

Ceftriaxona Dissódica (Intravenoso 500 mg e 1 g)
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
ceftriaxona dissódica
Pó para solução injetável IV 500 mg e 1 g
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Pó para solução injetável IV 500mg: embalagens contendo 01 e 50 frascos-ampola + 01 e 50 ampolas de diluente com 5 mL ou embalagens contendo 01, 25, 50 e 100 frascos-ampola.
Pó para solução injetável IV 1g: embalagens contendo 01 e 50 frascos-ampola + 01 e 50 ampolas de diluente com 10 mL ou embalagens contendo 01, 25, 50 e 100 frascos- ampola
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de 500 mg contém:
ceftriaxona dissódica estéril (equivalente a 500mg de ceftriaxona) | 597,112 mg |
Cada frasco-ampola de 1 g contém:
ceftriaxona dissódica estéril (equivalente a 1g de ceftriaxona) | 1,194224 g |
Cada ampola de diluente de 5 mL contém:
água para injetáveis | 5 mL |
Cada ampola de diluente de 10 mL contém:
água para injetáveis | 10 mL |
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é usado para tratar infecções1 causadas por microrganismos sensíveis à ceftriaxona.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Este produto pertence a um grupo de medicamentos denominado antibióticos. Sua substância ativa - ceftriaxona - é um antibiótico capaz de eliminar uma grande variedade de microrganismos/bactérias responsáveis por diversos tipos de infecções1.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Hipersensibilidade: Este medicamento é contraindicado a pacientes com alergia2 à ceftriaxona, a qualquer um dos excipientes da formulação ou a qualquer outro cefalosporínico (como cefalexina, cefazolina e outros). Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade à penicilina (incluindo ampicilina e amoxicilina) e outros agentes betalactâmicos podem apresentar maior risco de hipersensibilidade à ceftriaxona (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Lidocaína: soluções de ceftriaxona que contém lidocaína nunca devem ser administradas por via intravenosa.
Neonatos3 prematuros: Este medicamento é contraindicado a neonatos3 prematuros com idade pós-menstrual (idade corrigida) de até 41 semanas (idade gestacional + idade cronológica).
Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia (icterícia4): recém-nascidos com icterícia4 não devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro mostraram que a ceftriaxona pode trazer risco de agravar a toxicidade5 pela bilirrubina6 nesses pacientes.
Neonatos3 e soluções intravenosas que contém cálcio: Este medicamento é contraindicado a neonatos3 (≤ 28 dias) sob tratamento (ou em previsão de tratamento) com soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão contínua de cálcio como a nutrição parenteral7, por causa do risco de formação de compostos insolúveis de ceftriaxona cálcica (vide itens “6. Como devo usar esse medicamento?”, “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas” e “8. Quais os males este medicamento pode me causar – Interação com cálcio”).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Hipersensibilidade: assim como para todos os agentes antibacterianos betalactâmicos, reações de hipersensibilidade sérias e, ocasionalmente, fatais foram reportadas em pacientes tratados com ceftriaxona (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). No caso de reações de hipersensibilidade graves, o tratamento com ceftriaxona deve ser descontinuado imediatamente e medidas de emergência8 adequadas devem ser iniciadas. Antes do início do tratamento, seu médico deve concluir se você apresenta histórico de reações de hipersensibilidade à ceftriaxona, outras cefalosporinas ou qualquer outro tipo de medicamento betalactâmico. Deve-se tomar precauções, caso este medicamento seja administrado em pacientes com histórico de hipersensibilidade a outros agentes betalactâmicos.
Anemia hemolítica9: anemia hemolítica9 imune mediada (anemia10 produzida por destruição dos glóbulos vermelhos por anticorpos11 do próprio paciente) foi observada em pacientes que receberam antibacterianos da classe das cefalosporinas, incluindo este medicamento. Casos graves de anemia hemolítica9, incluindo óbitos, foram relatados durante o tratamento em adultos e crianças. Se você notar sinais12 de anemia10 (como palidez, cansaço fácil, falta de ar com esforços pequenos) durante o uso de ceftriaxona, avise seu médico para que ele possa pesquisar a causa e orientar você da melhor forma. O uso de ceftriaxona deve ser interrompido até que a causa da anemia10 seja determinada.
