Preço de TÂMISA 20 em Cambridge/SP:

TÂMISA 20

EUROFARMA

Atualizado em 09/12/2014

TÂMISA 20
TÂMISA 30

gestodeno + etinilestradiol

Para evitar uso impróprio do medicamento leia esta bula com atenção!

Drágea1

Forma Farmacêutica e Apresentações da Tâmisa

Cartucho contendo 1 blíster - calendário com 21 drágeas2 ou Cartucho contendo 3 blísters - calendários com 63 drágeas2

USO ADULTO
Uso oral

Composição da Tâmisa

Cada drágea1 contém:
etinilestradiol gestodeno
Tâmisa 20....................20 mcg ....................75 mcg
Tâmisa 30....................30 mcg ....................75 mcg
excipiente q.s.p……....................…1 drágea1
Excipientes: lactose3, butilhidroxianisol, ácido cítrico, celulose microcristalina,
laurilsulfato de sódio, copovidona, estearato de magnésio, sacarose, carbonato de cálcio, talco, macrogol, dióxido de titânio, goma acácia e goma xantana.
*Tâmisa 20 (gestodeno + etinilestradiol) possui, além dos excipientes acima, o corante eritrosina.

Informações ao Paciente da Tâmisa

Ação esperada do medicamentoAção anticonceptiva.

Cuidados de armazenamento
Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15°e 30°C) e proteger da umidade.

Prazo de validade
Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento o produto apresenta prazo de validade de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.
Após esse período, diminui a eficácia do medicamento.

NÃO USE MEDICAMENTOS COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.

Gravidez4 e lactação5
A utilização ou não deste medicamento durante o período de amamentação6 deve ficar a critério médico.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após o seu término.
Informar o médico se está amamentando.

Cuidados de administração
Antes de iniciar o tratamento, deve ser feito um exame geral, um minucioso exame ginecológico (incluindo as mamas7) e excluída a existência de gravidez4. Durante tratamento prolongado, é conveniente submeter-se, a cada 6 meses aproximadamente, a exames de controle para evitar qualquer moléstia.
Atenção especial deve ser dada à pressão arterial8.
Exames laboratoriais: deve-se realizar Papanicolaou antes da prescrição de contraceptivos, bem como periodicamente durante a administração.
Determinações de glicemia9 devem ser realizadas em pacientes predispostas ao diabetes mellitus10.

Modo de usar
Para a tomada diária das drágeas2, pode-se escolher um horário qualquer, de preferência à noite. O importante é tomar sempre à mesma hora todos os dias. O horário regular diminui o risco de esquecimento. A ingestão irregular (em horários diferentes) ou o esquecimento, aumentam a possibilidade de uma gravidez4.

Sua primeira cartela
A cartela de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) contém 21 drágeas2. Iniciar tomando uma drágea1 no primeiro dia do ciclo (primeiro dia de sangramento). Tomar a drágea1 marcada no dia correspondente da semana. Por exemplo, se o seu ciclo começar numa sexta-feira, tomar a drágea1 marcada com " SEX" . Seguindo a direção das setas marcadas na cartela, tomar uma drágea1 por dia até acabar todas as 21 drágeas2 da cartela.

Continuação do tratamento (ciclos seguintes)
Após ter tomado todas as 21 drágeas2 da primeira cartela, esperar 7 dias durante os quais não se toma nenhuma drágea1. Durante este período deve ocorrer sangramento semelhante ao menstrual. Após esta pausa de 7 dias, iniciar uma nova cartela, independente de ter cessado ou não o sangramento. O esquema portanto, é fácil de memorizar: 3 semanas de tratamento, 1 semana de pausa. Assim, cada cartela de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) será iniciada no mesmo dia da semana que a primeira cartela.

O que fazer se não ocorrer sangramento
Se, em casos excepcionais, o sangramento não ocorrer neste intervalo de 7 dias nos quais não se toma nenhuma drágea1, suspender provisoriamente o medicamento e consultar o seu médico. Enquanto isso, utilizar proteção contraceptiva adicional (ver " Proteção Contraceptiva Adicional" ).

O que fazer se ocorrer sangramento intermenstrual
Ocasionalmente, principalmente durante os 3 primeiros meses de tratamento, pode ocorrer um pequeno sangramento intermenstrual, isto é, fora da época esperada ou durante os dias de tomada das drágeas2. O tratamento com Tâmisa (gestodeno +etinilestradiol) não deve ser interrompido, pois um sangramento leve, em geral, cessa espontaneamente. Se o sangramento tornar-se prolongado ou recorrente, consulte o seu médico.

