Adalat

BAYER S.A.

Atualizado em 02/01/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Adalat®
nifedipino
Cápsulas 10 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Cápsula gelatinosa
Embalagens com 60 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de Adalat® contém:

nifedipino 10 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: glicerol, sacarina1 sódica, óleo de menta, macrogol, gelatina, dióxido de titânio, água e amarelo alaranjado.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Adalat® cápsulas é indicado para o tratamento da pressão alta, da crise aguda de pressão alta e da doença arterial coronariana.

Nos pacientes com hipertensão2 essencial ou angina3 do peito4 crônica estável tratados com as formas de liberação rápida de nifedipino (Adalat® cápsulas 10 mg), podem ocorrer aumento dependente da dose no risco de complicações cardiovasculares (por exemplo, infarto do miocárdio5) e de mortalidade6. Por isso, o nifedipino (Adalat® cápsulas) somente deve ser utilizado para tratamento de pacientes com hipertensão2 essencial ou angina3 do peito4 crônica estável se nenhum outro tratamento for apropriado.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Adalat® cápsulas contém a substância ativa nifedipino, que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como antagonistas do cálcio. Sua atividade mais importante é dilatar os vasos sanguíneos7, diminuindo a resistência ao fluxo do sangue8. Assim, o sangue8 corre livremente pelas artérias9, e isso faz diminuir a pressão arterial10. O tratamento da pressão alta diminui o risco de ocorrerem complicações no coração11, no cérebro12 e nos vasos sanguíneos7. O nifedipino serve também para tratar a dor no peito4, conhecida como angina3 do peito4, porque essa substância ativa faz com que chegue mais sangue8 ao coração11. Isto ocorre porque o nifedipino dilata as artérias coronárias13 e, por suas propriedades, evita a ocorrência de espasmos14 (fechamentos temporários) desses vasos e, portanto, melhora o fluxo de sangue8 e a oxigenação do tecido15 cardíaco.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Adalat® cápsulas não deve ser usado nas situações a seguir:

  • alergia16 ao nifedipino ou a qualquer um dos outros ingredientes do medicamento. Caso haja dúvida com relação a ter tido ou não qualquer alergia16 ao nifedipino, consulte seu médico;
  • em caso de choque17 de origem cardíaca;
  • paciente fazendo uso do antibiótico rifampicina, que é um medicamento que combate infecções18;
  • se sofrer de angina3 do peito4 instável ou se sofreu infarto19 agudo20 do miocárdio21, nas últimas quatro semanas;
  • antes da 20ª semana de gravidez22 e durante a amamentação23.

Informe ao seu médico caso ocorra gravidez22 ou início de amamentação23 durante o uso deste medicamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções

Adalat® cápsulas deve ser usado com precaução nos seguintes casos:

  • em pacientes que tem pressão muito baixa (pressão máxima abaixo de 90 mmHg) ou mau funcionamento do coração11, o que é chamado insuficiência cardíaca24, ou em pessoas que tenham um estreitamento importante da valva aórtica25, conhecido como estenose26 aórtica grave;
  • o tratamento com nifedipino em cápsulas de ação rápida pode causar uma queda excessiva da pressão arterial10, com taquicardia27 reflexa, o que pode resultar em complicações cardiovasculares.
  • em pacientes que observarem um agravamento da angina3 do peito4 preexistente, em especial no início do tratamento, devendo o seu médico ser informado imediatamente. Em casos muito raros, o uso de nifedipino de liberação rápida pode causar angina3 do peito4, especialmente no início do tratamento. Têm-se documentado casos isolados de infarto do miocárdio5, ainda que não seja possível diferenciá-lo da história natural da doença subjacente;
  • em pacientes com doença do fígado28 leve, moderada ou grave, pois, poderá ser necessário reduzir a dose do medicamento. A farmacocinética do nifedipino não foi estudada em pacientes com doença do fígado28 grave. Portanto, o nifedipino deve ser utilizado com cautela em pacientes com doença do fígado28 grave;
  • uso após a 20ª semana de gestação: exige uma avaliação individual cuidadosa do risco-benefício e somente será considerado se outras opções de tratamento não forem indicadas ou forem ineficazes.

