Preço de AtivB em Vila Velha/ES: R$ 31,06

Bula do paciente Bula do profissional

AtivB
(Bula do profissional de saúde)

BIOLAB SANUS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 10/10/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

AtivB
mecobalamina
Comprimido Sublingual 1.000 mcg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido sublingual
Embalagem contendo 10, 30, 60 e 90 comprimidos

USO SUBLINGUAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de AtivB contém:

mecobalamina 1.000 mcg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: estearato de magnésio, croscarmelose sódica, celulose microcristalina, xilitol, dióxido de silício, aroma de morango e manitol.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

AtivB, mecobalamina 1.000 mcg, comprimidos sublinguais está indicado para a prevenção e tratamento da deficiência de vitamina2 B12 que, quando não tratada, poderá causar complicações neurológicas e hematológicas.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudo retrospectivo3 conduzido por Bensky e colaboradores1 comparou a eficácia de tratamentos à base de cobalamina (ou vitamina2 B12) 1.000 mcg na forma sublingual (SL) versus intramuscular (IM) na restauração dos níveis de vitamina2 B12 (VB12), por um período de quase 4 anos. Foram avaliados 4.281 indivíduos com níveis séricos de VB12 <200 ng/L, considerados como deficientes. Entretanto indivíduos entre 200 e 300 ng/L também foram incluídos, dado que nessa faixa limítrofe a deficiência é possível. A diferença média ± DP entre os níveis de séricos de VB12 antes e após o tratamento foi significativamente maior no grupo SL versus grupo de injeção4 IM (252 ± 223 vs. 218 ± 184 ng/L, p <0,001). Os autores concluíram que os comprimidos SL foram eficientes no aumento de VB12 sérica dentro de um período relativamente curto de tempo, e que podem ser tão efetivos quanto a administração IM. Foi demonstrado que a administração sublingual de 1.000 mcg de cobalamina tem uma chance 1,8 vezes maior de normalização dos níveis séricos de VB12, quando comparado com a administração IM de 1.000 mcg e que essa chance é ainda maior (2,7 vezes) nos casos de pacientes com níveis séricos iniciais abaixo de 300 ng/mL.

Em outro estudo clínico randomizado5 conduzido por Strong AP e cols.2 (2016), a eficácia de comprimidos de mecobalamina sublingual 1.000 mcg foi comparada à aplicação IM (hidroxicobalamina 1.000 mcg) em pacientes diabéticos (n = 34; sendo 19 para SL e 15, para IM) usando metformina6 e com níveis séricos VB12 considerados como deficientes e baixos (< 150 pmol/L; e entre 150 e 220 pmol/L, respectivamente) por um período de 3 meses. Após 3 meses, a média (DP) de vitamina2 B12 foi 372,1 (±103,3) pmol/L no grupo SL, em comparação com 251,7 (±106,8) pmol/L no grupo IM, diferença estimada de ANCOVA - 119,4 (IC 95% -191,2 a -47,6), p = 0,002. Após 6 meses, a VB12 sérica média (DP) foi de 258,8 (±58,7) pmol/L no SL e 241,9 (±40,1) pmol/L no grupo IM (ANCOVA estimativa de diferença -15,2 (95% CI - 50,3 a 19,8), p = 0,38). Os autores concluíram que a diminuição do nível sérico de VB12 em pacientes com diabetes tipo 27, que são tratados com metformina6, pode ser corrigida por meio do tratamento com aplicações IM de hidroxicobalamina ou medicamentos sublinguais de mecobalamina.

Sanz-Cuesta et al (2020)3 compararam a eficácia da administração oral versus intramuscular (IM) de VB12 em pacientes (n = 283) com idade ≥ 65 anos e diagnosticados com deficiência dessa vitamina2 em estudo randomizado8, multicêntrico de não inferioridade. O grupo IM (n = 143) recebeu 1.000 mcg de cobalamina em dias alternados nas semanas 1 a 2; 1.000 mcg/semana nas semanas 3 a 8; e 1.000 mcg/mês nas semanas 9 a 52. O grupo oral (n = 140) recebeu 1.000 mcg/dia nas semanas 1 a 8; 1.000 mcg/semana nas semanas 9 a 52. O objetivo primário foi a normalização da concentração sérica de VB12 ((≥211 pg/mL) em 8, 26 e 52 semanas, com o critério de “não inferioridade” sendo considerado se a diferença entre os grupos fosse menor ou igual a 10%. O objetivo secundário incluiu sintomas9, eventos adversos, adesão ao tratamento, qualidade de vida, preferências do paciente e satisfação. Na semana 8, a porcentagem de pacientes em cada braço que atingiu níveis normais de VB12 estava bem acima de 90%; as diferenças nessa porcentagem entre os grupos oral e IM foram -0,7% (133 de 135 vs 129 de 130, respectivamente; IC 95%; p>0,999) na análise por protocolo (PPT) e 4,8% (133 de 140 vs 129 de 143; IC 95%; p=0,124) por intenção de tratar (ITT. A qualidade de vida e os efeitos adversos foram comparáveis entre os grupos, com 83,4% dos pacientes preferindo a via oral. Dessa forma, os autores concluíram que a administração oral não foi menos eficaz do que a administração IM em 8 semanas.

