

Narcan
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Narcan®
cloridrato de naloxona
Solução injetável
APRESENTAÇÃO
Solução injetável
Caixa com 10 e 25 ampolas de 1 mL.
USO INTRAVENOSO, INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEO1
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada mL de NARCAN® solução injetável contém:
cloridrato de naloxona | 0,4 mg |
veículo q.s.p. | 1,0 mL |
Veículo: cloreto de sódio, água para injetáveis, ácido clorídrico2.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Narcan® (cloridrato de naloxona) é um antagonista3 de opioide indicado para o tratamento de emergência4 de superdose ou intoxicação aguda por opioide, suspeita ou comprovada, que se manifesta por depressão respiratória e/ou depressão do sistema nervoso central5. Este medicamento também pode ser usado para a reversão completa ou parcial dos efeitos adversos de opioides, especialmente depressão respiratória, causados com seu uso terapêutico e para o diagnóstico6 de superdose aguda, suspeita ou conhecida, por opioides. São exemplos de opioides: morfina, metadona, nalbufina, tramadol, buprenorfina e sufentanila.
Narcan® também é utilizada para a reversão da depressão respiratória em neonatos7 de mães que receberam opioides durante o trabalho de parto.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Narcan® (cloridrato de naloxona) é um medicamento que reverte os efeitos dos opioides, como depressão respiratória, sedação8, hipotensão9, efeitos disfóricos (mal estar psíquico) e psicotomiméticos (modificações no estado mental). Por isso é chamado de antagonista3 (aquele que se opõe à ação de outra substância) opioide puro. Na presença de opioides em pacientes com dependência física a opioides, Narcan® precipitará uma síndrome10 de abstinência que pode aparecer dentro de minutos após a administração de Narcan® e persistir por cerca de 2 horas. A gravidade e a duração da síndrome10 de abstinência estão relacionadas com a dose administrada de Narcan® e ao grau e tipo de dependência.
Caso não tenha ocorrido o uso de agonistas opioides (como a morfina) ou outro medicamento agonista11- antagonista3 de opioide (como a pentazocina), Narcan® não apresentará atividade farmacológica.
Narcan® não produz depressão respiratória, alucinações12 ou contração da pupila.
Narcan® não se mostrou capaz de causar tolerância, nem produzir dependência física ou psíquica.
Quando naloxona é aplicada por via intravenosa a ação aparece, em geral, dentro de dois minutos; a ação só é levemente mais lenta quando o fármaco13 é aplicado por via subcutânea14 ou por via intramuscular. A duração da ação depende da dose e da via de aplicação de naloxona. A aplicação de naloxona por via intramuscular produz um efeito mais prolongado do que se aplicado por via intravenosa.
A necessidade de repetição de doses de Narcan®, no entanto, dependerá da quantidade, tipo e via de administração do opioide que está sendo revertido.
Narcan®, quando administrado por via parenteral (via intravenosa, subcutânea14 ou intramuscular), é rapidamente distribuído pelo corpo. Em mulheres grávidas, atravessa a placenta. Ele é metabolizado no fígado15 e excretado pela urina16.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado para pacientes17 com hipersensibilidade (alergia18) ao cloridrato de naloxona ou a qualquer componente da fórmula.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.
Narcan® (cloridrato de naloxona) é um medicamento classificado na categoria B de risco na gravidez19.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este é um medicamento utilizado somente por profissionais da saúde20 em ambiente hospitalar ou clínicas especializadas.
Considerando que a reversão abrupta e completa dos efeitos dos opioides pode precipitar uma síndrome10 aguda de abstinência, Narcan® deve ser administrado cuidadosamente aos pacientes, incluindo recém-nascidos de mães sob suspeita de dependência física a opioides.
Narcan® não é eficaz sobre a depressão respiratória causada por fármacos não opioides, na reversão da parada cardíaca e no tratamento da toxicidade21 aguda causada pelo levopropoxifeno. A reversão da depressão respiratória por agonistas parciais ou agonistas/antagonistas mistos, como a buprenorfina e a pentazocina, pode ser incompleta ou necessitar de doses mais elevadas de naloxona.
Além do Narcan®, outras medidas de ressuscitação (ventilação22 artificial, vias aéreas livres, massagens cardíacas e
agentes vasopressores) devem estar disponíveis e devem ser usadas quando necessário, para combater a intoxicação aguda causada por opioides. A reversão pós-operatória abrupta da depressão por opioides pode resultar em náuseas23, vômitos24, sudorese25, tremor, taquicardia26, aumento da pressão arterial27, convulsões, taquicardia26 ventricular e fibrilação, edema pulmonar28 e parada cardíaca, com possibilidade de óbito29.