No caso de mulheres grávidas, monitorar cuidadosamente a pressão arterial10, inclusive ao se administrar o nifedipino com sulfato de magnésio por via intravenosa, devido à possibilidade de uma queda acentuada da pressão arterial10, o que pode ser prejudicial à mãe e ao feto29. Converse com seu médico.

Alguns medicamentos como antibióticos macrolídeos (p.ex. eritromicina), antivirais usados para o tratamento de AIDS (p.ex. ritonavir), antimicóticos azólicos (p.ex. cetoconazol), antidepressivos nefazodona e fluoxetina, quinupristina/dalfopristina, ácido valproico e cimetidina podem aumentar as concentrações de nifedipino no sangue8. Portanto, o médico deve monitorar sua pressão arterial10 se você estiver tomando um desses medicamentos juntamente com o nifedipino e, se necessário, reduzir a dose de nifedipino.

Para verificar o uso em Populações Especiais veja item “6. Como devo usar este medicamento?”.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Reações ao medicamento, que variam em intensidade de indivíduo para indivíduo, podem prejudicar a capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas. Isso pode ocorrer, sobretudo, no início do tratamento, na mudança de medicação ou sob ingestão alcoólica concomitante.

Gravidez22 e Amamentação23

O nifedipino é contraindicado antes da 20ª semana de gravidez22 (veja item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.”

O nifedipino pode ser a causa de insucesso na fertilização30 artificial em homens que estejam tomando o medicamento e não apresentem outras causas que justifiquem esse insucesso.

O nifedipino é eliminado no leite materno. Suspenda a amamentação23 se precisar usar nifedipino.

Interações Medicamentosas

Medicamentos que podem ter seu efeito alterado se tomados com nifedipino:

  • medicamentos para o tratamento da pressão alta, como diuréticos31, beta- bloqueadores, inibidores da ECA, antagonistas do receptor de angiotensina II (AT-1), outros antagonistas de cálcio, agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos32, inibidores da PDE5 e alfa-metildopa, podem ter o seu efeito aumentado;
  • beta-bloqueadores, usados para tratar a pressão alta e algumas doenças do coração11, podem provocar queda muito forte da pressão e piorar o funcionamento do coração11. Esses pacientes devem ser monitorados com muito cuidado;
  • digoxina, usada para tratar doenças do coração11, principalmente insuficiência cardíaca24, pode ter seu efeito aumentado, podendo ser necessário ajuste de dose;
  • quinidina, usada para o tratamento das alterações dos batimentos do coração11: pode ser necessário ajuste de dose ao se iniciar ou terminar o tratamento com nifedipino, é preciso consultar o médico a respeito;
  • tacrolimo, usado em doentes transplantados: quando for administrado junto com nifedipino poderá ser necessário reduzir a dose de tacrolimo.

Medicamentos que alteram o efeito do nifedipino se tomados juntos: Os seguintes medicamentos reduzem o efeito de nifedipino:

  • rifampicina (antibiótico): não pode ser administrada junto com nifedipino; fenitoína, carbamazepina, fenobarbital (antiepilépticos).

Os seguintes medicamentos podem aumentar o efeito de nifedipino:

  • antibióticos macrolídeos (exceto azitromicina), p. ex. eritromicina; antivirais usados para o tratamento de AIDS, p. ex. ritonavir; antifúngicos azólicos, p. ex. cetoconazol; antidepressivos como fluoxetina e nefazodona; quinupristina/dalfopristina (antibióticos); ácido valproico (antiepiléptico); cimetidina (para o tratamento de úlceras33 do estômago34 ou do duodeno35); cisaprida (para o tratamento de certas doenças do estômago34 e do intestino).

Interação com Alimentos

Não se deve tomar suco de toronja, conhecida também como grapefruit, enquanto estiver em tratamento com nifedipino, pois poderá ocorrer uma queda maior da pressão. Após o consumo regular de suco de toronja, o efeito pode perdurar por, pelo menos, três dias após a última ingestão do suco.

