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Denpryx
(Bula do profissional de saúde)

FARMOQUÍMICA S/A

Atualizado em 20/10/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Denpryx®
cloridrato de valaciclovir
Comprimido 500 mg

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagem com 10 ou 42 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Denpryx® contém:

valaciclovir (equivalente a 556 mg de cloridrato de valaciclovir) 500 mg
excipientes q.s.p 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, povidona, estearato de magnésio, dióxido de silício, álcool polivinílico, talco, dióxido de titânio e macrogol.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Denpryx® é indicado para o tratamento de herpes-zóster. O tratamento com Denpryx® acelera a resolução da dor: estudos mostram que esse medicamento reduz a proporção de pacientes com dor associada ao herpes-zóster (inclusive neuralgia2 aguda e dor pós-herpética) e a duração dessa dor. Denpryx® é indicado para o tratamento de infecções3 de pele4 e mucosa5 causadas pelo vírus6 herpes simples, entre elas o herpes genital inicial e recorrente.

Denpryx® é indicado para o tratamento de herpes labial (vesículas7).

Quando administrado no início dos sinais8 e sintomas9 de recorrência10 do herpes simples, Denpryx® pode prevenir o desenvolvimento de lesões11.

Este medicamento é indicado para a prevenção (supressão) de infecções3 recorrentes por herpes simples de pele4 e mucosas12, entre elas o herpes labial e genital.

Denpryx® é indicado para a profilaxia de infecção13 ou doença por citomegalovírus14 (CMV) ocorridas após transplante. A profilaxia de CMV com esse medicamento reduz a rejeição aguda de enxertos em pacientes submetidos a transplante renal15, pacientes com infecções3 oportunistas ou outras infecções3 causadas por herpes-vírus6 (seja o vírus6 do herpes simples, VHS16, seja o vírus6 da varicela17-zóster, VVZ).

RESULTADOS DE EFICÁCIA

O uso de valaciclovir em duas tomadas diárias foi igual ou superior ao uso do aciclovir18 em 5 tomadas diárias tanto para o tratamento da primoinfecção sintomática19 pelo herpes quanto para o tratamento dos episódios posteriores. O uso de 500 mg de valaciclovir duas vezes ao dia, por 5 dias, reduziu a média de duração dos episódios e a média do tempo necessário para cura das lesões11 em dois dias, comparado com o placebo20. O valaciclovir também foi superior em tempo de cura e em tempo de resolução do episódio em 75% dos pacientes, além de abortar o surgimento de lesões11 em 31% dos pacientes. A média de tempo de liberação de partículas virais no grupo valaciclovir foi 50% menor que a do grupo placebo20.

A eficácia de valaciclovir 500 mg duas vezes ao dia por 3 dias para o tratamento episódico de herpes está bem estabelecida. Em um estudo com 1170 pacientes, avaliou-se a eficácia de um esquema de 500 mg de valaciclovir duas vezes ao dia por três dias comparado a um esquema de posologia semelhante por 5 dias, concluindo-se que o esquema posológico de três dias é tão eficaz quanto o de cinco.

O uso de valaciclovir 500 mg em dose única diária demonstrou ausência de recorrência10 em 69% dos pacientes contra apenas 9,5% dos pacientes em uso de placebo20, ou seja, o uso de valaciclovir foi capaz de impedir a recorrência10 em um número 7,3 vezes maior de pacientes que o placebo20 (69% no grupo valaciclovir e apenas 9,5% no grupo placebo20). O tratamento de episódios de herpes simples em pacientes imunocomprometidos com valaciclovir 1g duas vezes ao dia se mostrou tão eficaz quanto aciclovir18 200 mg cinco vezes ao dia, porém valaciclovir apresenta melhor esquema posológico. O valaciclovir 500 mg duas vezes ao dia também se mostrou eficaz na supressão da recorrência10 do herpes simples em pacientes imunocomprometidos.

Com relação ao tratamento de herpes-zoster21, valaciclovir mostrou eficácia superior em vários desfechos clínicos quando comparado ao uso do aciclovir18: resolução mais rápida da dor associada (dor aguda), menor duração e incidência22 de pacientes com dor pós-herpética, menor incidência22 de dor persistente por mais de 6 meses após o episódio.

