Kytril (Bula do profissional de saúde)
PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Kytril®
cloridrato de granisetrona
Injetável 1 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável
Caixas com 1 ampola de 1 mg em 1 mL (1 mg/mL) ou 3 mg em 3 mL (1 mg/mL)
VIA INTRAVENOSA (IV)
USO ADULTO E USO PEDIÁTRICO A PARTIR DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada ampola de 1 mL de Kytril® contém:
Princípio ativo: granisetrona (sob a forma de cloridrato) | 1 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL. |
Veículo: cloreto de sódio, ácido cítrico monoidratado, ácido clorídrico1, hidróxido de sódio e água para injetáveis.
Cada ampola de Kytril® 3 mL contém:
Princípio ativo: granisetrona (sob a forma de cloridrato) | 3 mg |
veículo q.s.p. | 3 mL |
Veículo: cloreto de sódio, ácido cítrico monoidratado, ácido clorídrico1, hidróxido de sódio e água para injetáveis.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Kytril® i.v. é indicado para a prevenção e tratamento das náuseas3 e vômitos4 induzidos por terapia citostática e para a prevenção e tratamento das náuseas3 e vômitos4 pós-operatórios.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Náuseas3 e vômitos4 induzidos pela quimioterapia5
Foi demonstrado que Kytril® administrado por via intravenosa é eficaz na prevenção e no tratamento de náuseas3 e vômitos4 associados com quimioterapia5 oncológica em adultos1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11. Kytril® administrado por via intravenosa demonstrou ser eficaz em crianças a partir de 2 anos para prevenção e tratamento de náuseas3 e vômitos4 agudos induzidos pela quimioterapia512,13,14.
Náuseas3 e vômitos4 pós-operatórios
Foi demonstrado que Kytril® administrado por via intravenosa é eficaz para a prevenção e tratamento de náuseas3 e vômitos4 pós-operatórios em adultos. A eficácia em crianças não foi estabelecida15.
Referências bibliográficas
- RAD/43694/CLIN.1 Summary of Clinical Documentation (I.V.).
- Clinical study report: An open study to assess the safety, tolerance, pharmacokinetics and antiemetic efficacy of an intravenous infusion of granisetron (3mg) over 30 seconds in patients receiving chemotherapy for malignant disease. Study number: 43694A/128, Report number: MY-1009/BRL-043694/1/CPMS-128. June 1993.
- 43694A/01 Dose finding study of the use of BRL 43694A, a selective 5-HT3 antagonist, for the treatment of cisplatin-induced emesis.
- Clinical study report: Dose finding study of the use of granisetron, a selective 5-HT3 antagonist, for the treatment for cytotoxic drug induced emesis. Study number: 43694A/002/MC. November 1991.
- Clinical study report: Comparator study of the use of BRL 43694A, a selective 5-HT3 antagonist, versus standard antiemetics in the treatment of cisplatin-induced emesis. Study number: 43694A/003/MC. November 1989.
- Clinical study report: A comparator study of the use of granisetron, a selective 5-HT3 antagonist, versus standard antiemetics in the treatment of cytotoxic induced emesis. Study number 43694A/004/MC. November 1991.
- 43694A/020 A double-blind, placebo6-controlled dose ranging study for the prophylactic use of oral BRL 43694A following intravenous BRL 43694A in controlling nausea7 and vomiting associated with high dose cisplatin therapy in patients with malignant disease.
- NE-288/315 A study to investigate the efficacy and tolerance of 20mg BRL 43694A orally and 40mcg/kg BRL 43694 i.v. in patients receiving high dose cisplatin chemotherapy. January 1992.
- NE-288/317 A study to investigate the efficacy and tolerance of 20mg BRL 43694A orally and 40mcg/kg BRL 43694 i.v. in patients receiving high dose cisplatin chemotherapy.