Esquecimento da tomada de uma drágea1
Se houver um atraso de menos de 12 horas na tomada de uma drágea1 de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) você ainda está protegida contra gravidez4; tomar a drágea1 esquecida logo após se lembrar e tomar a próxima drágea1 no seu horário normal. Isto pode significar a tomada de 2 drágeas2 num mesmo dia.
Se ao notar o esquecimento, já houver passado mais de 12 horas, a proteção contraceptiva pode ficar reduzida. Tomar a drágea1 esquecida, tão logo você se lembre, e continuar a tomar as drágeas2 restantes no seu horário normal. Até o término deste ciclo, será necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional (ver " Proteção Contraceptiva Adicional" ). Após o término desta cartela, deve-se seguir o intervalo normal de 7 dias sem nenhuma drágea1 durante o qual o sangramento normalmente ocorre. Se não ocorrer sangramento, deve-se consultar o médico antes de iniciar nova cartela.

Desejo de engravidar
Suspendendo o uso de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol), recupera-se em geral a função normal dos ovários11, assim como a capacidade de engravidar. Somente observa-se que o primeiro ciclo sem tratamento pode durar uma semana a mais do que o habitual. No entanto, se em 2 a 3 meses não se estabelecer um ciclo normal, é preciso consultar o médico.

Em caso de vômitos12 ou diarreia13
Se ocorrerem vômitos12 ou diarreia13, Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) pode não ter sido absorvido adequadamente. Continue tomando suas drágeas2 mas você pode não estar protegida a partir do início de vômito14 ou diarréia13. Então você deve adotar proteção contraceptiva adicional durante os dias de distúrbio estomacal ou diarréia13 e até o término do ciclo (ver " Proteção Contraceptiva Adicional" ).

PROTEÇÃO CONTRACEPTIVA ADICIONAL
Quando se inicia o tratamento após o dia recomendado ou no período pós-parto, deve-se adicionalmente recorrer a um método mecânico (de barreira) de contracepção15, até que se tenha tomado Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) durante 14 dias consecutivos.
Nestas situações deve ser considerada a possibilidade de ovulação16 e concepção17 antes do início da tomada das drágeas2.
Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de barreira (por exemplo: diafragma18 ou preservativo masculino).
Não utilize os métodos da tabelinha ou da temperatura corpórea como proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam as alterações menstruais cíclicas, tais como as variações de temperatura e do muco cervical.
Para o uso de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) após o parto ou um aborto, ou se estiver tomando outro contraceptivo oral, consulte o seu médico.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento
Motivos para interrupção do tratamento: aparecimento, pela primeira vez, de dores de cabeça19 do tipo enxaqueca20, ou crises frequentes de dor de cabeça19 mais forte que o habitual; perturbações repentinas da percepção (transtornos da visão21, audição, etc.); primeiros sinais22 de tromboflebite23 ou tromboembolia (p. ex.: inchaço24 ou dores não-habituais nas pernas, dores do tipo pontada ao respirar, ou tosse de origem desconhecida); sensação de dor e aperto no tórax25; cirurgias já planejadas (6 semanas antes da data prevista); imobilização forçada (acidente, etc.); aparecimento de icterícia26; hepatite27; prurido28 generalizado; aumento dos ataques epilépticos; aumento considerável da pressão sanguínea; gravidez4.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas
Em alguns casos, principalmente nos primeiros meses de tratamento com Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol), podem ocorrer reações adversas leves como dor de cabeça19, problemas de estômago29, náusea30, indisposição, tensão nas mamas7, variações de peso, alterações do desejo sexual, estados depressivos, desconforto com o uso de lentes de contato. Usualmente tendem a desaparecer espontaneamente após 2 ou 3 ciclos. Podem também aparecer manchas na pele31 (cloasma32); neste caso, deve se evitar a exposição ao sol por período prolongado.
Informe o seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias

Alguns medicamentos interferem na eficácia dos contraceptivos orais como Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol).
Os medicamentos que podem algumas vezes inibir o efeito de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) são antibióticos (como ampicilina e rifampicina); griseofulvina (utilizada no tratamento de infecções33 por fungos); fenilbutazona (utilizada como antiinflamatório no tratamento de alguns tipos de doenças das juntas); fenitoína, fenobarbitona e algunsoutros medicamentos utilizados por pacientes com epilepsia34 e carbamazepina (que pode ser utilizada para o tratamento da epilepsia34 ou vários tipos de doenças).
Se você está tomando ou começando a tomar quaisquer destes medicamentos, você ainda pode usar Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) mas precisará utilizar um método contraceptivo não-hormonal (com exceção da tabelinha e do método da temperatura corpórea) enquanto estiver tomando o outro medicamento e por 7 dias após ter parado de tomar estes medicamentos (ver " Proteção Contraceptiva Adicional" ). Se estes 7 dias ultrapassarem o final da cartela de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol), o intervalo sem drágea1 deve ser desconsiderado, e uma nova cartela iniciada no dia seguinte à ingestão da última drágea1 da cartela anterior. Neste caso, hemorragia35 por supressão não é esperada até o final da segunda cartela de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol).
Se não ocorrer hemorragia35 por supressão no final desta segunda cartela, a possibilidade de gravidez4 deverá ser descartada antes de iniciar nova cartela de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol).
Se você estiver tomando rifampicina, você precisará utilizar outro método contraceptivo durante 4 semanas após interrupção do tratamento deste antibiótico.
Se você tem diabete, pode ser necessário ajuste da dose de sua medicação para diabete. Laxantes36 suaves não reduzem a segurança contraceptiva. Porém, quando ocorrerem vômitos12 intensos ou afecções37 intestinais diarréicas, não se pode ter certeza de que os componentes ativos foram absorvidos e exerceram sua ação, sendo portanto duvidosa a segurança contraceptiva durante o ciclo em curso. Em tais casos recomenda-se adicionalmente métodos contraceptivos não-hormonais com exceção dos métodos de ritmo (Ogino-Knaus) e da temperatura, sem deixar de tomar as drágeas2.

Contraindicações e precauções
Quando você não deve usar Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol):
- se estiver grávida, ou achar que pode estar grávida.
- se você tem alguma doença grave do fígado38; um histórico de amarelamento da pele31 (icterícia26) ou coceira forte por todo o corpo durante uma gravidez4 anterior; outros tipos de icterícia26 (Síndrome39 de Dubin-Johnson, Síndrome39 de Rotor); se você tem ou já teve tumores no fígado38.
- se você tem ou já teve coágulos sanguíneos nas pernas, pulmões40, olhos41 ou qualquer outro lugar; se teve ataque cardíaco, ou se tem algum problema clínico que faz com que você corra maior risco de desenvolver coágulos sanguíneos.
- se você tem anemia falciforme42.
- se você tem ou teve câncer43 de mama44 ou de útero45.
- se tem diabete grave que causou alterações nos vasos sanguíneos46.
- se tem distúrbios do metabolismo47 da gordura48 do sangue49 (lipídeo50).
- se teve um tipo de erupção51 cutânea52 chamado herpes gestacional.
- se tem otosclerose53 (um tipo de perda da audição) que piorou durante a gravidez4.
- se você tem qualquer sangramento vaginal de causa indeterminada.
- se você for alérgica a qualquer um dos componentes de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol).
O tratamento deverá ser imediatamente interrompido caso apareça algum dos seguintes sintomas54: dores de cabeça19 do tipo enxaqueca20 em pacientes que nunca tiveram este sintoma55, dores de cabeça19 frequentes com intensidade fora do habitual, perturbações repentinas dos sentidos (por exemplo: da visão21, da audição), dores ou inchaços não habituais nas pernas, dores do tipo pontada ao respirar ou tosse sem motivo aparente, sensação de dor e aperto no peito56, amarelamento da pele31 (icterícia26), coceira no corpo todo, aumento de crises epilépticas, aumento significativo da pressão sanguínea, depressão grave, dores não habituais na parte de cima da barriga ou inchaço24 não habitual na barriga que não desapareçam em curto espaço de tempo. Em qualquer destas circunstâncias o médico deverá ser informado.
A medicação também deverá ser suspensa em caso de cirurgias programadas (6 semanas antes da data prevista) ou imobilização forçada decorrente, por exemplo, de acidentes ou operações.
Informe ao médico se é diabética, tem pressão alta, varizes57, epilepsia34, tendência a diabetes58, ou história anterior de inflamações59 nas veias60 das pernas.
Informe também se teve alguma das doenças indicadas como contraindicações, já que nestes casos não devem ser tomados contraceptivos orais. Em caso de dúvida, consulte o médico.
A utilização ou não de medicamentos durante o período de amamentação6 deve ficar a critério médico. Para o uso de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) após parto, aborto ou outro contraceptivo, siga a orientação do seu médico.
Observações especiais:
Segundo as mais recentes informações, não se pode excluir que a tomada de contraceptivos hormonais esteja associada a um aumento do risco de doenças tromboembólicas venosas e arteriais.
Com relação a trombose61 arterial, parece aumentar o " risco relativo"  quando, concomitantemente, existem outros fatores, tais como: intenso consumo de cigarro, idade mais avançada e tratamento contraceptivo combinado prolongado por vários anos.
Muito raramente se observam alterações hepáticas62 sob emprego prolongado de substâncias hormonais, como as do produto, que obriguem à suspensão da sua administração. Por isso, deve-se informar ao médico se surgirem dores não-habituais na região do estômago29 e fígado38, que não cessem por si só dentro de pouco tempo.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