Castelli MC e cols. (2011),4 em estudo aberto, randomizado5, de grupos paralelos e multicêntrico, compararam o perfil de eficácia e segurança da VB12 oral versus a administração IM na restauração dos níveis séricos adequados de VB12 em pacientes com níveis < 350 pg/mL, por um período de 60 dias, com uma extensão de 30 dias. Os pacientes foram recrutados e designados para receber VB12 1.000 mcg oral, diariamente por 90 dias, ou VB12 IM 1.000 mcg, dias 1, 3, 7, 10, 14, 21, 30, 60 e 90 do estudo. O desfecho primário de eficácia comparou a proporção de pacientes em cada braço de tratamento nos quais os níveis de VB12 foram normalizados (≥ 350 ng/mL) após 60 dias de tratamento. Já os desfechos secundários eram relacionados à comparação de eficácia entre a VB12 oral e IM em 90 dias de tratamento e a normalização dos níveis de séricos de VB12, ácido metilmalônico (MMA) e homocisteína, bem como avaliação da segurança. Quarenta e oito pacientes completaram o estudo (22 pacientes no grupo VB12 oral e 26 pacientes no grupo IM VB12). Após 60 dias de acompanhamento, todos os pacientes em ambos os tratamentos apresentaram níveis séricos de VB12 ≥ nível 350 pg/mL, que se mantiveram até o final do estudo. Não houve diferença estatística entre os grupos quanto aos níveis séricos de VB12, homocisteína em 60 e 90 dias, e para os níveis de MMA até os 60 dias de acompanhamento, embora o grupo VB12 oral tenha apresentado menores níveis de MMA, um dos biomarcadores considerados “padrão ouro”, após 90 dias de tratamento (P= 0,033). Os pesquisadores atribuem essa diferença ao regime de VB12 oral diário, que manteve de maneira consistente os níveis de cobalamina, enquanto a administração IM de VB12 mensal pode ter gerado picos e vales nos níveis da vitamina2. Os autores concluíram que ambas as formulações foram eficazes e bem toleradas em normalizar os níveis de VB12 em pacientes com bom estado geral, mas com deficiência subclínica dessa vitamina2.

Didangelos e colaboradores5 investigaram o efeito da normalização dos níveis de VB12 com a administração de uma formulação oral de mecobalamina 1.000 mcg/dia, por um período de 1 ano. Esse estudo prospectivo10, duplo-cego e controlado por placebo11 foi conduzido com 90 pacientes com diabetes tipo 27 em uso metformina6, por pelo menos 4 anos e portadores de neuropatia12 diabética (ND) periférica e autonômica. Esses foram randomizados para o grupo de tratamento ativo (n = 44) recebendo VB12 na forma de comprimido orodispersível (ODT), ou para o grupo controle (n = 46) recebendo placebo11. Todos os pacientes tinham níveis de VB12 inferiores a 400 pmol/L. Ao final dos estudos, os níveis de VB12 aumentaram no grupo ativo de 232,0 ± 71,8 (na linha de base), para 776,7 ± 242,3 pmol/L no seguimento (p < 0,0001). Esses resultados não foram observados no grupo controle. Ademais foi verificada melhora dos parâmetros neurofisiológicos, além da função sudomotora, escore de dor e parâmetros de qualidade de vida (QoL) nos pacientes do grupo de tratamento com VB12 1.000 mcg em comprimidos orodispersíveis.

