Bacfar (Suspensão)
LABORATÓRIO FARMACÊUTICO ELOFAR LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Bacfar®
sulfametoxazol + trimetoprima
Suspensão 40 mg + 8 mg/mL
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Suspensão oral
Frasco com 50 ou 100 mL
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 6 SEMANAS DE VIDA.
COMPOSIÇÃO:
Cada 5 mL de Bacfar® suspensão contém:
sulfametoxazol | 200 mg |
trimetoprima | 40 mg |
excipiente q.s.p. | 5 mL |
Excipientes: metilparabeno, propilparabeno, sacarina1 sódica, aroma de ovo2, aroma de tutti frutti, di- hidrochalcona neoesperidina, simeticona, glicerol, edetato dissódico, polissorbato 80, sorbitol3, celulose microcristalina + carboximetilcelulose, água de osmose4 reversa.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, favor informar ao seu médico.
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Bacfar® é indicado para o tratamento de infecções5 causadas por microrganismos sensíveis à associação dos medicamentos trimetoprima e sulfametoxazol, como certas infecções5 respiratórias, gastrintestinais, renais e do trato urinário6, genitais (feminino e masculino), da pele7, entre outros tipos de infecções5.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Bacfar® é um quimioterápico (medicamento sintetizado em laboratório para combater microrganismos ou a multiplicação desordenada de células8), com propriedades bactericidas (capaz de matar bactérias) e duplo mecanismo de ação.
Bacfar® contém dois compostos ativos (sulfametoxazol + trimetoprima), que agem sinergicamente (ação conjunta, em que uma substância potencializa a outra), inibindo dois passos consecutivos da formação de uma substância necessária aos microrganismos, que não conseguem mais se desenvolver.
A ação medicamentosa de Bacfar® começa logo após a primeira dose. No entanto, os microrganismos não são eliminados de imediato. Por isso, mesmo que alguns sintomas9, como febre10, dor, etc. desapareçam, é necessário continuar o tratamento pelo período estabelecido pelo seu médico.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Bacfar® não deve ser utilizado por pacientes com doença grave no fígado11 ou no rim12. Também está contraindicado a pacientes com alergia13 à sulfonamida ou à trimetoprima ou a qualquer um dos componentes da formulação.
Bacfar® não deve ser utilizado em combinação com dofetilida (medicamento contra arritmias14 do coração15) (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” – Interações medicamentosas).
Este medicamento é contraindicado para prematuros e recém-nascidos durante as primeiras seis semanas de vida.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Deve-se ter cuidados especiais com pacientes idosos e com problemas no rim12 e no fígado11, nos quais há maior probabilidade de ocorrer efeitos indesejáveis relacionados à dose ou à duração do tratamento. Em pacientes idosos ou com história de deficiência de ácido fólico ou insuficiência renal16, podem ocorrer alterações hematológicas (no sangue17) indicativas de deficiência de ácido fólico. Essas alterações são reversíveis administrando-se ácido folínico.
Para diminuir esses efeitos, recomenda-se que a duração do tratamento seja a menor possível para o paciente idoso. Em caso de comprometimento renal18, a dose deve ser ajustada. Pacientes em uso prolongado devem fazer exames de sangue17 e urina19 regularmente.
O tratamento deve ser descontinuado imediatamente caso você observe sinais20 de aparecimento de erupção21 cutânea22 ou qualquer outra reação adversa grave.
Bacfar® deve ser administrado com cautela a pacientes com história de alergia13 grave e asma23 brônquica. Infiltrados pulmonares (alterações nos pulmões24 identificadas em radiografias), tais como ocorrem em alveolite (inflamação25 dos alvéolos26, pequenos sacos aéreos que se enchem de ar durante a respiração) alérgica ou eosinofílica (por um tipo de glóbulo branco), têm sido relatados. Esses podem se manifestar por meio de sintomas9 como tosse ou respiração ofegante. Se tais sintomas9 aparecerem ou, inexplicavelmente, piorarem, o paciente deve ser reavaliado e a descontinuação da terapia com Bacfar® deve ser considerada.
Bacfar® não deve ser utilizado por pacientes com sérias alterações hematológicas (no sangue17) nem por pacientes portadores de deficiência de G6PD (desidrogenase de glicose27-6-fosfato), a não ser em casos de absoluta necessidade e em doses mínimas.
