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Glimeran
(Bula do profissional de saúde)

BRAINFARMA INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S.A

Atualizado em 27/07/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Glimeran
glimepirida1
Comprimidos 2 mg e 4 mg

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido
Embalagens contendo 30 comprimidos de 2 mg ou 4 mg

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Glimeran 2 mg contém:

glimepirida1 2 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose2 monoidratada, amidoglicolato de sódio, povidona, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo e corante índigo carmim.

 

Cada comprimido de Glimeran 4 mg contém:

glimepirida1 4 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: lactose2 monoidratada, amidoglicolato de sódio, povidona, estearato de magnésio e corante índigo carmim.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE3:

INDICAÇÕES

Glimeran é indicado para o tratamento oral de diabetes mellitus4 não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes5 do adulto), quando os níveis de glicose6 não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso.

Glimeran pode ser associado a outros antidiabéticos orais7 que não estimulam a secreção de insulina8. Glimeran pode ser associado à metformina9 quando os níveis glicêmicos não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e uso de glimepirida1 ou metformina9 em monoterapia.

Glimeran também pode ser utilizado em associação com insulina8 (vide “8. Posologia e Modo de Usar”).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A glimepirida1 é um agente de primeira geração para o tratamento de pacientes com diabetes mellitus4 não insulino-dependentes (DMNID), que não tiveram sucesso de resposta adequada à dieta e aos exercícios. Assim como a metformina9, a glimepirida1 reduz a glicose6 do jejum em cerca de 60 mg/dL10 e a hemoglobina glicosilada11 em 1,5 a 2,0%. O uso de glimepirida1 1 a 8 mg por dia provocou reduções dose-dependentes nas concentrações da glicose sanguínea12 do jejum e pós-prandial. Esses efeitos se mantiveram por mais de 2 anos, quando a glimepirida1 era usada em monoterapia (Anon, 1995a; Higgins, 1995a). A glimepirida1 pode ser usada em combinação com metformina9 ou com insulina8 se um controle glicêmico adequado não for atingido com a glimepirida1 em monoterapia (Anon, 1995a).

Monoterapia

A monoterapia com glimepirida1 proporcionou um controle adequado da glicose sanguínea12 em pacientes com diabetes mellitus4 (DM) tipo 2 precocemente diagnosticados. Em um estudo aberto, prospectivo13, randomizado14, 14 homens (entre 32 e 75 anos) com diabetes tipo 215 precocemente diagnosticados (glicose6 plasmática no jejum-GPJ maior ou igual a 140 mg/dL10) receberam glimepirida1 2 mg uma vez ao dia pela manhã por 24 semanas. A dosagem era aumentada em 1 mg a cada 2 semanas até um máximo de 8 mg. Voluntários sadios com idades semelhantes (n=10) sem história familiar de DM serviu como grupo controle. Uma redução significativa na GPJ reduziu significativamente com o tratamento com glimepirida1 (252 ± 13 mg/dL10 para 113 ± 4 mg/dL10, p <0,01; controle: 95 ± 2 mg/dL10). O tratamento foi bem tolerado (Kabadi & Kabadi, 2004).

Em outro estudo, glimepirida1 1 a 8 mg ao dia foi mais eficaz do que o placebo16 para o controle do diabetes mellitus4 não insulino-dependente (Schade et al, 1998). Neste estudo multicêntrico, paralelo, dose-titulado, 249 pacientes foram designados randomicamente ao tratamento cego com placebo16 ou glimepirida1 1 mg com titulação a 8 mg, se necessário. A dose permaneceu a mesma durante as 14 próximas semanas do estudo. Os níveis médios de glicose6 plasmática no jejum (p menos que 0,01) e a hemoglobina glicosilada11 média (p menos que 0,001) foram significativamente menores em pacientes recebendo glimepirida1 versus placebo16. No final do estudo, 69% dos pacientes tratados com glimepirida1 atingiram uma hemoglobina glicosilada11 menor que 7,2%, comparada a 32% dos pacientes tratados com placebo16. Efeitos adversos foram relatados em 11 e 9% dos pacientes tratados com glimepirida1 e placebo16, respectivamente; tontura17, astenia18 e dor de cabeça19 ocorreram com a glimepirida1, mas não houve nenhuma ocorrência de hipoglicemia20 laboratorial relatada. Pacientes tratados com placebo16 relataram sintomas21 de hiperglicemia22.

A administração de glimepirida1 uma vez ao dia foi tão eficaz quanto à administração duas vezes ao dia em pacientes com diabetes mellitus4 tipo 2. Neste estudo cruzado de 14 semanas (n=161), pacientes foram selecionados randomicamente a receber glimepirida1 3 mg duas vezes por semana ou glimepirida1 6 mg ao dia por 4 semanas. Uma redução estatisticamente significativa na concentração média de glicose6 em 24h (p=0,018) comparada ao início do estudo ocorreu em pacientes recebendo glimepirida1 3 mg duas vezes ao dia; contudo, a diferença foi pequena. Os efeitos adversos foram comparáveis aos do placebo16 em ambos os grupos de tratamento (Sonnerberg et al, 1997).