  • Brantley JS, Hicks L, Sra K, Tyring SK. Valacyclovir for the treatment of genital herpes. Expert Rev Anti Infect Ther. 2006 Jun;4(3):367–76.

Quando utilizada a dose de 1 g ao dia para supressão do herpes genital em pacientes recentemente infectados (< d1 ano de infecção13), valaciclovir reduziu a liberação de partículas virais em pacientes assintomáticos ou sintomáticos em 78% quando comparado ao placebo20, além de uma redução de 66% em recidivas23.

Martens MG, Fife KH, Leone PA, Dix LP, Brennan CA. Once daily valacyclovir for reducing viral shedding in subjects newly diagnosed with genital herpes. Infect Dis Obstet Gynecol. 2009;2009:105376. Epub 2009 Aug 10.

Em um estudo de supressão do shedding viral durante períodos assintomáticos, valaciclovir suprimiu a liberação de partículas virais em 84% dos pacientes, contra 54% do grupo placebo20.

  • Sperling RS, Fife KH, Warren TJ, Dix LP, Brennan CA. The effect of daily valacyclovir suppression on herpes simplex virus6 type 2 viral shedding in HSV-2 seropositive subjects without a history of genital herpes. Sex Transm Dis. 2008 Mar;35(3):286–90.

Em pacientes transplantados de medula óssea24 os níveis séricos de valaciclovir oral foram iguais aos atingidos pelo aciclovir18 venoso e o uso de valaciclovir reduziu em quase 50% o número de pacientes com infecção13 por Citomegalovírus14, além de prolongar o tempo até o surgimento da infecção13, em dias, em 51% (de 28,5 dias no grupo placebo20 para 43 dias no grupo valaciclovir). Neste estudo, nenhum paciente em uso do valaciclovir desenvolveu nenhuma doença por CMV.

  • Mori T, Aisa Y, Shimizu T, Nakazato T, Yamazaki R, Ikeda Y, Okamoto S. Prevention of cytomegalovirus infection by valaciclovir after allogeneic bone marrow transplantation from an unrelated donor. Int J Hematol. 2006 Apr;83(3):266–70.

Em um estudo de profilaxia de infecção13 e doença por CMV, os grupos valaciclovir e ganciclovir demonstraram eficácia semelhante, porém o uso profilático de valaciclovir foi superior ao ganciclovir, ao reduzir o risco de rejeição aguda. Valaciclovir também demonstrou reduzir a mortalidade25 por todas as causas nos pacientes transplantados de órgãos sólidos.

  • Hodson EM, Jones CA, Webster AC, Strippoli GF, Barclay PG, Kable K, Vimalachandra D, Craig JC. Antiviral medications to prevent cytomegalovirus disease and early death in recipients of solid- organ transplants: a systematic review of randomised controlled trials. Lancet. 2005 Jun 18- 24;365(9477):2105–15.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

O antiviral valaciclovir é o éster L-valina do aciclovir18, um nucleosídeo análogo da guanina.

No homem, o valaciclovir é rápida e quase completamente convertido em aciclovir18 e valina, provavelmente pela enzima26 valaciclovir hidrolase. O aciclovir18 é um inibidor específico do herpes-vírus6 e possui atividade in vitro contra os vírus6 do herpes simples (VHS16) tipo 1 e tipo 2, o vírus6 da varicela17-zóster (VVZ), o citomegalovírus14 (CMV), o vírus6 de Epstein-Barr (VEB) e o herpes-vírus6 humano tipo 6 (HVH- 6). O aciclovir18, uma vez fosforilado na forma ativa de trifosfato, inibe a síntese de DNA dos herpes-vírus6. A primeira fase da fosforilação requer a atividade de uma enzima26 específica do vírus6. No caso do VHS16, do VVZ e do VEB essa enzima26 é a timidina quinase (TQ), que está presente apenas em células27 infectadas pelo vírus6. A seletividade é mantida no CMV com a fosforilação mediada, pelo menos em parte, por uma fosfotransferase, que é produto do gene UL97. Essa necessidade de ativação do aciclovir18 por uma enzima26 específica do vírus6 explica em grande parte sua seletividade.

