Koide D (Bula do profissional de saúde)
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Kóide D®
maleato de dexclorfeniramina + betametasona
Xarope
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Xarope 2 mg/5mL + 0,25 mg/5 mL
Embalagem contendo 1 frasco com 120 mL acompanhado de 1 copo dosador
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada 5 mL de Kóide D® contém:
maleato de dexclorfeniramina | 2 mg |
betametasona | 0,25 mg |
veículo q.s.p. | 5 mL |
Veículo: sacarose, ácido cítrico, benzoato de sódio, sorbitol1, propilenoglicol, cloreto de sódio, aroma de groselha e água deionizada.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Kóide D® (maleato de dexclorfeniramina + betametasona) é indicado no tratamento adjuvante de doenças alérgicas do aparelho respiratório3, como: asma4 brônquica grave e rinite5 alérgica; nas afecções6 alérgicas cutâneas7, como: dermatite8 atópica, dermatite8 de contato, reações medicamentosas e doença do soro9, e nas afecções6 alérgicas inflamatórias oculares, como: ceratites, irite10 não-granulomatosa, coriorretinite, iridociclite, coroidite, conjuntivite11 e uveíte12. Nestas afecções6 oculares, Kóide D® (maleato de dexclorfeniramina + betametasona) inibe as fases exsudativa13 e inflamatória, contribuindo para preservar a integridade funcional do globo ocular14, enquanto o tratamento da infecção15 ou de distúrbio por outra causa seja iniciado com terapia específica.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Afecções6 alérgicas dermatológicas
Oberai e cols. realizaram um estudo randomizado16 e controlado, no qual 360 pacientes com afecções6 alérgicas dermatológicas foram alocados para um dos seguintes grupos: (A) dexclorfeniramina 2 mg + betametasona 0,25mg – 1 comprimido 3x/dia; (B) betametasona 0,5 mg –1 comprimido 3x ao dia; (C) betametasona 0,5 mg - ½ comprimido 3x/dia; (D) dexclorfeniramina 2 mg – 1comprimido 3x/dia. Todos os tratamentos duraram 14 dias. As doenças dermatológicas incluíam dermatite8 de contato, eczema17 subagudo18, dermatite8 actínica19, neurodermatite, eczema17 numular, líquen plano, líquen simples crônico20 e dermatite8 atópica. Os pacientes foram alocados para um dos quatro braços do estudo e o tratamento teve a duração de 14 dias. Todos os tratamentos resultaram em melhora estatisticamente significativa. Após dois dias de tratamento, 60% dos pacientes tratados dos grupos A e B já notaram alivio, contra apenas 20% dos grupos C e D (p < 0,001). Ao fim de 14 dias, observou-se uma redução no escore de sintomas21 de 79,0% no grupo A, 74,6% no grupo B, 54,4% no grupo C e 29,9% no grupo D, com superioridade estatisticamente demonstrada no grupo A sobre os outros (AxB, p< 0,05; AxC e AxD, p < 0,001). O estudo concluiu que maleato de dexclorfeniramina + betametasona tem ação sinérgica de seus componentes, o que permite ser mais eficaz que o corticosteroide isolado em dose maior.1
Bonelli comparou o maleato de dexclorfeniramina + betametasona com a betametasona isolada em 40 pacientes portadores de afecções6 dermatológicas alérgicas (dermatite8 de contato, urticária22 crônica, líquen plano generalizado, prurigo, dermatite8 medicamentosa e eczema17 infantil em um estudo aberto. Vinte pacientes foram randomizados para cada tratamento. A resposta clínica no grupo maleato de dexclorfeniramina + betametasona foi ótima em 75%, boa em 20% e regular em 5% dos casos. Para os pacientes tratados com betametasona a resposta foi ótima em 60% e boa para 40% dos casos. Observou-se menor uso de corticosteroide nos pacientes do grupo maleato de dexclorfeniramina + betametasona (utilizaram 144,5mg de betametasona durante todo o estudo) em comparação com o grupo betametasona (300mg de corticosteroide). O autor concluiu que maleato de dexclorfeniramina + betametasona permite uma menor dose de corticosteroide mantendo a mesma eficácia terapêutica23, o que se deve ao sinergismo de seus componentes.2