Diarreia13 associada ao Clostridium difficile (CDAD): CDAD foi relatada com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, incluindo ceftriaxona, e sua gravidade pode variar, de diarreia13 leve até uma colite14 fatal. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon15, levando a um crescimento exacerbado do C. difficile, que contribui para o desenvolvimento de CDAD . Se notar diarreia13 persistente, avise seu médico para que ele possa determinar a causa da sua diarreia13 e adotar as medidas necessárias para o seu tratamento.
Superinfecções16: superinfecções16 com os microrganismos não susceptíveis podem ocorrer como com outros agentes antibacterianos.
Precipitados de ceftriaxona cálcica: precipitados de ceftriaxona cálcica na vesícula biliar17 foram observados durante exames de ultrassom em pacientes que estavam recebendo doses de ceftriaxona iguais ou superiores a 1g/dia. Os precipitados desaparecem após descontinuação do tratamento com ceftriaxona e são raramente sintomáticos. Em casos sintomáticos, seu médico deve avaliar o risco-benefício da descontinuação do tratamento com ceftriaxona e outras medidas necessárias.
Não foram observados casos de precipitações intravasculares18 em pacientes, exceto em recém-nascidos tratados com ceftriaxona e soluções ou produtos que contenham cálcio. Este medicamento não deve ser misturado ou administrado simultaneamente com soluções ou produtos que contenham cálcio a nenhum paciente, mesmo por diferentes cateteres ou acessos venosos de infusão (vide itens “Principais interações medicamentosas” e “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Pancreatite19: casos de pancreatite19, possivelmente de origem biliar obstrutiva, foram raramente relatados em pacientes tratados com ceftriaxona. A maior parte desses pacientes apresentava fatores de risco para estase20 / aglutinação biliar, como tratamento prévio intenso, doença grave e nutrição parenteral7 total. O papel de fator desencadeante ou de cofator de ceftriaxona relacionado à precipitação biliar não pode ser descartado.
Monitoramento do sangue21: durante tratamentos prolongados, hemograma completo deve ser feito regularmente.
Gravidez22 e amamentação23
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez22 ou iniciar amamentação23 durante o uso deste medicamento.
Você deve comunicar ao seu médico se estiver grávida ou com intenção de engravidar. Seu médico irá decidir quando você deve usar ceftriaxona.
A ceftriaxona atravessa a barreira placentária. A segurança durante a gravidez22 não foi estabelecida em seres humanos.
Apesar dos estudos não demonstrarem defeitos físicos no feto24 ou indução de mutação genética25, é necessário cautela nos três primeiros meses de gestação, a não ser em casos absolutamente necessários.
Recomenda-se cuidado especial em pacientes que amamentam, apesar da baixa concentração de ceftriaxona excretada no leite.
Uso em idosos
A dose de ceftriaxona para idosos é a mesma usada para adultos.
Uso em pacientes pediátricos
A segurança e eficácia deste medicamento em recém-nascidos, lactentes26 e crianças foram estabelecidas para as doses descritas no item “6. Como devo usar este medicamento?”. Estudos mostraram que a ceftriaxona, assim como outras cefalosporinas, pode deslocar a bilirrubina6 da albumina27 sérica. Este medicamento não é recomendado para neonatos3, especialmente prematuros que apresentem risco de desenvolver encefalopatia28 por causa de icterícia4 (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Uso em pacientes com insuficiência hepática29 e renal30
Vide item “6. Como devo usar este medicamento?”.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Durante o tratamento com ceftriaxona, efeitos indesejados podem ocorrer (por exemplo, tontura31), os quais podem influenciar a habilidade de dirigir e operar máquinas (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Os pacientes devem ser cautelosos ao dirigir ou operar máquinas.
Até o momento não há informações de que a ceftriaxona possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.
Principais interações medicamentosas
Até o momento, não se observaram alterações da função renal30 após administração simultânea de doses elevadas de ceftriaxona e potentes diuréticos32, como a furosemida.
Recomenda-se o monitoramento dos níveis de aminoglicosídeos e da função renal30, quando administrados em combinação com ceftriaxona.
Este medicamento não apresentou efeito similar ao provocado pelo dissulfiram após administração de álcool. A ceftriaxona não contém o radical N-metiltiotetrazol que está associado a uma possível intolerância ao álcool e a sangramentos observados com outras cefalosporinas.
