Ceftriaxona Dissódica (Intravenoso 1 g)
HALEX ISTAR INDÚSTRIA FARMACÊUTICA SA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
ceftriaxona dissódica hemieptaidratada
Pó liofilizado1 injetável 1 g
Medicamento genérico - Lei nº 9.787 de 1.999
APRESENTAÇÕES
Pó liofilizado1 injetável
Cartucho com 50 frascos-ampola transparente
VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola contém:
Ceftriaxona dissódica hemieptaidratada (D.C.B 01911) (sal de ceftriaxona dissódica) | 1g |
Ceftriaxona dissódica contém aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama2 de ceftriaxona.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Ceftriaxona dissódica é usada para tratar infecções3 causadas por microorganismos sensíveis à ceftriaxona.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Ceftriaxona dissódica pertence a um grupo de medicamentos denominado antibióticos. Sua substância ativa – ceftriaxona – é um antibiótico capaz de eliminar uma grande variedade de microorganismos/bactérias responsáveis por diversos tipos de infecções3.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Hipersensibilidade: ceftriaxona dissódica é contraindicada a pacientes com alergia4 à ceftriaxona, a qualquer um dos excipientes da formulação ou a qualquer outro cefalosporínico (como cefalexina, cefazolina e outros). Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade à penicilina (incluindo ampicilina e amoxicilina) e outros agentes betalactâmicos podem apresentar maior risco de hipersensibilidade a ceftriaxona dissódica (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Lidocaína: soluções de ceftriaxona disssódica que contém lidocaína nunca devem ser administradas por via intravenosa.
Neonatos5 prematuros: ceftriaxona dissódica é contraindicada a neonatos5 prematuros com idade pós-menstrual (idade corrigida) de até 41 semanas (idade gestacional + idade cronológica).
Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia (icterícia6): recém-nascidos com icterícia6 não devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro mostraram que a ceftriaxona pode trazer risco de agravar a toxicidade7 pela bilirrubina8 nesses pacientes.
Neonatos5 e soluções intravenosas que contém cálcio: ceftriaxona dissódica é contraindicada a neonatos5 (≤ 28 dias) sob tratamento (ou em previsão de tratamento) com soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão contínua de cálcio como a nutrição parenteral9, por causa do risco de formação de compostos insolúveis de ceftriaxona cálcica (vide itens “6. Como devo usar esse medicamento?”, “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas” e “8. Quais os males este medicamento pode me causar – Interação com cálcio”).
Categoria de risco na gravidez10: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Hipersensibilidade: assim como para todos os agentes antibacterianos betalactâmicos, reações de hipersensibilidade sérias e, ocasionalmente, fatais foram reportadas em pacientes tratados com ceftriaxona dissódica (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). No caso de reações de hipersensibilidade graves, o tratamento com ceftriaxona dissódica deve ser descontinuado imediatamente e medidas de emergência11 adequadas devem ser iniciadas. Antes do início do tratamento, seu médico deve concluir se você apresenta histórico de reações de hipersensibilidade à ceftriaxona, outras cefalosporinas ou qualquer outro tipo de medicamento betalactâmico. Deve se tomar precauções, caso ceftriaxona dissódica seja administrado em pacientes com histórico de hipersensibilidade a outros agentes betalactâmicos.
Anemia hemolítica12: anemia hemolítica12 imune mediada (anemia13 produzida por destruição dos glóbulos vermelhos por anticorpos14 do próprio paciente) foi observada em pacientes que receberam antibacterianos da classe das cefalosporinas, incluindo ceftriaxona dissódica. Casos graves de anemia hemolítica12, incluindo óbitos, foram relatados durante o tratamento em adultos e crianças. Se você notar sinais15 de anemia13 (como palidez, cansaço fácil, falta de ar com esforços pequenos) durante o uso de ceftriaxona dissódica, avise seu médico para que ele possa pesquisar a causa e orientar você da melhor forma. O uso de ceftriaxona deve ser interrompido até que a causa da anemia13 seja determinada.
Diarréia16 associada ao Clostridium difficile (CDAD): CDAD foi relatada com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, incluindo ceftriaxona dissódica, e sua gravidade pode variar, de diarréia16 leve até uma colite17 fatal. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon18, levando a um crescimento exacerbado do C. difficile, que contribui para o desenvolvimento de CDAD . Se notar diarréia16 persistente, avise seu médico para que ele possa determinar a causa da sua diarréia16 e adotar as medidas necessárias para o seu tratamento.