O processo de fosforilação é completado com a conversão de monofosfato a trifosfato por quinases celulares. O trifosfato de aciclovir18 inibe competitivamente a DNA polimerase do vírus6 e a incorporação desse análogo de nucleosídeo resulta no término obrigatório da cadeia, interrompendo assim a síntese de DNA do vírus6 e impedindo a replicação viral.

O acompanhamento em longo prazo de casos clínicos de isolados de VHS16 e VVZ em pacientes que recebiam terapia ou profilaxia com o aciclovir18 revelou que a ocorrência de vírus6 com sensibilidade reduzida a essa droga é extremamente rara em imunocompetentes e de pouca frequência em indivíduos com comprometimento imune grave (por exemplo, os submetidos a transplante de órgão ou de medula óssea24, os que estão sob quimioterapia28 para doenças malignas e infectados com o vírus6 da imunodeficiência29 humana, HIV30).

A resistência deve-se normalmente a uma deficiência fenotípica31 da TQ que resulta em um vírus6 com profunda desvantagem no hospedeiro natural. É rara a descrição de redução de sensibilidade ao aciclovir18 como resultado de alterações sutis, tanto na timidina quinase como na DNA polimerase do vírus6. A virulência32 dessas variantes assemelha-se à de um vírus6 selvagem.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção: Após administração oral, o valaciclovir é bem absorvido e rápida e quase completamente convertido em aciclovir18 e valina. Essa conversão é provavelmente mediada pela valaciclovir hidrolase, uma enzima26 isolada do fígado33 humano.

A biodisponibilidade do aciclovir18 a partir de 1.000 mg do valaciclovir oral é de 54% e não é reduzida por alimentos. A farmacocinética de Denpryx® não é proporcional à dose. A taxa e a extensão da absorção diminui com o aumento da dose, resultando em um aumento menos proporcional na Cmáx ao longo da faixa da dose terapêutica34 e em uma biodisponibilidade reduzida nas doses acima de 500 mg. O pico médio das concentrações plasmáticas do aciclovir18 é de 10 a 37 μM (2,2 a 8,3 mcg/mL) após dose única de 250 a 2.000 mg do valaciclovir em indivíduos sadios com função renal15 normal e ocorre em um tempo médio de 1 a 2 horas após a dose.
As concentrações plasmáticas máximas do valaciclovir ficam em apenas 4% das observadas com o aciclovir18 e ocorrem em um tempo médio de 30 a 100 minutos após a administração, não sendo quantificáveis 3 horas pós-dosagem. O perfil farmacocinético após dose única de valaciclovir ou aciclovir18 é semelhante ao observado após dose repetida.
O herpes-zóster e o herpes simples não alteram significativamente a farmacocinética do valaciclovir e do aciclovir18 após a administração oral de Denpryx®.

Distribuição: A ligação do aciclovir18 às proteínas35 plasmáticas é muito baixa (15%). A penetração no fluido cerebroespinhal (FCE), determinada pela relação FCE/plasma36, é em torno de 25% para o aciclovir18 e o metabólito37 8-hidróxi-aciclovir18 (8-OH_ACV), e em torno de 2,5% para o metabólito37 9- (carboximetoxi)metilguanina (CMMG).

Metabolismo38Após a administração oral, Denpryx® é convertido em aciclovir18 e L-valina no metabolismo38 de primeira passagem intestinal e/ou hepático. O aciclovir18 é convertido em uma pequena quantidade para o metabólito37 9-(carboximetóxi)metilguanina (CMMG) pelo álcool e aldeído desidrogenase e para o 8-hidróxi-aciclovir18 (8-OH-ACV) pela aldeído oxidase.
Aproximadamente 88% da exposição plasmática combinada total é atribuível ao aciclovir18, 11% ao CMMG e 1% ao 8-OH-ACV. Nem o Denpryx® e nem o aciclovir18 são metabolizados pela enzima26 do citocromo P450.

