

VALTREX
GlaxoSmithKline
Valtrex®
cloridrato de valaciclovir
Forma Farmacêutica e Apresentações de Valtrex
Comprimidos revestidosValtrex® 500 mg é apresentado em embalagens contendo 10 ou 42 comprimidos.
Composição de Valtrex
Cada comprimido de Valtrex® 500 mg contém:
cloridrato de valaciclovir (equivalente a 500 mg de valaciclovir) ..................... 556 mg
excipientes* ................................................. q.s.p. .................................1 comprimido
* celulose microcristalina, crospovidona, polividona, estearato de magnésio, dióxido de silício coloidal, hidroxipropilmetilcelulose, dióxido de titânio, polietileno glicol, polissorbato 80 e cera de carnaúba.
Informações ao Paciente de Valtrex
Ação esperada do medicamento: Valtrex® é indicado no tratamento do Herpes-zóster, no tratamento e recorrência1 das infecções2 de pele3 e mucosas4 pelo herpes simples, incluindo herpes genital inicial e recorrente, na prevenção de infecções2 recorrentes por herpes simples (supressão), incluindo herpes genital, e na profilaxia da infecção5 e doença por citomegalovírus6 em pacientes submetidos a transplante.Cuidados de conservação: mantenha o produto em sua embalagem original, em temperatura entre 15°C e 30°C.
Prazo de validade: o prazo de validade é de 36 meses para Valtrex® 500mg e encontra-se impresso na embalagem externa do produto com o número do lote. Não utilize medicamentos que estejam fora do prazo de validade, pois o efeito desejado pode não ser obtido.
Gravidez7 e Lactação8: informe ao seu médico a ocorrência de gravidez7 ou amamentação9 durante o tratamento ou após seu término. Valtrex® só deve ser usado durante a gravidez7 e amamentação9 se o benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto10 ou recém-nascido.
Cuidados de administração: siga a orientação de seu médico respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento: não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Reações adversas: informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis como náuseas11, desconforto abdominal, vômito12, diarréia13, erupções na pele3, dor de cabeça14 e tontura15.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias: informe ao seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento.
Contra-indicações: o uso de Valtrex® é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao valaciclovir, aciclovir16 ou a qualquer componente da fórmula.
Capacidade de dirigir e operar máquinas: o estado clínico do paciente e os eventos adversos de Valtrex® devem ser considerados quando questionados a habilidade do paciente de dirigir ou operar máquinas. Não houve nenhum estudo para investigar o efeito do valaciclovir no desempenho para dirigir ou operar máquinas. Além disso, um efeito prejudicial em tais atividades não pode predizer a farmacologia17 da substância ativa.
NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE18.
Informações Técnicas de Valtrex
Propriedades farmacodinâmicas
O antiviral valaciclovir é o éster L-valina do aciclovir16, um nucleosídeo análogo da guanina.
No homem, o valaciclovir é rapida e quase completamente convertido em aciclovir16 e valina, provavelmente pela enzima19 valaciclovir hidrolase. O aciclovir16 é um inibidor específico dos herpes vírus20 com atividade in vitro contra os vírus20 do herpes simples (HSV) tipo 1 e 2, vírus20 varicela21-zóster (VVZ), citomegalovírus6 (CMV), vírus20 de Epstein-Barr (EBV) e herpes vírus20 humano 6 (VHH-6). O aciclovir16, uma vez fosforilado na forma ativa de trifosfato, inibe a síntese de DNA dos herpes vírus20.
A primeira fase da fosforilação requer a atividade de uma enzima19 específica do vírus20. No caso do HSV, VVZ e EBV esta enzima19 é a timidina quinase viral (TQ), que está presente apenas em células22 infectadas pelo vírus20. A seletividade é mantida no CMV com a fosforilação, pelo menos em parte, mediada por uma fosfotransferase, que é um produto do gene UL97. Esta necessidade de ativação do aciclovir16 por uma enzima19 específica do vírus20 explica em grande parte a sua seletividade.
