Preço de Triancil em Fairfield/SP: R$ 19,80

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Triancil
(Bula do profissional de saúde)

APSEN FARMACEUTICA S/A

Atualizado em 04/08/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Triancil®
triancinolona hexacetonida
Injetável 20 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Suspensão injetável
Caixa com 5 frascos-ampola de 1 mL e caixa com 1 frasco-ampola de 1 mL e 5 mL

USO INJETÁVEL INTRA-ARTICULAR
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Triancil® contém:

triancinolona hexacetonida (equivalente a 14 mg de triancinolona base) 20 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: polisorbato 80, sorbitol1, álcool benzílico, cloreto de sódio, álcool etílico e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Triancil® é indicado como terapia adjuvante de curto-prazo em doenças inflamatórias articulares como:

  • Sinovite3 por osteoartrite4
  • Bursite5 aguda e subaguda6
  • Epicondilite
  • Osteoartrite4 pós-traumática
  • Artrite reumatoide7
  • Artrite8 aguda por gota9
  • Tenosinovite não específica

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Furtado e cols. compararam a eficácia e os efeitos colaterais10 da injeção11 intra-articular de triancinolona hexacetonida (TH) com a administração sistêmica, por via intramuscular (IM), de acetonida de triancinolona (AT) em 69 pacientes com artrite reumatoide7 apresentando de 6-12 articulações12 edemaciadas13. Os pacientes randomizados receberam múltiplas injeções intra-articulares de TH 20 mg/mL ou AT por via IM em doses equivalentes. As variáveis de desfecho incluíram, entre outras, os critérios de melhora do American College of Rheumatology ACR 20%, 50% e 70%, além da segurança. Resultados significantemente melhores foram observados para a TH em comparação a AT na ACR20% (73,5% vs 42,8% na semana 4), ACR50% (44,1% vs 20% na semana 4) e ACR70% (11,7% vs 0% na semana 1), concomitantemente a um menor número de eventos adversos e menor redução da secreção de hormônio14 adrenocorticotrófico (ACTH) (Furtado RN et al. Polyarticular corticosteroid injection versus systemic administration in treatment of rheumatoid arthritis patients: a randomized controlled study. J Rheumatol. 2005 Sep;32(9):1691-8).

Carette e cols avaliaram o tratamento da capsulite adesiva15 do ombro de duração < 1 ano em 93 pacientes distribuídos em 4 grupos de tratamento: Grupo 1 HT 40 mg intra-articular (IA) + 12 sessões de fisioterapia16; Grupo 2 TH 40 mg IA isoladamente; Grupo 3 salina IA + fisioterapia16; Grupo 4 salina IA isoladamente (placebo17). A variável de desfecho primária foi a melhora no escore Shoulder Pain and Disability Index (SPADI) em 6 semanas, 3, 6 e 12 meses. Em 6 semanas e em 3 meses, o escore SPADI melhorou significantemente mais nos grupos 1 e 2 em comparação aos grupos 3 e 4 (Carette S et al. Intraarticular corticosteroids, supervised physiotherapy, or a combination of the two in the treatment of adhesive capsulitis of the shoulder: a placebo17-controlled trial. Arthritis Rheum. 2003 Mar;48(3):829-38).

Garg e cols. compararam a eficácia de vários glicocorticoides usados por via intra-articular no tratamento de condições musculoesqueléticas; seus achados sugerem que a TH é melhor que a metilprednisolona para o tratamento da artrite reumatoide7 e da osteoartrite4 de joelho, com base em seu início de ação mais rápido (Nível de evidência: 1B) (Garg N et al. Intra-articular and soft tissue injections, a systematic review of relative efficacy of various corticosteroids. Clin Rheumatol. 2014 Dec;33(12):1695-706).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Triancil® é uma suspensão estéril de triancinolona hexacetonida. O éster de hexacetonida é relativamente insolúvel (0,0002% a 25°C) em água. Quando injetado intra-articularmente é absorvido de forma lenta a partir do local da injeção11.

