrogênio: pode haver diminuição de valproato no sangue9 e aumento das crises epiléticas.
- Felbamato: pode levar ao aumento de valproato no sangue9.
- Rifampicina: pode levar ao aumento de valproato no sangue9.
- Inibidores da protease97 (ex: lopinavir, ritonavir e outros): podem diminuir os níveis de valproato no sangue9.
- Colestiramina: pode levar a uma diminuição nos níveis de valproato no sangue9.
- Dipirona: pode diminuir os níveis séricos de valproato quando coadministrado, o que pode resultar na eficácia clínica do valproato potencialmente diminuída. Os prescritores devem monitorar a resposta clínica (convulsão98 controle ou controle do humor) e considerar o monitoramento dos níveis séricos de valproato conforme apropriado.
Medicamentos para os quais não foi detectada nenhuma interação ou com interação sem relevância: antiácidos99, cimetidina, ranitidina, clorpromazina, haloperidol, paracetamol, clozapina, lítio, lorazepam, olanzapina, rufinamida.
Medicamentos com outras interações:
- amitriptilina/nortriptilina: o uso concomitante de valproato de sódio e amitriptilina raramente foi associado com toxicidade16. Considerar a diminuição da dose de amitriptilina/nortriptilina na presença de valproato.
- carbamazepina (CBZ)/carbamazepina-10,11-epóxido (CBZ-E): níveis sanguíneos de CBZ diminuíram 17% enquanto que os de CBZ-E aumentaram em torno de 45% na administração em conjunto do valproato de sódio e da CBZ em pacientes epilépticos.
- clonazepam: o uso concomitante de valproato de sódio e de clonazepam pode levar a estado de ausência em pacientes com história desse tipo de crises convulsivas.
- diazepam: a administração conjunta de valproato de sódio aumentou a fração livre de diazepam.
- etossuximida: o valproato de sódio inibe o metabolismo100 de etossuximida.
- lamotrigina: sua dose deverá ser reduzida quando administrada em conjunto com valproato de sódio.
- fenobarbital: o valproato de sódio inibe o metabolismo100 do fenobarbital. Todos os pacientes recebendo tratamento concomitante com barbiturato devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à toxicidade16 neurológica.
- fenitoína: Há relatos de desencadeamento de crises com a combinação de valproato de sódio e fenitoína em pacientes com epilepsia3. Se necessário, deve-se ajustar a dose de fenitoína de acordo com a situação clínica.
- primidona: é metabolizada em barbiturato e, portanto, pode também estar envolvida em interação semelhante à do valproato de sódio com fenobarbital.
- propofol: pode ocorrer interação significante entre valproato de sódio e propofol, levando a aumento no nível sanguíneo de propofol. Portanto, quando administrado em conjunto com valproato de sódio, a dose de propofol deve ser reduzida.
- nimodipino: tratamento em conjunto com valproato de sódio pode aumentar a concentração sanguínea de nimodipino até 50%.
- tolbutamida: aumento de tolbutamida em pacientes tratados com valproato de sódio.
- canabidiol: em pacientes de todas as idades que recebem canabidiol concomitantemente com doses de 10 a 25 mg/kg e valproato, estudos clínicos relataram aumentos da ALT três vezes maiores que o limite normal superior em 19% desses pacientes. Interação medicamentosa entre valproato e canabidiol pode resultar em um risco aumentado de elevação das transaminases hepáticas101 (ver item 4. “O que devo saber antes de usar este medicamento”). O monitoramento hepático adequado deve ser exercido quando o valproato é usado com canabidiol e redução de doses ou descontinuação devem ser consideradas em caso de anomalias significativas dos parâmetros hepáticos.
- topiramato e/ou acetazolamida: administração em conjunto com valproato de sódio foi associada a hiperamonemia (excesso de amônia no organismo), e/ou encefalopatia30 (alterações das funções do cérebro40), além de hipotermia41 (queda na temperatura do corpo abaixo do normal). Os sintomas19 de encefalopatia30 por hiperamonemia incluem frequentemente alterações agudas no nível de consciência e/ou na função cognitiva102 ou vômito22. Pessoas com atividade mitocondrial alterada do fígado7 podem requerer maior atenção.