Eliminação: Em pacientes com função renal15 normal, a meia-vida plasmática de eliminação do aciclovir18 após dosagens únicas ou múltiplas de valaciclovir é de aproximadamente 3 horas.
Menos de 1% da dose administrada do valaciclovir é recuperado na urina39 como droga inalterada. O valaciclovir é eliminado na urina39 principalmente sob a forma de aciclovir18 (mais de 80% da dose recuperada) e de seu metabólito37 conhecido, a 9-carboximetoximetilguanina (CMMG).

População Especial de Pacientes

Insuficiência Renal40A eliminação de aciclovir18 está relacionada com a função renal15 e a exposição de aciclovir18 aumentará com o aumento da insuficiência renal40. Em pacientes no estágio final da doença renal15, a da meia vida média de eliminação de aciclovir18 após a administração de Denpryx® é de aproximadamente 14 horas, comparado com aproximadamente 3 horas nos pacientes com função renal15 normal (ver Posologia e Modo de Usar).
A exposição de aciclovir18 e seus metabólitos41 CMMG e 8-OH- ACV no plasma36 e no fluido cerebroespinhal (CSF) foi avaliada após a administração de doses múltiplas de Denpryx® em 6 indivíduos com a função renal15 normal (clearance médio de creatinina42 111 mL/min, faixa de 91 a 144 mL/min) recebendo 2000 mg a cada 6 horas e em 3 indivíduos com insuficiência renal40 severa (clearance médio de creatinina42 26 mL/min, faixa de 17–31 mL/min) recebendo 1500 mg a cada 12 horas. Tanto no plasma36 como no fluido cerebroespinhal, as concentrações de aciclovir18, CMMG e 8-OH-ACV foram em média, respectivamente, 2, 4 e 5–6 vezes maior nos indivíduos com insuficiência renal40 severa quando comparados com os indivíduos com a função renal15 normal. Não houve diferença na extensão da penetração do fluido cerebroespinhal (como determinado pela relação FCE/ASC do plasma36) para aciclovir18, CMMG e 8-OH- ACV entre as duas populações (ver o item Propriedades Farmacocinéticas - Distribuição).

Infecção13 por HIV30Em pacientes infectados por HIV30, a disposição e as características farmacocinéticas de aciclovir18 após administração oral de doses únicas ou múltiplas de 1000 mg ou 2000 mg de Denpryx® são inalteradas quando comparadas com pacientes sadios.

Transplante de órgãos: Em pacientes transplantados recebendo Denpryx® 2000 mg 4 vezes ao dia, o pico de concentração de aciclovir18 é similar ou maior do que em pacientes sadios que receberam essa mesma dose. O ASC diário estimado é sensivelmente maior.

Insuficiência Hepática43Os dados farmacocinéticos indicam que a insuficiência renal40 diminui a taxa de conversão de Denpryx® para aciclovir18, mas não a extensão da conversão. A meia vida do aciclovir18 não é afetada.

Gravidez44 e Lactação45Em estudos sobre a farmacocinética de Denpryx® e aciclovir18 durante a gravidez44 tardia, o estado estacionário de ASC de aciclovir18 diário, seguido de Denpryx® 1000 mg diariamente foi aproximadamente 2 vezes maior do que aciclovir18 oral 1200 mg ao dia.
Para informações sobre a transferência para o leite materno ver o item Gravidez44 e lactação45.

CONTRAINDICAÇÕES

O uso de Denpryx® é contraindicado para pacientes46 com hipersensibilidade conhecida a valaciclovir, aciclovir18 ou qualquer componente da fórmula.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Deve-se ter o cuidado de assegurar uma ingestão adequada de fluidos para pacientes46 que correm risco de desidratação47, particularmente os idosos.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

O médico deve considerar o estado clínico do paciente e os eventos adversos de Denpryx® quando questionado sobre a habilidade do paciente de dirigir veículos ou operar máquinas. Não houve nenhum estudo que investigasse o efeito do valaciclovir no desempenho destas atividades. Além disso, um efeito prejudicial em tais atividades não podem ser previsto a partir da farmacologia48 da substância ativa.