A glimepirida1 4 e 8 mg foi mais eficaz do que a glimepirida1 1 mg (p < 0,001) ou o placebo16 (0,001) na redução dos níveis de glicose6 pós-prandial e do jejum e da hemoglobina glicosilada11 (Goldberg et al, 1996). Hipoglicemia20 sintomática23 foi o único efeito adverso que ocorreu em mais de 5% dos pacientes. Este estudo foi conduzido em pacientes com diabetes mellitus4 tipo 2 e com uma duração média da doença de 5 a 7 anos. Todos os pacientes pararam os tratamentos que não eram apenas a dieta por 3 semanas e

então foram randomizados a placebo16 ou glimepirida1 1, 4 ou 8 mg. O período de tratamento foi de 14 semanas. Os resultados confirmam que a dosagem mínima é 1 mg e que a resposta é dose-dependente.

REFERÊNCIAS

  1. (Prod Info Amaryl(R), 1999b
  2. Schwartz S, Sievers R, Strange P, et al: Insulin 70/30 mix plus metformin versus triple oral therapy in the treatment of type 2 diabetes5 after failure of two oral drugs: efficacy, safety, and cost analysis. Diabetes5 Care 2003a; 26(8):2238-2243.
  3. Kabadi MU & Kabadi UM: Effects of glimepiride on insulin secretion and sensitivity in patients with recently diagnosed type 2 diabetes mellitus4. Clin Ther 2004; 26(1):63-69.
  4. Schade DS, Jovanovic L, & Schneider J: A placebo16-controlled, randomized study of glimepiride in patients with Type 2 diabetes mellitus4 for whom diet therapy is unsuccessful. J Clin Pharmacol 1998; 38:636-641.
  5. Sonnenberg GE, Garg DC, Weidler DJ, et al: Short-term comparison of once-versus twice-daily administration of glimepiride in patients with non-insulin-dependent diabetes mellitus4. Ann Pharmacother 1997; 31:671-676.
  6. Anon: FDC Reports: The Pink Sheet. ; 57:T&G 2-3, December 11, 1995a. 7- Anon: Glimepiride. Drugs Future 1992; 17:774-778.
  7. Anon: Glimepiride. Drugs Future 1992a; 17:774-778.
  8. Higgins G: Update on antidiabetic treatments in US clinical trials, Inpharma Weekly, Adis International Ltd, Auckland, New Zealand, 1995, pp 924:9.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Mecanismo de ação

Tanto em pessoas saudáveis quanto em pacientes com diabetes mellitus4 Tipo 2, a glimepirida1 diminui as concentrações sanguíneas da glicose6, principalmente pela estimulação da secreção de insulina8 pelas células24 beta do pâncreas25. Este efeito está baseado predominantemente no aumento da resposta das células24 beta do pâncreas25 ao estímulo fisiológico26 da glicose6. Ao mesmo tempo em que promove uma redução equivalente da glicemia27, a administração de baixas doses de glimepirida1 em animais e voluntários sadios leva à liberação de menores quantidades de insulina8 comparativamente à glibenclamida. Este fato sugere a existência de efeitos extra pancreáticos (sensibilização à insulina8 e mimetismo da insulina8) da glimepirida1.

Adicionalmente, quando comparada às outras sulfonilureias28, a glimepirida1 apresenta menor efeito sobre o sistema cardiovascular29. A glimepirida1 reduz a agregação plaquetária (dados de estudos in vitro e em animais) e promove uma redução marcante na formação de placas30 ateroscleróticas (dados de estudos em animais).

Secreção de insulina8: como todas as sulfonilureias28, a glimepirida1 regula a secreção de insulina8 através da interação com os canais de potássio sensíveis à ATP31 presentes na membrana da célula32 beta. Contrariamente às outras sulfonilureias28, a glimepirida1 liga-se especificamente à proteína 65 kDa, localizada na membrana da célula32 beta. Esta interação da glimepirida1 com sua proteína ligadora determina a probabilidade do canal de potássio sensível a ATP31 permanecer aberto ou fechado.

A glimepirida1 fecha o canal de potássio, o que induz a despolarização da célula32 beta e resulta na abertura do canal de cálcio sensível à voltagem e, consequentemente, no influxo de cálcio para o interior da célula32. Finalmente, o aumento da concentração intracelular de cálcio ativa a secreção da insulina8 por meio da exocitose33.

A glimepirida1 se associa e se dissocia da proteína ligadora muito mais rápida e frequentemente do que a glibenclamida.

Acredita-se que a característica alta taxa de associação/dissociação da glimepirida1 à proteína ligadora é responsável pelo seu pronunciado efeito de sensibilização à glicose6 e pelo efeito de proteção da célula32 beta contra a dessensibilização34 e exaustão prematura.

Efeito de sensibilização à insulina8: a glimepirida1 aumenta a ação normal da insulina8 sobre a absorção periférica de glicose6 (dados de estudos em humanos e animais).

Efeitos de mimetismo da insulina8: A glimepirida1 mimetiza a ação da insulina8 na absorção periférica de glicose6 e produção hepática35 de glicose6.

A absorção periférica de glicose6 ocorre pelo seu transporte para o interior das células musculares36 e lipídicas. A glimepirida1 aumenta diretamente o número de moléculas de glicose6 transportadas pela membrana plasmática37 das células musculares36 e lipídicas. O aumento do influxo de glicose6 leva à ativação da fosfolipase C glicosilfosfatidilinositol-específica. Como resultado, os níveis celulares de AMPC diminuem, causando redução da atividade da proteína quinase A, que, por sua vez, estimula o metabolismo38 da glicose6.