Outras Formas de Interação

O nifedipino pode causar um falso aumento dos valores de ácido vanililmandélico urinário determinados por alguns métodos laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde36.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

A substância ativa de Adalat® é altamente sensível à luz. As cápsulas devem ser mantidas dentro da embalagem, protegidas da umidade e da luz, e só deverão ser retiradas do blister imediatamente antes de sua administração. Conservar em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características Organolépticas

Adalat® cápsulas é uma cápsula gelatinosa mole, oblonga, de cor laranja, e que não tem cheiro característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A cápsula deve ser engolida inteira com um pouco de líquido, podendo ser tomada com uma refeição ou não. Deve-se observar um intervalo de pelo menos 2 horas entre as tomadas. Suco de toronja deve ser evitado (veja item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações com alimentos”).

Adalat® cápsulas destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico lhe dirá durante quanto tempo você deverá tomar Adalat® cápsulas.

Não tome mais cápsulas do que aquelas que o médico receitou.

Geralmente o médico receita 1 cápsula de Adalat® cápsulas três vezes por dia para o tratamento da pressão alta e da doença coronária. Na crise aguda de pressão alta a dose recomendada é de 1 cápsula em dose única.

Caso necessário, a dose pode ser aumentada até o máximo de 60 mg por dia.

A retirada de Adalat® cápsulas deve ser feita gradualmente. Fale com seu médico.

Na coadministração de medicamentos que estimulam ou inibam as enzimas do metabolismo37 pode ser necessário adaptar a dose de nifedipino ou não usá-lo (veja item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas”). Fale com seu médico.

Informações adicionais para populações especiais

Crianças e adolescentes: A segurança e eficácia de Adalat® cápsulas não foram estabelecidas em crianças com menos de 18 anos de idade.

Idosos: A farmacocinética de Adalat® cápsulas é alterada em pacientes idosos. Assim, é necessária uma dose de manutenção mais baixa quando comparado a pacientes mais jovens.

Pacientes com disfunção hepática38Deve-se efetuar monitoramento cuidadoso em pacientes com problema no fígado28 leve, moderado ou grave e pode ser necessário reduzir a dose. A farmacocinética do nifedipino não foi estudada em pacientes com problema no fígado28 grave.

Pacientes com disfunção renal39Baseando-se em dados farmacocinéticos não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com problemas nos rins40.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.” “Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Tome sua dose normal imediatamente e continue tomando as cápsulas no horário habitual do dia. Não tome uma dose dobrada para compensar uma dose esquecida. Não pare de tomar Adalat® cápsulas antes de falar com seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como qualquer medicamento, nifedipino pode provocar efeitos indesejáveis, apesar de nem todos os pacientes os apresentarem.

Se qualquer efeito adverso se tornar grave, ou se você notar qualquer efeito adverso não listado nessa bula, informe seu médico.

Segue abaixo a lista de possíveis reações adversas pela frequência.

Reação comum (≥ 1/100 a < 1/10): dor de cabeça41, inchaço42, dilatação dos vasos sanguíneos7, prisão de ventre e mal-estar geral.

Reação incomuns (≥ 1/1.000 a < 1/100): reação alérgica43, reação alérgica43 com inchaço42 na língua44 e na garganta45, podendo dificultar a respiração (angioedema46) e resultar em complicação potencialmente fatal, ansiedade, alterações do sono, vertigem47, enxaqueca48, tontura49, tremor, alterações da visão50, aceleração ou palpitações51 das batidas do coração11, pressão muito baixa, desmaio, sangramento no nariz52, congestão nasal, dor abdominal e gastrintestinal, náusea53, indisposição do estômago34, gases intestinais, secura na boca54, alterações nos exames de sangue8 que avaliam a função do fígado28, vermelhidão inflamatória da pele55, cãibras, inchaço42 das articulações56, urina57 excessiva, dificuldade ou dor ao urinar, dificuldade de ereção58, dores inespecíficas e calafrios59.

Reação rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000): coceira, urticária60, aparecimento de lesões61 avermelhadas na pele55, sensações anormais na pele55 como queimação, agulhadas, cócegas ou formigamento, comprometimento da sensibilidade chegando quase à anestesia62, crescimento e inflamações63 das gengivas.