- Clinical study report: A double-blind, dose ranging study for the prophylactic use of granisetron in controlling nausea7 and vomiting associated with moderately emetogenic cytotoxic therapy in patients with malignant disease. Report number: MY-0021/BRL-43694A/1. June 1992.
- 43694/011, 43694/013 The safety of granisetron, a selective 5-HT3 receptor antagonist, in the prophylaxis and control of cytotoxic induced emesis.
- MY-1003/BRL-043694/1/CPMS-016 A double-blind dose-ranging study of the efficacy and safety of the prophylactic use of three doses of granisetron in controlling cytotoxic drug induced nausea7 and vomiting in pediatric patients with malignant disease.
- Clinical study report: A clinical study to evaluate the safety, tolerance, antiemetic efficacy, and pharmacokinetic profile of BRL 43694 in paediatric patients receiving chemotherapy for malignant disease. April 1990.
- Clinical study report. A clinical study to evaluate the antiemetic efficacy and pharmacokinetic profiles as well as the safety and tolerability of a single intravenous dose of 40mcg/kg BRL 43694 in paediatric patients receiving chemotherapy for malignant disease. Study number: 43694/208 (HP/88/63). April 1993.
- Clinical study report. Clinical evaluation of granisetron hydrochloride (BRL43694) injection for the prevention of postoperative nausea7 and vomiting in patients undergoing surgery under general anesthesia. May 2001.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacodinâmica
Os receptores do tipo 5-HT3 da serotonina estão localizados perifericamente nas terminações nervosas vagais e centralmente no quimiorreceptor da zona de desencadeamento da área postrema8. Durante o vômito9 induzido pela quimioterapia5, as células10 mucosas11 enterocromafins liberam serotonina, que estimula os receptores 5-HT3. Isto evoca uma descarga vagal aferente, induzindo o vômito9.
Kytril® contém como princípio ativo o cloridrato de granisetrona, que se constitui em um potente antiemético12 e antagonista13 altamente seletivo dos receptores de 5-hidroxitriptamina (5-HT3). Estudos com substâncias marcadas radioativamente demonstraram que Kytril® possui uma afinidade insignificante com outros tipos de receptores, incluindo sítios de ligação de 5-HT e dopamina14 D2.
Farmacocinética
Distribuição: Kytril® é extensivamente distribuído, com um volume médio de distribuição de aproximadamente 3 L/kg; a ligação a proteínas15 plasmáticas é de aproximadamente 65%.
Metabolismo16: A via de biotransformação envolve a N-demetilação e oxidação do anel aromático, seguidas por conjugação. Estudos in vitro em microssomos hepáticos mostraram que a principal via de metabolismo16 da granisetrona é inibida pelo cetoconazol, sugerindo que o metabolismo16 é mediado pelo subgrupo do citocromo P-450 3A.
Eliminação: A depuração é predominantemente por metabolismo16 hepático. A excreção urinária de Kytril® inalterado corresponde em média a 12% da dose, enquanto a excreção de quantidades de metabólitos17 corresponde a cerca de 47% da dose. O restante é eliminado pelas fezes como metabólitos17. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 9 horas, com uma ampla variação interindividual.
A farmacocinética de Kytril® intravenoso não demonstrou desvios marcantes da farmacocinética linear em doses terapêuticas de até 4 vezes a dose intravenosa recomendada.
A concentração plasmática de Kytril® não está claramente correlacionada com a eficácia antiemética. O benefício clínico pode ser conseguido mesmo quando Kytril® não é detectável no plasma18.
Farmacocinética em populações especiais
Insuficiência renal19: Em pacientes com insuficiência renal19 grave, os dados indicam que os parâmetros farmacocinéticos após uma dose intravenosa única são geralmente similares àqueles em pacientes normais.
Insuficiência hepática20: Em pacientes com insuficiência hepática20 por envolvimento neoplásico21 do fígado22, a depuração plasmática total de uma dose intravenosa foi de aproximadamente a metade, em comparação a pacientes sem envolvimento hepático. A despeito destas alterações, nenhum ajuste da dose é necessário.