A probenicida não tem influência sobre a eliminação de ceftriaxona.
Informe o seu médico se estiver utilizando algum medicamento contendo cloranfenicol, pois podem ocorrer interações entre ele e ceftriaxona. Em estudos in vitro, efeitos antagônicos foram observados com o uso combinado de cloranfenicol e ceftriaxona. Diluentes que contêm cálcio não devem ser utilizados para a reconstituição de ceftriaxona ou para diluições posteriores de soluções reconstituídas para administração intravenosa, pois pode ocorrer a formação de precipitado. A precipitação de ceftriaxona cálcica também pode ocorrer quando este medicamento é misturado com soluções que contêm cálcio administrados na mesma veia. Este medicamento não deve ser administrado simultaneamente com soluções intravenosas que contêm cálcio, inclusive infusões contínuas que contêm cálcio, tais como as de nutrição parenteral7, através de equipo em Y. No entanto, em outros pacientes, exceto em recém-nascidos, ceftriaxona e soluções que contenham cálcio podem ser administrados sequencialmente, se as linhas de infusão forem bem lavadas com um líquido compatível. Em estudos em laboratório foi demonstrado que recém-nascidos apresentam um risco aumentado de precipitação de ceftriaxona cálcica (vide itens “6. Como devo usar este medicamento?” e “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
O uso concomitante de ceftriaxona com antagonistas da vitamina33 K pode aumentar o risco de sangramentos. Os parâmetros de coagulação34 devem ser monitorados frequentemente e a dose do anticoagulante35 deve ser ajustada adequadamente pelo seu médico durante e após o tratamento com ceftriaxona (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Interações com exames laboratoriais
Em pacientes tratados com ceftriaxona, o teste de Coombs pode se tornar falso positivo. Assim como com outros antibióticos, pode ocorrer resultado falso positivo para galactosemia36.
Os métodos não enzimáticos para a determinação de glicose37 na urina38 podem fornecer resultados falsos positivos. Por esse motivo, a determinação de glicose37 na urina38 durante o tratamento com ceftriaxona deve ser feita por métodos enzimáticos. A presença da ceftriaxona pode falsamente reduzir os valores estimados de glicose37 no sangue21, quando obtidos a partir de alguns sistemas de monitoramento. Favor consultar as informações de uso para cada sistema utilizado. Métodos de análise alternativos devem ser utilizados, se necessário.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde39.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
ANTES DA RECONSTITUIÇÃO, CONSERVAR EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
As soluções reconstituídas permanecem estáveis física e quimicamente por 6 horas à temperatura ambiente (ou durante até 24 horas no refrigerador entre 2 e 8ºC). Entretanto como regra geral, as soluções devem ser usadas imediatamente após a preparação. Depois de reconstituída, a solução apresenta coloração que varia de levemente amarelada a âmbar, dependendo da concentração e do tempo de armazenamento, esta particularidade da ceftriaxona não tem qualquer significado quanto à tolerabilidade ou eficácia do medicamento.
Após preparo, manter no refrigerador, entre 2 e 8ºC, por até 24 horas ou manter a temperatura ambiente por até 6 horas.
Características do medicamento
Pó cristalino40 branco a levemente amarelado. Após reconstituição, solução levemente amarelada a âmbar.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Descarte de seringas / materiais perfurocortantes
Os seguintes pontos devem ser rigorosamente respeitados quanto ao uso e descarte de seringas e outros materiais perfurocortantes:
- As agulhas e seringas nunca devem ser reaproveitadas.
- Todas as agulhas e seringas utilizadas devem ser colocadas em um recipiente de descarte apropriado, à prova de perfurações.
- Manter o recipiente de descarte fora do alcance das crianças.
- A colocação do recipiente de descarte no lixo doméstico deve ser evitada.
- O descarte do recipiente deve ser realizado de acordo com as exigências locais ou conforme indicado pelo prestador de cuidados de saúde39.
Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O profissional da saúde39 saberá como preparar o medicamento.
Modo de usar
Administração intravenosa: ceftriaxona IV deve ser administrado na veia de modo lento (2 a 4 minutos), após a diluição de ceftriaxona IV 500mg em 5mL e ceftriaxona IV 1g em 10mL de água para injetáveis.