- varfarina: o valproato de sódio aumentou a fração de varfarina no sangue9.
- zidovudina: em alguns pacientes soropositivos para HIV103, a depuração da zidovudina diminuiu após a administração de valproato de sódio.
- quetiapina: em conjunto com valproato de sódio pode aumentar o risco de neutropenia104 (redução no número de neutrófilos105 no sangue9) ou leucopenia106 (redução no número de leucócitos107 no sangue9). Exame laboratorial: o valproato é eliminado parcialmente pela urina53, como metabólito108 cetônico, o que pode prejudicar a interpretação dos resultados do teste de corpos cetônicos na urina53.
Irritação gastrointestinal: administrar o medicamento juntamente com a alimentação, ou com uma elevação gradual da dose a partir de um baixo nível de dose inicial pode evitar a irritação gastrointestinal.
Não ingerir valproato de sódio com bebidas alcoólicas.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde38.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Solução límpida vermelha com aroma e sabor de cereja. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil: a terapia com valproato de sódio deve ser iniciada e supervisionada por um médico especialista. O tratamento com valproato de sódio somente deve ser iniciado em crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil se outros tratamentos alternativos forem ineficazes ou não tolerados pelas pacientes. O valproato de sódio deve ser prescrito e dispensado em conformidade com as medidas de prevenção à gravidez58, conforme descrito no item “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”. A dose diária deve ser dividida em, pelo menos, 2 doses individuais.
Epilepsia3: dose inicial recomendada: 10–15 mg/kg/dia (única exceção nas crises de ausência – 15 mg/kg/dia). A dose deve ser aumentada, pelo médico, de 5 a 10 mg/kg/semana até a obtenção da resposta desejada, administrados em doses diárias divididas (2 a 3 vezes ao dia) para alguns pacientes. Dose máxima recomendada: 60 mg/kg/dia.
Em caso de uso em conjunto com medicamentos antiepilépticos, as dosagens desses podem ser reduzidas pelo médico em aproximadamente 25% a cada duas semanas. Esta redução pode ser iniciada no começo do tratamento com valproato de sódio ou atrasada por uma a duas semanas em casos em que exista a preocupação de ocorrência de crises com a redução. A velocidade e duração desta redução do medicamento antiepiléptico concomitante pode ser muito variável e os pacientes devem ser monitorados rigorosamente durante este período com relação a aumento da frequência das convulsões. Se a dose total diária exceder 250 mg, ela deve ser administrada de forma dividida. Seu médico dará a orientação necessária para o seu tratamento.
Interrupção do tratamento: os anticonvulsivantes não devem ser descontinuados abruptamente nos pacientes para os quais estes fármacos são administrados para prevenir convulsões tipo grande mal, pois há grande possibilidade de precipitar um estado de mal epiléptico, com subsequente má oxigenação cerebral e risco de morte. A interrupção repentina do tratamento com este medicamento cessará o efeito terapêutico, o que poderá ser prejudicial ao paciente devido às características da doença para a qual este medicamento está indicado.
Medicamentos antiepilépticos não deverão ser descontinuados abruptamente em pacientes nos quais o medicamento é administrado para prevenir crises mais graves, devido à alta possibilidade de desenvolvimento de estado epiléptico com falta de oxigênio e risco à vida.
O quadro a seguir é um guia para administração da dose diária inicial de valproato de sódio 15 mg/kg/dia:
Peso (kg) |
Dose total diária (mg) |
Número de medidas de 5 mL de xarope |
||
Primeira dose do dia |
Segunda dose do dia |
Terceira dose do dia |
||
10–24,9 |
250 |
0 |
0 |
1 |
25–39,9 |
500 |
1 |
0 |
1 |
40–59,9 |
750 |
1 |
1 |
1 |
60–74,9 |
1.000 |
1 |
1 |
2 |
75–89,9 |
1.250 |
2 |
1 |
2 |
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. Entretanto, se estiver próximo do horário de tomar a próxima dose do medicamento, pule a dose esquecida.
