DOBUTREX

ABL Antibióticos do Brasil Ltda.

Atualizado em 08/12/2014

Composição de Dobutrex

cada ampola contém: cloridrato de dobutamina,equivalente a dobutamina 250 mg; bissulfito de sódio 5,84 mg, água esterilizada Farm. Bras. q.s.p. 20 ml.

Posologia e Administração de Dobutrex

devido a sua meia-vida curta, o cloridrato de dobutamina deve ser administrado em infusão intravenosa contínua. Após o início de uma infusão com velocidade constante ou após a mudança de velocidade, uma concentração plasmática estável de dobutamina é atingida após aproximadamente 10 minutos. Assim, não são necessárias e recomendadas doses de ataque ou dose única elevada. Doses recomendadas: a velocidade de infusão necessária para manter o débito cardíaco1 variou de 2,5 a 10 mcg/kg/min, na maioria dos pacientes. Freqüentemente, doses de até 20 mcg/kg/min são necessárias para uma melhora hemodinâmica2 adequada. Em raras ocasiões, velocidade de infusão de até 40 mcg/kg/min foi relatada. A velocidade de administração e a duração da terapia devem ser ajustadas de acordo com a resposta do paciente, como determinada pelos seguintes sinais3 clínicos: parâmetros hemodinâmicos, tais como, freqüência cardíaca e ritmo, pressão arterial4 e, quando possível, débito cardíaco1 e medidas da pressão de enchimento ventricular (venosa central, capilar5 pulmonar e atrial esquerdo) e sinais3 de congestão pulmonar e perfusão (fluxo urinário, temperatura externa e estado mental). Concentrações de até 5.000 mcg/ml foram administradas a pacientes humanos (250 mg/50 ml). O volume final administrado deverá ser determinado pela necessidade de líquidos requerida pelo paciente. Ao invés de interromper a terapia com o cloridrato de dobutamina de maneira abrupta, é aconselhável diminuir a dose gradualmente. Unidade de dose: a maioria dos relatórios sobre o cloridrato de dobutamina expressa a dose em relação a massa corporal, por ex.: mcg/kg/min. Esta prática é útil para relacionar as doses para lactentes6, crianças e adultos. Entre os adultos, a massa corporal tem mínima influência no efeito do cloridrato de dobutamina; uma vez que a dose deve ser ajustada em cada paciente, no caso de adultos pode ser facilmente calculada em mcg/min. A dose de cloridrato de dobutamina pode ser iniciada com 100 a 200 mcg/min e aumentada gradualmente até 1000 a 2000 mcg/min ou mais, dependendo da resposta clínica e hemodinâmica2 de cada paciente. Nota: não adicionar o cloridrato de dobutamina à solução de bicarbonato de sódio a 5% ou a qualquer outra solução fortemente alcalina. Devido ao potencial de incompatibilidade física, é recomendado que o cloridrato de dobutamina não seja misturado com outras drogas na mesma solução. O cloridrato de dobutamina não deve ser usado em conjunto com outros agentes ou diluentes contendo bissulfito de sódio e etanol. Reconstituição e estabilidade: o cloridrato de dobutamina deve ser diluído no momento de administração a pelo menos 50 ml em