Referências Bibliográficas

  1. Bensky MJ, Ayalon-Dangur I, Ayalon-Dangur R, et al. Comparison of sublingual vs. intramuscular administration of vitamin B12 for the treatment of patients with vitamin B12 deficiency. Drug Deliv Transl Res. 2019;9(3):625-630. doi:10.1007/s13346-018-00613-y
  2. Parry Strong A, Haeusler S, Weatherall M, Krebs J. Sublingual vitamin B12 compared to intramuscular injection in patients with type 2 diabetes13 treated with metformin: A randomised trial. N Z Med J. 2016;129(1436):67-75.
  3. Sanz-Cuesta T, Escortell-Mayor E, Cura-Gonzalez I, et al. Oral versus intramuscular administration of vitamin B12 for vitamin B12 deficiency in primary care: A pragmatic, randomised, non-inferiority clinical trial (OB12). BMJ Open. 2020;10(8):1-11. doi:10.1136/bmjopen-2019-033687
  4. Castelli MC, Friedman K, Sherry J, et al. Comparing the Efficacy and Tolerability of a New Daily Oral Vitamin B12 Formulation and Intermittent Intramuscular Vitamin B12 in Normalizing Low Cobalamin Levels: A Randomized, Open-Label, Parallel-Group Study. Clin Ther. 2011;33(3):358-371.e2. doi:10.1016/j.clinthera.2011.03.003
  5. Didangelos T, Karlafti E, Kotzakioulafi E, et al. Vitamin B12 supplementation in diabetic neuropathy: A 1-year, randomized, double-blind, placebo11-controlled trial. Nutrients. 2021;13(2):1-14. doi:10.3390/nu13020395

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Mecanismo de Ação

A vitamina2 B12 atua como cofator essencial para as enzimas L-metilmalonil-CoA mutase e metionina sintetase.

A L-metilmalonil-CoA mutase requer vitamina2 B12 para converter metilmalonil-CoA a succinil-CoA. A ausência deste cofator promove elevação dos níveis teciduais de metilmalonil-CoA e seu precursor, propionil-CoA. Como consequência, ácidos graxos não fisiológicos são sintetizados e incorporados aos lípides neuronais, efeito que pode originar uma mielina14 instável e consequente desmielinização.

Já a metionina sintetase promove a metilação da homocisteína à metionina, tendo o 5-metiltetraidrofolato (5-MTHF) como doador de grupamento metil e a mecobalamina como cofator. A ausência de conversão da homocisteína em metionina pode ser, em parte, responsável pelas alterações neurológicas, já que a metionina sintetizada nesta reação é necessária para a produção de colina e fosfolípides contendo colina, cuja deficiência desencadeia lesões15 no sistema nervoso16, devido à síntese afetada de mielina14 neural. Outro problema consequente à interrupção da conversão de homocisteína em metionina é a deficiência de metabólitos17 cruciais para a síntese do ácido desoxirribonucleico (DNA), gerando prejuízo na síntese de DNA no processo de eritropoiese18.

Farmacocinética

A dissolução do comprimido sublingual se dá de maneira rápida sob a língua19, sendo a vitamina2 B12 absorvida diretamente na mucosa20 oral. Contudo, frações da vitamina2 B12, no momento de desintegração do comprimido sublingual, se ligam à HC imediatamente na saliva e, então, podem ser transportadas e absorvidas pelo trato gastrointestinal por difusão simples.

Os níveis sanguíneos da vitamina2 B12 tornam-se disponíveis tão cedo quanto 15 minutos após a administração e ainda são elevados 24 horas após a administração.

No plasma21, a vitamina2 B12 se liga às transcobalaminas (TCs), formando um complexo que permite a sua internalização por células22 de diferentes tecidos.

A vitamina2 B12 é armazenada no fígado23 e excretada de forma majoritária na bile24, embora parte da dose possa ser excretada na urina25 nas primeiras 8 horas; sofre extensa metabolização entero-hepática26, quando administrada na forma oral. Sua meia-vida é de 6 dias.

CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Este medicamento é contraindicado para uso pediátrico

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A vitamina2 B12 pode mascarar a deficiência de ácido fólico.

Gravidez27 e Lactação28

Os dados disponíveis sobre a vitamina2 B12 em mulheres grávidas são limitados para informar um risco associado ao medicamento, dado que não foram realizados estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. No entanto, a vitamina2 B12 é uma vitamina2 essencial e as necessidades são aumentadas durante a gravidez27. Não foram realizados estudos de reprodução29 animal com vitamina2 B12. O risco estimado de defeitos congênitos30 importantes e aborto para a população indicada é desconhecido.

De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de risco C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

A vitamina2 B12 pode ser excretado no leite materno, no entanto, a segurança do uso de vitamina2 B12 durante a lactação28 não é conhecida. Este medicamento não deve ser utilizado por lactantes31 sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Populações especiais

Pediatria: A segurança e a eficácia não foram estabelecidas em pacientes pediátricos.

Geriatria: Não se conhece problemas relacionados ao uso da vitamina2 B12 em idosos.

Insuficiência renal32/ hepática26Recomenda-se determinação da concentração plasmática de vitamina2 B12 antes do tratamento e o ajuste de dose se constatada a necessidade pelo médico.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Medicamentos como antibióticos (penicilina, cefalexina, ciprofloxacina, sulfasalazina, aminoglicosídeos), metformina6, óxido nitroso, inibidores da bomba de prótons, antagonistas de receptores H2, colchicina, anti- inflamatórios não esteroidais (AINEs) (ibuprofeno, ácido aminossalicílico) diminuem a absorção de mecobalamina.