Idosos: Em pacientes idosos, após doses intravenosas únicas, os parâmetros farmacocinéticos ficaram dentro da faixa encontrada em pacientes não-idosos.
Pacientes pediátricos: Em crianças, após doses intravenosas únicas, a farmacocinética é similar a de adultos, quando os parâmetros apropriados (volume de distribuição, depuração plasmática total) são normalizados pelo peso corporal.
Segurança pré-clínica
Dados pré-clínicos não revelaram nenhum risco especial para humanos, com base em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade23 de dose repetida, toxicidade23 reprodutiva e genotoxicidade. Estudos de carcinogenicidade não relevaram nenhum risco especial para humanos, quando utilizado na dose recomendada. No entanto, quando administrado em doses mais elevadas e durante longos períodos, o risco de carcinogenicidade não pode ser descartado.
Carcinogenicidade
Em estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados por via oral durante toda a vida (2 anos), não foram observados efeitos adversos com doses 25 vezes maiores do que as doses terapêuticas. Em doses mais elevadas, Kytril® induziu a proliferação celular no fígado22 de ratos e tumores hepatocelulares em ratos e camundongos.
Mutagenicidade
Kytril® não se mostrou mutagênico em testes in vivo e in vitro em sistemas de mamíferos e não mamíferos, e não houve evidência de síntese de DNA não planejada, indicando que Kytril® não é genotóxico.
Comprometimento da fertilidade
Em ratos, Kytril® não apresentou efeitos prejudicais sobre o desempenho reprodutivo, fertilidade ou desenvolvimento pré e pós-natal.
Teratogenicidade
Não foram observados efeitos teratogênicos24 em ratos ou coelhos.
CONTRAINDICAÇÕES
Kytril® é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade a granisetrona ou a qualquer um de seus excipientes.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Uma vez que Kytril® pode reduzir a motilidade intestinal, os pacientes que apresentam evidências de obstrução intestinal subaguda25 devem ser cuidadosamente monitorizados após sua administração.
Assim como em outros antagonistas do 5-HT3, casos de alterações eletrocardiográficas, incluindo prolongamento do intervalo QT, foram observados com Kytril®. Estas alterações eletrocardiográficas com Kytril® foram leves, em geral sem relevância clínica e especificamente sem evidência de pró-arritmia26. No entanto, em pacientes com arritmias27 preexistentes ou distúrbios da condução cardíaca, isto pode levar a consequências clínicas. Portanto, deve-se tomar cuidado em pacientes com comorbidades28 cardíacas, sob quimioterapia5 cardiotóxica e/ou anormalidades eletrolíticas concomitantes.
Foi relatada sensibilidade cruzada entre antagonistas do 5-HT3.
Assim como em outros antagonistas do 5-HT3, casos de síndrome da serotonina29 (incluindo condição mental alterada, disfunção autonômica e anormalidades neuromusculares) foram relatados após o uso concomitante de Kytril® e outros medicamentos serotoninérgicos. Se o tratamento concomitante com granisetrona e outros medicamentos serotoninérgicos for clinicamente justificado, é aconselhável observação apropriada deste paciente.
Kytril® deve ser prescrito apenas nas doses e indicações recomendadas. Em estudos pré-clínicos, doses mais elevadas de Kytril® induziram a proliferação celular no fígado22 de ratos e tumores hepatocelulares em ratos e camundongos, vide item “Características Farmacológicas – Segurança pré-clínica”.
Gravidez30 e Lactação31
Categoria de risco na gravidez30: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Embora estudos em animais não tenham demonstrado qualquer efeito teratogênico32, não há estudos clínicos com Kytril® na gravidez30 humana. Não há dados sobre a excreção de Kytril® pelo leite materno. Portanto, Kytril® não deve ser administrado a mulheres que estejam grávidas ou amamentando, salvo nos casos em que o benefício terapêutico esperado para a paciente supere a possibilidade de risco para o feto33 ou lactente34.