Farmacodinâmica

Triancinolona hexacetonida é um glicocorticoide sintético com pronunciada atividade anti-inflamatória; o produto é uma suspensão aquosa microcristalina com efeito de depósito. A potência anti-inflamatória da triancinolona, miligrama a miligrama, é aproximadamente 5 vezes aquela da hidrocortisona (o glicocorticoide idêntico ao cortisol). A triancinolona hexacetonida praticamente não tem efeito mineralocorticoide18, por isso não promove retenção de sódio.

Glicocorticoides como a triancinolona hexacetonida são utilizados no tratamento de processos inflamatórios devido a seus efeitos, tais como inibição da liberação de mediadores químicos envolvidos na inflamação19, como prostaglandinas20 e citocinas21.

Absorção

Local: é absorvida lentamente, porém por completo. Em geral, o início do efeito ocorre após 24 horas e dura de 4 a 6 semanas.

Metabolismo22

Principalmente hepático (rápido, substrato [fraco] do CYP3A4); também renal23 e tissular24; a maior parte é transformada em metabólitos25 inativos.

Excreção

Renal23 dos metabólitos25 inativos.

CONTRAINDICAÇÕES

Triancil® é contraindicado em casos de hipersensibilidade à triancinolona hexacetonida ou a qualquer um dos excipientes da formulação.

Triancil® é contraindicado em pacientes com tuberculose26 em atividade, ceratite herpética, micoses sistêmicas, infestação27 por Strongyloides stercoralis e psicose28 aguda.

É CONTRAINDICAÇÃO FORMAL O USO DE TRIANCINOLONA HEXACETONIDA EM AFECÇÕES29 COM PROCESSO INFECCIOSO.

A triancinolona hexacetonida está classificada na Categoria D de risco na gravidez30.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez30.

ADVERTÊNCIA E PRECAUÇÕES

Os eventos adversos dos glicocorticoides podem ser minimizados com o uso da menor dose efetiva pelo menor tempo possível. Se durante o tratamento, o paciente desenvolver reações adversas sérias ou infecções31 agudas, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e tratamento apropriado deve ser instituído.

Os pacientes não podem ser imunizados com vacinas contendo micro-organismos vivos enquanto estiverem em tratamento com doses moderadas e altas de glicocorticoides por mais de 2 semanas, pela possibilidade de falta de resposta imunológica e predisposição a complicações, principalmente neurológicas.

Deve-se evitar o contato de pacientes tratados com Triancil®, especialmente pacientes imunodeprimidos, com portadores de varicela32, sarampo33 e outras doenças transmissíveis, pois o curso dessas viroses pode ser grave em pacientes tratados com glicocorticoides. Caso ocorra a exposição, tratamento profilático deve ser considerado (imunoglobulinas34 específicas).

O uso da suspensão injetável de Triancil® na tuberculose26 ativa deve ser restringido aos casos de tuberculose26 fulminante ou disseminada, na qual o corticosteroide é utilizado em conjunto com o tratamento antituberculose apropriado.

Pacientes com tuberculose26 latente ou reatividade à tuberculina devem ser observados cuidadosamente, pois pode ocorrer reativação da doença. O uso prolongado de glicocorticoides exigirá quimioprofilaxia simultânea.

A injeção11 de dosagem excessiva pode causar atrofia35 cutânea36 ou subcutânea37 na área tratada.

Triancil® contém um potente glicocorticoide e, por isso, deve ser utilizado com cautela nas seguintes situações:

Hipotireoidismo38 e cirrose39: pode haver aumento dos seus efeitos. Herpes ocular: risco de perfuração da córnea40.

Colite41 ulcerativa, úlcera péptica42, diverticulite43 e anastomoses44 intestinais recentes: risco de perfuração. Insuficiência cardíaca45, doença arterial coronariana, insuficiência renal46, tromboembolismo47, hipertensão arterial48, osteoporose49, miastenia50 gravis, doenças exantemáticas, doenças psiquiátricas, diabetes51 mellitus e carcinoma52 metastático.