O processo de fosforilação é completado (conversão de mono a trifosfato) por quinases celulares. O trifosfato de aciclovir16 inibe competitivamente a DNA polimerase do vírus20 e a incorporação deste análogo de nucleosídeo resulta em término obrigatório da cadeia, impedindo assim a síntese de DNA do vírus20 e a replicação viral.
O acompanhamento a longo prazo de isolados casos clínicos de HSV e VVZ de pacientes recebendo terapia ou profilaxia com aciclovir16 revelou que a ocorrência de vírus20 com sensibilidade reduzida ao aciclovir16 é extremamente rara em pacientes imunocompetentes e se encontra com pouca freqüência em indivíduos com grave comprometimento imune (por exemplo, pacientes submetidos a transplantes de órgãos ou medula óssea23, pacientes recebendo quimioterapia24 para doenças malignas e pacientes infectados com o vírus20 da imunodeficiência25 humana - HIV26).
A resistência deve-se normalmente a uma deficiência fenotípica27 da timidina quinase, que resulta em um vírus20 com profunda desvantagem no hospedeiro natural. É rara a descrição de redução de sensibilidade ao aciclovir16 como resultado de alterações sutis, tanto na timidina quinase como na DNA polimerase do vírus20. A virulência28 destes variantes assemelha-se à de um vírus20 selvagem.
Propriedades farmacocinéticas
Após administração oral, o valaciclovir é bem absorvido e rapidamente e quase completamente convertido em aciclovir16 e valina. Esta conversão é provavelmente mediada pela valaciclovir hidrolase, uma enzima19 isolada do fígado29 humano.
A biodisponibilidade de aciclovir16 a partir de 1.000mg de valaciclovir é de 54% e não é reduzida por alimentos. O pico médio das concentrações plasmáticas de aciclovir16 é 10 a 37 μM (2,2 a 8,3 mcg/mL) após doses únicas de 250-2.000 mg de valaciclovir em indivíduos sadios com função renal30 normal e ocorre em um tempo médio de 1 a 2 horas após a dose.
As concentrações plasmáticas máximas do valaciclovir ficam apenas em 4% dos níveis de aciclovir16, ocorrendo em um tempo médio de 30 a 100 minutos após a dose, não sendo quantificáveis 3 horas após a dosagem. Os perfis farmacocinéticos do valaciclovir e do aciclovir16 são semelhantes após dosagem única e repetida. A ligação do aciclovir16 às proteínas31 plasmáticas é muito baixa (15%).
Em pacientes com função renal30 normal, a meia-vida plasmática de eliminação do aciclovir16, após tanto dosagens únicas quanto múltiplas com valaciclovir é de aproximadamente 3 horas. Em pacientes com doença renal30 em estágio terminal, a meia-vida de eliminação média de aciclovir16 após a administração de valaciclovir é de aproximadamente 14 horas. Menos de 1% da dose administrada de valaciclovir é recuperado na urina32 como droga inalterada. O valaciclovir é eliminado na urina32 principalmente sob a forma de aciclovir16 (mais de 80% da dose recuperada) e de seu metabólito33 conhecido, a 9-carboximetoximetilguanina (CMMG).
O Herpes-zóster e o herpes simples não alteram significativamente a farmacocinética do valaciclovir e do aciclovir16 após a administração oral de Valtrex® .
Em um estudo de farmacocinética do valaciclovir e aciclovir16 durante o período final de gravidez7, a ASC (área sob a curva concentração plasmática x tempo) do aciclovir16 diário, no estado de equilíbrio, após a administração de 1.000mg de valaciclovir, foi aproximadamente duas vezes superior àquela observada após a administração diária de 1.200mg de aciclovir16 por via oral.
Em pacientes com infecção5 por HIV26, a disposição e as características farmacocinéticas do aciclovir16, após administração oral de dose única ou doses múltiplas de 1.000 ou 2.000 mg de valaciclovir, permanecem inalteradas quando comparadas às de indivíduos normais.