Populações especiais

Uso em pacientes com insuficiência renal40 e idosos: O aciclovir18 é eliminado por depuração renal15, portanto deve-se reduzir a dose do valaciclovir em pacientes com insuficiência renal40 (ver a seção Posologia e Modo de Usar). A diminuição da função renal15 também é comum em idosos; portanto, a necessidade de baixar a dose nesses pacientes deve ser considerada. Tanto idosos quanto indivíduos com insuficiência renal40 apresentam maior risco de desenvolver efeitos adversos neurológicos; assim, a monitoração desses efeitos deve ser feita com atenção em tais pacientes. Nos casos relatados, essas reações, de forma geral, se reverteram após a descontinuação do tratamento (ver a seção Reações Adversas).

Uso de altas doses de Denpryx® em insuficiência hepática43 e transplante de fígado33Não há dados disponíveis sobre o uso de doses altas de Denpryx® (4 g/dia ou mais) em pacientes com doença hepática49. Portanto, deve-se ter cautela ao administrar altas doses deste medicamento para estes pacientes. Não há estudos específicos do uso de Denpryx® em indivíduos submetidos a transplante de fígado33; entretanto, altas doses do aciclovir18 (em profilaxia) demonstraram reduzir a infecção13 e a doença por citomegalovírus14.

Uso em herpes genital: Denpryx® não cura o herpes genital ou elimina completamente o risco de transmissão. Além da terapia com Denpryx® recomenda-se que os pacientes adotem práticas de sexo seguro.

Fertilidade, Gravidez44 e Lactação45

Estudos em animais mostraram que Denpryx® não afeta a fertilidade. No entanto, altas doses parenterais de aciclovir18 resultaram em efeitos testiculares em ratos e cães.

Não foram realizados estudos sobre a fertilidade em seres humanos com Denpryx®, mas nenhuma alteração na contagem de esperma50, na motilidade e na morfologia foi reportada em 20 pacientes após 6 meses de tratamento diário com 400 mg a 1 g de aciclovir18.

Existem dados limitados sobre a utilização de Denpryx® na gravidez44. Este medicamento só deve ser usado na gravidez44 se os benefícios potenciais para a mãe e/ ou o feto51 ultrapassarem os riscos para o feto51. O principal metabólito37 do valaciclovir é o aciclovir18, excretado no leite materno.

Após a administração oral de 500 mg de Denpryx®, as concentrações (Cmáx) do aciclovir18 no leite materno variam de 0,5 a 2,3 vezes (mediana de 1,4) as do aciclovir18. A variação do aciclovir18 no leite materno é de 1,4 a 2,6 (média de 2,2) à taxa de ASC no soro52 materno. A concentração mediana do aciclovir18 no leite materno foi de 2,24 mcg/mL (9,95 micromoles). Quando 500 mg de Denpryx® são administrados à mãe, por via oral, 2 vezes ao dia, o nível de exposição da dose oral diária do aciclovir18 ao lactente53 é de 0,61 mg/kg/dia. A meia-vida do aciclovir18 no leite materno foi similar a do soro52 materno.

O valaciclovir em sua forma inalterada não foi detectado no plasma36 ou leite materno nem na urina39 do neonato54.

Recomenda-se cuidado na administração de Denpryx® a mulheres que estejam amamentando. No entanto, o aciclovir18 é utilizado para o tratamento do herpes simples neonatal em doses intravenosas de 30 mg/kg/dia.

Os registros de gravidez44 documentaram os resultados da gravidez44 em mulheres expostas ao Denpryx® ou a qualquer formulação contendo aciclovir18 (metabólito37 ativo de Denpryx®); dados de 111 e 1246 ocorrências (29 e 756 mulheres expostas durante o primeiro trimestre de gravidez44), respectivamente, foram obtidos de mulheres registradas prospectivamente. Os achados nos registros de gravidez44 do aciclovir18 não demonstraram um aumento no número de malformações55 congênitas56 nos indivíduos expostos ao aciclovir18 quando comparados à população em geral e nenhuma malformação57 mostrou um padrão consistente que sugerisse uma causa em comum. Dado o pequeno número de mulheres inscritas nos registros de gravidez44 do valaciclovir, não foi possível tirar conclusões confiáveis e definitivas em relação à segurança do uso de Denpryx® durante a gravidez44 (veja Farmacocinética).