Como com todos os medicamentos que contêm sulfonamidas (como o sulfametoxazol), deve-se ter cautela com pacientes com porfiria28 (doença que apresenta irregularidade no metabolismo29 da hemoglobina30, pigmento responsável pela cor vermelha do sangue17) ou disfunção da tireoide31.
Bacfar® pode aumentar a excreção urinária, particularmente em pacientes com edema32 (retenção de líquidos) de origem cardíaca.
Pacientes com insuficiência renal16 grave (ou seja, com depuração da creatinina33 15-30 mL/min) que estão recebendo sulfametoxazol-trimetoprima devem ser monitorados quanto aos sinais20 e sintomas9 de toxicidade34, tais como náuseas35, vômitos36 e hipercalemia37 (elevação do potássio no sangue17).
Altas doses de TMP, como as usadas em pacientes com pneumonia38 por Pneumocystis jirovecii induzem progressivo, mas reversível, aumento da concentração de potássio sérico em um número substancial de pacientes. Mesmo doses recomendadas de TMP podem causar hipercalemia37, quando administradas em pacientes com doenças subjacentes do metabolismo29 do potássio, insuficiência renal16 ou que estejam recebendo drogas que provocam hipercalemia37. É indicado monitoramento rigoroso do potássio sérico nesses pacientes.
Gravidez39 e Lactação40
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Você deve informar ao seu médico caso ocorra gravidez39 durante o tratamento ou logo após o seu término. Uma vez que os dois compostos de Bacfar® atravessam a barreira placentária, eles podem vir a interferir no metabolismo29 humano do ácido fólico, devendo ser usado na gestação somente se o risco para o feto41 for justificado pelo benefício para a gestante. Caso haja necessidade de uso, toda gestante ou mulheres que pretendem engravidar devem receber concomitantemente 5 a 10 mg de ácido fólico diariamente durante o tratamento com Bacfar®. Deve-se evitar o uso de Bacfar® no último trimestre de gestação, a não ser que não exista nenhuma alternativa, devido ao risco do recém-nascido apresentar problemas neurológicos devido ao acúmulo de bilirrubina42 no cérebro43 (kernicterus44).
Os dois compostos de Bacfar® são excretados pelo leite, devendo-se levar em consideração os riscos já citados acima. Informe ao seu médico se está amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado durante a amamentação45, exceto sob orientação médica.
Até o momento, não há informações de que Bacfar® (sulfametoxazol e trimetoprima) possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte seu médico.
Interações medicamentosas
Devido à possibilidade de interação medicamentosa, você deve ter cautela com o uso concomitante de Bacfar® e os medicamentos ou substâncias descritos a seguir:
- diuréticos46 (medicamentos que aumentam a quantidade de urina19 eliminada) e digoxina (medicamento para o coração15);
- medicamentos para doenças do sistema nervoso47: depressores do sistema nervoso central48, como, por exemplo, antidepressivos e fenitoína;
- medicamentos que contenham em sua fórmula: amantadina (medicamento antiviral e antiparkinsoniano), lamivudina (antirretroviral utilizado em pacientes portadores de HIV49), ou memantina (utilizado em doença de Alzheimer50), antidiabéticos orais51, ciclosporina (usada em transplante, por exemplo), indometacina (usada em doenças reumatológicas, por exemplo), metotrexato (usado em doenças reumatológicas, por exemplo), pirimetamina (usada em infecções5, como toxoplasmose52, por exemplo) e varfarina (anticoagulante53).
Há evidências de que a trimetoprima interage com a dofetilida, portanto, Bacfar® não deve ser administrado em combinação com esse fármaco54.
A exposição sistêmica a medicamentos metabolizados pelas enzimas do fígado11 (citocromo P450 2C8) pode aumentar quando administrado com trimetoprima (TMP) e sulfametoxazol (SMZ). Exemplos incluem paclitaxel (oncológico), amiodarona (usado em arritmias14 cardíacas), dapsona (usado em doenças de pele7), repaglinida, rosiglitazona e pioglitazona (usados em diabetes55).