O uso de doses excessivas de Narcan® em pacientes no pós-operatório pode resultar em reversão da analgesia e
causar agitação.
O paciente que respondeu satisfatoriamente ao uso de Narcan® deve ser mantido sob contínua vigilância e receber, se necessário, doses repetidas do medicamento.
Efeitos no Sistema Cardiovascular30
Narcan® deve ser usado com precaução em pacientes com doença cardíaca preexistente ou pacientes que receberam medicamentos com potenciais efeitos cardiovasculares adversos.
Gravidez19
Categoria de risco B – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiência em animais não foram encontrados riscos, mas foram encontrados efeitos colaterais31 que não foram confirmados nas mulheres, especialmente durante o último trimestre de gravidez19.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O cloridrato de naloxona atravessa a barreira placentária.
Narcan® deve ser utilizado durante a gravidez19 somente em situações em que haja necessidade absoluta.
Efeitos não teratogênicos32: A relação risco benefício deve ser considerada antes da administração de naloxona a gestantes com dependência de opioides conhecida ou suspeita, uma vez que a dependência materna pode muitas vezes ser acompanhada de dependência fetal. A naloxona atravessa a placenta e pode precipitar a abstinência no feto33, assim como na mãe. As pacientes com hipertensão34 leve a moderada, nas quais é administrado naloxona durante o parto, devem ser cuidadosamente monitorizadas, pois pode ocorrer hipertensão34 severa.
Trabalho de parto e parto: Não se sabe se a naloxona afeta a duração do parto e/ ou trabalho de parto. Contudo, relatos indicam que a administração de naloxona durante o parto não afeta negativamente a gestante ou o neonato35.
Amamentação36
Não se sabe se Narcan® é excretado no leite humano. Deve-se ter cuidado ao administrar Narcan® a mulheres que amamentem.
Uso em idosos
Estudos clínicos realizados com o cloridrato de naloxona injetável não incluíram um número suficiente de pacientes de 65 anos ou mais para se determinar se a população geriátrica responde diferentemente da população mais jovem. Dos estudos que possuíam pacientes idosos não se identificou diferenças entre pacientes idosos e jovens. Em geral, a dose selecionada para um paciente idoso deve ser feita com cautela, iniciando-se com a dose efetiva mais baixa, devido a maior frequência da diminuição das funções hepática37, renal38 ou cardíaca e de doenças concomitantes, ou mesmo quando estiver em terapia com outros fármacos.
Uso pediátrico
A naloxona pode ser administrada por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea14 em crianças e neonatos7 para reverter os efeitos dos opioides. A via de administração preferível para esta população é a intravenosa. Deve haver cuidadoso monitoramento por pelo menos 24 horas, uma vez que uma recaída pode ocorrer à medida que a naloxona é metabolizada.
Quando naloxona é administrada à mãe pouco antes do trabalho de parto, seus efeitos duram apenas para as duas primeiras horas de vida neonatal. Se necessário após o trabalho parto, é preferível administrar o fármaco13 diretamente ao neonato35. A naloxona não tem benefício aparente quando utilizada para ressuscitação do recém- nascido com asfixia39 intrauterina, que não está relacionada ao uso de opioides.
Insuficiência Renal40/Hepática37
Narcan® deve ser administrado com cuidado a pacientes com insuficiência renal40 ou hepática37.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Analgésicos41 opioides, como a nalbufina, podem interagir com Narcan®.
Narcan® deve ser usado com precaução em pacientes com doença cardíaca preexistente ou pacientes que receberam medicamentos com potenciais efeitos cardiovasculares adversos.
São necessárias doses altas de naloxona para antagonizar os efeitos da buprenorfina uma vez que esta possui ação de longa duração. O antagonismo dos efeitos da buprenorfina é caracterizado pelo início gradativo dos efeitos de reversão de sua ação e pela diminuição da duração da depressão respiratória normalmente prolongada.
O barbitúrico metoexital parece bloquear o início dos sintomas42 de abstinência induzidos pela naloxona em dependentes de opioides.
Recomenda-se que infusões de Narcan® não sejam misturadas com preparações contendo bissulfito, metabissulfito, ânions de cadeia longa ou alto peso molecular ou soluções com pH alcalino.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde20.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Narcan® deve ser conservado dentro da embalagem original, em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C, protegido da luz.
O prazo de validade é de 24 meses, e encontra-se gravado na embalagem externa. Esse medicamento é fornecido em clínicas e hospitais e não deve ser guardado em casa.