A terapia prolongada com glicocorticoides causa inibição da secreção hipofisária de ACTH e atrofia35 da córtex adrenal (insuficiência53 adrenal secundária) que pode persistir por meses a anos após a interrupção do tratamento. Desta forma, a interrupção do tratamento deve ser feita de maneira gradual, ao longo de semanas a meses (dependendo da dose e da duração do tratamento) para evitar a insuficiência53 adrenal aguda. Os pacientes em terapia prolongada com glicocorticoides (portanto, em risco de insuficiência53 adrenal secundária) que apresentem alguma intercorrência (por exemplo, doença aguda, trauma, procedimento cirúrgico) necessitam de um aumento da dose do glicocorticoide nessas situações de estresse.

Os glicocorticoides podem mascarar alguns sinais54 de infecção55, e novas infecções31 podem aparecer durante seu uso. Poderá haver uma diminuição da resistência e incapacidade de localizar a infecção55 quando os glicocorticoides estiverem sendo utilizados.

O uso prolongado de corticosteroides pode causar cataratas subcapsulares posteriores, glaucoma56 com possível dano dos nervos óticos e pode aumentar a incidência57 de infecções31 oculares secundárias a fungos ou vírus58.

Todos os glicocorticoides aumentam a excreção de cálcio. Os glicocorticoides também podem alterar o ciclo menstrual.

ENQUANTO ESTIVEREM SOB TERAPIA COM CORTICOSTEROIDES, OS PACIENTES NÃO DEVEM SER VACINADOS CONTRA VARÍOLA. OUTROS PROCESSOS DE IMUNIZAÇÃO59 COM VACINAS COM MICRO-ORGANISMOS VIVOS TAMBÉM NÃO DEVEM SER REALIZADOS DEVIDO A POSSIBILIDADE DE COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS E DE AUSÊNCIA DE RESPOSTA IMUNOLÓGICA.

Monitoração do paciente

A avaliação da função do eixo hipotalamo60-hipófise61-adrenal (HHA) pode ser necessária após a interrupção do tratamento prolongado (superior a 3 semanas) ou com doses elevadas de glicocorticoides, para detecção de insuficiência53 adrenal secundária. A completa recuperação do eixo HHA pode ocorrer após meses ou até anos da interrupção do tratamento prolongado e em alguns pacientes a completa recuperação pode não ser alcançada.

Durante a terapia prolongada, monitoração da pressão arterial62 e do peso corpóreo, dosagens da glicemia de jejum63 e pós-prandial (2 horas após a refeição), exames de urina64 e raio-X de tórax65 devem ser realizados periodicamente.

Uso intra-articular de glicocorticoides

A injeção11 intra-articular pode produzir efeitos sistêmicos66, além dos efeitos locais. Um exame apropriado de qualquer fluido presente nas articulações12 é necessário para excluir processos sépticos.

O aumento acentuado da dor acompanhado de tumefação67 local, restrição dos movimentos articulares, febre68 e mal-estar, sugerem artrite8 séptica. Nos casos confirmados deverá ser instituída terapia antimicrobiana.

A injeção11 de glicocorticoides em articulação69 previamente infectada deve ser evitada. Do mesmo modo, não devem ser injetados glicocorticoides em articulações12 instáveis.

Gravidez30 e Lactação70

Os glicocorticoides atravessam a placenta. Estudos em animais demonstraram que os glicocorticoides aumentam a incidência57 de palato71 fendido, insuficiência53 placentária, abortos espontâneos e retardo no crescimento intrauterino. Embora não tenham sido realizados estudos adequados em seres humanos, deve-se considerar a relação risco-benefício, pois existem dados indicativos de que os glicocorticoides em doses farmacológicas podem aumentar o risco de insuficiência53 placentária, de diminuição do peso e até, de morte do recém-nascido. Não foram confirmados efeitos teratogênicos72 em humanos. Bebês73 nascidos de mães que receberam doses moderadas a elevadas de glicocorticoides durante a gravidez30 devem ser cuidadosamente observados para sinais54 de insuficiência53 adrenal.