um frasco contendo uma das seguintes soluções IV: solução de glicose7 a 5%, glicose7 a 5% e cloreto de sódio a 0,45%, glicose7 a 5% e cloreto de sódio a 0,9%, glicose7 a 10%, lactato8 de Ringer, glicose7 a 5% em lactato8 de Ringer, cloreto de sódio a 0,9% ou solução de lactato8 de sódio. Essas soluções devem ser utilizadas dentro de 24 horas. Velocidade de administração baseada na concentração de cloridrato de dobutamina. As velocidades de infusão dependem da concentração de cloridrato de dobutamina na solução a ser infundida (para maiores informações ver bula do produto). Superdosagem: tem sido relatada raramente superdosagem com dobutamina. Em casos de superdosagem, as seguintes instruções servirão como guia: sinais3 e sintomas9: a toxicidade10 com cloridrato de dobutamina é usualmente devida à excessiva estimulação dos beta-receptores cardíacos. A duração de ação do cloridrato de dobutamina é geralmente curta (T1/2 = 2 min.), devido ser rapidamente metabolizado pela catecol-0-metiltransferase. Os sintomas9 de toxicidade10 incluem: anorexia11, náusea12, vômito13, tremor, ansiedade, palpitações14, dor de cabeça15, falta de ar e dor no peito16, anginosa e não específica. Os efeitos inotrópicos e cronotrópicos positivos da dobutamina sobre o miocárdio17 podem causar hipertensão18, taquiarritmias19, isquemia20 miocárdica e fibrilação ventricular. Pode ocorrer hipotensão21 resultante da vasodilatação. Se o produto for ingerido pode ocorrer absorção imprevisível desde a boca22 até o trato gastrintestinal. Tratamento: para tratar uma superdosagem, considerar a possibilidade de superdosagem de múltiplas drogas, interação entre drogas e cinética23 inusitada da droga no paciente. As ações iniciais a serem tomadas em caso de superdosagem com cloridrato de dobutamina são: interromper a administração, estabelecer a passagem de ar e assegurar oxigenação e ventilação24. Medidas de ressuscitação devem ser iniciadas imediatamente. Taquiarritmia25 ventricular grave pode ser tratada com sucesso com propranolol ou lidocaína. A hipertensão18 usualmente responde à redução na dose ou interrupção do tratamento. Proteger a passagem de ar e manter ventilação24 e perfusão; se necessário, monitorizar e manter meticulosamente dentro dos limites aceitáveis, os sinais vitais26, gases do sangue27, eletrólitos28 séricos, etc. no paciente. A absorção de drogas no trato gastrintestinal pode ser diminuída administrando carvão ativado, o qual na maioria dos casos é mais eficaz do que êmese29 ou lavagem; considerar carvão ativado ao invés de esvaziamento gástrico. Repetir as doses de carvão ativado para possibilitar a eliminação de algumas drogas que tenham sido absorvidas. Assegurar a passagem de ar quando empregar esvaziamento gástrico ou carvão ativado. Diurese30 forçada, diálise peritoneal31, hemodiálise32 ou hemoperfusão com carvão ativado não foram estabelecidas como benéficas para caso de superdosagem com cloridrato de dobutamina.