Em pacientes submetidos a transplantes recebendo valaciclovir 2.000 mg, 4 vezes ao dia, as concentrações máximas de aciclovir16 são similares ou superiores àquelas em voluntários sadios recebendo a mesma dose. As ASCs diárias estimadas são sensivelmente superiores.
Indicações Terapêuticas de Valtrex
Valtrex® é indicado para o tratamento do Herpes-zóster. Valtrex® acelera a resolução da dor: reduz a duração e a proporção de pacientes com dor associada ao Herpes-zóster, que inclui neuralgia34 aguda e pós-herpética.Valtrex® é indicado para o tratamento de infecções2 da pele3 e mucosa35 pelo vírus20 herpes simples, incluindo herpes genital inicial e recorrente.
Valtrex® pode prevenir o desenvolvimento de lesões36 quando administrado no início dos sinais37 e sintomas38 da recorrência1 do herpes simples.
Valtrex® é indicado para a prevenção (supressão) de infecções2 recorrentes por herpes simples da pele3 e mucosas4, incluindo herpes genital.
Valtrex® é indicado para a profilaxia de infecção5 e doença por citomegalovírus6 (CMV) após transplante. A profilaxia de CMV com Valtrex® reduz a rejeição aguda de enxertos em pacientes submetidos a transplante renal30, infecções2 oportunistas e outras infecções2 por herpes vírus20 (VHS39, VVS).
Contra-Indicações de Valtrex
O uso de Valtrex® é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao valaciclovir, aciclovir16 ou a qualquer componente da fórmula do Valtrex®.
Precauções e Advertências de Valtrex
Condições de hidratação: Deve-se ter cautela para assegurar uma ingestão adequada de fluidos em pacientes que correm risco de desidratação40, particularmente os idosos.Uso em pacientes com insuficiência renal41 e idosos
O aciclovir16 é eliminado pelo clearance renal30, portanto a dose de valaciclovir deve ser reduzida em pacientes com insuficiência renal41 (ver Posologia). A redução da função renal30 também é comum em pacientes idosos e portanto, a necessidade de redução de dose nesses pacientes deve ser considerada. Tanto idosos quanto pacientes com insuficiência renal41 possuem um risco aumentado de desenvolver efeitos adversos neurológicos e devem ser monitorados com cautela para a monitoração destes efeitos. Nos casos relatados, essas reações foram geralmente reversíveis com a descontinuação do tratamento (ver Reações Adversas).
Uso de altas doses de Valtrex® em insuficiência hepática42 e transplante de fígado29
Não há dados disponíveis sobre o uso de doses altas de Valtrex® (4 g ou mais/dia) em pacientes com doença hepática43. Portanto, deve-se ter cautela ao administrar altas doses de Valtrex® nestes pacientes. Não há estudos específicos do uso de Valtrex® em pacientes que sofreram transplante de fígado29; entretanto, altas doses de aciclovir16 (profilaxia) demonstraram reduzir a infecção5 e doença por citomegalovírus6.
Gravidez7
Existem dados limitados sobre a utilização de Valtrex® na gravidez7. Valtrex® apenas deve ser usado na gravidez7 se os benefícios potenciais para a mãe ultrapassarem os riscos ao feto10.
Os registros documentaram os resultados da gravidez7 de mulheres expostas ao valaciclovir ou a qualquer formulação de aciclovir16, o metabólito33 ativo do valaciclovir. Foram obtidos, respectivamente, 111 e 1.246 resultados prospectivos (29 e 756 resultados de mulheres expostas durante o primeiro trimestre de gravidez7, respectivamente). Os resultados obtidos de pacientes expostos ao aciclovir16 não demonstraram aumento no número de defeitos congênitos44, quando comparados à população em geral. Os defeitos relatados não demonstraram características especiais ou padrões sugestivos de uma etiologia45 comum. Dado o pequeno número de mulheres envolvidas nos registros de gravidez7 exposta ao valaciclovir, não foi possível estabelecer conclusões seguras e definitivas a respeito da segurança do uso de valaciclovir durante a gestação (ver Propriedades Farmacocinéticas).
