ONCOVIN

ABL Antibióticos do Brasil Ltda.

Atualizado em 09/12/2014

Composição de Oncovin

cada frasco contém: sulfato de vincristina 1mg, lactose1 10 mg. Cada ml do diluente contém: cloreto de sódio 9 mg, álcool benzílico 0,009 ml, água esterilizada Farm. Bras. q.s.p. 1 ml.

Posologia e Administração de Oncovin

este produto é para uso exclusivamente intravenoso. A neurotoxicidade parece estar relacionada com a dose. Deve-se tomar cuidado extremo no cálculo2 da dose e administração de sulfato de vincristina, uma vez que a superdosagem poderá ocasionar acidentes muito graves ou mesmo fatais. Informação especial: quando dispensar Oncovin em outro recipiente que não o original, é imperativo que o mesmo seja embrulhado e que o embrulho seja rotulado com os seguintes dizeres: não remova o embrulho até o momento da injeção3. A administração intratecal é fatal. Somente para uso intravenoso (ver Advertências). Uma seringa4 contendo uma dose específica deve ser rotulada com um rótulo adesivo, com a seguinte frase: A administração intratecal é fatal. Somente para uso intravenoso. - Atenção: é extremamente importante que a agulha ou o cateter estejam corretamente posicionados na veia, antes que qualquer quantidade de vincristina seja injetada. A ocorrência de extravasamento nos tecidos adjacentes, durante a administração intravenosa de sulfato de vincristina, poderá causar considerável irritação local. Se ocorrer extravasamento, a injeção3 deverá ser imediatamente suspensa, e qualquer porção restante da dose deverá ser então injetada em outra veia. A injeção3 local de hialuronidase e a aplicação de calor moderado na área de extravasamento ajudam a dispersar a droga no tecido subcutâneo5, diminuindo o desconforto e a possibilidade de celulite6. O sulfato de vincristina deve ser administrado através de venóclise ou cateter intacto, e deve-se tomar cuidado para que não haja vazamentos ou edema7 local durante a administração da mesma. A solução pode ser injetada diretamente na veia ou no conector de borracha do tubo de infusão intravenosa em curso. A injeção3 da solução de sulfato de vincristina deve ser completada dentro de 1 minuto. A droga é administrada por via intravenosa e em intervalos semanais. O sulfato de vincristina deve ser reconstituído com o diluente fornecido (cloreto de sódio em solução bacteriostática), exceto quando for usado em recém-nascidos. A solução resultante pode ser armazenada em geladeira por 14 dias, sem perda significante de potência. O sulfato de vincristina também pode ser diluído em água estéril ou soro8 fisiológico9. Qualquer que seja o diluente usado, a concentração final recomendada é de 0,01 a 1,0 mg/ml. Para administração a recém-nascidos, o sulfato de vincristina deve ser diluído com água estéril ou soro8 fisiológico9. A dose usual de sulfato de vincristina para crianças é de 2 mg/m2. Para crianças pesando 10 kg ou menos, a dose inicial deve ser de 0,05 mg/kg, administrada uma vez por semana. A dose usual de sulfato de vincristina para adultos é