Precauções de Dobutrex

gerais: durante a administração de cloridrato de dobutamina, como com qualquer catecolamina parenteral, a freqüência e ritmo cardíaco, a pressão arterial4 e velocidade de infusão devem ser cuidadosamente monitoradas. No início da terapia é aconselhável monitoração eletrocardiográfica até ser alcançada uma resposta estável. A hipovolemia33 deverá ser corrigida antes de iniciar o tratamento com cloridrato de dobutamina. Não foi observado melhora na presença de obstrução mecânica, tal como estenose34 aórtica valvular grave. Uso na insuficiência cardíaca35 complicada por infarto36 agudo37 do miocárdio17: apesar do tratamento da insuficiência cardíaca35 e a redução do diâmetro cardíaco diminuírem o consumo de oxigênio no miocárdio17, há ainda a preocupação de que o uso de qualquer droga inotrópica possa aumentar a demanda de oxigênio no miocárdio17 e a extensão de um infarto36 por intensificação da isquemia20. A evidência clínica e experimental após infarto36 agudo37 do miocárdio17 sugere que o cloridrato de dobutamina não possui um efeito adverso sobre o miocárdio17, quando usado em doses que não causam aumentos excessivos na freqüência cardíaca ou na pressão arterial4. A dose de cloridrato de dobutamina deve ser titulada para prevenir um aumento excessivo na freqüência cardíaca e pressão sistólica38. Uso na hipotensão21: quando a hipotensão21 é fortemente atribuída à diminuição do débito cardíaco1 e coincide com uma pressão de enchimento ventricular elevada, a infusão de cloridrato de dobutamina pode ajudar a restaurar a pressão. Como o volume é reposto no tratamento de estados agudos de hipoperfusão e há um aumento nas pressões capilar5 pulmonar ou venosa central, mas sem aumento no débito cardíaco1 e na pressão arterial4, o cloridrato de dobutamina pode melhorar o débito e ajudar a restaurar a pressão arterial4. Em geral, quando a pressão arterial4 média é menor que 70 mmHg, na ausência de uma pressão de enchimento ventricular elevada, a hipovolemia33 pode estar presente e requer tratamento com reposição de volume com soluções apropriadas, antes da administração de cloridrato de dobutamina. Se a pressão arterial4 permanecer baixa ou diminuir progressivamente durante a administração de cloridrato de dobutamina, a despeito de uma pressão de enchimento ventricular e um débito cardíaco1 adequados, deve ser considerada a administração concomitante de um vasoconstritor periférico, tal como dopamina39 ou noradrenalina40. Teste de laboratório: a dobutamina, como outros beta-2 agonistas, pode provocar uma leve redução na concentração de potássio no soro41, raramente a níveis hipocalêmicos. portanto, deve-se considerar a monitoração do potássio sérico. Uso na gravidez42, efeitos teratogênicos43 gravidez42 categoria b: desde que não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas e os estudos de reprodução44 em animais nem sempre são indicativos da resposta em humanos, o cloridrato de dobutamina não deve ser usado durante a gravidez42, a menos que os benefícios superem os possíveis riscos para o feto45. Trabalho de parto e nascimento: o efeito do cloridrato de dobutamina sobre o trabalho de parto e nascimento não é conhecido. Lactantes46: não é conhecido se esta droga é excretada no leite humano. Devido a muitas drogas serem excretadas no leito materno, deve-se ter cuidado quando o cloridrato de dobutamina for administrado a uma mulher que esteja amamentando. Caso seja necessário o tratamento com dobutamina, a amamentação47 deve ser interrompida durante o tratamento. Uso pediátrico: o cloridrato de dobutamina foi administrado a crianças em estado de hipoperfusão de baixo débito, resultante de uma insuficiência cardíaca35 descompensada, cirurgia cardíaca e de choque48 cardiogênico e séptico. Alguns dos efeitos hemodinâmicos do cloridrato de dobutamina podem ser quantitativa ou qualitativamente diferentes nas crianças em comparação aos adultos. Aumentos na freqüência cardíaca e na pressão arterial4 parecem ser mais freqüentes e intensos nas crianças. A pressão pulmonar pode não diminuir em crianças como acontece nos adultos ou pode eventualmente aumentar, especialmente em crianças com menos de um ano. Assim sendo, o uso de cloridrato de dobutamina em crianças deve ser cuidadosamente monitorado, mantendo em mente essas características farmacodinâmicas. - Interações medicamentosas: a potência do cloridrato de dobutamina pode estar diminuída se for administrado ao paciente antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos49. Em tal caso, os efeitos alfa-adrenérgicos49 do cloridrato de dobutamina podem tornar-se aparentes, incluindo vasoconstrição50 periférica e hipertensão18. ao contrário, o bloqueio alfa-adrenérgico51 pode tornar os efeitos beta-1 e beta-2 aparentes, resultando em taquicardia52 e vasodilatação. Não houve evidência de interações medicamentosas nos estudos clínicos, nos quais o cloridrato de dobutamina foi administrado simultaneamente com outras drogas, incluindo preparações digitálicas, furosemida, espironolactona, lidocaína, nitroglicerina, nitroprussiato, dinitrato de isosorbida, morfina, atropina, heparina, protamina, cloreto de potássio, ácido fólico e acetaminofeno.