Não tome duas doses de uma única vez para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião- dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A classificação da frequência das reações adversas deve seguir os seguintes parâmetros:
Frequência das Reações Adversas |
Parâmetros |
≥ 1/10 (≥ 10%) |
muito comum |
≥ 1/100 e < 1/10 (≥ 1% e < 10%) |
comum (frequente) |
≥ 1/1.000 e < 1/100 (≥ 0,1% e < 1%) |
incomum (infrequente) |
≥ 1/10.000 e < 1/1.000 (≥ 0,01% e < 0,1%) |
rara |
< 1/10.000 (< 0,01%) |
muito rara |
Não pode ser estimada |
desconhecida |
Sistemas |
Frequência |
Reação adversa |
Alterações congênitas23, hereditárias e genéticas |
Más formações congênitas23 e distúrbios de desenvolvimento – ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” |
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Desconhecida |
Porfiria10 aguda |
|
Alterações do sistema sanguíneo e linfático109 |
Comum |
Trombocitopenia39 |
Incomum |
Anemia110, anemia110 hipocrômica, leucopenia106, trombocitopenia39 púrpura111. |
|
Desconhecida |
Agranulocitose112, deficiência de anemia110 folato, anemia110 macrocítica, anemia110 aplástica, falência da medula óssea113, eosinofilia114, hipofibrinogenemia, linfocitose, macrocitose, pancitopenia115, inibição da agregação plaquetária. |
|
Investigações |
Comum |
Aumento de peso, perda de peso. |
Incomum |
Aumento da alanina aminotransferase1, aumento do aspartato aminotransferase, aumento da creatinina116 sanguínea, diminuição de folato sanguíneo, aumento de lactato117 desidrogenase sanguíneo1, aumento de ureia8 sanguínea, aumento do nível de droga, anormalidade de testes de função do fígado71, aumento de iodo ligado à proteína, diminuição da contagem de glóbulos brancos. |
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Desconhecida |
Aumento de bilirrubina118 sérica1, diminuição de carnitina, anormalidade do teste de função da tireoide119. |
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Alteração do sistema nervoso60 |
Muito comum |
Sonolência, tremor |
Comum |
Amnesia120, ataxia35, tontura121, disgeusia122, cefaleia123, nistagmo124, parestesia125, alteração da fala. |
|
Incomum |
Afasia126, incoordenação motora, disartria127, distonia128, encefalopatia302, hipercinesia88, hiperreflexia129, hipertonia130, hipoestesia131, hiporreflexia, convulsão983, estupor, discinesia tardia132, alteração na visão133. |
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Desconhecida |
Asteríxis, atrofia45 cerebelar4, atrofia45 cerebral4, desordem cognitiva102, coma44, desordem extrapiramidal, distúrbio de atenção, deficiência da memória, parkisonismo, hiperatividade psicomotora32, habilidades psicomotoras prejudicadas, sedação1345 |
|
Alteração do labirinto135 e ouvido |
Comum |
Zumbido no ouvido136 |
Incomum |
Surdez6, distúrbio auditivo, hiperacusia, vertigem137. |
|
Desconhecida |
Dor de ouvido |
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Alteração respiratória, torácica e mediastino138 |
Incomum |
Tosse, dispneia139, disfonia140, epistaxe141. |
Desconhecida |
Efusão142 pleural |
|
Alteração gastrointestinal |
Muito comum |
Náusea1437 |
Comum |
Dor abdominal, constipação144, diarreia145, dispepsia1467, flatulência, vômitos1477. |
|
Incomum |
Incontinência148 anal, alteração anorretal, mau hálito, boca149 seca, disfagia150, eructação151, sangramento gengival, glossite152, hematêmese153, melena154, pancreatite8, tenesmo155 retal, hipersecreção salivar. |
|
Desconhecida |
Distúrbios gengivais, hipertrofia156 gengivais, aumento da glândula157 parótida158. |
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Alteração urinária e renal159 |
Incomum |