Infusão contínua: a infusão deve ser administrada durante, pelo menos, 30 minutos. Para infusão intravenosa, 2g de ceftriaxona são dissolvidos em 40mL das seguintes soluções que não contenham cálcio: cloreto de sódio 0,9%, dextrose41 5%, dextrose41 10%, amino-hidroxi-etil 6% e água para injetáveis. A solução de ceftriaxona não deve ser diluída em frasco com outros antimicrobianos ou com outras soluções que não estas citadas acima, devido à possibilidade de incompatibilidade.
Incompatibilidades
Diluentes que contêm cálcio, como as soluções de Ringer ou Hartmann, não devem ser utilizados para a reconstituição de ceftriaxona ou para diluições posteriores de soluções reconstituídas para administração IV, pois pode ocorrer a formação de precipitado. A precipitação de ceftriaxona cálcica também pode ocorrer quando este medicamento é misturado com soluções que contêm cálcio no mesmo equipo de administração IV. Este medicamento não deve ser administrado simultaneamente com soluções IV que contêm cálcio, inclusive infusões contínuas que contêm cálcio, tais como as de nutrição parenteral7, através de equipo em Y. No entanto, em outros pacientes, exceto em recém- nascidos, ceftriaxona e soluções que contenham cálcio podem ser administrados sequencialmente, se linhas de infusão forem bem lavadas com um líquido compatível. Até o momento não houve relatos de interação entre ceftriaxona e produtos orais contendo cálcio.
Baseado em artigos da literatura, ceftriaxona não deve ser diluída em frasco com outros antimicrobianos tais como, amsacrina, vancomicina, fluconazol e aminoglicosídeos. O volume final do medicamento preparado, deve ser o seguinte:
ceftriaxona IV |
Volume final |
500mg |
5,36mL |
1g |
10,72mL |
A dose de substância ativa por kg de peso corpóreo, segue abaixo:
Concentrações de ceftriaxona |
Quantidade nominal de substância ativa |
Dose máx. teórica de substância ativa por kg* |
500 mg |
614,4 mg |
8,8 mg/kg |
1 g |
1228,8 mg |
17,5 mg/kg |
* Para esse cálculo42 foi considerado o peso médio corpóreo de 70kg.
Dosagem
Adultos e crianças acima de 12 anos: a dose usual é de 1 – 2g de ceftriaxona em dose única diária (cada 24 horas). Em casos graves ou em infecções1 causadas por patógenos moderadamente sensíveis, a dose pode ser elevada para 4g, uma vez ao dia.
Recém-nascidos (abaixo de 14 dias): dose única diária de 20 – 50mg/kg, de acordo com o peso corpóreo. A dose diária não deve ultrapassar 50mg/kg. Este medicamento é contraindicado a neonatos3 prematuros com idade pós-menstrual (idade gestacional + idade cronológica) de até 41 semanas (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”). Este medicamento também é contraindicado a recém-nascidos (≤ 28 dias), que requeiram (ou possam requerer) tratamento com soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão de cálcio contínua como a nutrição parenteral7, devido ao risco de precipitação de ceftriaxona cálcica (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Recém-nascidos, lactentes26 e crianças (15 dias até 12 anos): dose única diária de 20 – 80mg/kg. Para crianças de 50kg ou mais, deve ser utilizada a posologia de adultos. Doses intravenosas maiores ou iguais a 50mg/kg de peso corpóreo, em lactentes26 e crianças com até 12 anos de idade, devem ser administradas por períodos de infusão iguais ou superiores a 30 minutos. Em neonatos3, doses intravenosas devem ser administradas durante 60 minutos para reduzir o risco potencial de encefalopatia28 bilirrubínica.
Pacientes idosos: as doses para adultos não precisam ser alteradas para pacientes43 idosos, desde que o paciente não apresente insuficiência renal44 e hepática45 graves.
Duração do tratamento
O tempo de tratamento varia de acordo com a evolução da doença. Como se recomenda na antibioticoterapia em geral, a administração de ceftriaxona deve ser mantida durante um período mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento da febre46 ou após obter-se evidências de erradicação da bactéria47.
Siga a orientação do seu médico porque o tratamento com ceftriaxona pode mudar em condições específicas. Você deve comunicar ao seu médico se você desejar interromper o tratamento.