Afecções6 respiratórias
Villanueva e cols. realizaram um estudo aberto com 61 pacientes com afecções6 respiratórias alérgicas (asma4 brônquica, rinite5 alérgica) e cutâneas7 (urticária22, edema angioneurótico24, dermatite8 atópica e eritema nodoso25) tratados com maleato de dexclorfeniramina + betametasona 1 comprimido a cada 12 horas durante 8 a 10 dias. Ao fim do tratamento, os resultados foram classificados como excelente em 75,4% dos pacientes.3
Noferi avaliou a eficácia de maleato de dexclorfeniramina + betametasona em 53 pacientes com sintomas21 alérgicos respiratórios (44 com rinite5 e 9 com asma4 brônquica). Numa primeira fase, maleato de dexclorfeniramina + betametasona foi administrado em dose suficiente para atingir resposta clínica (2 a 6 comprimidos por dia), durante 15 dias. Posteriormente, os pacientes foram tratados com uma dose de manutenção (½ a 1 comprimido por dia) por mais 15 dias. No grupo de pacientes com rinite5 sazonal, observou-se resposta excelente em 64% dos casos e resposta boa nos 36% restantes. Nos pacientes asmáticos, observou-se resposta boa em 22%, regular em 45% e negativa em 33% dos casos. A tolerabilidade foi excelente. O autor conclui pela eficácia e segurança de maleato de dexclorfeniramina + betametasona no tratamento de processos alérgicos.4
Referências bibliográficas:
- Oberai C, Oberai S, Sharma M, et al. A controlled clinical trial of CELESTAMINE vis-avis its componentes in allergic skin disorders. Indian J Dermatol 1991;36:47-53.
- Bonelli U. Tratamiento dermatológico com uma associacion esteroide antihistaminica. Areh it Dermatol Vener Sessuol. 1975;40(1):47-53.
- Villanueva GL. Estudio clinico de la combinación de um esteroide com um anti-histamínico de acción prolongada em padecimentos alérgicos. Semana Med Mexico. 1969;61:179-82.
- Noferi A. La combinación de betametasona y dexclorfeniramina (CELESTAMINE) en el tratamiento sintomático26 de la polenosis. Folia Allergol. 1972; 19:53-6.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Kóide D® (maleato de dexclorfeniramina + betametasona) reúne o efeito anti-inflamatório e antialérgico da betametasona e a ação anti-histamínica do maleato de dexclorfeniramina. O uso combinado da betametasona e do maleato de dexclorfeniramina permite a utilização de doses menores dos corticosteroides com resultados semelhantes aos obtidos com doses mais altas de corticoide utilizado isoladamente.
A betametasona é um derivado sintético da prednisolona, demonstrando potente efeito anti-inflamatório com o uso de baixas dosagens e a baixa incidência27 de efeitos adversos indesejáveis comuns aos corticosteroides, como retenção aumentada de sal e água, e excessiva excreção de potássio, observados na maioria dos pacientes que recebem doses terapêuticas habituais.
O maleato de dexclorfeniramina, um anti-histamínico sintético utilizado há muito tempo em terapêutica23, antagoniza eficazmente vários dos efeitos da histamina28 no organismo humano. Clinicamente, é de grande valor na prevenção e no alívio de várias manifestações alérgicas. As maiores vantagens deste anti-histamínico são: elevada segurança, potência com baixas doses, baixa incidência27 de reações adversas e mecanismo de liberação lenta, permitindo efeito anti-histamínico por aproximadamente 12 horas.
CONTRAINDICAÇÕES
Kóide D® (maleato de dexclorfeniramina + betametasona) está contraindicado em pacientes com infecção15 sistêmica por fungos, em prematuros e recém-nascidos; nos pacientes que estejam recebendo terapia com inibidores da MAO29 (monoaminooxidase) e nos que demonstraram hipersensibilidade a qualquer dos componentes de sua fórmula ou a fármacos de estrutura química similar.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.