Reação de frequência desconhecida: agranulocitose64 (falta ou acentuada redução de leucócitos65 granulócitos66 (neutrófilos67, basófilos e eosinófilos68), que são subtipos específicos dos glóbulos brancos), leucopenia69 (diminuição de glóbulos brancos do sangue8), reação anafilática70/anaflactoide (do tipo reação alérgica43), hiperglicemia71 (excesso de açúcar72glicose73 no sangue8), hipoestesia74 (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo), sonolência, dor nos olhos75, dor no peito4 (angina3 do peito4), falta de ar, vômito76, mau funcionamento do esfíncter77 do esôfago78, pele55 amarelada devido à presença de bile79 no sangue8, inflamação80 grave da pele55 (necrólise epidérmica tóxica81), reação alérgica43 pela luz, manchas roxas na pele55, dores articulares e musculares.

Nos pacientes em diálise82, com hipertensão2 maligna e hipovolemia83, pode ocorrer queda significativa da pressão devido à vasodilatação.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM UTILIZAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se alguém se intoxicar com uma dose excessiva de nifedipino, poderá apresentar os seguintes sintomas84: alterações da consciência, podendo entrar em coma85, redução da pressão arterial10, alteração dos batimentos do coração11, aumento do açúcar72 no sangue8, desequilíbrio metabólico, falta de oxigênio no organismo, choque17 causado pelo mau funcionamento do coração11 e acúmulo de líquido nos pulmões86. O tratamento deverá ser feito no hospital. No caso de superdose, contate seu médico ou o hospital mais próximo.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS - 1.7056.0052
Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura CRF-SP n° 16532

Fabricado por:
Catalent Germany Eberbach GmbH
Eberbach - Alemanha

Embalado por:
Bayer Pharma AG
Leverkusen – Alemanha.

Importado por:
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 – Socorro
04779-900 - São Paulo - SP
C.N.P.J. n° 18.459.628/0001-15


SAC 0800 7021241

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Adalat®
nifedipino
Cápsulas 10 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Cápsula gelatinosa
Embalagens com 60 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de Adalat® contém:

nifedipino 10 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: glicerol, sacarina1 sódica, óleo de menta, macrogol, gelatina, dióxido de titânio, água e amarelo alaranjado.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Adalat® cápsulas é indicado para o tratamento da pressão alta, da crise aguda de pressão alta e da doença arterial coronariana.

Nos pacientes com hipertensão2 essencial ou angina3 do peito4 crônica estável tratados com as formas de liberação rápida de nifedipino (Adalat® cápsulas 10 mg), podem ocorrer aumento dependente da dose no risco de complicações cardiovasculares (por exemplo, infarto do miocárdio5) e de mortalidade6. Por isso, o nifedipino (Adalat® cápsulas) somente deve ser utilizado para tratamento de pacientes com hipertensão2 essencial ou angina3 do peito4 crônica estável se nenhum outro tratamento for apropriado.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Adalat® cápsulas contém a substância ativa nifedipino, que pertence a um grupo de substâncias conhecidas como antagonistas do cálcio. Sua atividade mais importante é dilatar os vasos sanguíneos7, diminuindo a resistência ao fluxo do sangue8. Assim, o sangue8 corre livremente pelas artérias9, e isso faz diminuir a pressão arterial10. O tratamento da pressão alta diminui o risco de ocorrerem complicações no coração11, no cérebro12 e nos vasos sanguíneos7. O nifedipino serve também para tratar a dor no peito4, conhecida como angina3 do peito4, porque essa substância ativa faz com que chegue mais sangue8 ao coração11. Isto ocorre porque o nifedipino dilata as artérias coronárias13 e, por suas propriedades, evita a ocorrência de espasmos14 (fechamentos temporários) desses vasos e, portanto, melhora o fluxo de sangue8 e a oxigenação do tecido15 cardíaco.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Adalat® cápsulas não deve ser usado nas situações a seguir:

  • alergia16 ao nifedipino ou a qualquer um dos outros ingredientes do medicamento. Caso haja dúvida com relação a ter tido ou não qualquer alergia16 ao nifedipino, consulte seu médico;
  • em caso de choque17 de origem cardíaca;
  • paciente fazendo uso do antibiótico rifampicina, que é um medicamento que combate infecções18;
  • se sofrer de angina3 do peito4 instável ou se sofreu infarto19 agudo20 do miocárdio21, nas últimas quatro semanas;
  • antes da 20ª semana de gravidez22 e durante a amamentação23.