Terapêutica48 associada: tem sido demonstrado, em condições experimentais, um sinergismo entre ceftriaxona e aminoglicosídeos, para muitas bactérias Gram-negativas. Embora não se possa prever sempre um aumento de atividade com essa associação, esse sinergismo deve ser considerado nas infecções1 graves com risco de morte causadas por microrganismos, como Pseudomonas aeruginosa. Por causa da incompatibilidade química entre ceftriaxona e aminoglicosídeos, esses medicamentos devem ser administrados separadamente, nas doses recomendadas. A incompatibilidade química também foi observada na administração intravenosa da ansacrina, vancomicina e fluconazol com ceftriaxona.
Instruções posológicas especiais
Meningite49: na meningite49 bacteriana de lactentes26 e crianças deve-se iniciar o tratamento com 100mg/kg em dose única diária (dose máxima de 4g). Logo que o microrganismo responsável for identificado e sua sensibilidade determinada, pode-se reduzir a posologia de acordo. Os melhores resultados foram obtidos com os seguintes tempos de tratamento:
- Neisseria meningitides 4 dias
- Haemophilus influenzae 6 dias
- Streptococcus pneumoniae 7 dias
Borreliose de Lyme (doença de Lyme): a dose preconizada50 é de 50mg/kg até o máximo de 2g em crianças e adultos, durante 14 dias, em dose única diária.
Profilaxia no perioperatório: recomenda-se dose única de 1 a 2g de ceftriaxona 30 a 90 minutos antes da cirurgia, dependendo do risco de infecção51. Em cirurgia colorretal, a administração de ceftriaxona com ou sem um derivado 5-nitroimidazólico (por exemplo, ornidazol) mostrou-se eficaz.
Pacientes com insuficiência hepática29 e renal30: não é necessário diminuir a dose nos pacientes com insuficiência renal44 desde que a função hepática45 não esteja prejudicada. Nos casos de insuficiência renal44 em que a depuração de creatinina52 estiver < 10mL/min, a dose de ceftriaxona não deve ser superior a 2g/dia.
Não é necessário diminuir a dose de ceftriaxona em pacientes com insuficiência hepática29 desde que a função renal30 não esteja prejudicada. A ceftriaxona não é removida por diálise peritoneal53 ou hemodiálise54. Pacientes submetidos à diálise55 não necessitam de dose suplementar após o procedimento.
Insuficiência hepática29 e renal30 graves: no caso de insuficiência hepática29 e renal30 graves e concomitantes, recomenda-se realizar o monitoramento clínico da segurança e eficácia de ceftriaxona.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Na eventualidade de perder uma dose, procure tomar o medicamento o mais brevemente possível. Não duplique a dose seguinte para compensar uma dose perdida. Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de ceftriaxona.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Estudos clínicos
As reações adversas mais frequentemente reportadas para este medicamento são eosinofilia56 (aumento de um tipo de glóbulos brancos que geralmente indicam alergia2 ou infestação57 por vermes), leucopenia58 (redução de glóbulos brancos), trombocitopenia59 (redução das plaquetas60, elemento do sangue21 que participa da coagulação34), diarreia13, erupção61 cutânea62 e aumento das enzimas hepáticas63 (substâncias que indicam lesão64 do fígado65 no exame de sangue21). Os dados para determinar a frequência das reações adversas deste produto foram obtidos de estudos clínicos.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): eosinofilia56, leucopenia58, trombocitopenia59, diarreia13, fezes amolecidas, aumento das enzimas hepáticas63 e erupção61 cutânea62.
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): infecção51 fúngica66 no trato genital, granulocitopenia (redução de um tipo específico de glóbulos brancos, principalmente os neutrófilos67), anemia10, coagulopatia (distúrbios de coagulação34), dor de cabeça68, tontura31, náusea69, vômito70, prurido71 (coceira), flebite72 (inflamação73 da veia), dor no local da administração, febre46 e aumento da creatinina52 no sangue21 (substância que indica lesão64 dos rins74 no exame de sangue21).
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): colite14 pseudomembranosa (inflamação73 do intestino causada pela multiplicação excessiva de certas bactérias depois do uso de antibióticos de amplo espectro), broncoespasmo75 (chiado no peito76, sibilos), urticária77 (lesões78 avermelhadas na pele79), hematúria80 (presença de sangue21 na urina38), glicosúria81 (presença de açúcar82 na urina38), edema83 (inchaço84) e calafrios85.