A solução diluída de Narcan® é estável por até 24 horas e a bolsa de infusão deve ser protegida da luz durante sua utilização.
Este produto deve ser mantido ao abrigo da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
NARCAN® é uma solução límpida, incolor a levemente amarelada, essencialmente livre de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é administrado pelo profissional de saúde20 em hospitais ou clínicas especializadas. Converse com seu pediatra em relação ao uso deste medicamento em crianças.
Narcan® (cloridrato de naloxona) pode ser administrado por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea14.
O meio mais rápido de ação é alcançado por injeção43 intravenosa e é recomendado em situações de emergência4.
A principal medida diante de uma depressão ventilatória é a assistência ventilatória contínua ao paciente, seja por máascara com reservatório ou intubação orotraqueal44 e ventilação22 mecânica.
O período de ação de alguns opioides pode exceder aquele do Narcan®. O paciente deve ser mantido sob contínua observação e repetidas doses de Narcan® devem ser administradas, se necessário.
Narcan® não deve ser misturado com preparados contendo bissulfito, ânions de cadeia longa ou alto peso molecular, ou qualquer solução contendo pH alcalino. Nenhum agente ou substância química deve ser acrescentada ao Narcan®, a menos que seu efeito na estabilidade química e física da solução tenha sido primeiro determinado.
Infusão Intravenosa
Narcan® deve ser diluído, para aplicação intravenosa, em água para injetáveis, solução salina normal ou solução de dextrose45 a 5%. A adição de 2 mg (5 ampolas) de Narcan® em 500 mL de qualquer solução citada, fornece a concentração de 0,004 mg/mL. As misturas devem ser usadas dentro de 24 horas e a bolsa de infusão deve ser protegida da luz durante sua utilização. Após 24 horas a solução restante não utilizada deve ser descartada. A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta do paciente.
Fármacos de uso parenteral, antes de serem ministrados, devem ser fiscalizados visualmente quanto a partículas e/ou descoloração sempre que a solução e o recipiente o permitirem.
USO EM ADULTO:
Superdose de opioide:
Suspeita ou Comprovada – Uma dose inicial de 0,4 mg a 2 mg de Narcan® deve ser aplicada por via intravenosa. Se não conseguir o nível desejado de reação ou melhora nas funções respiratórias, deve-se repetir a dose com 2 ou 3 minutos de intervalo. Se nenhuma resposta for observada após administração de 10 mg do Narcan®, o diagnóstico6 de toxicidade21 induzida por opioides deve ser questionado. A aplicação intramuscular ou subcutânea14 pode ser necessária, se a aplicação intravenosa não puder ser feita.
Depressão Pós-Operatória (por opioide):
Para uma reversão parcial de depressão causada por opioide após seu uso durante cirurgia, doses menores de Narcan®, em geral, são suficientes. A dose de Narcan® deve ser titulada de acordo com a reação do paciente. Para reversão inicial da depressão respiratória, Narcan® deve ser injetado gradativamente de 0,1 a 0,2 mg por via intravenosa com dois ou três minutos de intervalo, para se alcançar um nível desejável de reversão, isto é, ventilação22 e estado de consciência adequada, sem dor ou desconforto significativo. Uma superdose de Narcan® pode resultar numa significativa reversão da analgesia e aumento da pressão sanguínea. Similarmente, uma reversão rápida pode ocasionar náuseas23, vômitos24, sudorese25 e estresse circulatório.
Repetidas doses de Narcan® podem ser necessárias, dentro de uma ou duas horas de intervalo, dependendo da quantidade, tipo (curta ou longa duração) e intervalo de tempo, desde a última administração de opioide. Doses suplementares, por via intramuscular, têm mostrado um efeito maior e duradouro.
Em casos de pacientes que tenham em sua história clínica, adição e em que seja importante evitar a síndrome10 de abstinência, o aumento da dose deve ser gradual desde que orientado pelo médico, de 0,04mg a 0,4mg escalonada até a dose total de 2 mg, conforme resposta clínica.
USO PEDIÁTRICO:
Superdose de opioides:
Suspeita ou Comprovada - A dose inicial comum, em crianças, é de 0,1 mg/kg/peso para crianças até 20 Kg ou menores que 5 anos, aplicada por via IV e de 2 mg para crianças com mais de 20 Kg ou maiores que 5 anos. Se esta dose não alcançar o nível desejado de melhora clínica, uma dose subsequente de 0,01 mg/kg/peso pode ser administrada. Se a via de aplicação IV não for possível, Narcan® pode ser administrado por via IM ou subcutânea14, em doses divididas.