Gravidez30 e Lactação31 - Categoria de risco C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.
Não utilizar este medicamento durante a gravidez30 e lactação31, exceto sob orientação médica. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
betametasona
Poderão ser necessários ajustes posológicos de acordo com a remissão ou exacerbação da doença, com a resposta individual do paciente ao tratamento ou com a exposição do paciente a situações de estresse emocional ou físico, como: infecção15, cirurgia ou traumatismo32. Poderá ser necessário acompanhamento clínico durante período de até um ano após o término de tratamentos prolongados ou com doses elevadas.
Insuficiência33 adrenocortical secundária pode surgir com a retirada muito rápida do corticosteroide, e o risco pode ser minimizado com a redução gradual da dose.
Os efeitos dos corticosteroides são aumentados em pacientes com hipotireoidismo34 ou nos pacientes com cirrose35 hepática36.
Os corticosteroides devem ser usados com cautela em pacientes com herpes simples ocular.
Os corticosteroides podem agravar possíveis instabilidades emocionais pré-existentes ou possíveis tendências psicóticas.
Os corticosteroides devem ser usados com cautela em pacientes portadores de: colite37 ulcerativa não específica com probabilidade de perfuração iminente, abscesso38 ou outra infecção15 piogênica; diverticulite39; anastomose40 intestinal recente; úlcera péptica41 ativa ou latente; insuficiência renal42; hipertensão arterial43; osteoporose44; e miastenia45 gravis.
Desde que as complicações do tratamento com glicocorticoides sejam dependentes da dose e duração do tratamento, uma decisão sobre o risco/benefício deverá ser tomada para cada paciente. Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais46 de infecção15.
O uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata47 subcapsular posterior, glaucoma48 com possível dano aos nervos ópticos e agravar infecções49 oculares secundárias causadas por fungos ou vírus50.
Na terapia com corticosteroides, deve-se sempre considerar dietas com restrição de sal e suplementação51 de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio.
Os pacientes sob terapia com corticosteroides não devem ser vacinados contra varíola. Outros processos de imunização52 não devem ser realizados em pacientes que estejam recebendo corticosteroides, especialmente em altas doses. Pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteroides devem ser alertados do possível contágio53 quando em contato com pessoas acometidas de varicela54 ou sarampo55, e, se esta exposição ocorrer, os pacientes deverão procurar orientação médica. Essa recomendação é particularmente importante quando se trata de crianças.
A terapia com corticosteroides na tuberculose56 ativa deve ser restrita aos casos de tuberculose56 disseminada ou fulminante, na qual o corticosteroide é usado em conjunto com um regime terapêutico apropriado para o tratamento da tuberculose56.
Caso um corticosteroide for indicado a pacientes com tuberculose56 latente, uma observação clínica cuidadosa será necessária. Durante terapia prolongada com corticosteroides, os pacientes devem receber quimioprofilaxia.
O crescimento e desenvolvimento de crianças de baixa idade, sob terapia prolongada com corticosteroide, devem ser monitorizados com cuidado, uma vez que a administração de corticosteroides pode interferir na taxa de crescimento normal e suprimir a produção endógena de corticosteroides nesses pacientes.
A corticoterapia pode alterar a mobilidade e o número de espermatozoides57.
maleato de dexclorfeniramina
Deve ser usada com cautela em pacientes com glaucoma48 de ângulo fechado, úlcera péptica41 estenosante, obstrução piloro-duodenal, hipertrofia58 prostática ou obstrução do colo59 vesical60, doenças cardiovasculares61, entre as quais hipertensão arterial43, nos pacientes com pressão intraocular62 elevada ou hipertireoidismo63.
Os pacientes devem ser alertados quanto ao risco de dirigir veículos ou operar máquinas, uma vez que pode ocorrer sonolência, devido à presença do anti-histamínico.