Triancinolona hexacetonida é excretada no leite materno, mas é improvável que exerça efeitos no latente nas doses terapêuticas normalmente utilizadas. No entanto, não se recomenda o uso de doses elevadas ou por tempo prolongado, pelo potencial de comprometer o crescimento do latente ou de inibir seu eixo HHA.

Populações especiais

Uso Pediátrico: O uso crônico74 de corticoides pode inibir o crescimento e o desenvolvimento das crianças ou adolescentes e, portanto, essa classe de medicamentos deve ser usada com cautela, somente após avaliação criteriosa do risco-benefício pelo médico.

Uso em idosos: As doses e os cuidados nos pacientes idosos são os mesmos recomendados para os adultos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações medicamentos – medicamentos

Embora a absorção sistêmica da triancinolona hexacetonida seja pequena, podem ocorrer interações medicamentosas potenciais, quando ela é empregada simultaneamente com os seguintes medicamentos:

  • Anfotericina B parenteral ou inibidores da anidrase carbônica: risco de hipocalemia75 grave. Durante a administração conjunta, deve-se monitorar as concentrações plasmáticas de potássio e a função cardíaca.
  • Anticolinérgicos: podem promover aumento adicional na pressão intra-ocular.
  • Anti-inflamatórios não esteroides: os glicocorticoides podem aumentar a incidência57 ou a gravidade de sangramentos e úlceras76 induzidas por esses medicamentos.
  • Hipoglicemiantes orais77 ou insulina78: os glicocorticoides podem aumentar a glicemia79 devido à sua atividade hiperglicemiante intrínseca; durante o emprego simultâneo pode ser necessário um ajuste na dose da insulina78 ou dos medicamentos hipoglicemiantes80, bem como após a suspensão do tratamento com os glicocorticoides.
  • Hormônios tireoidianos: a depuração dos glicocorticoides está diminuída em pacientes com hipotireoidismo38 e aumentada em pacientes com hipertireoidismo81.
  • Contraceptivos orais que contenham estrógenos: podem alterar o metabolismo22 e a ligação às proteínas82 de ligação aos glicocorticoides.
  • Anticoagulantes83 orais: os glicocorticoides podem potencializar ou diminuir o efeito anticoagulante84.
  • Glicosídios digitálicos: os glicocorticoides podem aumentar a possibilidade de arritmias85 ou de toxicidade86 digitálica.
  • Diuréticos87: a ação retentora de sódio e água dos glicocorticoides pode diminuir os efeitos dos diuréticos87. Indutores das enzimas hepáticas88 (barbituratos, fenitoína, carbamazepina e rifampicina) - podem diminuir o efeito dos glicocorticoides pelo aumento do seu metabolismo22.
  • Isoniazida: os glicocorticoides podem diminuir suas concentrações plasmáticas.
  • Ciclosporina: o uso concomitante com glicocorticoides pode aumentar a atividade dos dois medicamentos.
  • Cetoconazol: pode diminuir a metabolização dos glicocorticoides, aumentando seus efeitos. Medicamentos que prolongam o intervalo QT ou induzem torsade de pointes: não se recomenda a administração concomitante de Triancil® e agentes anti-arrítmicos classe Ia (disopiramida, quinidina e procainamida) ou classe II (amiodarona e sotalol).
  • Ritodrina: o uso simultâneo de ritodrina, para inibir o parto prematuro, e glicocorticoides de ação prolongada (para acelerar a maturação do pulmão89 fetal) pode ocasionar edema pulmonar90 na mãe. Há descrições de casos de morte materna; quando os dois medicamentos são usados simultaneamente, deve- se observar cuidadosamente a paciente para sintomas91 e sinais54 de edema pulmonar90.
  • Medicamentos ou alimentos que contenham sódio: o emprego com doses farmacológicas de glicocorticoides pode provocar edema92 e aumentar a pressão arterial62.