de 1,4 mg/m2. Uma redução de 50% na dose de sulfato de vincristina é recomendada para pacientes10 com bilirrubina11 sérica direta acima de 3 mg/100 ml. O sulfato de vincristina não deve ser administrado a pacientes enquanto estejam recebendo radioterapia12, com janela hepática13. Quando usado em combinação com L-asparaginase, o sulfato de vincristina deve ser administrado 12 a 24 horas antes dessa enzima14 para diminuir a toxicidade15. A administração de L-asparaginase antes do sulfato de vincristina pode reduzir o clearance hepático do sulfato de vincristina. - Superdosagem: as reações adversas após o uso de sulfato de vincristina são doses-dependente. Em crianças menores de 13 anos ocorreu morte, após doses de sulfato de vincristina 10 vezes a dose recomendada. Podem ocorrer sintomas16 graves nesse grupo de pacientes após doses de 3 a 4 mg/m2. Pacientes adultos podem apresentar sintomas16 graves após doses únicas de 3 mg/m2 ou mais. Portanto, após a administração de doses mais altas do que as recomendadas, os pacientes podem sofrer reações adversas de maneira exagerada. O tratamento de apoio deve incluir: prevenção das reações adversas resultantes da síndrome17 de secreção inadequada de hormônio18 antidiurético (tratamento preventivo19, incluindo restrição da ingestão de líquidos e talvez o uso de um diurético20 agindo sobre a função da alça de Henle21 e do túbulo distal22); administração de anticonvulsivantes; uso de enemas23 ou catárticos para prevenir íleo paralítico24 (em alguns casos, a descompressão25 do trato gastrintestinal poderá ser necessária); monitoração do sistema cardiovascular26, e hemogramas diários para orientação na possível necessidade de transfusão27. Relatos de casos isolados sugerem que o ácido folínico pode ser útil no tratamento em humanos que tenham recebido uma superdosagem de sulfato de vincristina. Um esquema sugerido é administrar 100 mg de ácido folínico, por via intravenosa, a cada 3 horas por 24 horas e depois a cada 6 horas por no mínimo 48 horas. Teoricamente (com base nos dados farmacocinéticos), os níveis teciduais de sulfato de vincristina são previstos de permanecerem significativamente elevados por no mínimo 72 horas. O tratamento com ácido folínico não elimina a necessidade das medidas de apoio acima mencionadas. A maior parte de uma dose intravenosa de sulfato de vincristina é excretada na bile28 após uma rápida ligação tecidual. Uma vez que somente uma quantidade muito pequena do produto aparece no líquido dialisado, a hemodiálise29 parece não ser de utilidade em casos de superdosagem. Um aumento na gravidade das reações adversas pode ocorrer em pacientes com doença hepática13 capaz de diminuir a excreção biliar do produto. Não há dados clínicos publicados sobre o uso da colestiramina como um antídoto30 em humanos. Não há dados clínicos publicados sobre as conseqüências da ingestão oral da vincristina. Se ocorrer ingestão oral, o estômago31 deve ser esvaziado, seguido da administração oral de carvão ativado e de um catártico.