Populações especiais
Uso em idosos: Os anti-histamínicos podem causar sedação64, vertigem65 e hipotensão66 em pacientes acima de 60 anos de idade. É recomendada cautela nestes pacientes, pois eles são mais vulneráveis às reações adversas.
Uso em crianças: A segurança e a eficácia de Kóide D® (maleato de dexclorfeniramina + betametasona) ainda não estão estabelecidas em crianças abaixo de 2 anos de idade.
Gravidez30 e Lactação31
Crianças nascidas de mães que receberam doses altas de corticosteroides durante a gravidez30 devem ser cuidadosamente observadas, pois podem apresentar diminuição da produção de corticosteroides pelas glândulas67 suprarrenais. Os recém-nascidos devem ser avaliados quanto à possibilidade de ocorrência de catarata47 congênita68.
Gravidez30 - Categoria de risco C: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção diabéticos: Este medicamento contém AÇÚCAR69.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
– Interações medicamento-medicamento
betametasona: O uso concomitante de: fenobarbital, fenitoína e efedrina pode aumentar o metabolismo70 dos corticosteroides, reduzindo seus efeitos terapêuticos.
Os pacientes que estiverem recebendo corticosteroides e estrogênios devem ser observados quanto à ocorrência de efeitos adversos.
O uso concomitante de corticosteroides com anticoagulantes71 do tipo cumarínico pode aumentar ou diminuir os efeitos anticoagulantes71, possivelmente requerendo ajuste de dose.
Corticosteroides utilizados simultaneamente com diuréticos72 depletores de potássio podem agravar a hipocalemia73. O uso concomitante de corticosteroides com glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias74 ou toxicidade75 digitálica associada à hipocalemia73. Os corticosteroides podem aumentar a depleção76 de potássio causada pela anfotericina B.
Em todos os pacientes que estejam recebendo qualquer uma das terapias combinadas, as determinações séricas eletrolíticas, particularmente os níveis de potássio, devem ser monitorizadas.
Os efeitos combinados de fármacos anti-inflamatórios não esteroidais ou álcool com glicocorticoides podem resultar em aumento da ocorrência ou da gravidade de ulceração77 gastrintestinal.
Os corticosteroides podem diminuir as concentrações de salicilato sanguíneo. O ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela em conjunto com corticosteroides na hipoprotrombinemia.
Ajustes nas doses dos fármacos hipoglicemiantes orais78 ou da insulina79, poderão ser necessários quando corticosteroides são administrados a diabéticos.
A terapia concomitante com glicocorticoides pode inibir a resposta à somatotropina.
maleato de dexclorfeniramina: Os inibidores da monoaminoxidase80 (IMAOs) prolongam e intensificam os efeitos dos anti-histamínicos. Hipotensão66 grave pode ocorrer.
O uso concomitante de anti-histamínicos e álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores do Sistema Nervoso Central81 pode potencializar o efeito sedativo da dexclorfeniramina.
A ação de anticoagulantes71 orais pode ser reduzida pelos anti-histamínicos.
– Interação medicamento – exames laboratoriais
Os corticoides podem afetar o teste nitroblue tetrazolium para infecção15 bacteriana e produzir resultados falso- negativos.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz. O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Líquido límpido, um pouco denso, incolor à levemente amarelado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Uso oral
A dose deve ser individualizada e ajustada de acordo com a condição sob tratamento e a resposta obtida.
Em crianças pequenas, a dose deverá ser ajustada de acordo com a gravidade da doença ao invés da idade ou pelo peso corporal.
As doses devem ser ajustadas de acordo com a resposta do paciente. Se uma dose diária adicional for requerida, deverá ser administrada preferencialmente ao deitar.
Com a melhora clínica, a dose deverá ser reduzida gradualmente ao nível mínimo de manutenção e descontinuada quando possível.