Interações medicamentos - exames laboratoriais

Os glicocorticoides podem interferir com o teste nitroblue tetrazólio para diagnóstico93 de infecção55 bacteriana, produzindo resultados falso-negativos. Resultados falso-negativos também podem ocorrer em testes alérgicos cutâneos.

Atletas devem ser informados que Triancil® pode produzir resultados positivos em testes anti-doping.

Este medicamento pode causar doping.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde2.

CUIDADOS COM O ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Triancil® deve ser armazenado em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

A suspensão injetável de Triancil® é branca e isenta de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

A aplicação intra-articular de Triancil® requer assepsia94, com limpeza do sítio de aplicação pela utilização de um antisséptico95 local. A seringa96 deve ser agitada suavemente para se obter uma suspensão homogênea antes da aplicação.

A dosagem inicial de suspensão Triancil® (triancinolona hexacetonida) pode variar de 2 a 48mg por dia, dependendo da doença específica a ser tratada. Em situações de menor gravidade, doses menores geralmente são suficientes, mas alguns pacientes requerem doses iniciais de ataque mais elevadas. De modo geral, as doses parenterais variam entre 1/3 ou a metade da dose oral a cada 12 horas. Contudo, em algumas situações especiais em casos agudos e/ou muito graves, quando há risco de vida, a administração das doses deve ser ajustada e pode exceder as doses orais.

O Triancil® (triancinolona hexacetonida) em suspensão pode ser diluído em dextrose97 a 5% ou 10%, em solução glicofisiológica, em solução fisiológica98 ou em água destilada estéril. A diluição ótima é a de 1:1, 1:2 ou 1:4 e deve ser determinada pela natureza da lesão99, seu tamanho, a profundidade da injeção11, o volume necessário e a localização da lesão99. A dosagem, diluição e frequência das injeções subsequentes são determinadas pela resposta clínica.

A triancinolona hexacetonida em suspensão pode ser misturada com um anestésico local injetável, como cloridrato de lidocaína a 1% ou 2%, que não contenha parabenos. Não devem ser utilizados diluentes contendo conservantes como: metilparabeno, propilparabeno, fenol ou outros, uma vez que podem causar a floculação do esteroide. O produto deve ser utilizado imediatamente após a diluição.

Injeção11 intra-articular

A dose de Triancil® varia de 2 a 20 mg (0,1 a 1 mL), e deve ser individualizada de acordo com o tamanho da articulação69 e com a quantidade de fluido articular. Em geral, grandes articulações12 como joelhos, quadril e ombros, requerem 10 a 20 mg (0,5 a 1 mL); articulações12 de tamanho médio requerem 5 a 10 mg (0,25 a 0,5 mL) e pequenas articulações12 (interfalangianas e metacarpofalangeanas) requerem de 2 a 6 mg (0,1 a 0,3 mL). Quando a quantidade de líquido sinovial100 está aumentada, pode-se fazer uma aspiração antes da injeção11 do medicamento. As doses subsequentes e a frequência das injeções devem ser avaliadas de acordo com a resposta clínica.

A frequência habitual das injeções em uma mesma articulação69 é a de uma aplicação a cada 3 ou 4 semanas, não sendo recomendável frequência maior do que esta. Para evitar a destruição da articulação69, a frequência de injeções deve ser a menor possível, embora consistente com as necessidades do paciente.

Atenção: o acúmulo do medicamento no sítio da injeção11 deve ser evitado, pois pode causar atrofia35 local.

REAÇÕES ADVERSAS

As doses farmacológicas de glicocorticoides diminuem a resistência à infecção55; o paciente pode ficar predisposto a infecções31 bacterianas, fúngicas101, parasitárias e virais durante e no período posterior ao tratamento. Além disso, pode-se mascarar os sintomas91 de infecções31, dificultando o diagnóstico93 e a avaliação da eficácia do tratamento.

Uma vez que o risco de eventos adversos de doses farmacológicas de glicocorticoides varia com a duração do tratamento, com a frequência de administração e com a dose administrada, é difícil estimar sua frequência.