A glimepirida1 inibe a produção hepática35 de glicose6 por meio do aumento da concentração de frutose39-2,6- bifosfato, que inibe a gliconeogênese40.

Efeitos sobre a agregação plaquetária e formação de placas30 ateroscleróticas: A glimepirida1 reduz a agregação plaquetária in vitro e in vivo. Este efeito é provavelmente o resultado da inibição seletiva da ciclooxigenase, que é responsável pela formação de tromboxano A, um importante fator endógeno de agregação plaquetária.

A glimepirida1 reduz significativamente a formação das placas30 ateroscleróticas em animais. O mecanismo de ação relacionado a este efeito ainda não está elucidado.

Efeitos cardiovasculares: as sulfonilureias28 afetam o sistema cardiovascular29 por meio dos canais de potássio sensíveis a ATP31 (ver acima). Comparada às sulfonilureias28 convencionais, a glimepirida1 exerce um efeito significativamente menor no sistema cardiovascular29 (dados de estudos em animais). Este fato pode ser explicado pela natureza específica da interação entre a glimepirida1 e a proteína ligadora do canal de potássio sensível a ATP31.

Farmacodinâmica

Em pessoas saudáveis, a dose oral mínima efetiva é de aproximadamente 0,6 mg. O efeito da glimepirida1 é dose dependente e reprodutível. A resposta fisiológica41 ao exercício físico agudo42, como por exemplo, a redução da secreção de insulina8, continua presente sob o efeito de glimepirida1.

Não existem diferenças significativas relacionadas à administração do fármaco43 30 minutos ou imediatamente antes da refeição. Em pacientes diabéticos, alcança-se um bom controle metabólico durante 24 horas com a administração de uma única dose. Adicionalmente, em um estudo clínico, 12 de 16 pacientes com insuficiência renal44 (clearance de creatinina45 entre 4 e 79 mL/min) alcançaram um bom controle metabólico.

Apesar do metabólito46 hidroxi da glimepirida1 causar uma redução pequena, porém significativa da glicose6 sérica em pessoas saudáveis, ele é responsável por somente uma pequena parte do efeito total do fármaco43.

Terapia combinada47 com metformina9: em pacientes que não alcançaram um controle adequado com a dose máxima tanto de glimepirida1 quanto de metformina9, pode-se iniciar a terapia concomitante com ambos agentes antidiabéticos. Em dois estudos, verificou-se melhora no controle metabólico no tratamento combinado em comparação ao tratamento com o fármaco43 isolado.

Terapia combinada47 com insulina8: em pacientes que não alcançaram um controle metabólico adequado com a dose máxima de glimepirida1, pode-se iniciar a terapia concomitante com insulina8. Em dois estudos, a terapia com a associação de insulina8 e glimepirida1 promoveu o mesmo controle metabólico que insulina8 em monoterapia; entretanto, foi necessária uma dose média menor de insulina8 na terapia associada.

Farmacocinética

Absorção, distribuição, metabolismo38 e eliminação

A biodisponibilidade absoluta da glimepirida1 é completa. A ingestão de alimentos não exerce nenhuma influência relevante na absorção. As concentrações séricas máximas (Cmáx) são alcançadas aproximadamente 2,5 horas após a administração oral (309ng/mL durante a administração de doses múltiplas de 4 mg por dia) e existe uma relação linear entre dose/Cmáx e dose/AUC48. A glimepirida1 apresenta um pequeno volume de distribuição (aproximadamente 8,8L), que é aproximadamente igual ao

volume de distribuição da albumina49; alta taxa de ligação às proteínas50 plasmáticas (> 99%) e baixo clearance (aprox. 48 mL/min). A meia-vida sérica média predominante, que é relevante para as concentrações séricas alcançadas com a administração de doses múltiplas, é de cerca de 5 a 8 horas. Após a administração de doses elevadas, foi observado um leve aumento da meia-vida do fármaco43.

Após a administração de dose única de glimepirida1 radiomarcada, 58% da radioatividade foi recuperada na urina51 e 35% nas fezes. Não foi detectado fármaco43 inalterado na urina51. Foram identificados dois metabólitos52, provavelmente resultantes do metabolismo38 hepático (a principal enzima53 é a CYP2C9), tanto na urina51 quanto nas fezes: um derivado hidroxi e um derivado carboxi. Após a administração oral de glimepirida1, as meias-vidas terminais destes metabólitos52 foram de 3 a 6 horas e de 5 a 6 horas, respectivamente.

A comparação entre a administração diária de dose única e dose-múltipla não revelou diferenças significativas em relação aos parâmetros farmacocinéticos e a variabilidade intraindividual foi muito baixa. Não foi observado acúmulo relevante do fármaco43.

Os parâmetros farmacocinéticos obtidos em 5 pacientes não-diabéticos após cirurgia do ducto biliar foram semelhantes àqueles obtidos em pessoas saudáveis.

Populações especiais

Sexo: A farmacocinética é semelhante entre homens e mulheres.

Idosos: A farmacocinética é semelhante entre pacientes jovens e idosos (acima de 65 anos).