Uso em Recém-Nascidos:
Depressão induzida por opioide - a dose inicial comum é de 0,1 mg/kg/peso administrada por via IV, IM ou SC. Se necessário, deve-se repetir a dose com 2 ou 3 minutos de intervalo.
Depressão Opioide Pós-Operatória:
Seguir as recomendações sob o título “Depressão Pós-Operatória em Adultos”. Para início da reversão da depressão respiratória, Narcan® deve ser injetado em doses gradativas de 0,005 mg a 0,01 mg por via intravenosa com 2 ou 3 minutos de intervalo, para se obter um grau desejado de reversão.
Siga orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Os eventos adversos listados a seguir foram obtidos de dados de farmacovigilância/ relatos de caso disponíveis na literatura médica/ estudos clínicos publicados.
Pós-Operatório:
As reações adversas associadas com o uso pós-operatório do cloridrato de naloxona injetável estão descritas por sistema e em ordem decrescente de frequência. Como estas reações são reportadas voluntariamente a partir de uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar com segurança sua frequência ou relação causal com a exposição do medicamento.
- Cardíaco: edema pulmonar28, parada cardíaca, taquicardia26, fibrilação ventricular e taquicardia26 ventricular. Como sequela46 desses eventos pode ocorrer óbito29, coma47 e encefalopatia48. Estes ocorreram em pacientes, na maioria dos quais, que possuíam doenças cardiovasculares49 preexistentes ou que receberam outros medicamentos que podem ter efeitos cardiovasculares adversos semelhantes.
- Gastrintestinal: vômito50, náusea51.
- Doenças do sistema nervoso52: convulsões, parestesia53, convulsão54 de grande mal.
- Distúrbios psiquiátricos: agitação, alucinações12, tremores.
- Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino55: dispneia56, depressão respiratória, hipóxia57.
- Afecções58 da pele e tecido subcutâneo59: reações inespecíficas no local da injeção43, sudorese25.
- Distúrbios vasculares60: hipertensão34, hipotensão9, ondas de calor ou rubor.
O relato de edema pulmonar28 foi descrito em 2 homens sadios que receberam naloxona com evolução de 1 caso fatal embora seja questionada a relação da naloxona com o óbito29.
Hipotensão9, bradicardia61 e precipitação de crises convulsivas focais foram relatadas em pacientes que receberam naloxona 4 mg/kg inicialmente, seguida de 24 horas de infusão na dose de 2 mg/kg/hora após acidente vascular62. Reações adversas severas foram relatadas em 6 de 453 pacientes que receberam naloxona para reversão de intoxicação por diamorfina. Os efeitos foram assistolia (1 caso), convulsão54 generalizada (3 casos), edema pulmonar28 (1 caso) e comportamento agressivo (1 caso).
Depressão por opioides:
Uma abrupta reversão da depressão por opioides pode resultar em náuseas23, vômitos24, sudorese25, taquicardia26 e aumento da pressão arterial27, ataques, taquicardia26 ventricular e fibrilação, edema pulmonar28 e parada cardíaca que pode resultar em óbito29.
Dependência de opioides:
Uma reversão abrupta dos efeitos dos opioides em pessoas que são fisicamente dependentes destes poderá precipitar uma síndrome10 de abstinência aguda que pode se expressar, mas não limitado aos sinais63 e sintomas42 a seguir descritos: dores no corpo, febre64, sudorese25, coriza65, espirros, piloereção66, bocejar, fraqueza, calafrios67 ou tremores, nervosismo, agitação ou irritabilidade, diarreia68, náuseas23 ou vômitos24, cólicas69 abdominais, aumento da pressão arterial27 e taquicardia26. No recém-nascido, a síndrome10 de abstinência pode incluir: convulsões, choro excessivo e reflexos hiperativos.
Todas as reações adversas devem ser informadas ao profissional de saúde20 o mais breve possível.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
A experiência clínica com superdose de Narcan® em seres humanos é limitada.
Doses de naloxona maiores dos que as necessárias para uso terapêutico podem resultar numa significativa reversão da analgesia em pacientes no pós-operatório, aumento da pressão sanguínea e pode causar também agitação.
O paciente deve ser tratado sintomaticamente em ambiente muito supervisionado. O médico deve contatar um centro de controle de intoxicação para obter a informação atualizada para esta supervisão.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
MS nº 1.0298.0283
Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP nº 10.446
Registrado por:
CRISTÁLIA - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira - SP
CNPJ nº 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
Fabricado por:
CRISTÁLIA - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Av. Nossa Senhora da Assunção, 574 - Butantã
São Paulo - SP
SAC 0800 7011918