Informe ao seu médico caso ocorra gravidez22 ou início de amamentação23 durante o uso deste medicamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções

Adalat® cápsulas deve ser usado com precaução nos seguintes casos:

  • em pacientes que tem pressão muito baixa (pressão máxima abaixo de 90 mmHg) ou mau funcionamento do coração11, o que é chamado insuficiência cardíaca24, ou em pessoas que tenham um estreitamento importante da valva aórtica25, conhecido como estenose26 aórtica grave;
  • o tratamento com nifedipino em cápsulas de ação rápida pode causar uma queda excessiva da pressão arterial10, com taquicardia27 reflexa, o que pode resultar em complicações cardiovasculares.
  • em pacientes que observarem um agravamento da angina3 do peito4 preexistente, em especial no início do tratamento, devendo o seu médico ser informado imediatamente. Em casos muito raros, o uso de nifedipino de liberação rápida pode causar angina3 do peito4, especialmente no início do tratamento. Têm-se documentado casos isolados de infarto do miocárdio5, ainda que não seja possível diferenciá-lo da história natural da doença subjacente;
  • em pacientes com doença do fígado28 leve, moderada ou grave, pois, poderá ser necessário reduzir a dose do medicamento. A farmacocinética do nifedipino não foi estudada em pacientes com doença do fígado28 grave. Portanto, o nifedipino deve ser utilizado com cautela em pacientes com doença do fígado28 grave;
  • uso após a 20ª semana de gestação: exige uma avaliação individual cuidadosa do risco-benefício e somente será considerado se outras opções de tratamento não forem indicadas ou forem ineficazes.

No caso de mulheres grávidas, monitorar cuidadosamente a pressão arterial10, inclusive ao se administrar o nifedipino com sulfato de magnésio por via intravenosa, devido à possibilidade de uma queda acentuada da pressão arterial10, o que pode ser prejudicial à mãe e ao feto29. Converse com seu médico.

Alguns medicamentos como antibióticos macrolídeos (p.ex. eritromicina), antivirais usados para o tratamento de AIDS (p.ex. ritonavir), antimicóticos azólicos (p.ex. cetoconazol), antidepressivos nefazodona e fluoxetina, quinupristina/dalfopristina, ácido valproico e cimetidina podem aumentar as concentrações de nifedipino no sangue8. Portanto, o médico deve monitorar sua pressão arterial10 se você estiver tomando um desses medicamentos juntamente com o nifedipino e, se necessário, reduzir a dose de nifedipino.

Para verificar o uso em Populações Especiais veja item “6. Como devo usar este medicamento?”.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Reações ao medicamento, que variam em intensidade de indivíduo para indivíduo, podem prejudicar a capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas. Isso pode ocorrer, sobretudo, no início do tratamento, na mudança de medicação ou sob ingestão alcoólica concomitante.

Gravidez22 e Amamentação23

O nifedipino é contraindicado antes da 20ª semana de gravidez22 (veja item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).

“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.”

O nifedipino pode ser a causa de insucesso na fertilização30 artificial em homens que estejam tomando o medicamento e não apresentem outras causas que justifiquem esse insucesso.

O nifedipino é eliminado no leite materno. Suspenda a amamentação23 se precisar usar nifedipino.

Interações Medicamentosas

Medicamentos que podem ter seu efeito alterado se tomados com nifedipino:

  • medicamentos para o tratamento da pressão alta, como diuréticos31, beta- bloqueadores, inibidores da ECA, antagonistas do receptor de angiotensina II (AT-1), outros antagonistas de cálcio, agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos32, inibidores da PDE5 e alfa-metildopa, podem ter o seu efeito aumentado;
  • beta-bloqueadores, usados para tratar a pressão alta e algumas doenças do coração11, podem provocar queda muito forte da pressão e piorar o funcionamento do coração11. Esses pacientes devem ser monitorados com muito cuidado;
  • digoxina, usada para tratar doenças do coração11, principalmente insuficiência cardíaca24, pode ter seu efeito aumentado, podendo ser necessário ajuste de dose;
  • quinidina, usada para o tratamento das alterações dos batimentos do coração11: pode ser necessário ajuste de dose ao se iniciar ou terminar o tratamento com nifedipino, é preciso consultar o médico a respeito;
  • tacrolimo, usado em doentes transplantados: quando for administrado junto com nifedipino poderá ser necessário reduzir a dose de tacrolimo.