A injeção11 local de glicocorticoides reduz, mas não elimina o risco de efeitos sistêmicos66. O risco de que se produzam efeitos adversos tanto sistêmicos66 como locais aumenta com a frequência de administração local. Os efeitos adversos das injeções locais (além dos efeitos sistêmicos66 enumerados mais adiante) podem incluir reações alérgicas locais, lesões102 a tecidos articulares, formação de escaras103, endurecimento, osteonecrose, ruptura de tendões104, abscesso105 asséptico e, raramente, infecções31. Também já foi descrita cegueira associada com terapia intralesional106 em torno da órbita.

Os seguintes efeitos adversos sistêmicos66 são mencionados em função de sua importância clínica:

Distúrbios hidro-eletrolíticos: retenção de sódio, retenção hídrica, insuficiência cardíaca congestiva107 em pacientes suscetíveis, hipocalemia75, alcalose108 hipocalêmica, hipertensão arterial48.

Musculoesqueléticos: fraqueza muscular, miopatia109 por esteroide, perda de massa muscular, osteoporose49, fraturas vertebrais, necrose110 asséptica da cabeça111 do fêmur112 e do úmero113 e fratura114 patológica de ossos longos115.

Gastrointestinais: úlcera péptica42 com possibilidade de perfuração e hemorragia116, pancreatite117, distensão abdominal, esofagite118 ulcerativa.

Dermatológicos: atrofia35 cutânea36, petéquias119, equimoses120, eritema121 facial, aumento da sudorese122, dificuldade de cicatrização, estrias, erupções acneiformes, hipo ou hiperpigmentação.

Neurológicos: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral) vertigem123, cefaleia124.

Psiquiátricos: insônia, exacerbação de sintomas91 psiquiátricos pré-existentes, depressão, euforia, oscilação de humor.

Endócrinos: irregularidades menstruais, hirsutismo125, Síndrome de Cushing126, insuficiência53 adrenal secundária, tolerância à glicose127 diminuída ou diabetes mellitus128, piora do controle glicêmico em pacientes diabéticos, redução da velocidade de crescimento nas crianças, tolerância diminuída a carboidratos, falta de resposta adrenocortical e pituitária secundária, particularmente em ocasiões de estresse como trauma, cirurgia ou doença.

Oftálmicos: catarata129 subcapsular posterior, aumento da pressão intra-ocular, glaucoma56, exoftalmia.

Metabólicos: balanço proteico negativo devido ao aumento no catabolismo130 de proteínas82. Reações anafilactoides foram raramente relatadas com produtos desta classe.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

O risco de superdosagem ocorre por uso inadequado ou erro na aplicação, podendo provocar a exacerbação das reações adversas.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Reg. MS nº 1.0118.0140
Farmacêutico Responsável: Rodrigo de Morais Vaz CRF-SP nº 39282

Registrado e fabricado por:
APSEN FARMACÊUTICA S/A
Rua La Paz, nº 37/67 – Santo Amaro
CEP: 04755-020 – São Paulo – SP
CNPJ 62.462.015/0001-29
Indústria Brasileira