Pacientes pediátricos: Um estudo que avaliou a farmacocinética, segurança e a tolerabilidade de 1 mg de glimepirida1 em dose única em 30 pacientes pediátricos (de 10 a 17 anos) com diabetes tipo 215 mostrou AUC48 média (0-final), Cmax e T ½ similar aos observados previamente em adultos.

Insuficiência Renal44Em um estudo fase aberta, dose única, conduzido em 15 pacientes com insuficiência renal44, glimepirida1 (3 mg) foi administrada em 3 grupos de pacientes com diferentes níveis de clearance de creatinina45 médio (CLcr); (Grupo I, CLcr = 77,7 mL/min, n = 5), (Grupo II, CLcr = 27,4 mL/min, n = 3) e (Grupo III, CLcr = 9,4 mL/min, n = 7). A glimepirida1 demonstrou ser bem tolerada em todos os 3 grupos. Em pacientes com clearance de creatinina45 baixo, foi observada tendência de aumento do clearance da glimepirida1 e de redução da concentração sérica média da mesma, devido provavelmente à eliminação mais rápida do fármaco43, causada pela diminuição da sua ligação às proteínas50 plasmáticas. A eliminação renal54 dos dois metabólitos52 foi prejudicada. Resultados de um estudo de titulação multidose conduzido em 16 pacientes diabéticos Tipo 2 com insuficiência renal44, utilizando doses variando de 1 a 8 mg diariamente por 3 meses, foram consistentes com resultados observados após uma dose única. Todos os pacientes com um CLcr menor que 22 mL/min tiveram controle adequado de seus níveis de glicose6 com um regime posológico de apenas 1 mg por dia. Em geral, não existem riscos adicionais de acúmulo do fármaco43 em tais pacientes.

Não é conhecido se a glimepirida1 é dialisável.

Dados de segurança pré-clínica Toxicidade55 crônica

Em estudos de toxicidade55 crônica e subcrônica conduzidos em ratos, camundongos e cães observou-se declínio da glicose6 sérica, assim como desgranulação das células24 beta do pâncreas25; estes efeitos demonstraram ser, a princípio, reversíveis e relacionados aos sinais56 do efeito farmacodinâmico do medicamento. Em um estudo de toxicidade55 crônica conduzido em cães, dois dos animais que receberam a maior dose (320 mg/kg de peso corpóreo) desenvolveram catarata57. Estudos in vitro com cristalinos bovinos e investigações realizadas em ratos não demonstraram nenhum potencial cataratogênico ou cocataratogênico.

Carcinogenicidade

Estudos prolongados em ratos não revelaram nenhum potencial carcinogênico. Em camundongos, foi observado aumento da incidência58 de hiperplasia59 e adenoma60 de células24 da ilhota; estas observações foram relacionadas como resultantes da estimulação crônica das células24 beta. A glimepirida1 não demonstrou nenhum efeito mutagênico ou genotóxico.

Toxicologia reprodutiva

A administração em ratos não demonstrou nenhum efeito sobre a fertilidade, o curso da gravidez61 ou o parto. Os fetos que nasceram através de cesariana apresentaram um leve retardo no crescimento. Foram observadas deformações no úmero62, fêmur63 e articulação do quadril64 e do ombro em fetos que nasceram por meio de parto normal, de ratas que receberam altas doses do medicamento. A administração oral de glimepirida1 na fase avançada da gravidez61 e/ou durante a lactação65 aumentou o número de óbitos fetais e produziu as mesmas deformações de membros citadas anteriormente.

A glimepirida1 não apresentou nenhum efeito reconhecível sobre a audição, desenvolvimento físico, comportamento funcional, aprendizagem, memória e fertilidade da prole.

Em animais, a glimepirida1 é excretada no leite.

A glimepirida1 é ingerida pelos lactentes66 através do leite materno; a administração de altas doses de glimepirida1 em ratas que estavam amamentando causou hipoglicemia20 em ratos jovens lactentes66.

Foram observadas malformações67 fetais (por exemplo: malformações67 oculares, fissuras68 e anormalidades ósseas) em ratos e coelhos; foi observado aumento do número de abortos e óbitos intrauterinos somente em coelhos.

Todas as descobertas de toxicologia reprodutiva estão provavelmente relacionadas aos efeitos farmacodinâmicos de doses excessivas e não são específicas à substância.

CONTRAINDICAÇÕES

Glimeran é contraindicado a pacientes:

  • que apresentam hipersensibilidade à glimepirida1 ou a outras sulfonilureias28, outras sulfonamidas ou aos demais componentes da formulação.
  • durante a gravidez61 e lactação65.

Categoria de risco na gravidez61: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não há experiência suficiente na utilização de glimepirida1 em pacientes com insuficiência hepática69 severa e em pacientes sob diálise70. Em pacientes com insuficiência71 da função hepática35 severa é indicada a substituição pela insulina8, ao menos para se obter um controle metabólico adequado.

Glimeran não deve ser administrada para o tratamento de diabetes mellitus4 insulino-dependente (Tipo 1, ou seja, para o tratamento de diabéticos com história de cetoacidose), de cetoacidose diabética72 ou de pacientes em pré-coma73 ou coma73 diabético. Essa condição deve ser tratada com insulina8.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Em situações excepcionais de estresse (como trauma, cirurgia, infecções74 febris) pode ocorrer uma desregulação do nível sanguíneo de glicose6, fazendo-se necessário substituir temporariamente o hipoglicemiante75 oral por insulina8, a fim de se manter um controle metabólico adequado.