Interações farmacodinâmicas e interações de mecanismo indefinido: A taxa de incidência56 e gravidade das reações adversas mielotóxicas e nefrotóxicas pode aumentar quando TMP-SMZ é administrado concomitantemente com outros medicamentos mielossupressores ou associados à disfunção renal18, como análogos de nucleosídeos, tacrolimus, azatioprina ou mercaptopurina. Pacientes que recebem TMP-SMZ concomitantemente com tais medicamentos devem ser monitorados quanto à toxicidade34 hematológica e/ou renal18.
A administração em conjunto com a clozapina (usado em esquizofrenia57), uma substância conhecida por ter um grande potencial para causar agranulocitose58 (diminuição dos glóbulos brancos), deve ser evitada. Devido aos efeitos poupadores de potássio de TMP e SMZ, cuidado deve ser tomado quando TMP e SMZ é administrado com outros agentes que aumentam o potássio sérico, tais como inibidores da enzima59 conversora da angiotensina e bloqueadores dos receptores da angiotensina, diuréticos46 poupadores de potássio, e prednisolona.
Interferência em exames de laboratório: Bacfar®, especialmente o componente TMP, pode interferir na dosagem do metotrexato sérico, dependendo da técnica utilizada para medição do fármaco54. A presença de TMP e SMZ pode também interferir na dosagem de creatinina33, ocasionando aumento de cerca de 10% nos valores da faixa de normalidade.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde60.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Bacfar® deve ser conservado em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Bacfar® suspensão apresenta aspecto homogêneo de cor branca a levemente amarelada, com odor/sabor de ovo2 adocicado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS..
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
As suspensões de Bacfar® devem ser administradas por via oral, pela manhã e à noite, de preferência após uma refeição, e com quantidade suficiente de líquido.
O frasco de suspensão deve ser agitado antes da administração. A posologia deve ser orientada pelo seu médico, de acordo com a sua doença. No entanto, as doses usualmente recomendadas para as suspensões de Bacfar® são:
Crianças abaixo de 12 anos:
- de 6 semanas a 5 meses: 2,5 mL da suspensão a cada 12 horas.
- de 6 meses a 5 anos: 5 mL da suspensão a cada 12 horas.
- de 6 a 12 anos: 10 mL da suspensão a cada 12 horas.
A posologia acima indicada corresponde, aproximadamente, a dose diária média de 6 mg de trimetoprima e 30 mg de sulfametoxazol por kg de peso. Em infecções5 graves a dosagem recomendada pode ser aumentada em 50%.
Adultos e crianças a partir de 12 anos:
- Dose habitual: 20 mL da suspensão a cada 12 horas.
- Dose mínima e dose para tratamento prolongado (mais de 14 dias): 10 mL da suspensão a cada 12 horas.
- Dose máxima (casos especialmente graves): 30 mL da suspensão a cada 12 horas.
Duração do tratamento: Em infecções5 agudas, Bacfar® deve ser administrado por, pelo menos, cinco dias ou até que o paciente esteja sem presença de sintomas9 por, pelo menos, dois dias. Se a melhora clínica não for evidente após sete dias de tratamento, o paciente deve ser reavaliado.
Esquemas de tratamento especiais são recomendados em determinadas doenças e condições clínicas dos pacientes. O seu médico saberá identificar essas situações e adotar o esquema de doses adequado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de tomar alguma das doses prescritas, espere até o horário da dose seguinte e retorne ao seu esquema de tratamento habitual. Não tome uma dose dobrada para compensar a que você esqueceu. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Nas doses recomendadas, Bacfar® é geralmente bem tolerado. Os efeitos colaterais61 mais comuns são erupções cutâneas62 e distúrbios gastrintestinais. Entretanto, efeitos colaterais61 adicionais já foram descritos em frequência variável nos pacientes expostos à medicação. As categorias utilizadas como padrões de frequência (número de eventos relatados / número de pacientes expostos à medicação) são as seguintes:
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Efeitos adversos relatados em pacientes tratados com trimetoprima + sulfametoxazol:
Distúrbios do sangue17 e sistema linfático63
- Raro: Leucopenia64 (redução dos glóbulos brancos do sangue17), granulocitopenia, trombocitopenia65, anemia66 (megaloblástica, hemolítica/autoimune67, aplástica) (falta de glóbulos vermelhos no sangue17 por falta de produção na medula óssea68, por destruição ou funcionamento inadequado das hemácias69 existentes).