Categoria B de risco na gravidez44.

Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não foi identificada nenhuma interação clinicamente significativa.

O aciclovir18 é eliminado primariamente inalterado na urina39, através da secreção tubular renal15 ativa. Quaisquer drogas administradas concomitantemente que venham a competir com esse mecanismo podem aumentar as concentrações plasmáticas do aciclovir18 após o uso de Denpryx®

Com a administração de 1g de Denpryx® a cimetidina e a probenecida aumentam a ASC do aciclovir18 por esse mecanismo e reduzem seu clearance renal15. No entanto, em virtude do amplo índice terapêutico do aciclovir18, não é necessário ajuste de dosagem.

Em pacientes que recebem altas doses de Denpryx® (4 g/dia ou mais), é necessário ter cautela ao coadministrar drogas que competem com aciclovir18 pela eliminação, pois há possibilidade de aumento dos níveis plasmáticos de uma ou ambas as drogas ou seus metabólitos41. Após uso concomitante de Denpryx® com micofenolato de mofetila (agente imunossupressor58 usado em pacientes transplantados), observou-se aumento da ASC plasmática do aciclovir18 e do metabólito37 inativo do micofenolato de mofetila.

Também é necessário ter cautela (e fazer o monitoramento das alterações da função renal15) ao administrar Denpryx® em altas doses (4 g/dia ou mais) com drogas que afetam outros aspectos da fisiologia59 renal15 (caso da ciclosporina e do tacrolimo, por exemplo).

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Denpryx® deve ser conservado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido revestido oblongo, de cor branca, aspecto homogêneo e livre de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de uso

Uso oral.

Posologia

Tratamento do herpes-zóster, incluindo zóster oftálmica

A dose de Denpryx® para adultos é de 1.000 mg 3 vezes ao dia durante 7 dias.

Tratamento da infecção13 por herpes simples

Adultos e adolescentes imunocompetentes (a partir de 12 anos de idade) A dose de Denpryx® para adultos é de 500 mg 2 vezes ao dia.

Para episódios recorrentes de herpes simples, o tratamento deve ser de 3 ou 5 dias. Para episódios iniciais, que podem ser mais graves, esse período pode ser estendido para 5 a 10 dias. A administração deve começar o mais cedo possível. Para episódios recorrentes, o ideal é que se use o medicamento durante o período prodrômico60 ou imediatamente após aparecerem os primeiros sinais8 ou sintomas9.

Denpryx® pode prevenir o desenvolvimento de lesões11 quando administrado no início dos sinais8 e sintomas9 da recorrência10 de VHS16.

Alternativamente, para herpes labial (vesícula61), Denpryx® 2 g (4 comprimidos) 2 vezes ao dia (12/12 horas) por um dia de tratamento é efetivo. A segunda dose deve ser tomada 12 horas (não antes de 6 horas) após a primeira dose. Quando utilizado esse regime o tratamento não deve exceder 1 dia, uma vez que não foi demonstrada nenhum benefício clínico adicional. Comece o tratamento no aparecimento dos primeiros sintomas9 da vesícula61 (ardência, coceira ou formigamento).

Prevenção (supressão) da recorrência10 de infecção13 por herpes simples

Adultos e adolescentes imunocompetentes (a partir de 12 anos de idade): Em pacientes adultos imunocompetentes, a dose de Denpryx® é de 500 mg 1 vez ao dia. Para adultos imunocomprometidos, a dose é de 500 mg 2 vezes ao dia.

Profilaxia da infecção13 ou da doença por citomegalovírus14 (CMV) Adultos e adolescentes (a partir de 12 anos de idade)

A dose de Denpryx® é de 2 g 4 vezes ao dia e deve ser iniciada o mais breve possível após o transplante. Deve-se reduzi-la de acordo com o clearance de creatinina42 (ver o item a seguir, Pacientes com Insuficiência Renal40).

A duração do tratamento é de 90 dias, normalmente, mas se necessário pode ser estendida em pacientes de alto risco.

Pacientes com insuficiência renal40O uso do valaciclovir em indivíduos com função renal15 insuficiente deve ser cuidadoso. É necessário manter a hidratação adequada do paciente.