Lactação8
O principal metabólito33 do valaciclovir é o aciclovir16, que é excretado no leite materno.
Após a administração oral de 500 mg de Valtrex®, as concentrações de aciclovir16 (Cmáx) no leite materno variam de 0,5 a 2,3 vezes (mediana 1,4) às concentrações plasmáticas correspondentes de aciclovir16. A variação do aciclovir16 no leite materno é de 1,4 a 2,6 (mediana 2,2) à taxa de ASC no soro46 materno. A concentração mediana de aciclovir16 no leite materno foi de 2,24 mcg/mL (9,95 micromoles).
Quando 500 mg de Valtrex® é administrado à mãe, duas vezes ao dia, o nível de exposição diário oral de aciclovir16 ao lactente47 é de 0,61 mg/kg/dia. A meia-vida do aciclovir16 do leite materno foi similar a do soro46 materno.
O valaciclovir em sua forma inalterada não foi detectado no plasma48 ou leite materno e na urina32 do neonato49.
Recomenda-se cuidado na administração de Valtrex® em mulheres que estejam amamentando. No entanto, o aciclovir16 é utilizado para o tratamento do herpes simples neonatal em doses intravenosas de 30 mg/kg/dia.
Interações Medicamentosas de Valtrex
Não foram identificadas quaisquer interações clinicamente significativas.
O aciclovir16 é eliminado primariamente inalterado na urina32, através da secreção tubular renal30 ativa.
Quaisquer drogas, administradas concomitantemente, que venham a competir com este mecanismo podem aumentar as concentrações plasmáticas do aciclovir16 após a administração de Valtrex® .
Após a administração de 1g de Valtrex®, a cimetidina e a probenecida aumentam a ASC do aciclovir16 por este mecanismo e reduzem seu clearance renal30. No entanto, não é necessário ajuste de dosagem em virtude do amplo índice terapêutico do aciclovir16.
Em pacientes recebendo altas doses de Valtrex® (4 g ou mais/dia), é necessário ter cautela durante a administração simultânea com drogas que competem com aciclovir16 pela eliminação devido ao potencial para aumentar os níveis plasmáticos de uma ou ambas as drogas ou seus metabólitos50.
Foram demonstrados aumentos nas ASCs plasmáticas do aciclovir16 e do metabólito33 inativo de micofenolato mofetil, um agente imunossupressor51 usado em pacientes transplantados, quando as drogas são usadas concomitantemente.
Também é necessário ter cautela (com monitoramento para alterações na função renal30) ao administrar altas doses de Valtrex® (4 g ou mais/dia) associado a drogas que afetam outros aspectos da fisiologia52 renal30 (por exemplo: ciclosporina, tacrolimus).
Reações Adversas de Valtrex
As reações adversas foram listadas abaixo por sistema orgânico e freqüência.As categorias de freqüência utilizadas são: muito comum (≥ 1/10), comum (≥1/100 e < 1/10), incomum (≥1/1.000 e <1/100), raro (≥1/10.000 e <1/1.000) e muito raro (<1/10.000).
Foram utilizados dados de estudos clínicos para atribuir categorias de freqüência às reações adversas se, nos estudos, houvesse uma evidência de uma associação com Valtrex® (isto é, havia uma diferença estatística significativa entre a incidência53 nos pacientes que receberam Valtrex® e placebo54). Para todos eventos adversos restantes, dados espontâneos pós-comercialização foram usados como uma base para atribuir a freqüência.
Dados dos estudos clínicos
Desordens do sistema nervoso55
Comum: dor de cabeça14.
Desordens gastrintestinais
Comum: náuseas11
Dados pós-comercialização
Desordens do sangue56 e sistema linfático57
Muito raro: leucopenia58, trombocitopenia59.
Leucopenia58 é principalmente relatada em pacientes imunocomprometidos.
Desordens do sistema imune60
Muito raro: anafilaxia61.