Durante as primeiras semanas de tratamento, o risco da ocorrência de hipoglicemia20 pode estar aumentado e necessita de monitorização cuidadosa. Fatores que favorecem a hipoglicemia20 incluem:

  • Indisposição (mais comum em pacientes idosos) ou incapacidade do paciente para cooperar;
  • Desnutrição76, refeições irregulares ou refeições suprimidas;
  • Desequilíbrio entre o esforço físico e ingestão de carboidratos;
  • Alterações na dieta;
  • Consumo de álcool, principalmente quando combinado com supressão de refeições;
  • Função renal54 comprometida;
  • Alteração severa da função hepática35;
  • Superdose com Glimeran;
  • Algumas alterações descompensadas do sistema endócrino77 que afetam o metabolismo38 dos carboidratos ou a contrarregulação da hipoglicemia20 (como, por exemplo, em certas alterações da função da tireoide78 ou na insuficiência71 corticoadrenal ou pituitária anterior);
  • Administração concomitante de outros medicamentos (vide “Interações Medicamentosas”);
  • Tratamento com Glimeran na ausência de qualquer indicação.

Caso tais fatores de risco para hipoglicemia20 estejam presentes, pode ser necessário um ajuste da posologia de Glimeran ou de toda a terapia. Isto também se aplica sempre que ocorrer outra doença durante o tratamento ou de alterações no estilo de vida do paciente.

Estes sintomas21 de hipoglicemia20 que refletem a contrarregulação adrenérgica do organismo (vide 9. Reações Adversas) podem ser mais leves ou ausentes quando a hipoglicemia20 se desenvolve de forma gradual, em idosos, e quando existe uma neuropatia autonômica79 ou quando o paciente está recebendo tratamento concomitante com beta-bloqueadores, clonidina, reserpina, guanetidina ou outros fármacos simpatolíticos.

A hipoglicemia20 pode ser quase sempre, prontamente controlada pela administração imediata de carboidratos (glicose6 ou açúcar80).

Sabe-se pelo uso de outras sulfonilureias28 que, apesar do sucesso inicial de medidas de controle, pode ocorrer hipoglicemia20 novamente. Portanto, os pacientes devem ser mantidos sob observação rigorosa.

Hipoglicemia20 severa requer tratamento imediato e acompanhamento médico e, em algumas circunstâncias, cuidados hospitalares.

O tratamento de pacientes com deficiência de G6PD com sulfonilureia pode levar à anemia hemolítica81. Considerando que a glimepirida1 pertence à classe das sulfonilureias28, deve-se ter cautela na prescrição para tais pacientes e deve-se considerar a prescrição de medicamentos não pertencentes à classe das sulfonilureias28.

Gravidez61 e Lactação65

Glimeran não deve ser administrado durante a gravidez61, devido ao risco de dano à criança, portanto a paciente deve substituir seu tratamento por insulina8. As pacientes que estiverem planejando engravidar devem informar o médico. Recomenda-se, para estas pacientes, a substituição do tratamento por insulina8.

A fim de evitar uma possível ingestão pelo leite materno e possível dano à criança, Glimeran não deve ser utilizado por mulheres lactantes82. Se necessário, a paciente deve substituir o tratamento com Glimeran por insulina8, ou interromper a amamentação83.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Pode ocorrer diminuição do estado de alerta do paciente devido à hipoglicemia20 ou hiperglicemia22, especialmente no início ou após alterações no tratamento, ou quando Glimeran não for ingerido regularmente, afetando, por exemplo, a habilidade em conduzir veículos ou operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Com base na experiência do uso de glimepirida1 e no que se conhece das outras sulfonilureias28, as seguintes interações devem ser consideradas:

– medicamento-medicamento:

A glimepirida1 é metabolizada pelo citocromo P450 2C9 (CYP2C9). Deve-se levar em consideração tal fato, quando a glimepirida1 for concomitantemente administrada a indutores (como a rifampicina) ou inibidores (como o fluconazol) do CYP2C9.

Potencialização do efeito hipoglicemiante75 e, portanto, em alguns casos, pode ocorrer hipoglicemia20 quando um dos seguintes fármacos é administrado:

Insulina8 ou outro antidiabético oral84; inibidores da ECA; esteroides anabolizantes e hormônios sexuais masculinos; cloranfenicol; derivados cumarínicos; ciclofosfamidas; disopiramida; fenfluramina;

feniramidol; fibratos; fluoxetina; guanetidina; ifosfamida; inibidores da MAO85; miconazol; fluconazol; ácido para-aminosalicílico; pentoxifilina (uso parenteral em doses elevadas); fenilbutazona; azapropazona; oxifembutazona; probenecida; quinolonas; salicilatos; sulfimpirazona; claritomicina; antibióticos sulfonamídicos; tetraciclinas; tritoqualina; trofosfamida.

Redução do efeito hipoglicemiante75 e, portanto, ocorrência de hiperglicemia22 quando um dos seguintes fármacos é administrado, por exemplo:

acetazolamida; barbitúricos; corticoesteroides; diazóxido; diuréticos86; epinefrina (adrenalina87) e outros agentes simpatomiméticos; glucagon88; laxantes89 (após uso prolongado), ácido nicotínico (em doses elevadas), estrogênios e progestagênios; fenotiazínicos; fenitoína; rifampicina; hormônios da tireoide78.