Populações especiais
Idosos: nenhuma recomendação especial se aplica a pacientes idosos no uso de Kytril®.
Crianças: Kytril® injetável é utilizado no tratamento e prevenção das náuseas3 e vômitos4 induzidos por quimioterapia5, com doses adequadas ao peso corporal (vide item “Posologia”). Não existe experiência no uso de Kytril® injetável na prevenção e tratamento de náusea7 e vômito9 pós-operatórios em crianças. Consequentemente, Kytril® não é recomendado para o tratamento de náusea7 e vômito9 pós-operatórios nesta faixa etária.
Pacientes com insuficiência renal19 ou hepática35: nenhuma recomendação especial se aplica àqueles pacientes com insuficiência renal19 ou hepática35, nas diversas indicações de Kytril®.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Em indivíduos sadios, não foram observados efeitos relevantes no eletroencefalograma36 de repouso ou no desempenho em testes psicométricos após a administração de Kytril® i.v. em todas as doses testadas (até 200 ug/kg).
Não há dados sobre o efeito de Kytril® sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Até o momento não há informações de que Kytril® (cloridrato de granisetrona) possa causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Kytril® não induziu ou inibiu o sistema de enzimas metabolizadoras de medicamentos pelo citocromo P450 em estudos com roedores, nem inibiu a atividade de nenhum dos subgrupos do P450 bem caracterizados e estudados in vitro. Em seres humanos, a indução de enzimas hepáticas37 com fenobarbital resultou em um aumento de aproximadamente um quarto da depuração plasmática total de Kytril® intravenoso. Em estudos in vitro em microssomos humanos, o cetoconazol inibiu a oxidação do anel oxidativo de Kytril®. Entretanto, considerando a ausência de uma relação farmacocinética/farmacodinâmica com a granisetrona, acredita-se que estas alterações não apresentam consequências clínicas.
Kytril® tem sido administrado com segurança a pacientes fazendo uso de benzodiazepínicos, neurolépticos38 ou antiulcerosos, comumente prescritos com tratamentos antieméticos39. Além disso, Kytril® não tem demonstrado qualquer interação medicamentosa aparente com quimioterapias emetogênicas.
Nenhum estudo específico sobre interação foi conduzido com pacientes anestesiados, mas Kytril® foi administrado com segurança com anestésicos e analgésicos40 comumente usados. Além disso, a atividade do citocromo P450, subfamília 3A4 (envolvido no metabolismo16 de alguns dos principais agentes analgésicos40 narcóticos) não é modificada por Kytril®.
Assim como em outros antagonistas do 5-HT3, casos de alterações eletrocardiográficas, incluindo prolongamento do intervalo QT, foram observados com Kytril®. Estas alterações eletrocardiográficas com Kytril® foram leves, em geral
sem relevância clínica e especificamente sem evidência de pró-arritmia26. No entanto, em pacientes tratados concomitantemente com medicamentos conhecidos em prolongar o intervalo QT e/ou arritmogênicos, isso poderá acarretar consequências clínicas.
Assim como em outros antagonistas do 5-HT3, casos de síndrome da serotonina29 foram relatados após o uso concomitante de Kytril® e outros medicamentos serotoninérgicos. Se o tratamento concomitante com granisetrona e outros medicamentos serotoninérgicos for clinicamente justificado, é aconselhável observação apropriada deste paciente (vide item “Advertências e Precauções”).
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Kytril® deve ser conservado em temperatura ambiente (15–30°C), dentro do cartucho. Não congelar. Proteger da luz.