Precauções de Oncovin

gerais: a nefropatia32 úrica aguda, que pode ocorrer após administração de drogas oncolíticas, foi também relatada com o uso de sulfato de vincristina. Na presença de leucopenia33 ou de uma infecção34 complicada, a administração de uma dose subseqüente de sulfato de vincristina requer cuidadosa consideração. Se for diagnosticada leucemia35 no sistema nervoso central36, outras drogas poderão ser necessárias, visto que o sulfato de vincristina parece não atravessar a barreira hemato-encefálica37 em quantidades adequadas. Especial atenção deverá ser dada à posologia e às reações adversas neurológicas, se o sulfato de vincristina for administrado a pacientes com doença neuromuscular preexistente, e também quando estiverem sendo usadas outras drogas com potencial neurotóxico. Foi relatado o aparecimento de dispnéia38 aguda e broncospasmo grave após administração dos alcalóides da vinca. Essas reações apareceram com mais freqüência quando os alcalóides da vinca foram usados em combinação com a mitomicina-c e podem requerer tratamento agressivo, particularmente quando houver patologia39 pulmonar preexistente. O início pode ocorrer dentro de minutos, ou várias horas após a injeção3 dos alcalóides da vinca, e até 2 semanas após a dose de mitomicina-C. Pode ocorrer dispnéia38 progressiva, requerendo terapia crônica. O sulfato de vincristina não deve ser readministrado nestes casos. Deve-se ter cuidado para evitar a contaminação dos olhos40 com a solução de sulfato de vincristina usada clinicamente. Se houver uma contaminação acidental, poderá ocorrer irritação grave (ou até mesmo ulceração41 da córnea42, se a droga for liberada sob pressão). O olho43 atingido deverá ser imediata e vigorosamente lavado com água. Testes de laboratório: devido à toxicidade15 clínica dose-limitante ser manifestada como neurotoxicidade, é necessária a avaliação clínica (história e exames físicos) para detectar a necessidade de modificação da dose. Após a administração de sulfato de vincristina, alguns pacientes podem ter uma queda na contagem de leucócitos44 ou de plaquetas45, particularmente quando a terapia anterior ou a própria doença reduziu a função da medula óssea46. Portanto, um hemograma completo deve ser feito antes da administração de cada dose. Também pode ocorrer uma elevação aguda do ácido úrico sérico durante a indução de remissão na leucemia35 aguda; assim sendo, tais níveis devem ser determinados freqüentemente durante as primeiras 3 a 4 semanas de tratamento ou devem ser tomadas medidas adequadas para prevenir a nefropatia32 úrica. O laboratório que estiver fazendo os testes deve ser consultado quanto à variação de valores normais para esses metabólitos47. Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade: os testes de laboratório tanto in vivo quanto in vitro não demonstraram conclusivamente se esta droga é mutagênica. A fertilidade após o tratamento isolado com sulfato de vincristina não foi estudada em humanos. Relatórios clínicos em pacientes de ambos os sexos que receberam a poliquimioterapia, incluindo o sulfato de vincristina, indicam que pode ocorrer azoospermia48 e amenorréia49 em pacientes pós-púberes. A recuperação ocorreu muitos meses após o término da quimioterapia50, em alguns pacientes, mas não em todos. Quando o mesmo tratamento é administrado a pacientes pré-púberes, a possibilidade de ocorrer azoospermia48 e amenorréia49 permanentes é mais remota. Pacientes que receberam quimioterapia50 com sulfato de vincristina combinado com drogas anticâncer conhecidamente carcinogênicas, desenvolveram doenças malignas secundárias. A contribuição do sulfato de vincristina nessa associação não foi determinada. Mães lactantes51: não se sabe se esta droga é excretada no leite humano. Devido a muitas drogas serem excretadas no leite humano e ao potencial do sulfato de vincristina em causar reações adversas graves nos lactentes52, deve-se tomar a decisão de descontinuar a amamentação53 ou o tratamento com sulfato de vincristina, levando-se em consideração a importância da droga para a mãe. - Interações medicamentosas: o sulfato de vincristina não deve ser diluído em soluções que aumentem ou diminuam o pH além da faixa de 3,5 a 5,5. Não deve ser misturado com qualquer outra solução intravenosa que não seja soro8 fisiológico9 ou glicosado. Quando a solução e o frasco permitirem, os produtos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto a partículas e descoloração da solução, antes da administração. Foi relatado que, durante a administração simultânea, oral ou intravenosa, de fenitoína e combinações quimioterápicas de antineoplásicos, incluindo o sulfato de vincristina, houve redução nos níveis sangüíneos do anticonvulsivante e aumento na freqüência e intensidade de convulsões. O ajuste de dose deve ser feito baseado na monitoração dos níveis sangüíneos da fenitoína. A contribuição do sulfato de vincristina nesta interação não é certa. A interação pode resultar da absorção reduzida de fenitoína e de um aumento do seu metabolismo54 e eliminação. Deve-se tomar cuidado com pacientes que estejam tomando medicamentos que inibem o metabolismo54 de drogas pelas isoenzimas hepáticas55 citocromo P450 na subfamília cyp3a, e pacientes com disfunção hepática13. Foi relatado que a administração concomitante de sulfato de vincristina com itraconazol (um conhecido inibidor do metabolismo54) causou início prematuro e/ou aumento da gravidade dos efeitos colaterais56 neuromusculares. Presume-se que esta interação esteja relacionada com a inibição do metabolismo54 da vincristina. Quando os alcalóides da vinca foram usados em combinação com a mitomicina-C, as reações de dispnéia38 aguda e broncospasmo grave foram mais freqüentes.