Medicamentos que alteram o efeito do nifedipino se tomados juntos: Os seguintes medicamentos reduzem o efeito de nifedipino:

  • rifampicina (antibiótico): não pode ser administrada junto com nifedipino; fenitoína, carbamazepina, fenobarbital (antiepilépticos).

Os seguintes medicamentos podem aumentar o efeito de nifedipino:

  • antibióticos macrolídeos (exceto azitromicina), p. ex. eritromicina; antivirais usados para o tratamento de AIDS, p. ex. ritonavir; antifúngicos azólicos, p. ex. cetoconazol; antidepressivos como fluoxetina e nefazodona; quinupristina/dalfopristina (antibióticos); ácido valproico (antiepiléptico); cimetidina (para o tratamento de úlceras33 do estômago34 ou do duodeno35); cisaprida (para o tratamento de certas doenças do estômago34 e do intestino).

Interação com Alimentos

Não se deve tomar suco de toronja, conhecida também como grapefruit, enquanto estiver em tratamento com nifedipino, pois poderá ocorrer uma queda maior da pressão. Após o consumo regular de suco de toronja, o efeito pode perdurar por, pelo menos, três dias após a última ingestão do suco.

Outras Formas de Interação

O nifedipino pode causar um falso aumento dos valores de ácido vanililmandélico urinário determinados por alguns métodos laboratoriais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde36.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

A substância ativa de Adalat® é altamente sensível à luz. As cápsulas devem ser mantidas dentro da embalagem, protegidas da umidade e da luz, e só deverão ser retiradas do blister imediatamente antes de sua administração. Conservar em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características Organolépticas

Adalat® cápsulas é uma cápsula gelatinosa mole, oblonga, de cor laranja, e que não tem cheiro característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A cápsula deve ser engolida inteira com um pouco de líquido, podendo ser tomada com uma refeição ou não. Deve-se observar um intervalo de pelo menos 2 horas entre as tomadas. Suco de toronja deve ser evitado (veja item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações com alimentos”).

Adalat® cápsulas destina-se a tratamentos prolongados. O seu médico lhe dirá durante quanto tempo você deverá tomar Adalat® cápsulas.

Não tome mais cápsulas do que aquelas que o médico receitou.

Geralmente o médico receita 1 cápsula de Adalat® cápsulas três vezes por dia para o tratamento da pressão alta e da doença coronária. Na crise aguda de pressão alta a dose recomendada é de 1 cápsula em dose única.

Caso necessário, a dose pode ser aumentada até o máximo de 60 mg por dia.

A retirada de Adalat® cápsulas deve ser feita gradualmente. Fale com seu médico.

Na coadministração de medicamentos que estimulam ou inibam as enzimas do metabolismo37 pode ser necessário adaptar a dose de nifedipino ou não usá-lo (veja item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas”). Fale com seu médico.

Informações adicionais para populações especiais

Crianças e adolescentes: A segurança e eficácia de Adalat® cápsulas não foram estabelecidas em crianças com menos de 18 anos de idade.

Idosos: A farmacocinética de Adalat® cápsulas é alterada em pacientes idosos. Assim, é necessária uma dose de manutenção mais baixa quando comparado a pacientes mais jovens.

Pacientes com disfunção hepática38Deve-se efetuar monitoramento cuidadoso em pacientes com problema no fígado28 leve, moderado ou grave e pode ser necessário reduzir a dose. A farmacocinética do nifedipino não foi estudada em pacientes com problema no fígado28 grave.

Pacientes com disfunção renal39Baseando-se em dados farmacocinéticos não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com problemas nos rins40.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.” “Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Tome sua dose normal imediatamente e continue tomando as cápsulas no horário habitual do dia. Não tome uma dose dobrada para compensar uma dose esquecida. Não pare de tomar Adalat® cápsulas antes de falar com seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como qualquer medicamento, nifedipino pode provocar efeitos indesejáveis, apesar de nem todos os pacientes os apresentarem.

Se qualquer efeito adverso se tornar grave, ou se você notar qualquer efeito adverso não listado nessa bula, informe seu médico.

Segue abaixo a lista de possíveis reações adversas pela frequência.

Reação comum (≥ 1/100 a < 1/10): dor de cabeça41, inchaço42, dilatação dos vasos sanguíneos7, prisão de ventre e mal-estar geral.