Prazo de validade: Este medicamento possui prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Cuidados de conservação da solução para infusão com o produto diluído
Kytril® demonstrou ser estável física e quimicamente por, pelo menos, 24 horas quando armazenado em temperatura ambiente em qualquer uma das seguintes soluções: cloreto de sódio a 0,9%; cloreto de sódio a 0,18% + glicose41 a 4%; glicose41 a 5%; solução de Hartmann; lactato42 de sódio ou manitol.
Do ponto de vista microbiológico43, o produto diluído deve ser utilizado imediatamente. Se isso não ocorrer, o tempo e as condições de armazenamento antes da utilização são de responsabilidade do usuário e, normalmente, não devem ultrapassar 24 horas em temperatura entre 2 e 8 ºC.
Características físicas e organolépticas do produto
Kytril® é um líquido incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Preparação de soluções de infusão
Adultos: a dose apropriada de Kytril® é diluída em um volume total de 20 a 50 mL em quaisquer das seguintes soluções: cloreto de sódio BP a 0,9%; cloreto de sódio BP a 0,18% + glicose41 BP a 4%; glicose41 BP a 5%; solução de Hartmann; lactato42 de sódio ou manitol. Nenhum outro diluente deve ser usado.
Crianças: a dose apropriada de Kytril® é diluída em solução para infusão (da mesma forma que para adultos) em um volume total de 10 a 30 mL.
Cuidados de conservação da solução para infusão: Vide item “Cuidados de Armazenamento do Medicamento”.
IMPORTANTE
A solução para infusão intravenosa de Kytril® já preparada não deve ser misturada com outros medicamentos ou soluções.
Kytril® somente deve ser administrado por infusão intravenosa e diluído nas soluções de infusão acima mencionadas.
Em caso de esquecimento de administração da dose prescrita no horário determinado, fica a critério médico a administração fora do esquema previsto.
POSOLOGIA
Indicação: Náuseas3 e vômitos4 induzidos por terapia citostática
Adultos
- Prevenção: antes de iniciar a quimioterapia5 citotóxica, uma dose de 1 a 3 mg (10 a 40 mcg/kg de peso) de Kytril®, deve ser administrada lentamente por via intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30 segundos), ou diluída em 20-50 mL de solução para infusão e administrada via intravenosa em pelo menos 5 minutos.
- Tratamento: a mesma dose de Kytril® usada para a prevenção deve ser usada para o tratamento. lnfusões adicionais podem ser administradas com pelo menos 10 minutos de intervalo. A dose máxima de Kytril® a ser administrada em um período de 24 horas não deve exceder 9 mg.
Idosos
- Nenhuma recomendação especial se aplica a pacientes idosos.
Crianças
- Prevenção e tratamento: antes do início da terapia citostática, uma dose única de 10 a 40 mcg/kg de peso corporal (até 3 mg) deve ser administrada como infusão intravenosa, diluída em 10 a 30 mL de solução para infusão e administrada em pelo menos 5 minutos. Uma dose adicional de 10 a 40 mcg/kg de peso corporal (até 3 mg) pode ser administrada em um período de 24 horas. Esta dose adicional deve ser administrada com pelo menos 10 minutos de intervalo da infusão inicial.
Pacientes com insuficiência renal19 ou hepática35
Nenhuma recomendação especial se aplica àqueles pacientes com insuficiência renal19 ou hepática35.
Indicação: Náuseas3 e vômitos4 pós-operatórios
Adultos
- Prevenção: antes da indução anestésica, uma dose de 1 mg (10 mcg/kg) de Kytril® deve ser administrada lentamente via intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30 segundos).
- Tratamento: uma dose de 1 mg (10 mcg/kg) de Kytril® deve ser administrada lentamente via intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30 segundos). A dose máxima para pacientes44 sob anestesia45 cirúrgica é de 3 mg de Kytril® IV ao dia.
Crianças
- Não existe experiência no uso de Kytril® na prevenção e tratamento de náusea7 e vômito9 pós-operatórios em crianças. Consequentemente, Kytril® não é recomendado para o tratamento de náusea7 e vômito9 pós-operatórios nesta faixa etária.