Reações Adversas de Oncovin

hipersensibilidade: raros casos de reações tipo alérgicas, tais como, anafilaxia57, erupção58 e edema7, temporariamente relacionadas à terapia com vincristina, foram relatados em pacientes recebendo vincristina como parte da poliquimioterapia. Gastrintestinais: têm ocorrido constipação59, cólicas60 abdominais, perda de peso, náuseas61, vômitos62, ulcerações63 orais, diarréia64, íleo paralítico24, necrose65 e/ou perfuração intestinal e anorexia66. A constipação59 pode tomar a forma de bloqueio do colo ascendente67 e, no exame físico, o reto68 pode encontrar-se vazio. A dor da cólica abdominal, na presença do reto68 vazio, pode confundir o médico. Uma radiografia simples do abdômen é útil para demonstrar esta condição. Todos os casos responderam ao tratamento com laxativos69 e enemas23. Recomenda-se um regime profilático rotineiro contra a constipação59 para todos os pacientes recebendo sulfato de vincristina. Pode ocorrer íleo paralítico24, simulando o abdômen cirúrgico particularmente em crianças jovens. Este quadro reverte-se com a interrupção temporária do sulfato de vincristina, e com tratamento sintomático70. Geniturinárias: foram relatadas poliúria71, disúria72 e retenção urinária73 devido à atonia da bexiga74. Outras drogas conhecidas por causarem retenção urinária73 (particularmente em idosos) devem, se possível, ser temporariamente suspensas durante os primeiros dias após a administração de sulfato de vincristina. Cardiovasculares: têm ocorrido hipertensão75 e hipotensão76. As combinações de quimioterápicos que incluem o sulfato de vincristina, quando administradas a pacientes que foram previamente tratados com radioterapia12 do mediastino77, estão associadas com doenças coronárias e infarto do miocárdio78. A causalidade não foi estabelecida. Neurológicas: freqüentemente há uma seqüência no desenvolvimento das reações adversas neuromusculares. Inicialmente, são notadas apenas perda sensorial e parestesia79. Continuando-se o tratamento, pode aparecer dor neurítica e posteriormente dificuldade motora. Não foi ainda relatada a existência de nenhuma droga que possa reverter as manifestações neuromusculares que podem acompanhar a terapia com sulfato de vincristina. Com a continuação do tratamento, têm sido relatadas perda dos reflexos tendinosos profundos, queda do pé, ataxia80 e paralisia81. Na ausência de distúrbio motor, podem ocorrer sintomas16 associados a nervos cranianos, incluindo paresia82 isolada e/ou paralisia81 dos músculos83 controlados pelos nervos cranianos motores. Os músculos83 extra-oculares e laríngeos são os mais comumente envolvidos. Têm sido relatadas dores no maxilar, na faringe84, nas glândulas parótidas85, nos ossos, nas costas86, nos membros inferiores e superiores, e mialgias87; as dores nessas áreas podem ser graves. Foram ainda relatadas convulsões, freqüentemente associadas com hipertensão arterial88, em poucos pacientes que estavam recebendo sulfato de vincristina. Diversos casos de convulsões seguidas por estado de coma89 foram descritos em crianças. Cegueira cortical transitória e atrofia90 óptica com cegueira também foram descritas. O tratamento com alcalóides da vinca raramente resultou em danos vestibulares91 e de audição no oitavo nervo craniano. Os sintomas16 incluem surdez parcial ou total, que pode ser transitória ou permanente, e dificuldades no equilíbrio, incluindo tontura92, nistagmo93 e vertigem94. Requer cuidado especial a administração do sulfato de vincristina, quando usado em combinação com outras drogas ototóxicas, como os oncolíticos contendo platina. Pulmonares: ver precauções. Endócrinas: raramente foram observadas ocorrências de uma síndrome17 atribuída à secreção inadequada do hormônio18 antidiurético, em pacientes tratados com sulfato de vincristina. Esta síndrome17 é caracterizada por uma elevada excreção urinária de sódio na presença de hiponatremia95 e na ausência de doença renal96 ou supra-renal97, hipotensão76, desidratação98, azotemia e edema7 clínico. Com a restrição hídrica, ocorre melhora na hiponatremia95 e na perda renal96 de sódio. Hematológicas: o sulfato de vincristina parece não exercer qualquer efeito constante ou significativo sobre as plaquetas45 ou hemácias99. Geralmente, a depressão grave da medula óssea46 não é o principal fator dose-limitante. Contudo, foram relatadas anemia100, leucopenia33 e trombocitopenia101. Trombocitopenia101, se presente quando do início da terapia com o sulfato de vincristina, pode até mesmo melhorar antes do aparecimento de remissão medular. Pele102: foram relatadas alopecia103 e erupções cutâneas104. Outras: ocorreram febre105 e dor de cabeça106.