Superinfecções19: superinfecções19 com os microrganismos não susceptíveis podem ocorrer como com outros agentes antibacterianos.
Precipitados de ceftriaxona cálcica: precipitados de ceftriaxona cálcica na vesícula biliar20 foram observados durante exames de ultrassom em pacientes que estavam recebendo doses de ceftriaxona iguais ou superiores a 1g/dia. Os precipitados desaparecem após descontinuação do tratamento com ceftriaxona dissódica e são raramente sintomáticos. Em casos sintomáticos, seu médico deve avaliar o risco-benefício da descontinuação do tratamento com ceftriaxona dissódica e outras medidas necessárias.
Não foram observados casos de precipitações intravasculares21 em pacientes, exceto em recém-nascidos tratados com ceftriaxona e soluções ou produtos que contenham cálcio. Ceftriaxona dissódica não deve ser misturada ou administrada simultaneamente com soluções ou produtos que contenham cálcio a nenhum paciente, mesmo por diferentes cateteres ou acessos venosos de infusão (vide itens “Principais interações medicamentosas” e “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Pancreatite22: casos de pancreatite22, possivelmente de origem biliar obstrutiva, foram raramente relatados em pacientes tratados com ceftriaxona dissódica. A maior parte desses pacientes apresentava fatores de risco para estase23 / aglutinação biliar, como tratamento prévio intenso, doença grave e nutrição parenteral9 total. O papel de fator desencadeante ou de cofator de ceftriaxona dissódica relacionado à precipitação biliar não pode ser descartado.
Monitoramento do sangue24: durante tratamentos prolongados, hemograma completo deve ser feito regularmente.
Gravidez10 e amamentação25
Categoria de risco na gravidez10: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez10 ou iniciar amamentação25 durante o uso deste medicamento.
Você deve comunicar ao seu médico se estiver grávida ou com intenção de engravidar. Seu médico irá decidir quando você deve usar ceftriaxona dissódica.
Ceftriaxona atravessa a barreira placentária. A segurança durante a gravidez10 não foi estabelecida em seres humanos. Apesar dos estudos não demonstrarem defeitos físicos no feto26 ou indução de mutação genética27, é necessário cautela nos três primeiros meses de gestação, a não ser em casos absolutamente necessários.
Recomenda-se cuidado especial em pacientes que amamentam, apesar da baixa concentração de ceftriaxona dissódica excretada no leite.
Uso em idosos
A dose de ceftriaxona dissódica para idosos é a mesma usada para adultos.
Uso em pacientes pediátricos
A segurança e eficácia da ceftriaxona dissódica em recém-nascidos, lactentes28 e crianças foram estabelecidas para as doses descritas no item “Como devo usar este medicamento?”. Estudos mostraram que a ceftriaxona, assim como outras cefalosporinas, pode deslocar a bilirrubina8 da albumina29 sérica. Ceftriaxona dissódica não é recomendada para neonatos5, especialmente prematuros que apresentem risco de desenvolver encefalopatia30 por causa de icterícia6 (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Uso em pacientes com insuficiência hepática31 e renal32
Vide item “6. Como devo usar este medicamento?”.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Durante o tratamento com ceftriaxona dissódica, efeitos indesejados podem ocorrer (por exemplo, tontura33), os quais podem influenciar a habilidade de dirigir e operar máquinas (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Os pacientes devem ser cautelosos ao dirigir ou operar máquinas.
Até o momento não há informações de que a ceftriaxona possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.
Principais interações medicamentosas
Até o momento, não se observaram alterações da função renal32 após administração simultânea de doses elevadas de ceftriaxona dissódica e potentes diuréticos34, como a furosemida.
Recomenda-se o monitoramento dos níveis de aminoglicosídeos e da função renal32, quando administrados em combinação com ceftriaxona dissódica.
Ceftriaxona dissódica não apresentou efeito similar ao provocado pelo dissulfiram após administração de álcool. Ceftriaxona não contém o radical N-metiltiotetrazol que está associado a uma possível intolerância ao álcool e a sangramentos observados com outras cefalosporinas.
A probenicida não tem influência sobre a eliminação de ceftriaxona dissódica.
Informe o seu médico se estiver utilizando algum medicamento contendo cloranfenicol, pois podem ocorrer interações entre ele e ceftriaxona dissódica. Em estudos in vitro, efeitos antagônicos foram observados com o uso combinado de cloranfenicol e ceftriaxona.