Tratamento do herpes-zóster e tratamento e prevenção (supressão) do herpes simples:

A dose de Denpryx® deve ser reduzida em pacientes com função renal15 significativamente prejudicada, conforme apresentado na tabela abaixo.

Indicação terapêutica34

Clearance de creatinina42 mL/min

Dose de Denpryx®

Herpes-zóster

15–30

1 g 2 vezes ao dia (12/12 horas) 

Menos de 15 

1 g 1 vez ao dia

Herpes simples (tratamento)

Menos de 15 

500 mg 1 vez ao dia

Prevenção (supressão) de herpes simples - pacientes imunocomprome

Menos de 15

500 mg 1 vez ao dia

A dose de Denpryx® recomendada para pacientes46 que fizeram hemodiálise62 intermitente63 é aquela utilizada em indivíduos cujo clearance de creatinina42 é menor que 15 mL/min. A medicação deve ser administrada após a hemodiálise62.

Profilaxia de citomegalovírus14 (CMV):

Deve-se ajustar a dose de Denpryx® em pacientes com função renal15 prejudicada, conforme apresentado na tabela abaixo.

Clearance de creatinina42 mL/min

Dose de Denpryx®

75 ou mais

2 g 4 vezes ao dia (6/6 horas)

De 50 a menos de 75

1,5 g 4 vezes ao dia (6/6 horas)

De 25 a menos de 50

1,5 g 3 vezes ao dia (8/8 horas)

De 10 a menos de 25

1,5 g 2 vezes ao dia (12/12 horas)

Menos de 10 ou diálise64#

1,5 g 1 vez ao dia

# Em pacientes submetidos a hemodiálise62, Denpryx® deve ser administrado após a realização de hemodiálise62.

Deve-se monitorar o clearance de creatinina42 frequentemente, sobretudo durante períodos em que a função renal15 se altera com rapidez, como por exemplo, imediatamente após transplante ou enxertia. A dose de Denpryx® deve ser ajustada adequadamente sempre que necessário.

Populações especiais

Crianças: Não há dados disponíveis sobre o uso de Denpryx® em crianças.

Idosos: Deve-se considerar a possibilidade de insuficiência renal40 em idosos, caso em que a dose deve ser ajustada adequadamente. A hidratação adequada deve ser mantida.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Utilizaram-se dados de estudos clínicos para atribuir categorias de frequência às reações adversas. Para todos os eventos adversos restantes, a atribuição da frequência teve como base dados espontâneos pós- comercialização.

Dados dos estudos clínicos

Reações comuns (>1/100 e <1/10): dor de cabeça65, náuseas66.

Dados pós-comercialização

Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): dispneia67, erupções (inclusive por fotossensibilidade).

Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): vertigem68, confusão, alucinação69, redução do nível de consciência; desconforto abdominal, vômito70, diarreia71; prurido72; insuficiência renal40.

Reações muito raras (<1/10.000): leucopenia73 (principalmente em pacientes imunocomprometidos), trombocitopenia74; anafilaxia75; distúrbios neurológicos e psiquiátricos (agitação, tremor, ataxia76, disartria77, sintomas9 psicóticos, convulsões, encefalopatia78, coma79)*; aumento reversível de enzimas hepáticas80 (ocasionalmente descritos como hepatite81); urticária82, angioedema83; insuficiência renal40 aguda; dor renal15 (que pode estar associada com insuficiência renal40).

* Os eventos acima (distúrbios neurológicos e psiquiátricos) são geralmente reversíveis e usualmente observados em pacientes com insuficiência renal40 ou outro fator de predisposição (ver a seção Advertências e Precauções). Em pacientes que sofreram transplante de órgãos e receberam altas doses de Denpryx® (8 g/dia) para profilaxia de citomegalovírus14, as reações neurológicas ocorreram mais frequentemente em comparação aos tratados com baixas doses.

Outros distúrbios

Houve relatos em estudos clínicos de insuficiência renal40, anemia hemolítica84 microangiopática e trombocitopenia74, algumas vezes combinadas, em pacientes gravemente imunocomprometidos (particularmente aqueles com doença avançada por HIV30) que receberam altas doses, ou seja, 8 g/dia, do valaciclovir por períodos prolongados. Essas observações se referem a pacientes não tratados com o valaciclovir que têm as mesmas condições subjacentes ou concomitantes.