Pós-comercialização
As reações adversas a seguir foram identificadas durante o período de pós- comercialização deste medicamento. Essas reações foram reportadas por uma população de tamanho incerto, portanto, não é possível estimar com segurança sua frequência e/ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao fármaco86.
Problemas gastrintestinais: pancreatite19 (inflamação73 do pâncreas87), estomatite88 (inflamação73 da mucosa89 oral) e glossite90 (inflamação73 da língua91).
Alterações hematológicas: casos isolados de agranulocitose92 (quando a medula óssea93 deixa de produzir um tipo de glóbulos brancos, principalmente os neutrófilos67) foram relatados, a maior parte deles após 10 dias de tratamento e doses totais de 20g ou mais. Reações cutâneas94: pustulose exantemática generalizada aguda (lesões78 avermelhadas com pus95, disseminadas por todo o corpo) e casos isolados de reações cutâneas94 graves, como eritema multiforme96 (lesões78 generalizadas de pele79 com formatos diversos, incluindo manchas vermelhas, bolhas, nódulos avermelhados), síndrome97 de Stevens Johnson ou Síndrome de Lyell98/necrólise epidérmica tóxica99 (manifestações cutâneas94 de quadros graves de hipersensibilidade, em que o paciente apresenta lesões78 extensas de bolhas e descamação100 da pele79, como se fosse uma grande queimadura).
Alterações no sistema nervoso101: convulsão102. Infecções1 e infestações: superinfecção103.
Outros efeitos colaterais104 raros: pedra na vesícula105, icterícia4 (amarelão), kernicterus106 (um tipo de icterícia4 grave com comprometimento cerebral), oligúria107 (diminuição do volume urinário), reações anafiláticas108 e anafilactoides (reações alérgicas graves que podem levar ao óbito109, com inchaço84 no trato respiratório que impede a respiração e choque110).
O ultrassom da vesícula biliar17 pode mostrar imagens de sedimento (que podem ser confundidas com cálculos) que desaparecem com a suspensão do medicamento. Interação com cálcio: em recém-nascidos que receberam ceftriaxona e soluções que continham cálcio, foi relatado um pequeno número de casos fatais, nos quais um material cristalino40 foi observado nos pulmões111 e rins74 durante a autópsia112. Em alguns desses casos, a mesma linha de infusão intravenosa foi usada para ceftriaxona e para as soluções contendo cálcio, e em algumas dessas vias de infusão, foi observado um precipitado. Pelo menos uma fatalidade foi relatada com um recém-nascido no qual ceftriaxona e soluções que continham cálcio foram administrados em diferentes momentos, em vias de infusão diferentes; e nenhum material cristalino40 foi observado na autópsia112 desse neonato113. Não houve relatos semelhantes em pacientes não neonatos3. Casos de precipitação de ceftriaxona no trato urinário114 foram relatados, principalmente em crianças que foram tratadas com altas doses (por exemplo, doses maiores ou iguais a 80mg/kg/dia ou com dose total excedendo 10g), e que apresentavam outros fatores de risco (por exemplo desidratação115, confinamento a cama). Esse evento pode ser assintomático ou sintomático116, e pode levar à obstrução da uretra117 e insuficiência renal44 aguda, mas é geralmente reversível com a descontinuação de ceftriaxona.
Efeitos colaterais104 locais: em raros casos, reações de flebite72 (inflamação73 da veia) ocorrem após administração intravenosa. Estas podem ser minimizadas pela prática de injeção118 lenta do produto (2 – 4 min).
Investigações: resultados falso positivos para os testes de Coombs (usado no diagnóstico119 de doenças autoimunes120 e doença hemolítica do recém-nascido121), galactosemia36 (doença hereditária no qual o corpo não consegue transformar galactose122 em glicose37) e métodos não enzimáticos para determinação da glicose37.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em casos de administração de uma dose excessiva, não é possível reduzir a concentração da droga através de hemodiálise54 ou diálise peritoneal53. Não há antídoto123 específico. O tratamento deve ser sintomático116.
Em casos de superdose podem aparecer as reações adversas descritas anteriormente. O tratamento é sintomático116.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
M.S. no 1.0370.0712
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva CRF-GO no 2.659
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
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Indústria Brasileira
SAC 0800 62 1800