Diluentes que contêm cálcio não devem ser utilizados para a reconstituição de ceftriaxona dissódica ou para diluições posteriores de soluções reconstituídas para administração intravenosa, pois pode ocorrer a formação de precipitado. A precipitação de ceftriaxona cálcica também pode ocorrer quando ceftriaxona dissódica é misturada com soluções que contêm cálcio administrados na mesma veia. Ceftriaxona dissódica não deve ser administrada simultaneamente com soluções intravenosas que contêm cálcio, inclusive infusões contínuas que contêm cálcio, tais como as de nutrição parenteral9, através de equipo em Y. No entanto, em outros pacientes, exceto em recém-nascidos, ceftriaxona dissódica e soluções que contenham cálcio podem ser administrados sequencialmente, se as linhas de infusão forem bem lavadas com um líquido compatível. Em estudos em laboratório foi demonstrado que recém-nascidos apresentam um risco aumentado de precipitação de ceftriaxona cálcica (vide itens “6. Como devo usar este medicamento?” e “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
O uso concomitante de ceftriaxona dissódica com antagonistas da vitamina35 K pode aumentar o risco de sangramentos. Os parâmetros de coagulação36 devem ser monitorados frequentemente e a dose do anticoagulante37 deve ser ajustada adequadamente pelo seu médico durante e após o tratamento com ceftriaxona dissódica (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Interações com exames laboratoriais
Em pacientes tratados com ceftriaxona dissódica, o teste de Coombs pode se tornar falso positivo. Assim como com outros antibióticos, pode ocorrer resultado falso positivo para galactosemia38.
Os métodos não enzimáticos para a determinação de glicose39 na urina40 podem fornecer resultados falsos positivos. Por esse motivo, a determinação de glicose39 na urina40 durante o tratamento com ceftriaxona dissódica deve ser feita por métodos enzimáticos. A presença da ceftriaxona pode falsamente reduzir os valores estimados de glicose39 no sangue24, quando obtidos a partir de alguns sistemas de monitoramento. Favor consultar as informações de uso para cada sistema utilizado. Métodos de análise alternativos devem ser utilizados, se necessário.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde41.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Ceftriaxona dissódica deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Manter o frasco-ampola dentro do cartucho.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
As soluções reconstituídas permanecem estáveis física e quimicamente por 6 horas em temperatura ambiente (ou durante até 24 horas no refrigerador entre 2 e 8 °C). Entretanto, como regra geral, as soluções devem ser usadas imediatamente após a preparação. A coloração da solução reconstituída varia do amarelo-pálido ao âmbar, dependendo da concentração e do tempo de armazenamento. Isto não tem qualquer significado quanto à tolerabilidade ou eficácia do medicamento.
Após preparo, manter no refrigerador, entre 2 e 8 °C, por até 24 horas ou manter a temperatura ambiente por até 6 horas.
O profissional da saúde41 saberá como armazenar o medicamento depois de aberto.
Características físicas e organolépticas do produto
Ceftriaxona dissódica é constituída de pó cristalino42 branco a amarelo alaranjado e não possui características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outros pós e soluções.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Descarte de seringas / materiais perfuro-cortantes
Os seguintes pontos devem ser rigorosamente respeitados quanto ao uso e descarte de seringas e outros materiais perfurocortantes:
- As agulhas e seringas nunca devem ser reaproveitadas.
- Todas as agulhas e seringas utilizadas devem ser colocadas em um recipiente de descarte apropriado, à prova de perfurações.
- Manter o recipiente de descarte fora do alcance das crianças.
- A colocação do recipiente de descarte no lixo doméstico deve ser evitada.
- O descarte do recipiente deve ser realizado de acordo com as exigências locais ou conforme indicado pelo prestador de cuidados de saúde41.
Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O profissional da saúde41 saberá como preparar o medicamento. Modo de usar
Administração intravenosa: ceftriaxona dissódica IV deve ser administrada na veia de modo lento (2 a 4 minutos), após a diluição de ceftriaxona dissódica IV 1 g em 10 mL de água para injetáveis.
Infusão contínua: a infusão deve ser administrada durante, pelo menos, 30 minutos. Para infusão intravenosa, 2 g de ceftriaxona dissódica são dissolvidos em 40 mL da solução de cloreto de sódio 0,9%. A solução de ceftriaxona dissódica não deve ser diluída em frasco com outros antimicrobianos ou com outras soluções que não estão citadas acima, devido a possibilidade de incompatibilidade.