- Muito raro: Metahemoglobinemia70 (hemoglobina30 defeituosa), agranulocitose58, pancitopenia71 (redução de todas as células8 do sangue17).
Distúrbios cardíacos
- Muito raro: Miocardite72 (inflamação25 do músculo do coração15) alérgica.
Distúrbios do ouvido e labirinto73
- Muito raro: Zumbido, vertigem74.
Distúrbios oculares
- Muito raro: Uveíte75 (inflamação25 de uma das camadas do olho76).
- Desconhecido: Vasculite77 retiniana.
Distúrbios gastrintestinais
- Comum: Náuseas35, vômitos36.
- Incomum: Diarreia78, enterocolitepseu domembranos (um tipo de inflamação25 intestinal, geralmente provocada pela multiplicação exagerada de alguns tipos de bactéria79).
- Raro: Glossite80 (inflamação25 na língua81), estomatite82 (inflamação25 na mucosa83 da boca84).
- Desconhecido: Pancreatite85 aguda.
Distúrbios hepatobiliares86
- Comum: Transaminases elevadas.
- Incomum: Bilirrubina42 elevada, hepatite87.
- Raro: Colestase88 (redução de eliminação da bile89).
- Muito raro: Necrose90 hepática91.
- Desconhecido: Síndrome92 do desaparecimento do ducto biliar.
Distúrbios do sistema imunológico93
- Muito raro: Reações alérgicas/ hipersensibilidade (reações tipo alérgicas), como febre10, angioedema94, reações anafilactoides (reações que lembram anafilaxia95, porém com mecanismo diferente; podem cursar com inchaços, reações cutâneas62, coceira, dificuldade para respirar e dores abdominais), doença do soro96 (reação mais tardia, com febre10, coceira, dores nas articulações97 e, eventualmente, lesões98 renais).
Infecções5 e infestações
- Incomum: Infecções5 fúngicas99, como candidíase100 (às vezes chamada de “sapinho”).
- Investigações
- Desconhecido: Hipercalemia37 (elevação do potássio no sangue17), hiponatremia101 (redução do sódio no sangue17).
Distúrbios de nutrição102 e metabolismo29
- Raro: Hipoglicemia103 (redução da glicose27 no sangue17).
Distúrbios do tecido conectivo104 e musculoesquelético
- Muito raro: Rabdomiólise105 (necrose90 das células8 dos músculos106).
- Desconhecido: Artralgia107 (dores nas articulações97), mialgia108 (dores musculares).
Distúrbios do sistema nervoso47
- Incomum: Convulsões (ataques em que a pessoa se debate).
- Raro: Neuropatia109 (afecção110 dos nervos) (incluindo neurite111 periférica – inflamação25 dos pequenos ramos nervosos das extremidades), parestesia112 (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência113).
- Muito raro: Ataxia114 (falta de coordenação de movimento), meningite asséptica115 (inflamação25 das meninges116, revestimento do cérebro43, não provocada por germes) / sintomas9 como de meningite117.
- Desconhecido: Vasculite77 cerebral.
Transtornos psiquiátricos
- Raro: Alucinações118. Distúrbios renais e urinários
- Comum: Ureia119 elevada, creatinina33 sérica elevada.
- Incomum: Insuficiência renal16.
- Raro: Cristalúria (concentração aumentada de cristais na urina19).
- Muito raro: Nefrite120 intersticial121 (inflamação25 dos rins122), aumento da diurese123 (quantidade de urina19).
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino124
- Muito raro: Infiltrações pulmonares (alterações nos pulmões24 identificadas em radiografias).
- Desconhecido: Vasculite77 pulmonar.
Distúrbios de pele7 e do tecido subcutâneo125
- Comum: Erupção21 medicamentosa fixa, dermatite126 esfoliativa, erupção21 cutânea22, exantema127 maculopapular128, exantema127 morbiliforme, eritema129, prurido130.
- Incomum: Urticária131.
- Muito raro: Eritema multiforme132, fotossensibilidade, síndrome92 de Stevens Johnson, necrólise epidérmica tóxica133, erupção21 cutânea22 com eosinofilia134 e sintomas9 sistêmicos135.
Distúrbios vasculares136
- Muito raro: Púrpura137 (lesões98 hemorrágicas138, que aparecem na pele7 e, eventualmente, em outros órgãos, decorrentes de falta de plaquetas139), púrpura137 de Henoch-Schönlein.