Contra-Indicações de Oncovin

pacientes com a forma desmielinizante107 da síndrome17 de Charcot-Marie-Tooth não devem receber o sulfato de vincristina. Deve ser dada cuidadosa atenção às condições mencionadas na seção advertências e precauções. - Advertências: atenção: o sulfato de vincristina deve ser administrado por profissional experiente. É extremamente importante certificar-se de que a agulha ou o cateter estejam corretamente colocados na veia, antes que qualquer quantidade de vincristina seja injetada. A ocorrência de extravasamento nos tecidos adjacentes, durante a administração intravenosa do sulfato de vincristina, poderá causar considerável irritação. Se ocorrer extravasamento, a injeção3 deverá ser interrompida imediatamente e qualquer porção restante da dose deverá ser então injetada em outra veia. A injeção3 local de hialuronidase e a aplicação de calor moderado na área de extravasamento ajudam a dispersar a droga, diminuindo o desconforto e a possibilidade de celulite6. A administração intratecal é fatal. Exclusivamente para uso intravenoso. As seringas contendo este produto devem ser rotuladas com: não remova este rótulo até o momento da injeção3. A administração intratecal é fatal - exclusivamente para uso intravenoso. As seringas rotuladas devem ser embrulhadas e o embrulho rotulado com: não remova esta embalagem até o momento da injeção3. A administração intratecal é fatal. Exclusivamente para uso intravenoso. O tratamento de pacientes nos quais ocorreu acidentalmente a administração intratecal de Oncovin, incluindo remoção imediata de líquido cefalorraquiano108 e lavagem com lactato109 de Ringer, bem como com outras soluções, não evitou a paralisia81 e a morte. Em um caso, a paralisia81 progressiva em um adulto foi estabilizada pelo seguinte tratamento, iniciado imediatamente após a injeção3 intratecal: remoção máxima possível do líquido cefalorraquiano108, que pôde ser retirado com segurança através de punção lombar. O espaço subaracnóide foi lavado com solução de lactato109 de Ringer, infundida continuamente através de um cateter em um ventrículo cerebral lateral, na velocidade de 150 ml/hora. O líquido foi removido através de punção lombar. Assim que possível, foram infundidos, através de cateter ventricular cerebral, 25 ml de plasma fresco congelado110, diluídos em um litro de solução de lactato109 de Ringer, numa velocidade de 75 ml/hora, com remoção através da punção lombar. A velocidade de infusão foi ajustada para manter um nível de proteína no líquido cefalorraquiano108 de 150 mg/dl111. Foram administrados 10 g de ácido glutâmico, por via intravenosa, por 24 horas, seguidos por 500 mg, por via oral, 3 vezes ao dia durante um mês ou até a estabilização da disfunção neurológica. O papel do ácido glutâmico nesse tratamento não é conhecido e pode não ser essencial. Uso na gravidez112: o sulfato de vincristina pode causar dano fetal quando administrado a pacientes grávidas. Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Se esta droga for usada durante a gravidez112 ou se a paciente ficar grávida enquanto estiver recebendo esta droga, deverá ser alertada do risco potencial ao feto113. Mulheres com capacidade reprodutiva potencial devem ser aconselhadas a evitar a gravidez112.

Indicações de Oncovin

leucemia35 aguda. Demonstrou também ser útil em combinação com outros agentes oncolíticos na doença de Hodgkin114, linfomas malignos não Hodgkin (tipos linfocíticos, de células115 mistas, histiocíticos, não diferenciados, nodulares e difusos), rabdomiossarcoma116, neuroblastoma, tumor117 de Wilms, sarcoma118 osteogênico, micoses fungóides, sarcoma118 de Ewing, câncer119 de seio120, melanoma121 maligno, carcinoma122 oat-cell do pulmão123 e tumores ginecológicos da infância. Nos últimos anos, foram desenvolvidos esquemas de múltiplas drogas para o tratamento de uma variedade de doenças malignas em crianças. Pacientes pediátricos com neuroblastoma, sarcoma118 osteogênico, sarcoma118 de Ewing, rabdomiossarcoma116, tumor117 de Wilms, doença de Hodgkin114, linfomas não Hodgkin, carcinoma122 embrionário dos ovários124 e rabdomiossarcoma116 do útero125 devem ser considerados candidatos para o tratamento poliquimioterápico. Requer-se uma estreita cooperação entre os oncologistas, pediatras, radiologistas e cirurgiões, a fim de que sejam alcançados os melhores resultados possíveis. Pacientes com púrpura126 trombocitopênica idiopática127 verdadeira, refratária à esplenectomia e ao tratamento a curto prazo com esteróides adrenocorticais, poderão responder ao sulfato de vincristina; porém, a droga não é recomendada como tratamento primário dessa doença. Doses semanais recomendadas de sulfato de vincristina, administradas por 3 a 4 semanas, produziram remissões permanentes em alguns pacientes. Se os pacientes não responderem após 3 a 6 doses, é improvável que haja qualquer resultado benéfico com doses adicionais.