Desordens neurológicas e psiquiátricas
Raro: vertigem62, confusão, alucinação63, redução da consciência.
Muito raro: agitação, tremor, ataxia64, disartria65, sintomas38 psicóticos, convulsões, encefalopatia66, coma67.
Os eventos acima são geralmente reversíveis e usualmente observados em pacientes com insuficiência renal41 ou outro fator de pré-disposição (ver Advertências). Em pacientes que sofreram transplante de órgãos, recebendo altas doses (8 g/dia) de Valtrex® para profilaxia de citomegalovírus6, as reações neurológicas ocorreram mais freqüentemente quando comparadas a baixas doses.
Desordens respiratórias, torácicas e mediastínicas
Incomum: dispnéia68.
Desordens gastrintestinais
Raro: desconforto abdominal, vômito12, diarréia13.
Desordens hepatobiliares69
Muito raro: aumento reversível nos testes de função hepática43.
São ocasionalmente descritos como hepatite70.
Desordens da pele3 e tecidos subcutâneos
Incomum: erupções incluindo fotossensibilidade.
Raro: prurido71
Muito raro: urticária72, angioedema73.
Desordens renais e urinárias
Raro: insuficiência renal41
Muito raro: deficiência renal30 aguda, dor renal30.
Dor renal30 pode estar associada com insuficiência renal41.
Outras desordens
Houve relatos de insuficiência renal41, anemia hemolítica74 microangiopática e trombocitopenia59 (algumas vezes combinadas) em pacientes gravemente imunocomprometidos, particularmente aqueles com doença avançada por HIV26, recebendo altas doses (8 g/dia) de valaciclovir por períodos prolongados, em estudos clínicos. Estas observações foram feitas em pacientes não tratados com valaciclovir que têm as mesmas condições subjacentes ou concomitantes.
Posologia de Valtrex
Tratamento do Herpes-zóster
A dose em adultos é 1.000 mg de Valtrex® , 3 vezes ao dia, durante 7 dias.
Tratamento de infecções2 por herpes simples
A dose em adultos é de 500 mg de Valtrex® , duas vezes ao dia.
Para episódios recorrentes, o tratamento deve ser por 3 ou 5 dias. Para episódios iniciais, que podem ser mais graves, o tratamento poderá ser estendido para 5 a 10 dias. A administração deve começar o mais cedo possível. Para episódios recorrentes de herpes simples, o ideal é que seja feita durante o período prodrômico75 ou imediatamente após aparecerem os primeiros sinais37 ou sintomas38.
Valtrex® pode prevenir o desenvolvimento de lesões36 quando administrado no início dos sinais37 e sintomas38 da recorrência1 de HSV.
Prevenção (supressão) de recorrências76 de infecções2 por herpes simples
Em pacientes adultos imunocompetentes, 500 mg de Valtrex® , uma vez ao dia.
Alguns pacientes com recorrências76 muito freqüentes (por exemplo: 10 ou mais por ano) podem obter benefícios adicionais com a administração da dose total diária de 500 mg dividida em duas doses de 250 mg.
Para pacientes77 adultos imunocomprometidos, a dose é de 500 mg duas vezes ao dia.
Profilaxia de infecção5 e doença por citomegalovírus6 (CMV)
Adultos e adolescentes (a partir de 12 anos de idade)
A dose de Valtrex® é 2 g, quatro vezes ao dia, a ser iniciada o mais breve possível após o transplante renal30. Esta dose deve ser reduzida de acordo com o clearance de creatinina78 (ver Dose em insuficiência renal41, abaixo).
A duração do tratamento normalmente será de 90 dias, mas pode precisar ser estendida em pacientes de alto risco.
Paciente com insuficiência renal41
Deve-se ter cuidado quando valaciclovir é administrado a pacientes com função renal30 insuficiente.
Deve ser mantida hidratação adequada.
Tratamento do Herpes-zóster e tratamento e prevenção (supressão) do herpes simples
A dose de Valtrex® deve ser reduzida em pacientes com função renal30 significativamente prejudicada, conforme apresentado na tabela abaixo.