Incompatibilidades
Diluentes que contêm cálcio, como as soluções de Ringer ou Hartmann, não devem ser utilizados para a reconstituição de ceftriaxona dissodica ou para diluições posteriores de soluções reconstituídas para administração IV, pois pode ocorrer a formação de precipitado. A precipitação de ceftriaxona cálcica também pode ocorrer quando ceftriaxona dissódica é misturada com soluções que contêm cálcio no mesmo equipo de administração IV. Ceftriaxona dissódica não deve ser administrada simultaneamente com soluções IV que contêm cálcio, inclusive infusões contínuas que contêm cálcio, tais como as de nutrição parenteral9, através de equipo em Y. No entanto, em outros pacientes, exceto em recém-nascidos, ceftriaxona dissódica e soluções que contenham cálcio podem ser administrados sequencialmente, se linhas de infusão forem bem lavadas com um líquido compatível.
Até o momento não houve relatos de interação entre ceftriaxona e produtos orais contendo cálcio.
Baseado em artigos da literatura, ceftriaxona não deve ser diluída em frasco com outros antimicrobianos tais como, amsacrina, vancomicina, fluconazol e aminoglicosídeos.
O volume final do medicamento preparado deve ser o seguinte:
Ceftriaxona dissódica IV |
Volume final |
1g |
10,72 mL |
A dose de substância ativa por kg de peso corpóreo segue abaixo:
Concentrações de Ceftriaxona dissódica |
Quantidade nominal de substância ativa |
Dose máx. teórica de substância ativa por kg* |
1 g |
1228,8 mg |
17,5 mg/kg |
* Para esse cálculo43 foi considerado o peso médio corpóreo de 70 kg.
Dosagem
Adultos e crianças acima de 12 anos: a dose usual é de 1-2 g de ceftriaxona dissódica em dose única diária (cada 24 horas). Em casos graves ou em infecções3 causadas por patógenos moderadamente sensíveis, a dose pode ser elevada para 4 g, uma vez ao dia.
Recém-nascidos (abaixo de 14 dias): dose única diária de 20-50 mg/kg, de acordo com o peso corpóreo. A dose diária não deve ultrapassar 50 mg/kg. Ceftriaxona dissódica é contraindicada a neonatos5 prematuros com idade pós-menstrual (idade gestacional + idade cronológica) de até 41 semanas (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Ceftriaxona dissódica também é contraindicada a recém-nascidos (≤ 28 dias), que requeiram (ou possam requerer) tratamento com soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão de cálcio contínua como a nutrição parenteral9, devido ao risco de precipitação de ceftriaxona cálcica (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Recém-nascidos, lactentes28 e crianças (15 dias até 12 anos): dose única diária de 20-80 mg/kg. Para crianças de 50 kg ou mais, deve ser utilizada a posologia de adultos. Doses intravenosas maiores ou iguais a 50 mg/kg de peso corpóreo, em lactantes44 e crianças com até 12 anos de idade, devem ser administrados por períodos de infusão iguais ou superiores a 30 minutos. Em neonatos5, doses intravenosas devem ser administradas durante 60 minutos para reduzir o risco potencial de encefalopatia30 bilirrubínica.
Pacientes idosos: as doses para adultos não precisam ser alteradas para pacientes45 idosos, desde que o paciente não apresente insuficiência renal46 e hepática47 graves.
Duração do tratamento: o tempo de tratamento varia de acordo com a evolução da doença. Como se recomenda na antibioticoterapia em geral, a administração de ceftriaxona dissódica deve ser mantida durante um período mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento da febre48 ou após obter-se evidências de erradicação da bactéria49.
Siga a orientação do seu médico porque o tratamento com ceftriaxona dissódica pode mudar em condições específicas. Você deve comunicar ao seu médico se você desejar interromper o tratamento.
Terapêutica50 associada: tem sido demonstrado, em condições experimentais, um sinergismo entre ceftriaxona dissódica e aminoglicosídeos, para muitas bactérias Gram-negativas. Embora não se possa prever sempre um aumento de atividade com essa associação, esse sinergismo deve ser considerado nas infecções3 graves com risco de morte causadas por microorganismos, como Pseudomonas aeruginosa. Por causa da incompatibilidade química entre ceftriaxona dissódica e aminoglicosídeos, esses medicamentos devem ser administrados separadamente, nas doses recomendadas. A incompatibilidade química também foi observada na administração intravenosa da ansacrina, vancomicina e fluconazol com ceftriaxona dissódica.