Antagonistas de receptores H2, beta-bloqueadores, clonidina e reserpina podem induzir tanto a potencialização quanto a diminuição do efeito hipoglicemiante75 da glimepirida1.

Sob influência de fármacos simpatolíticos, como beta-bloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais56 da contrarregulação adrenérgica para hipoglicemia20 podem estar reduzidos ou ausentes.

O uso de Glimeran pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.

Sequestrador de ácidos biliares: o colesevelam se liga à glimepirida1 e reduz sua absorção no trato gastrintestinal. Nenhuma interação foi observada quando a glimepirida1 foi tomada, pelo menos, 4 horas antes do colesevelam.

Portanto, a glimepirida1 deve ser administrada, pelo menos, 4 horas antes do colesevelam.

– medicamento-substância química, com destaque para o álcool:

Tanto a ingestão crônica como a aguda de álcool podem potencializar ou diminuir a ação hipoglicemiante75 de Glimeran de maneira imprevisível.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e da umidade. Prazo de validade: 24 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Glimeran 2 mg apresenta-se como comprimidos de cor verde, oval, não revestido, com vinco em uma das faces e a outra face90 plana.
  • Glimeran 4 mg apresenta-se como comprimido de cor azul, oval, não revestido, com vinco em uma das faces e a outra face90 plana.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Os comprimidos devem ser tomados com líquido, por via oral. Eles devem ser engolidos sem mastigar e com quantidade suficiente de água (aproximadamente ½ copo).

Em princípio, a dose de Glimeran é regida pelo nível desejável de glicose6 no sangue91. A dose de glimepirida1 deve ser a menor possível que seja suficiente para atingir o controle metabólico desejado.

Durante o tratamento com Glimeran, os níveis de glicose6 no sangue91 e na urina51 devem ser medidos regularmente. Além disso, recomenda-se que sejam realizadas determinações regulares da hemoglobina glicada92.

Equívocos, como o esquecimento de uma dose, nunca devem ser corrigidos pela administração de uma dose maior.

 

Medidas para lidar com tais enganos (principalmente esquecer uma dose ou pular uma refeição) ou situações em que a dose não pode ser administrada no horário prescrito, devem ser discutidas e acordadas previamente entre o médico e paciente.

A dose inicial usual: 1 mg de Glimeran diariamente. Se necessário, esta dose diária poderá ser aumentada. Recomenda-se que tal aumento se faça de acordo com o controle do nível de glicose6 no sangue91 e de forma gradual, em intervalos de 1 a 2 semanas, de acordo com as seguintes etapas: 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg, 6 mg.

A dose inicial usual para pacientes93 com diabetes5 bem controlado: 1 a 4 mg de Glimeran ao dia. Doses diárias superiores a 6 mg (até 8 mg) somente são eficazes para uma minoria de pacientes; portanto doses superiores não devem ser utilizadas.

A distribuição e horário das doses são determinados pelo médico, levando-se em consideração o estilo de vida atual do paciente.

Normalmente, uma única dose diária de Glimeran é suficiente. Recomenda-se administrar imediatamente antes da primeira refeição substancial ou da primeira refeição principal. É muito importante alimentar-se bem após a administração da medicação.

Ajuste secundário da dose: a sensibilidade à insulina8 aumenta à medida que melhora o controle do diabetes5; portanto, as necessidades de glimepirida1 podem diminuir durante o tratamento. Para evitar hipoglicemia20, deve-se considerar oportuna uma redução temporária na dose ou interrupção da terapia com Glimeran.

Um ajuste de dose deverá ser considerado caso ocorram mudanças no peso ou no estilo de vida do paciente, ou ainda na ocorrência de outros fatores que aumentem a susceptibilidade94 para hipo ou hiperglicemia22 (vide “Advertências e Precauções”).

Duração do tratamento

O tratamento com Glimeran é de longa duração, dependente da resposta e evolução do paciente e da conduta e decisão do médico responsável.

Substituição de outros antidiabéticos orais7 por Glimeran

Não há uma exata relação entre a dose de Glimeran e a de outros agentes hipoglicemiantes orais95. Quando for substituir a administração destes agentes por Glimeran, a dose diária inicial deve ser de 1 mg; isto é aplicável mesmo quando se parte de doses máximas de outro agente hipoglicemiante75 oral. Todo aumento na dose de Glimeran deve ser realizado seguindo-se as diretrizes indicadas no item Posologia.

Deve-se ter em conta a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante75 empregado previamente. Pode ser necessário interromper o tratamento para evitar efeitos aditivos que aumentariam o risco de hipoglicemia20.

Em alguns casos de pacientes com diabetes Tipo 215 anteriormente controlados com insulina8, uma substituição por Glimeran pode ser indicada. A substituição geralmente deve ser feita no hospital.

Uso em associação com metformina9

Nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose máxima diária de glimepirida1 ou metformina9, pode-se iniciar o tratamento concomitante com ambos agentes antidiabéticos orais7. Se a terapia estabelecida tanto com glimepirida1 quanto com metformina9 progredir em um mesmo nível de dose, o tratamento adicional com glimepirida1 ou metformina9 deve ser iniciado com uma dose baixa, a qual deve ser quantificada dependendo do nível de controle metabólico desejado, até a dose máxima diária. O tratamento com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica cuidadosa.