Algumas drogas como nitratos (nitroglicerina) e fluorouracil interagem com mecobalamina e seus efeitos colaterais33 podem ser exacerbados.

O cloranfenicol antagoniza a ação hematopoiética da mecobalamina.

Barbitúricos (fenobarbital), primidona, pirimetamina, ácido valpróico e hidantoína inibem a eficácia de mecobalamina.

O consumo de álcool neutraliza a ação da mecobalamina.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Mantenha AtivB em temperatura ambiente (15 a 30°C), protegido da luz e da umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas dooduto

AtivB comprimido sublingual 1.000 mcg: comprimido branco a rosado, circular, biconvexo, liso com pontos avermelhados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Uso adulto

Uso sublingual.

Modo de usar

Colocar um comprimido de AtivB (mecobalamina) 1.000 mcg abaixo da língua19 e permanecer com a boca34 fechada. Não engolir e não mastigar, até que ocorra a dissolução completa do medicamento.

Recomenda-se a utilização de até 2 comprimidos ao dia. Porém o ajuste de dose e a duração total do tratamento ficam à critério médico, conforme avaliação clínica e laboratorial individual.

Pacientes com deficiência de Vitamina2 B12 causada por alterações na sua absorção:

Um a dois comprimidos sublinguais de AtivB (mecobalamina) (1.000 a 2.000 mcg) ao dia até a remissão e restauração dos níveis séricos de vitamina2 B12, após 3 meses. Para manutenção, recomenda-se administrar um comprimido sublingual de AtivB (mecobalamina) (1.000 mcg) ao dia.

Pacientes com deficiência de Vitamina2 B12 causada por baixa ingestão dietética:

Um comprimido sublingual de AtivB (mecobalamina) (1.000 mcg/dia) por um período de 3 a 4 meses até a restauração dos níveis séricos de vitamina2 B12.

Acompanhamento e resposta ao tratamento

É recomendado dosar a vitamina2 B12 em 3 a 12 meses após o término do tratamento. A dosagem de vitamina2 B12 durante a terapia não é útil, pois ela aumenta com a reposição, independente da eficácia do tratamento. O monitoramento deve ser realizado por meio de resposta clínica e da solicitação de hemograma. A resposta hematológica é rápida, com aumento de reticulócitos em 5 dias e correção das alterações hematológicas, geralmente, em 4 a 6 semanas. A melhora dos sinais35 e sintomas9 neurológicos inicia-se em uma semana, mas pode demorar até 6 meses para resolução. Naqueles pacientes que não tiverem resposta clínica ou hematológica com 2 meses de tratamento, o nível de vitamina2 B12 pode ser mensurado em 1 mês, após o término da terapia proposta.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Reação incomum (ocorre entre > 1/1.000 e ≤ 1/100 dos pacientes que utilizam este medicamento): Reações gastrointestinais como perda de apetite, náusea36 e vômitos37.

Reação rara (ocorre entre > 1/10.000 e ≤ 1/1.000 dos pacientes que utilizam este medicamento): rash38 cutâneo39.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Não se tem conhecimento de uso abusivo de AtivB. No entanto, uma dose muito alta de mecobalamina pode causar coágulos sanguíneos, diarreia40, parestesia41 rinite42, ataxia43, prurido44 e reações alérgicas. Caso uma superdosagem seja observada, a eliminação se dá em grande parte por via urinária, devendo-se tomar medidas gerais sintomáticas e de suporte.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.0974.0360
Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Jr. - CRF-SP nº 5143

Fabricado por
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda. Rua Solange Aparecida Montan 49
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
3 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
4 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
5 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
6 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
7 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
8 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
11 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
12 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
13 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
14 Mielina: Bainha, rica em lipídeos e proteínas, que reveste os AXÔNIOS, tanto no sistema nervoso central como no periférico. É um isolante elétrico que permite a condução dos impulsos nervosos de modo mais rápido e energeticamente mais eficiente. É formada pelas membranas de células da glia (CÉLULAS DE SCHWANN no sistema nervoso periférico e OLIGODENDROGLIA no sistema nervoso central). A deterioração desta bainha nas DOENÇAS DESMIELINIZANTES é um sério problema clínico.
15 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
16 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
17 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
18 Eritropoiese: Formação de hemácias.
19 Língua:
20 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
21 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
22 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
23 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
24 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
25 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
26 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
27 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
28 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
29 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
30 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
31 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
32 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
33 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
34 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
35 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
36 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
37 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
38 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
39 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
40 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
41 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
42 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
43 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
44 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.

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