Instruções posológicas especiais
Meningite51: na meningite51 bacteriana de lactentes28 e crianças deve-se iniciar o tratamento com 100 mg/kg em dose única diária (dose máxima de 4 g). Logo que o microorganismo responsável for identificado e sua sensibilidade determinada, pode-se reduzir a posologia de acordo. Os melhores resultados foram obtidos com os seguintes tempos de tratamento:
- Neisseria meningitides 4 dias
- Haemophilus influenzae 6 dias
- Streptococcus pneumoniae 7 dias
Borreliose de Lyme (doença de Lyme): a dose preconizada52 é de 50 mg/kg até o máximo de 2g em crianças e adultos, durante 14 dias, em dose única diária.
Profilaxia no perioperatório: recomenda-se dose única de 1 a 2 g de ceftriaxona dissódica 30 a 90 minutos antes da cirurgia, dependendo do risco de infecção53. Em cirurgia colorretal, a administração de ceftriaxona dissódica com ou sem um derivado 5-nitroimidazólico (por exemplo, ornidazol) mostrou-se eficaz.
Pacientes com insuficiência hepática31 e renal32: não é necessário diminuir a dose nos pacientes com insuficiência renal46 desde que a função hepática47 não esteja prejudicada. Nos casos de insuficiência renal46 em que a depuração de creatinina54 estiver < 10 mL/min, a dose de ceftriaxona dissódica não deve ser superior a 2 g/dia.
Não é necessário diminuir a dose de ceftriaxona dissódica em pacientes com insuficiência hepática31 desde que a função renal32 não esteja prejudicada. A ceftriaxona não é removida por diálise peritoneal55 ou hemodiálise56. Pacientes submetidos à diálise57 não necessitam de dose suplementar após o procedimento.
Insuficiência hepática31 e renal32 graves: no caso de insuficiência hepática31 e renal32 graves e concomitantes, recomenda-se realizar o monitoramento clínico da segurança e eficácia de ceftriaxona dissódica.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Na eventualidade de perder uma dose, procure tomar o medicamento o mais brevemente possível. Não duplique a dose seguinte para compensar uma dose perdida. Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de ceftriaxona dissódica.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Estudos clínicos
As reações adversas mais frequentemente reportadas para ceftriaxona dissódica são eosinofilia58 (aumento de um tipo de glóbulos brancos que geralmente indicam alergia4 ou infestação59 por vermes), leucopenia60 (redução de glóbulos brancos), trombocitopenia61 (redução das plaquetas62, elemento do sangue24 que participa da coagulação36), diarréia16, erupção63 cutânea64 e aumento das enzimas hepáticas65 (substâncias que indicam lesão66 do fígado67 no exame de sangue24). Os dados para determinar a frequência das reações adversas de ceftriaxona dissódica foram obtidos de estudos clínicos.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): eosinofilia58, leucopenia60, trombocitopenia61, diarréia16, fezes amolecidas, aumento das enzimas hepáticas65 e erupção63 cutânea64.
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): infecção53 fúngica68 no trato genital, granulocitopenia (redução de um tipo específico de glóbulos brancos, principalmente os neutrófilos69), anemia13, coagulopatia (distúrbios de coagulação36), dor de cabeça70, tontura33, náusea71, vômito72, prurido73 (coceira), flebite74 (inflamação75 da veia), dor no local da administração, febre48 e aumento da creatinina54 no sangue24 (substância que indica lesão66 dos rins76 no exame de sangue24).
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): colite17 pseudomembranosa (inflamação75 do intestino causada pela multiplicação excessiva de certas bactérias depois do uso de antibióticos de amplo espectro), broncoespasmo77 (chiado no peito78, sibilos), urticária79 (lesões80 avermelhadas na pele81), hematúria82 (presença de sangue24 na urina40), glicosúria83 (presença de açúcar84 na urina40), edema85 (inchaço86) e calafrios87.
Pós-comercialização
As reações adversas a seguir foram identificadas durante o período de pós-comercialização de ceftriaxona dissódica. Essas reações foram reportadas por uma população de tamanho incerto, portanto, não é possível estimar com segurança sua frequência e/ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao fármaco88.
Problemas gastrintestinais: pancreatite22 (inflamação75 do pâncreas89), estomatite90 (inflamação75 da mucosa91 oral) e glossite92 (inflamação75 da língua93).