Reação incomuns (≥ 1/1.000 a < 1/100): reação alérgica43, reação alérgica43 com inchaço42 na língua44 e na garganta45, podendo dificultar a respiração (angioedema46) e resultar em complicação potencialmente fatal, ansiedade, alterações do sono, vertigem47, enxaqueca48, tontura49, tremor, alterações da visão50, aceleração ou palpitações51 das batidas do coração11, pressão muito baixa, desmaio, sangramento no nariz52, congestão nasal, dor abdominal e gastrintestinal, náusea53, indisposição do estômago34, gases intestinais, secura na boca54, alterações nos exames de sangue8 que avaliam a função do fígado28, vermelhidão inflamatória da pele55, cãibras, inchaço42 das articulações56, urina57 excessiva, dificuldade ou dor ao urinar, dificuldade de ereção58, dores inespecíficas e calafrios59.

Reação rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000): coceira, urticária60, aparecimento de lesões61 avermelhadas na pele55, sensações anormais na pele55 como queimação, agulhadas, cócegas ou formigamento, comprometimento da sensibilidade chegando quase à anestesia62, crescimento e inflamações63 das gengivas.

Reação de frequência desconhecida: agranulocitose64 (falta ou acentuada redução de leucócitos65 granulócitos66 (neutrófilos67, basófilos e eosinófilos68), que são subtipos específicos dos glóbulos brancos), leucopenia69 (diminuição de glóbulos brancos do sangue8), reação anafilática70/anaflactoide (do tipo reação alérgica43), hiperglicemia71 (excesso de açúcar72glicose73 no sangue8), hipoestesia74 (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo), sonolência, dor nos olhos75, dor no peito4 (angina3 do peito4), falta de ar, vômito76, mau funcionamento do esfíncter77 do esôfago78, pele55 amarelada devido à presença de bile79 no sangue8, inflamação80 grave da pele55 (necrólise epidérmica tóxica81), reação alérgica43 pela luz, manchas roxas na pele55, dores articulares e musculares.

Nos pacientes em diálise82, com hipertensão2 maligna e hipovolemia83, pode ocorrer queda significativa da pressão devido à vasodilatação.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM UTILIZAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se alguém se intoxicar com uma dose excessiva de nifedipino, poderá apresentar os seguintes sintomas84: alterações da consciência, podendo entrar em coma85, redução da pressão arterial10, alteração dos batimentos do coração11, aumento do açúcar72 no sangue8, desequilíbrio metabólico, falta de oxigênio no organismo, choque17 causado pelo mau funcionamento do coração11 e acúmulo de líquido nos pulmões86. O tratamento deverá ser feito no hospital. No caso de superdose, contate seu médico ou o hospital mais próximo.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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Complementos

1 Sacarina: Adoçante sem calorias e sem valor nutricional.
2 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
3 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
4 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
5 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
6 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
7 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
10 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
11 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
12 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
13 Artérias coronárias: Veias e artérias do CORAÇÃO.
14 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
15 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
16 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
17 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
18 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
20 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
21 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
22 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
23 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
24 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
25 Valva Aórtica: Válvula localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta ascendente que previne o refluxo de sangue para dentro do ventrículo esquerdo.
26 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
27 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
28 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
29 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
30 Fertilização: Contato entre espermatozóide e ovo, determinando sua união.
31 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
32 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
33 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
34 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
35 Duodeno: Parte inicial do intestino delgado que se estende do piloro até o jejuno.
36 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
37 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
38 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
39 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
40 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
41 Cabeça:
42 Inchaço: Inchação, edema.
43 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
44 Língua:
45 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
46 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
47 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
48 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
49 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
50 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
51 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
52 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
53 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
54 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
55 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
56 Articulações:
57 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
58 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
59 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
60 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
61 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
62 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
63 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
64 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
65 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
66 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
67 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
68 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
69 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
70 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
71 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
72 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
73 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
74 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
75 Olhos:
76 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
77 Esfíncter: Estrutura muscular que contorna um orifício ou canal natural, permitindo sua abertura ou fechamento, podendo ser constituído de fibras musculares lisas e/ou estriadas.
78 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
79 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
80 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
81 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
82 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
83 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
84 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
85 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
86 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.

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