No caso de alergia82 respiratória, quando os sintomas21 da alergia82 estiverem adequadamente controlados, uma retirada lenta da associação e o tratamento isolado com um anti-histamínico deverão ser considerados.
Posologia
Adultos e crianças maiores de 12 anos de idade:
- A dose inicial recomendada é de 5 a 10 mL, 3 a 4 vezes ao dia;
- A dose diária não deve ultrapassar 40 mL de xarope, dividida em quatro tomadas em um período de 24 horas.
Crianças de 6 a 12 anos de idade:
- A dose recomendada é de 2,5 mL, 3 a 4 vezes ao dia.
- A dose diária não deve ultrapassar 20 mL de xarope, dividida em quatro tomadas em um período de 24 horas.
Crianças de 2 a 6 anos de idade:
- A dose inicial recomendada é de 1,25 a 2,5 mL, 3 vezes ao dia.
- A dose diária não deve ultrapassar 10 mL de xarope, dividida em quatro tomadas em um período de 24 horas.
REAÇÕES ADVERSAS
Kóide D® (maleato de dexclorfeniramina + betametasona) pode causar reações não desejadas.
Os eventos adversos de Kóide D® (maleato de dexclorfeniramina + betametasona) são apresentados em frequência decrescente a seguir:
Reações Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- betametasona: gastrintestinais; musculoesqueléticos; distúrbios eletrolíticos; dermatológicos; neurológicos; endócrinos; oftálmicos; metabólicos e psiquiátricos.
- maleato de dexclorfeniramina: similares às relatadas com outros anti-histamínicos. Sonolência leve a moderada é o efeito adverso mais frequente.
- Gerais: urticária22; exantema83 cutâneo84; choque anafilático85; fotosensibilidade; transpiração86 excessiva; calafrios87; secura da boca88, nariz89 e garganta90.
Reações Raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- maleato de dexclorfeniramina: Outras possíveis reações dos anti-histamínicos incluem: reações cardiovasculares; hematológicas; neurológicas; gastrintestinais; geniturinárias e respiratórias.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Kóide D® (maleato de dexclorfeniramina + betametasona) é uma associação medicamentosa e, portanto, a toxicidade75 potencial de cada um dos seus componentes deve ser considerada.
A toxicidade75 de uma dose excessiva única de Kóide D® (maleato de dexclorfeniramina + betametasona) é resultado particularmente da dexclorfeniramina. A dose letal estimada do maleato de dexclorfeniramina é de 2,5 a 5,0 mg/kg.
Uma dose única excessiva de corticosteroide, em geral, não produz sintomas21 agudos. Os efeitos adversos decorrentes de altas doses de corticosteroides somente ocorrem com a administração repetida de altas doses.
As reações de superdose de anti-histamínicos podem variar desde depressão do Sistema Nervoso Central81 à sua estimulação. Secura da boca88, pupilas dilatadas e fixas, febre91, rubor facial e sintomas21 gastrintestinais podem ocorrer.
Na criança, a estimulação ocorre de forma dominante, podendo também provocar alucinações92, incoordenação e convulsões tônico-clônicas. Adultos: um ciclo consistindo de depressão com torpor93 e coma94, e uma fase de excitação levando a convulsões, podem ocorrer.
Tratamento – Considerar as medidas-padrão para remover qualquer quantidade de medicamento não absorvida, por exemplo, carvão ativado e lavagem gástrica95. A diálise96 não tem sido considerada útil. Não existe um antídoto97 especifico. Medidas para aumentar a eliminação (acidificação urinária, hemodiálise98) não são recomendadas. O tratamento de sinais46 e sintomas21 de superdose é essencialmente sintomático26 e de suporte.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S.: 1.0043.0942
Farm. Resp.: Dra. Maria Benedita Pereira – CRF-SP 30.378
Comercializado por:
MOMENTA FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6
Centro de distribuição Docas 9 e 10 - Itaqui – Itapevi/SP
CNPJ: 14.806.008/0002-35
Fabricado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 – Itapevi – SP
Registrado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira
SAC 0800 703 1550