Hematúria160, urgência161 em urinar, poliúria162, incontinência urinária163. |
Desconhecida |
Enurese164, síndrome6 Fanconi9, falência renal159, nefrite165 do túbulo- intersticial166. |
|
Alteração nos tecidos e pele49 |
Comum |
Alopecia10, equimose167, prurido168, rash169 cutâneo170. |
Incomum |
Acne171, dermatite172 esfoliativa, pele49 seca, eczema173, eritema nodoso174, hiperidrose175, alteração na unha, petéquias176, seborreia177. |
|
Desconhecida |
Vasculite178 cutânea179, síndrome6 de hipersensibilidade sistêmica a drogas (Síndrome6 DRESS ou SHSD), eritema multiforme180, alteração do cabelo181, alteração do leito ungueal182, reação de fotossensibilidade, síndrome de Stevens-Johnson183, necrolise epidérmica tóxica. |
|
Alteração nos tecidos conectivos e muscular esquelético |
Incomum |
Espasmo184 muscular, convulsão98 muscular, fraqueza muscular. |
Desconhecida |
Diminuição da densidade óssea, dor óssea, osteopenia, osteoporose185, rabdomiólise186, lúpus187 eritematoso188 sistêmico189. |
|
Alteração endócrina |
Desconhecida |
Hiperandrogenismo11, hipotireoidismo87, secreção inapropriada de hormônio190 antidiurético. |
Alteração do metabolismo100 e nutrição191 |
Comum |
Diminuição do apetite, Aumento do apetite. |
Incomum |
Hipercalemia192, hipernatremia193, hipoglicemia85, hiponatremia194, hipoproteinemia. |
|
Desconhecida |
Deficiência de biotina, dislipidemia, hiperamonemia, resistência à insulina195, obesidade196. |
|
Neoplasias197 benignas, malignas e não específicas (incluem cistos e pólipos198) |
Incomum |
Hemangioma de pele49 |
Desconhecida |
Síndrome6 mielodisplástica |
|
Desordens vasculares199 |
Incomum |
Hipotensão200 ortostática, palidez, desordem vascular201 periferal, vasodilatação. |
Alterações gerais e condições de administração local |
Muito comum |
Astenia202 |
Comum |
Alteração na marcha, edema203 periférico. |
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Incomum |
Dor no peito204, edema203 facial, pirexia205. |
|
Desconhecida |
Hipotermia41 |
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Alteração hepatobiliar206 |
Desconhecida |
Hepatotoxicidade15 |
Alteração na mama207 e sistema reprodutivo |
Incomum |
Amenorreia65, dismenorreia208, disfunção erétil, menorragia209, alteração menstrual, metrorragia210, hemorragia vaginal211. |
Desconhecida |
Aumento das mamas212, galactorréia213, infertilidade214 masculina12, menstruação66 irregular, ovário215 policístico. |
|
Alteração psiquiátrica |
Comum |
Sonhos anormais, labilidade emocional, estado de confusão, depressão, insônia, nervosismo, pensamento anormal. |
Incomum |
Agitação, ansiedade, apatia20, catatonia, delírio216, humor eufórico, alucinação217, hostilidade, transtorno de personalidade. |
|
Desconhecida |
Comportamento anormal, agressão, angústia emocional, transtorno de aprendizagem, transtorno psicótico. |
|
Alteração cardíaca |
Incomum |
Bradicardia218, parada cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva219, taquicardia220. |
Alteração nos olhos221 |
Comum |
Ambliopia222, diplopia223 |
Incomum |
Cromatopsia, olho224 ressecado, distúrbio ocular, dor nos olhos221, desordem da lacrimal, miose225, fotofobia226, deficiência visual. |
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Alteração do sistema imunológico227 |
Desconhecida |
Reação anafilática228, hipersensibilidade. |
Infecção56 e infestações |
Comum |
Infecção56 |
Incomum |
Bronquite, furúnculo229, gastroenterite230, herpes simples, gripe231, rinite232, sinusite233. |
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Desconhecida |
Otite média234, pneumonia235, infecção56 do trato urinário236. |
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Lesão37, intoxicação e complicações processuais |