Reações Adversas de Dobutrex

aumento na freqüência cardíaca, pressão arterial4 e atividade ectópica53 ventricular: uma elevação de 10-20 mmHg na pressão sistólica38 e de 5-15 batidas/minuto na freqüência cardíaca tem sido notada em muitos pacientes. Hipotensão21: ocasionalmente, têm sido relatadas quedas repentinas na pressão arterial4 associadas à terapia com dobutamina. Diminuição da dose ou interrupção da infusão resulta em rápido retorno da pressão arterial4 aos valores anteriores. Contudo, em raros casos pode ser necessária intervenção e a reversão pode não ser imediata. Reações no local da infusão intravenosa: ocasionalmente, tem sido relatada a ocorrência de flebite54. Tem sido descrita inflamação55 local após infiltração acidental. Reações incomuns: as seguintes reações adversas foram relatadas: náusea12, dor de cabeça15, dor anginosa, dor torácica inespecífica, palpitações14 ou respiração difícil. A administração de dobutamina, como de outras catecolaminas, tem sido associada com a diminuição nas concentrações séricas de potássio, raramente a níveis hipocalêmicos. Segurança em longo prazo: infusões de até 72 horas não revelaram reações adversas além das mencionadas com as infusões curtas. Há evidência de tolerância parcial desenvolvida com infusões contínuas de cloridrato de dobutamina por 72 horas ou mais; portanto, doses mais altas podem ser necessárias para manter os mesmos efeitos.

Contra-Indicações de Dobutrex

pacientes com estenose34 hipertrófica idiopática56 subaórtica e em pacientes que demonstraram hipersensibilidade à droga. - Advertências: cloridrato de dobutamina pode causar um aumento na freqüência cardíaca ou na pressão arterial4, especialmente na pressão sistólica38. A redução da dose usualmente reverte esses efeitos rapidamente. Pacientes com hipertensão18 pree2xistente são mais susceptíveis em apresentar uma resposta pressora exagerada. Aumento na condução atrioventricular: devido ao cloridrato de dobutamina facilitar a condução atrioventricular, os pacientes com fibrilação ou flutter atrial podem apresentar rápida resposta ventricular. Taquiarritmia25 ventricular: o cloridrato de dobutamina pode precipitar ou exacerbar a atividade ventricular ectópica53, raramente tem causado taquicardia52 ventricular ou fibrilação. Insuficiência57 de enchimento ventricular e obstrução do fluxo ventricular. Agentes inotrópicos, incluindo o cloridrato de dobutamina, não melhoram a hemodinâmica2 na maioria dos pacientes com obstrução mecânica, que inibe tanto o enchimento quanto o fluxo ventricular ou ambos. A resposta inotrópica pode ser inadequada em pacientes com função ventricular gravemente reduzida. Tais condições estão presentes em cirurgias cardíacas, estenose34 valvular aórtica e estenose34 hipertrófica idiopática56 subaórtica. Efeitos inotrópicos benéficos podem ser vistos em alguns pacientes se o coração58 estiver dilatado ou sob efeito excessivo de antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos49. Hipersensibilidade: reações sugestivas de hipersensibilidade relacionadas com a administração de cloridrato de dobutamina, incluindo erupções cutâneas59, febre60, eosinofilia61 e broncospasmo, foram relatadas ocasionalmente. A administração de cloridrato de dobutamina a pacientes alérgicos a aminas simpatomiméticas deverá ser feita com cautela, apesar de não haver relato de hipersensibilidade cruzada com essas drogas. A solução de Dobutrex contém bissulfito de sódio e o radical sulfito pode causar reações do tipo alérgico, incluindo sintomas9 anafiláticos e episódios asmáticos com risco de vida ou menos grave em certas pessoas sensíveis. A prevalência62 da sensibilidade ao radical sulfito na população em geral é desconhecida e provavelmente baixa, ocorrendo com mais freqüência em pessoas asmáticas do que em não asmáticas.