Indicação terapêutica79 | Clearance de creatinina78 (mL/min) | Dose de Valtrex® |
Herpes-zóster | 15-30
Menos de 15 | 1g, duas vezes ao dia
1g, uma vez ao dia |
Herpes-zóster (tratamento)
| Menos de 15 | 500 mg, uma vez ao dia |
Prevenção (supressão) do Herpes simples
- Pacientes imunocompetentes - Pacientes com comprometimento imune |
Menos de 15
|
250 mg, uma vez ao dia
|
A dose de Valtrex® recomendada para pacientes77 sob hemodiálise80 é aquela utilizada para pacientes77 com um clearance de creatinina78 menor que 15 mL/min. Esta deve ser administrada após a hemodiálise80 ter sido realizada.
Profilaxia de CMV
A dose de Valtrex® deve ser ajustada em pacientes com função renal30 prejudicada, conforme apresentado na tabela abaixo.
Clearance de creatinina78 (mL/min) | Dose de Valtrex® |
75 ou mais
50 a menos de 75 25 a menos de 50 10 a menos de 25 menos de 10 ou diálise81# | 2 g, quatro vezes ao dia
1,5 g, quatro vezes ao dia 1,5 g, três vezes ao dia 1,5 g, duas vezes ao dia 1,5 g, uma vez ao dia |
# Em pacientes submetidos a hemodiálise80, a dose de Valtrex® deve ser administrada após a realização de hemodiálise80.
O clearance de creatinina78 deve ser monitorado freqüentemente, especialmente durante períodos em que a função renal30 está se alterando rapidamente, por exemplo, imediatamente após o transplante ou enxerto82. A dose de Valtrex® deve ser ajustada adequadamente.
Pacientes com insuficiência hepática42
Estudos com uma dose unitária de 1g de Valtrex® mostram que a modificação da dose não é necessária em pacientes com cirrose83 leve ou moderada (função de síntese hepática43 mantida). Dados farmacocinéticos em pacientes com cirrose83 avançada (função de síntese hepática43 prejudicada e evidências de derivação porto-sistêmica) não indicam a necessidade de ajuste da dose; no entanto, a experiência clínica é limitada. Para doses mais altas (4 g ou mais/dia), ver item “Precauções e Advertências”.
Crianças
Não há dados disponíveis sobre o uso de Valtrex® em crianças.
Idosos
A possibilidade de insuficiência renal41 em idosos deve ser considerada e a dose deve ser ajustada adequadamente.
Deve ser mantida hidratação adequada.
Superdosagem de Valtrex
Deficiência renal30 aguda e sintomas38 neurológicos, incluindo confusão, alucinações84, agitação, redução da consciência e coma67, foram relatados em pacientes recebendo superdosagem de valaciclovir.
Também podem ocorrer náusea85 e vômito12. É necessário cautela para prevenir a superdosagem.
Muitos dos casos relatados envolveram pacientes idosos e com insuficiência renal41, que receberam doses repetidas, por falta de redução apropriada da dosagem.
Tratamento
Os pacientes devem ser cuidadosamente observados para sinais37 de toxicidade86. A hemodiálise80 melhora significativamente a remoção de aciclovir16 do sangue56 e, portanto, pode ser considerada uma opção de controle caso ocorra superdosagem sintomática87.
Nº de lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Fabricado por: Glaxo Wellcome S.A – Aranda de Duero – Espanha
Importado, embalado e distribuído por:
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8.464 - Rio de Janeiro – RJ.
CNPJ: 33.247.743/0001-10
Indústria Brasileira
MS: 1.0107.0174
Farm. Resp.: Milton de Oliveira
CRF-RJ Nº 5522
Data: 31/08/2007
Serviço de Atendimento ao Consumidor
0800 701 22 33
VALTREX - Laboratório
GlaxoSmithKline
Estrada dos Bandeirantes, 8464
Rio de Janeiro/RJ
- CEP: 22783-110
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