Pacientes com insuficiência renal19 ou hepática35
- Nenhuma recomendação especial se aplica àqueles pacientes com insuficiência renal19 ou hepática35.
REAÇÕES ADVERSAS
Resumo do perfil de segurança
As reações adversas mais frequentemente reportadas para Kytril® são cefaleia46 e constipação47 que podem ser passageiras.
Alterações no eletrocardiograma48, incluindo o prolongamento do intervalo QT, foram reportadas para Kytril® (vide itens “Advertências e Precauções” e “Interações Medicamentosas”).
A seguinte tabela de reações adversas é proveniente de estudos clínicos e dados de pós-comercialização associados à Kytril®. As frequências foram definidas como: muito comum ≥ 1/10, comum ≥1/100 e <1/10, incomum ≥1/1.000 e
<1/100, raro ≥1/10.000 e <1/1.000 e muito raro <1/10.000.
Tabela 1 – Lista de reações adversas
Distúrbios do sistema imune49 |
|
Incomum |
Reações de hipersensibilidade, ex. anafilaxia50, urticária51 |
Distúrbios do sistema nervoso52 |
|
Muito comum |
Cefaleia46 |
Incomum |
Síndrome53 de serotonina |
Distúrbios cardíacos |
|
Incomum |
Prolongamento do intervalo QT |
Distúrbios gastrintestinais |
|
Muito comum |
Constipação47 |
Distúrbios hepatobiliares54 |
|
Comum |
Aumento de transaminases hepáticas55* |
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo56 |
|
Incomum |
Rash57 |
*Ocorreu em frequência similar nos pacientes que receberam a terapia comparativa
Nos estudos pré-clínicos e clínicos realizados, Kytril® foi geralmente bem tolerado.
Como ocorre com outros fármacos da mesma classe, cefaleia46 e constipação47 intestinal foram observadas. Casos de reações de hipersensibilidade, incluindo rash57 cutâneo58 e anafilaxia50, também foram relatados. Elevações dos níveis de transaminases hepáticas55 foram observadas e em frequência similar em pacientes sob terapia comparativa.
Assim como em outros antagonistas do 5-HT3, casos de alterações eletrocardiográficas, incluindo prolongamento do intervalo QT, foram observados com Kytril®. Estas alterações eletrocardiográficas com Kytril® foram leves, em geral sem relevância clínica e especificamente sem evidência de pró-arritmia26 (vide itens “Advertências e Precauções” e “Interações medicamentosas”).
Assim como em outros antagonistas do 5-HT3, casos de síndrome da serotonina29 (incluindo condição mental alterada, disfunção autonômica e anormalidades neuromusculares) foram relatados após o uso concomitante de Kytril® e outros medicamentos serotoninérgicos (vide itens “Advertências e Precauções” e “Interações medicamentosas”).
Nos estudos pré-clínicos e clínicos não houve qualquer relato de ocorrência de trombocitopenia59. Nas informações de segurança pós-comercialização com uso do produto por mais de 4 milhões de pacientes, houve relato da ocorrência de 2 casos de trombocitopenia59. Os dados dessa experiência pós-comercialização sobre a segurança do produto foram compatíveis com as informações de segurança obtidas nos estudos clínicos.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Não existe antídoto60 especifíco para Kytril®. Em caso de superdosagem com Kytril®, deve ser instituído tratamento sintomático61. Superdose de até 38,5 mg de cloridrato de granisetrona como uma única injeção62 foi relatada sem sintomas63 ou apenas com ocorrência de leve cefaleia46.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS - 1.0100.0564
Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz - CRF-RJ nº 6942
Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basileia, Suíça por Cenexi, Fontenay-Sous-Bois, França
Registrado, importado e distribuído no Brasil por:
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Est. dos Bandeirantes, 2020 CEP 22775-109 - Rio de Janeiro – RJ
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SAC 0800 7720 289