Indicações de Dobutrex

o cloridrato de dobutamina é indicado quando for necessário suporte inotrópico para o tratamento de pacientes em estado de hipoperfusão e naqueles em que o débito cardíaco1 é insuficiente para suprir a demanda circulatória. O cloridrato de dobutamina é também indicado quando for necessário suporte inotrópico para o tratamento de pacientes, nos quais a pressão de enchimento ventricular anormalmente elevada ocasiona o risco de congestão pulmonar e edema63. As condições que podem precipitar tais situações incluem os seguintes estados de hipoperfusão: inicialmente de origem cardíaca: insuficiência cardíaca35 aguda: infarto36 agudo37 do miocárdio17, choque48 cardiogênico, após cirurgia cardíaca, depressão da contractilidade cardíaca induzida por drogas, tal como aquela que ocorre no bloqueio de receptor beta-adrenérgico51. Insuficiência cardíaca35 crônica: descompensação aguda de insuficiência cardíaca congestiva64 crônica, suporte inotrópico temporário em insuficiência cardíaca congestiva64 crônica avançada, como um adjuvante da terapia com agentes inotrópicos orais convencionais, vasodilatadores sistêmicos65 e diuréticos66. Inicialmente de origem não cardíaca: estado de hipoperfusão agudo37 após trauma, cirurgia, septicemia67 ou hipovolemia33, quando a pressão arterial4 média for acima de 70 mmHg e a pressão capilar5 pulmonar for 18 mmHg ou maior, com resposta inadequada à reposição de volume e aumento da pressão de enchimento ventricular. Baixo débito cardíaco1 secundário à ventilação24 mecânica com pressão expiratória final positiva (PEEP). O cloridrato de dobutamina pode ser usado como um substituto aos exercícios físicos nos testes de estresse no diagnóstico68 de doença coronariana69. Quando é usado com este propósito, como no caso de exercícios nos testes de estresse, o paciente deve ser informado dos riscos potenciais envolvidos no teste. Além disso, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados, como nos exercícios dos testes de estresse, incluindo exames eletrocardiográficos contínuos.

Apresentação de Dobutrex

solução injetável em forma de solução estéril para uso exclusivamente intravenoso, em caixas contendo 1 ampola de 20 ml, contendo 250 mg de dobutamina. Cada ml da solução contém 12,5 mg de dobutamina, 0,18 mg de dióxido de enxofre sob a forma de bissulfito de sódio (adicionado durante o processo de fabricação) e água esterilizada Farm. Bras. q.s.p. Para ajuste de pH durante o processo de fabricação é adicionado Ácido clorídrico70 e/ou hidróxido de sódio.


DOBUTREX - Laboratório

ABL Antibióticos do Brasil Ltda.
Prof. Zeferino Vaz - SP 332, Km 135. Bairro Itapavussu - Cosmópolis
São Paulo - CEP: 13150-000
Tel: (19) 3872-9300
Fax: (19) 3872-9479
Caixa Postal 31

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Complementos

1 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
2 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
5 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
6 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
7 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
8 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
11 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
12 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
13 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
14 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
15 Cabeça:
16 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
17 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
18 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
19 Taquiarritmias: Cadência rápida do ritmo do coração, arritmias rápidas.
20 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
21 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
22 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
23 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
24 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
25 Taquiarritmia: Cadência rápida do ritmo do coração, arritmia rápida.
26 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
27 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
28 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
29 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
30 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
31 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
32 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
33 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
34 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
35 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
36 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
37 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
38 Pressão sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco. É também chamada de pressão máxima.
39 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
40 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
41 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
42 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
43 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
44 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
45 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
46 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
47 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
48 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
49 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
50 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
51 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
52 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
53 Ectópica: Relativo à ectopia, ou seja, à posição anômala de um órgão.
54 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
55 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
56 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
57 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
58 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
59 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
60 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
61 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
62 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
63 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
64 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
65 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
66 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
67 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
68 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
69 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
70 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.

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