Apresentação de Oncovin

frasco contendo 1 mg de sulfato de vincristina (1,08 mmol) e 10 mg de lactose1, na forma de pastilha liofilizada128, acompanhado de uma ampola com 10 ml de diluente (cloreto de sódio em solução bacteriostática), contendo 90 mg de cloreto de sódio e 0,9% de álcool benzílico como preservativo. A solução reconstituída com este diluente não deve ser usada em recém-nascidos.


ONCOVIN - Laboratório

ABL Antibióticos do Brasil Ltda.
Prof. Zeferino Vaz - SP 332, Km 135. Bairro Itapavussu - Cosmópolis
São Paulo - CEP: 13150-000
Tel: (19) 3872-9300
Fax: (19) 3872-9479
Caixa Postal 31

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Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
3 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
4 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
5 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
6 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
7 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
8 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
9 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
10 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
11 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
12 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
13 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
14 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
15 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
16 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
17 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
18 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
19 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
20 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
21 Alça de Henle: Porção do tubo renal (em forma de U), na MEDULA RENAL, constituída por uma alça descendente e uma ascendente. Situada entre o TÚBULO RENAL PROXIMAL e o TÚBULOS RENAL DISTAL.
22 Distal: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
23 Enemas: Introdução de substâncias líquidas ou semilíquidas através do esfíncter anal, com o objetivo de induzir a defecação ou administrar medicamentos.
24 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
25 Descompressão: Ato ou efeito de descomprimir, de aliviar o que está sob efeito de pressão ou de compressão.
26 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
27 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
28 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
29 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
30 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
31 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
32 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
33 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
34 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
35 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
36 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
37 Encefálica: Referente a encéfalo.
38 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
39 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
40 Olhos:
41 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
42 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
43 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
44 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
45 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
46 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
47 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
48 Azoospermia: Ausência de espermatozódes no líquido seminal.
49 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
50 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
51 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
52 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
53 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
54 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
55 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
56 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
57 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
58 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
59 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
60 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
61 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
62 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
63 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
64 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
65 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
66 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
67 Colo Ascendente: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o COLO TRANSVERSO. Possui trajeto ascendente desde o ceco à superfície caudal do lóbulo direito do FÍGADO onde se dobra pronunciadamente à esquerda, formando a flexura cólica direita
68 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
69 Laxativos: Mesmo que laxantes. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
70 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
71 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
72 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
73 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
74 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
75 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
76 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
77 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
78 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
79 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
80 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
81 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
82 Paresia: Diminuição da força em um ou mais grupos musculares. É um grau menor de paralisia.
83 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
84 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
85 Glândulas parótidas: A maior das três glândulas salivares pares, situada atrás do arco ascendente do maxilar inferior, sob a orelha.
86 Costas:
87 Mialgias: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
88 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
89 Estado de coma: Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte.
90 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
91 Vestibulares: O sistema vestibular é um dos sistemas que participam do equilíbrio do corpo. Ele contribui para três funções principais: controle do equilíbrio, orientação espacial e estabilização da imagem. Sintomas vestibulares são aqueles que mostram alterações neste sistema.
92 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
93 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
94 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
95 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
96 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
97 Supra-renal:
98 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
99 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
100 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
101 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
102 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
103 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
104 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
105 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
106 Cabeça:
107 Desmielinizante: Que remove ou destrói a bainha de mielina de nervo ou trato nervoso.
108 Líquido cefalorraquiano: Líquido cefalorraquiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
109 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
110 Plasma Fresco Congelado: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
111 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
112 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
113 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
114 Doença de Hodgkin: Doença neoplásica que afeta o tecido linfático, caracterizada por aumento doloroso dos gânglios linfáticos do pescoço, axilas, mediastino, etc., juntamente com astenia, prurido (coceira) e febre. Atualmente pode ter uma taxa de cura superior a 80%.
115 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
116 Rabdomiossarcoma: Rabdomiossarcoma é um câncer de origem embrionária que atinge as células que se tornam os músculos do corpo.
117 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
118 Sarcoma: Neoplasia maligna originada de células do tecido conjuntivo. Podem aparecer no tecido adiposo (lipossarcoma), muscular (miossarcoma), ósseo (osteosarcoma), etc.
119 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
120 Seio: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
121 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
122 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
123 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
124 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
125 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
126 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
127 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
128 Liofilizada: Submetida à liofilização, ou seja, à desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas.

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