- Desconhecido: Vasculite77, vasculite77 necrotizante, granulomatose com poliangeíte, poliarterite nodosa.
Descrição de eventos adversos selecionados: A maioria das alterações hematológicas observadas tem sido leve, assintomática e reversível na retirada da terapia. Como com qualquer medicamento, reações alérgicas podem ocorrer em pacientes com hipersensibilidade aos componentes do medicamento. As reações de pele7 mais comuns observadas com Bacfar® foram geralmente leves e rapidamente reversíveis após a retirada da medicação.
Infiltrações pulmonares relatadas no contexto da alveolite alérgica ou eosinofílica podem se manifestar através de sintomas9 como tosse ou falta de ar (vide item Advertências e Precauções).
Altas doses de TMP, como usado em pacientes com pneumonia38 por Pneumocystis jirovecii, induzem a progressivo, mas reversível, aumento de concentração sérica de potássio em um número substancial de pacientes. Mesmo em doses recomendadas, TMP podem causar hipercalemia37 quando administradas a pacientes com doenças subjacentes de metabolismo29 do potássio ou insuficiência renal16, ou que estão recebendo medicamentos que induzem hipercalemia37 (vide item Advertências e Precauções).
Foram notificados casos de hipoglicemia103 em pacientes não diabéticos tratados com SMZ-TMP, geralmente após alguns dias de terapia (vide item Interações Medicamentosas). Pacientes com deficiência de função renal18, doença hepática91 ou desnutrição140 ou recebendo altas doses de TMP-SMZ estão particularmente em risco.
Vários dos pacientes com pancreatite85 aguda tinham doenças graves, que incluem a AIDS (sindrome92 de imunodeficiência141 adquirida).
Segurança de sulfametoxazol + trimetoprima em pacientes infectados pelo HIV49
Os pacientes portadores de HIV49 têm o espectro de possíveis eventos adversos similar ao espectro dos pacientes não infectados. Entretanto, alguns eventos adversos podem ocorrer com frequência maior e com quadros clínicos diferenciados nesta população. Essas diferenças relacionam-se aos seguintes sistemas:
Distúrbios do sangue17 e sistema linfático63
- Muito comum: Leucopenia64, granulocitopenia, trombocitopenia65.
Distúrbios gastrintestinais
- Muito comum: Anorexia142, náuseas35, vômitos36, diarreia78.
Distúrbios gerais e condições no local de administração
- Muito comum: Febre10 (geralmente em conjunto com exantema127 maculopapular128).
Distúrbios hepatobiliares86
- Muito comum: Transaminases elevadas.
Investigações
- Muito comum: Hipercalemia37.
- Incomum: Hiponatremia101.
Distúrbios de nutrição102 e metabolismo29
- Incomum: Hipoglicemia103.
Distúrbios de pele7 e do tecido subcutâneo125
- Muito comum: Exantema127 maculopapular128, prurido130.
Em ordem de frequência, foram encontrados efeitos gastrintestinais (náuseas35, lesões98 na boca84, diarreia78), reações de pele7 e zumbidos nos ouvidos, que desapareceram com a suspensão do tratamento. Alterações no exame de sangue17 também podem surgir de forma leve e sem sintomas9, desaparecendo com a suspensão do tratamento.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de ingestão aguda (rápida e intensa) de doses excessivas, intencional ou acidentalmente, podem ocorrer os seguintes sintomas9: náuseas35, vômito143, diarreia78, cefaleia144, vertigens145, tontura146 e distúrbios mentais e visuais. Nessa situação, deve-se provocar vômito143 rapidamente, para eliminar a maior quantidade possível do medicamento ingerido. Em caso de superdose crônica (ingestão de quantidade maior que a indicada, por longo período), podem ocorrer alterações no sangue17.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
M.S.:1.0385.0003
Farm. Resp.: Alexandre Madeira de Oliveira
CRF/SC no 3684
LABORATÓRIO FARMACÊUTICO ELOFAR LTDA.
Rua Tereza Cristina, 67 - Florianópolis - Santa Catarina
CEP 88070-790 CNPJ: 83.874.628/0001-43
Indústria Brasileira
SAC 0800 600 1344