SAC 0800 16 5678

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Sinovite: Inflamação da membrana sinovial, uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste estruturas como tendões musculares, cápsulas articulares e bolsas sinoviais.
4 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
5 Bursite: Doença ortopédica caracterizada pela inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos. A bursite pode acontecer em qualquer articulação (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro.
6 Subaguda: Levemente aguda ou que apresenta sintomas pouco intensos, mas que só se atenuam muito lentamente (diz-se de afecção ou doença).
7 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
8 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
9 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
10 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
11 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
12 Articulações:
13 Edemaciadas: Em que se formou edema ou inchaço.
14 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
15 Capsulite adesiva: Condição que resulta em dor e progressiva rigidez articular do ombro, com perda da mobilidade em todas as direções. O diabetes é um fator de risco aumentado para o desenvolvimento desta condição.
16 Fisioterapia: Especialidade paramédica que emprega agentes físicos (água doce ou salgada, sol, calor, eletricidade, etc.), massagens e exercícios no tratamento de doenças.
17 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
18 Mineralocorticoide: O córtex da glândula suprarenal (adrenal) secreta três categorias de hormônios: glicocorticoides (cortisol), mineralocorticoides (aldosterona) e androgênios (testosterona). Os mineralocorticoides são hormônios secretados pelo córtex da adrenal. Eles são essenciais para se evitar um acentuado aumento na concentração de íons potássio no líquido extracelular, além de evitar que sódio e cloreto sejam rapidamente eliminados do organismo e que os volumes totais de líquido extracelular e sangue tornem-se muito reduzidos.
19 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
20 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
21 Citocinas: Citoquina ou citocina é a designação genérica de certas substâncias segregadas por células do sistema imunitário que controlam as reações imunes do organismo.
22 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
23 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
24 Tissular: Relativo a tecido orgânico.
25 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
26 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
27 Infestação: Infecção produzida por parasitas. Exemplos de infestações são sarna (escabiose), pediculose (piolhos), infecção por parasitas intestinais, etc.
28 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
29 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
30 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
31 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
32 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
33 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
34 Imunoglobulinas: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
35 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
36 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
37 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
38 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
39 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
40 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
41 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
42 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
43 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
44 Anastomoses: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
45 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
46 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
47 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
48 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
49 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
50 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
51 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
52 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
53 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
54 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
55 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
56 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
57 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
58 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
59 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
60 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
61 Hipófise:
62 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
63 Glicemia de jejum: Teste que checa os níveis de glicose após um período de jejum de 8 a 12 horas (frequentemente dura uma noite). Este teste é usado para diagnosticar o pré-diabetes e o diabetes. Também pode ser usado para monitorar pessoas com diabetes.
64 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
65 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
66 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
67 Tumefação: Ato ou efeito de tumefazer-se. Em patologia, significa aumento de volume em algum tecido do corpo; tumor, intumescência, inchação.
68 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
69 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
70 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
71 Palato: Estrutura que forma o teto da boca. Consiste em palato duro anterior (PALATO DURO) e de palato mole posterior (PALATO MOLE).
72 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
73 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
74 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
75 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
76 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
77 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
78 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
79 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
80 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
81 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
82 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
83 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
84 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
85 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
86 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
87 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
88 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
89 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
90 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
91 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
92 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
93 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
94 Assepsia: É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente que logicamente não os tem. Logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
95 Antisséptico: Que ou o que impede a contaminação e combate a infecção.
96 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
97 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
98 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
99 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
100 Líquido sinovial: Gel viscoso e transparente que lubrifica as estruturas que banha, minorando o atrito entre elas. Ele é encontrado na cavidade da cápsula articular.
101 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
102 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
103 Escaras: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
104 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
105 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
106 Intralesional: Dentro da lesão.
107 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
108 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
109 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
110 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
111 Cabeça:
112 Fêmur: O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho. Sinônimos: Trocanter
113 Úmero:
114 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
115 Ossos longos: Exemplo: Fêmur
116 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
117 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
118 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
119 Petéquias: Pequenas lesões da pele ou das mucosas, de cor vermelha ou azulada, características da púrpura. São lesões hemorrágicas, que não desaparecem à pressão, cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros.
120 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
121 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
122 Sudorese: Suor excessivo
123 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
124 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
125 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
126 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
127 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
128 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
129 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
130 Catabolismo: Parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria adquirida para fins de obtenção de energia. Diz respeito às vias de degradação, ou seja, de quebra das substâncias. Parte sempre de moléculas grandes, que contêm quantidades importantes de energia (glicose, triclicerídeos, etc). Estas substâncias são transformadas de modo a que restem, no final, moléculas pequenas, pobres em energia ( H2O, CO2, NH3 ), aproveitando o organismo a libertação de energia resultante deste processo. É o contrário de anabolismo.

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