Em caso de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no portal da ANVISA.

SUPERDOSE

Há relatos de insuficiência renal40 aguda e sintomas9 neurológicos, incluindo confusão, alucinações85, agitação, redução da consciência e coma79, em pacientes que receberam superdosagem do valaciclovir. Também podem ocorrer náusea86 e vômito70. É necessário cautela para prevenir a superdosagem. Muitos dos casos relatados envolveram pacientes idosos e com insuficiência renal40, que receberam doses repetidas, por falta de avaliação da necessidade de redução apropriada da dosagem.

Tratamento

Os pacientes devem ser cuidadosamente observados quanto a possíveis sinais8 de toxicidade87. A hemodiálise62 melhora significativamente a remoção de aciclovir18 do sangue88 e, portanto, pode ser considerada uma opção de controle caso ocorra superdosagem sintomática19.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


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Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Neuralgia: Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
5 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
6 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
7 Vesículas: Lesões papulares preenchidas com líquido claro.
8 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
11 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
12 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
13 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
14 Citomegalovírus: Citomegalovírus (CMV) é um vírus pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zóster.
15 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
16 VHS: É a velocidade com que os glóbulos vermelhos se separam do “soro†e se depositam no fundo de um tubo de ensaio, se este tubo com sangue é deixado parado (com anticoagulante). Os glóbulos vermelhos (hemácias) são puxados para baixo pela gravidade e tendem a se aglomerar no fundo do tubo. No entanto, eles são cobertos por cargas elétricas negativas e, quando vão se aproximando do fundo, repelem-se umas às outras, como cargas iguais de ímãs. Essa força magnética de repulsão se contrapõe à gravidade e naturalmente diminui a velocidade com que as hemácias caem. Se junto com as hemácias, nadando no plasma, haja outras estruturas de cargas positivas, estas vão anular as cargas negativas das hemácias e também a repulsão magnética entre elas, permitindo sua aglutinação. Neste caso a gravidade age sozinha e a velocidade com que elas caem (velocidade de hemossedimentação) é acelerada. O VHS é expresso como o número de milímetros que o sangue sedimentou (no tubo) no espaço de uma hora (mm/h).
17 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
18 Aciclovir: Substância análoga da Guanosina, que age como um antimetabólito, à qual os vírus são especialmente susceptíveis. É usado especialmente contra o herpes.
19 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
20 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
21 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
22 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
23 Recidivas: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
24 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
25 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
26 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
27 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
28 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
29 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
30 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
31 Fenotípica: Referente a fenótipo, ou seja, à manifestação visível ou detectável de um genótipo. Características físicas, morfológicas e fisiológicas do organismo.
32 Virulência: 1. Qualidade ou estado do que é ou está virulento. 2. Capacidade de um vírus ou bactéria de se multiplicar dentro de um organismo, provocando doença. 3. No sentido figurado, caráter daquilo ou daquele que está carregado de violência ou de ímpeto violento.
33 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
34 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
35 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
36 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
37 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
38 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
39 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
40 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
41 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
42 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
43 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
44 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
45 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
46 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
47 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
48 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
49 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
50 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
51 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
52 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
53 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
54 Neonato: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
55 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
56 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
57 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
58 Imunossupressor: Medicamento que suprime a resposta imune natural do organismo. Os imunossupressores são dados aos pacientes transplantados para evitar a rejeição de órgãos ou para pacientes com doenças autoimunes.
59 Fisiologia: Estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
60 Período prodrômico: É o período que antecede algo. Em medicina, é o período em que ocorrem os sinais e sintomas iniciais de uma doença.
61 Vesícula: Lesão papular preenchida com líquido claro.
62 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
63 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
64 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
65 Cabeça:
66 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
67 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
68 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
69 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
70 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
71 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
72 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
73 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
74 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
75 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
76 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
77 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
78 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
79 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
80 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
81 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
82 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
83 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
84 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
85 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
86 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
87 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
88 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.

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