Uso em associação com insulina8

Nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose diária máxima de Glimeran, pode-se iniciar o tratamento concomitante com insulina8. Deve-se manter a mesma dose de glimepirida1 e iniciar o tratamento com insulina8 em dose baixa, aumentando esta dose gradualmente até se alcançar o nível desejado de controle metabólico. O tratamento com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica cuidadosa.

Não há estudos dos efeitos de Glimeran administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Populações especiais

Insuficiência renal44: existe informação limitada disponível quanto ao uso de Glimeran na insuficiência renal44. Pacientes com insuficiência71 da função renal54 podem ser mais sensíveis aos efeitos hipoglicemiantes96 de Glimeran (vide “Farmacocinética”).

População Pediátrica: os dados são insuficientes para recomendar a utilização de glimepirida1.

REAÇÕES ADVERSAS

Distúrbios do metabolismo38 e nutrição97

Como resultado da ação de redução da glicose sanguínea12 do Glimeran, pode ocorrer hipoglicemia20, que, com base no que se conhece das outras sulfonilureias28, pode ser prolongada.

Possíveis sintomas21 de hipoglicemia20 incluem cefaleia98, excesso de apetite, náusea99, vômitos100, fadiga101, insônia, alteração do sono, inquietação, agressividade, prejuízo da concentração, alteração das reações e do estado de alerta, depressão, confusão, alterações na fala, afasia102, alterações visuais, tremor, paresias, alterações sensoriais, tontura17, sensação de abandono, perda do autocontrole, delírio103, convulsões, sonolência e perda da consciência, podendo evoluir para coma73, dificuldade de respiração e bradicardia104.

Adicionalmente, sinais56 de contrarregulação adrenérgica podem estar presentes, tais como sudorese105, pele106 úmida e fria, ansiedade, taquicardia107, hipertensão108, palpitação109, angina110 do peito111 e arritmias112 cardíacas.

O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico severo pode assemelhar-se a um acidente vascular cerebral113. Os sintomas21 de hipoglicemia20 quase sempre regridem quando esta é corrigida.

Distúrbios oculares: Especialmente no início do tratamento, pode ocorrer alteração visual temporária devido às modificações dos níveis glicêmicos. A causa é uma alteração temporária da turgidez e o aumento do índice de refração do cristalino114, que é dependente do nível glicêmico.

Distúrbios gastrointestinais: Ocasionalmente, podem ocorrer sintomas21 gastrointestinais como náusea99, vômito115, sensação de pressão ou plenitude gástrica, dor abdominal e diarreia116.

Em casos isolados, pode-se observar hepatite117, aumento dos níveis de enzimas hepáticas118 e/ou colestase119 e icterícia120 que podem progredir para insuficiência hepática69 com risco de vida, mas que regridem com a suspensão do tratamento. Disgeusia121 (frequência desconhecida).

Distúrbios do sangue91 e sistema linfático122Ocorre raramente trombocitopenia123 e, em casos isolados, leucopenia124, anemia hemolítica81, eritrocitopenia, granulocitopenia, agranulocitose125 ou pancitopenia126. Foram relatados em experiência pós-comercialização, casos de trombocitopenia123 severa com contagem de plaquetas127 menor que 10.000/µL e púrpura128 trombocitopênica.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo129 Alopecia130 (frequência desconhecida).

Outras reações adversas: Ocasionalmente, podem ocorrer reações alérgicas ou pseudoalérgicas como, por exemplo, prurido131, urticária132 ou erupções. Tais reações leves podem tornar-se graves, acompanhadas por dispneia133 e hipotensão arterial134, algumas vezes evoluindo até choque135.

Em casos isolados, pode ocorrer redução da concentração sérica de sódio e vasculite136 alérgica ou hipersensibilidade cutânea137 à luz.

Laboratoriais: A glimepirida1, assim como todas as sulfonilureias28, pode causar ganho de peso (frequência desconhecida).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Sinais56 e sintomas21: a superdose aguda, assim como o tratamento a longo prazo com doses muito elevadas de glimepirida1, pode causar hipoglicemia20 severa com risco de vida.

Tratamento: o médico responsável deve ser informado tão logo a superdose de Glimeran seja descoberta. O paciente deve ingerir açúcar80 de imediato, se possível na forma de glicose6, a não ser que um médico já esteja conduzindo o tratamento da superdose.

A monitorização cuidadosa é essencial até que o médico comprove que o paciente realmente está fora de perigo. Deve-se lembrar que pode ocorrer recidiva138 da hipoglicemia20 após melhora do quadro inicial.

A hospitalização pode ser necessária em algumas ocasiões, mesmo como medida preventiva. Em particular, superdoses significativas e reações severas com sinais56 tais como perda da consciência ou outras alterações neurológicas graves, são emergências médicas requerendo tratamento imediato e hospitalização.

Se, por exemplo, o paciente estiver inconsciente é indicada a administração de uma injeção139 intravenosa de solução concentrada de glicose6 (para adultos, iniciar com dose de 40 mL de solução a 20%). Alternativamente, em adultos, pode-se considerar a administração de glucagon88 em doses de 0,5 a 1 mg por via intravenosa, subcutânea140 ou intramuscular.