Comum |
Lesão37 |
1 Pode refletir em uma potencial hepatotoxicidade15 séria.
2 Encefalopatia30 com ou sem febre48 foi identificada pouco tempo após a introdução de monoterapia com valproato de sódio sem evidência de disfunção hepática17 ou altos níveis plasmáticos inapropriados de valproato. Apesar da recuperação ser efetiva com a descontinuação do medicamento, houve casos fatais em pacientes com encefalopatia30 hiperamônica, particularmente em pacientes com distúrbio do ciclo de ureia8 subjacente. Encefalopatia30 na ausência de níveis elevados de amônia também foi observada.
3 Considerar crises graves e verificar item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”.
4 Reversíveis e irreversíveis. Atrofia45 cerebral também foi observada em crianças expostas ao valproato de sódio em ambiente uterino que levou a diversas formas de eventos neurológicos, incluindo atrasos de desenvolvimento e prejuízo psicomotor47.
5 Observado que pacientes recebendo somente valproato de sódio mas ocorreu em sua maioria em pacientes recebendo terapia combinada237. Sedação134 normalmente diminui após a redução de outros medicamentos antiepilépticos.
6 Reversíveis ou irreversíveis.
7 Esses efeitos são normalmente transitórios e raramente requerem descontinuação da terapia.
8 Inclui pancreatite25 aguda, incluindo fatalidades.
9 Observada primariamente em crianças.
10 Reversíveis.
11 Com eventos aumentados de hirsutismo238, virilismo, acne171, alopecia239 de padrão masculino, andrógeno240.
12 Incluindo azoospermia241, análise de sêmen242 anormal, diminuição da contagem de esperma243, morfologia anormal dos espermatozoides244, aspermia e diminuição da motilidade dos espermatozoides244.
População pediátrica: o perfil de segurança do valproato na população pediátrica é comparável ao dos adultos, mas alguns efeitos adversos as reações são mais graves ou observadas principalmente na população pediátrica. Existe um risco particular de lesão37 hepática17 grave em bebês245 e crianças pequenas, especialmente com idade inferior a três anos. Crianças pequenas também estão em risco particular de pancreatite25. Esses riscos diminuem com o aumento da idade (consulte a Seção 4). Transtornos psiquiátricos, como agressão, agitação, perturbação da atenção, comportamento anormal, hiperatividade psicomotora32 e distúrbio de aprendizagem são observados principalmente na população pediátrica.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não tome doses superiores às recomendadas pelo médico.
Doses muito altas podem causar alteração de consciência podendo chegar ao coma44. Doses de valproato de sódio acima do recomendado podem resultar em sonolência, bloqueio do coração246, pressão baixa e colapso247/choque248 circulatório e coma44 profundo. Nesses casos, a pessoa deverá ser encaminhada imediatamente para cuidados médicos.
A presença de teor de sódio nas formulações de valproato de sódio pode resultar em excesso de sódio no sangue9, quando administradas em doses acima do recomendado.
Em situações de superdosagem, a hemodiálise249 ou hemodiálise249 mais hemoperfusão podem resultar em uma significante remoção da substância. O benefício da lavagem gástrica250 ou vômito22 irá variar de acordo com o tempo de ingestão.
Medidas de suporte geral devem ser aplicadas, com particular atenção para a manutenção do fluxo urinário adequado. O uso de naloxona pode ser útil para reverter os efeitos depressores de elevadas doses de valproato de sódio sobre o sistema nervoso central91, entretanto, como a naloxona pode teoricamente reverter os efeitos antiepilépticos do valproato de sódio, deve ser usada com precaução em pacientes epilépticos.
A presença de teor de sódio nas formulações de valproato de sódio pode resultar em excesso de sódio no sangue9, quando administradas em doses acima do recomendado.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
M.S. no 1.0370. 0465
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva CRF-GO no 2.659
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA CEP 75132–140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira
SAC 0800 62 18 001