Alterações hematológicas: casos isolados de agranulocitose94 (quando a medula óssea95 deixa de produzir um tipo de glóbulos brancos, principalmente os neutrófilos69) foram relatados, a maior parte deles após 10 dias de tratamento e doses totais de 20 g ou mais.
Reações cutâneas96: pustulose exantemática generalizada aguda (lesões80 avermelhadas com pus97, disseminadas por todo o corpo) e casos isolados de reações cutâneas96 graves, como eritema multiforme98 (lesões80 generalizadas de pele81 com formatos diversos, incluindo manchas vermelhas, bolhas, nódulos avermelhados), síndrome99 de Stevens Johnson ou Síndrome de Lyell100 / necrólise epidérmica tóxica101 (manifestações cutâneas96 de quadros graves de hipersensibilidade, em que o paciente apresenta lesões80 extensas de bolhas e descamação102 da pele81, como se fosse uma grande queimadura).
Alterações no sistema nervoso103: convulsão104.
Infecções3 e infestações: superinfecção105.
Outros efeitos colaterais106 raros: pedra na vesícula107, icterícia6 (amarelão), kernicterus108 (um tipo de icterícia6 grave com comprometimento cerebral), oligúria109 (diminuição do volume urinário), reações anafiláticas110 e anafilactoides (reações alérgicas graves que podem levar ao óbito111, com inchaço86 no trato respiratório que impede a respiração e choque112).
O ultrassom da vesícula biliar20 pode mostrar imagens de sedimento (que podem ser confundidas com cálculos) que desaparecem com a suspensão do medicamento.
Interação com cálcio: em recém-nascidos que receberam ceftriaxona dissódica e soluções que continham cálcio, foi relatado um pequeno número de casos fatais, nos quais um material cristalino42 foi observado nos pulmões113 e rins76 durante a autópsia114.
Em alguns desses casos, a mesma linha de infusão intravenosa foi usada para ceftriaxona dissódica e para as soluções contendo cálcio, e em algumas dessas vias de infusão, foi observado um precipitado. Pelo menos uma fatalidade foi relatada com um recém-nascido no qual ceftriaxona dissódica e soluções que continham cálcio foram administrados em diferentes momentos, em vias de infusão diferentes; e nenhum material cristalino42 foi observado na autópsia114 desse neonato115. Não houve relatos semelhantes em pacientes não neonatos5.
Casos de precipitação de ceftriaxona no trato urinário116 foram relatados, principalmente em crianças que foram tratadas com altas doses (por exemplo, doses maiores ou iguais a 80 mg/kg/dia ou com dose total excedendo 10 g), e que apresentavam outros fatores de risco (por exemplo desidratação117, confinamento a cama). Esse evento pode ser assintomático ou sintomático118, e pode levar à obstrução da uretra119 e insuficiência renal46 aguda, mas é geralmente reversível com a descontinuação de ceftriaxona dissódica.
Efeitos colaterais106 locais: em raros casos, reações de flebite74 (inflamação75 da veia) ocorrem após administração intravenosa. Estas podem ser minimizadas pela prática de injeção120 lenta do produto (2-4 min).
Investigações: resultados falso positivos para os testes de Coombs (usado no diagnóstico121 de doenças autoimunes122 e doença hemolítica do recém-nascido123), galactosemia38 (doença hereditária no qual o corpo não consegue transformar galactose124 em glicose39) e métodos não enzimáticos para determinação da glicose39.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em casos de administração de uma dose excessiva, não é possível reduzir a concentração da droga através de hemodiálise56 ou diálise peritoneal55. Não há antídoto125 específico. O tratamento deve ser sintomático118.
Em casos de superdose podem aparecer as reações adversas descritas anteriormente. O tratamento é sintomático118.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS nº: 1.0311.0145
Resp. Técnico: Viviane Desideri - CRF-GO nº 2362.
FABRICADO POR:
Indústria Brasileira EUROFARMA LABORATÓRIO LTDA
Rua Enéas Luis Carlos Barbante, 216, Freguesia do Ó, CEP: 02911-000
São Paulo - SP
REGISTRADO POR:
HalexIstar Indústria Farmacêutica
BR 153 Km 3 Chácara Retiro
Goiânia - GO CEP 74665-833
CNPJ 01.571.702/0001-98
Inscrição estadual: 10.001.621-9
Indústria Brasileira
SAC 0800 646 6500