Em particular, no tratamento da hipoglicemia20 causada pela ingestão acidental de Glimeran por crianças e adolescentes, a dose de glicose6 a ser administrada deve ser cuidadosamente ajustada, devido à possibilidade de ocorrer hiperglicemia22 perigosa, devendo ser controlada pela monitorização rigorosa da glicemia27.

Pacientes que tenham ingerido quantidades de Glimeran que representam ameaça à vida, requerem medidas de desintoxicação (por exemplo, lavagem gástrica141 e carvão medicinal).

Após a reposição aguda de glicose6 ter sido completada, é geralmente necessária a administração de infusão intravenosa de glicose6 em baixas concentrações para se evitar a ocorrência de casos reincidentes de hipoglicemia20. O nível sanguíneo de glicose6 do paciente deve ser monitorizado cuidadosamente por pelo menos 24 horas. Em casos severos com curso prolongado, a hipoglicemia20 ou o risco de recaída pode persistir durante vários dias.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
2 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
5 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
6 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
7 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
8 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
9 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
10 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
11 Hemoglobina glicosilada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
12 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
13 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
14 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
15 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
16 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
17 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
18 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
19 Cabeça:
20 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
21 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
22 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
23 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
24 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
25 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
26 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
27 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
28 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
29 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
30 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
31 ATP: Adenosina Trifosfato (ATP) é nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia. Ela é composta pela adenina (base azotada), uma ribose (açúcar com cinco carbonos) e três grupos de fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos. O ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo imediato, não podendo ser estocada. A energia pode ser utilizada em diversos processos biológicos, tais como o transporte ativo de moléculas, síntese e secreção de substâncias, locomoção e divisão celular, dentre outros.
32 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
33 Exocitose: Processo ativo no qual o material intracelular é transportado, através de vesículas, para o meio extracelular.
34 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
35 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
36 Células Musculares: Células contráteis maduras, geralmente conhecidas como miócitos, que formam um dos três tipos de músculo. Os três tipos de músculo são esquelético (FIBRAS MUSCULARES), cardíaco (MIÓCITOS CARDÍACOS) e liso (MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO). Provêm de células musculares embrionárias (precursoras) denominadas MIOBLASTOS.
37 Membrana Plasmática: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
38 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
39 Frutose: Açúcar encontrado naturalmente em frutas e mel. A frutose encontrada em alimentos processados é derivada do milho. Contém quatro calorias por grama.
40 Gliconeogênese: Formação de novo açúcar. É o caminho pelo qual é produzida a glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente em jejum) e uma menor parte realizada no córtex renal.
41 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
42 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
43 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
44 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
45 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
46 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
47 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
48 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
49 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
50 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
51 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
52 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
53 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
54 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
55 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
56 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
57 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
58 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
59 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
60 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
61 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
62 Úmero:
63 Fêmur: O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho. Sinônimos: Trocanter
64 Articulação do Quadril:
65 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
66 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
67 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
68 Fissuras: 1. Pequena abertura longitudinal em; fenda, rachadura, sulco. 2. Em geologia, é qualquer fratura ou fenda pouco alargada em terreno, rocha ou mesmo mineral. 3. Na medicina, é qualquer ulceração alongada e superficial. Também pode significar uma fenda profunda, sulco ou abertura nos ossos; cesura, cissura. 4. Rachadura na pele calosa das mãos ou dos pés, geralmente de pessoas que executam trabalhos rudes. 5. Na odontologia, é uma falha no esmalte de um dente. 6. No uso informal, significa apego extremo; forte inclinação; loucura, paixão, fissuração.
69 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
70 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
71 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
72 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
73 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
74 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
75 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
76 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
77 Sistema Endócrino: Sistema de glândulas que liberam sua secreção (hormônios) diretamente no sistema circulatório. Em adição às GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, o SISTEMA CROMAFIM e os SISTEMAS NEUROSSECRETORES estão inclusos.
78 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
79 Neuropatia autonômica: Tipo de neuropatia que afeta pulmões, coração, estômago, intestino, bexiga e órgãos genitais.
80 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
81 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
82 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
83 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
84 Antidiabético oral: Qualquer medicamento que, administrado por via oral, contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Ele pode ser um hipoglicemiante, se for capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agir impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
85 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
86 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
87 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
88 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
89 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
90 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
91 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
92 Hemoglobina glicada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
93 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
94 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
95 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
96 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
97 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
98 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
99 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
100 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
101 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
102 Afasia: Sintoma neurológico caracterizado pela incapacidade de expressar-se ou interpretar a linguagem falada ou escrita. Pode ser produzida quando certas áreas do córtex cerebral sofrem uma lesão (tumores, hemorragias, infecções, etc.). Pode ser classificada em afasia de expressão ou afasia de compreensão.
103 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
104 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
105 Sudorese: Suor excessivo
106 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
107 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
108 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
109 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
110 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
111 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
112 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
113 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
114 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
115 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
116 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
117 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
118 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
119 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
120 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
121 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
122 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
123 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
124 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
125 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
126 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
127 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
128 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
129 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
130 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
131 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
132 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
133 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
134 Hipotensão arterial: Diminuição da pressão arterial abaixo dos valores normais. Estes valores normais são 90 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 50 milímetros de pressão diastólica.
135 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
136 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
137 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
138 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
139 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
140 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
141 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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