ATENÇÃO DIABÉTICOS: CONTÉM AÇUCAR.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE63.

Informações Técnicas da Tâmisa

Características da Tâmisa

DescriçãoTâmisa (gestodeno + etinilestradiol) é um contraceptivo oral combinado, contendo o estrogênio sintético etinilestradiol e o progestogênio sintético gestodeno.

Farmacologia64 clínica
O efeito contraceptivo dos componentes hormonais de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) está baseado na interação de vários fatores, sendo que os fatores mais importantes são a inibição da ovulação16 (pela supressão da liberação de gonadotrofina) e alterações no muco cervical (as quais aumentam a dificuldade de penetração do esperma65 no útero45). Adicionalmente, alterações no endométrio66 reduzem a probabilidade de implantação.

Farmacocinética
Gestodeno é rápido e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Não sofre metabolização de primeira passagem e está quase que completamente biodisponível após administração oral. No plasma67, gestodeno liga-se amplamente às globulinas68 de ligação dos hormônios sexuais (SHBG). Durante administrações repetidas, um acúmulo de gestodeno pode ser visto no plasma67, com a fase de equilíbrio observada durante a segunda metade de um ciclo de tratamento. Entretanto, somente uma pequena fração (< 1%) do gestodeno total está presente na forma livre.
Gestodeno é completamente metabolizado por redução do grupo 3-ceto e da dupla ligação delta-4, e por inúmeras hidroxilações. Nenhum metabólito69 farmacologicamente ativo de gestodeno é conhecido. Os metabólitos70 de gestodeno são excretados na urina71 (50%) e nas fezes (33%) com uma meia vida de eliminação de aproximadamente um dia.
Etinilestradiol é rápido e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Sofre intensa metabolização de primeira passagem. A biodisponibilidade média está em torno de 45% com significante variação individual. Etinilestradiol liga-se fortemente a albumina72 e induz um aumento na concentração plasmática de SHBG. Após repetida administração oral, a concentração sanguínea de etinilestradiol aumenta em torno de 30-50%, atingindo a fase de equilibrio durante a segunda metade de cada ciclo de tratamento.
Após administração oral única, os níveis plasmáticos máximos de etinilestradiol sãoalcançados dentro de 1-2 horas. A curva de disposição mostra duas fases com meiavidas de 1-3 horas e 10-14 horas aproximadamente.
Etinilestradiol é primariamente metabolizado por hidroxilação aromática, mas uma grande variedade de metabólitos70 hidroxilados e metilados são formados, estando presentes como metabólitos70 livres ou conjugados com glicuronídeos e sulfatos. Os metabólitos70 de etinilestradiol não são farmacologicamente ativos. O etinilestradiol conjugado é excretado pela bile73 e sujeito a recirculação êntero-hepática74. A meia-vida de eliminação de etinilestradiol é de aproximadamente 25 horas. Cerca de 40% da droga é excretada na urina71 e 60% eliminada nas fezes.
Após administração oral única de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol), os níveis plasmáticos máximos de gestodeno são alcançados em aproximadamente uma hora.
A meia-vida da fase terminal de gestodeno no plasma67 está em torno de 13 horas. Após administração oral repetida de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol), a meia-vida de gestodeno é aumentada para aproximadamente 20 horas devido a uma elevação dos níveis de SHBG por uma estrógeno75-indução. A alta afinidade de ligação do gestodeno por SHBG, acarreta um aumento nos níveis plasmáticos de gestodeno e uma prolongação na sua meia-vida terminal.

Indicações da Tâmisa

Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) está indicado na prevenção da gravidez4.

Contraindicações da Tâmisa

TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL) ESTÁ CONTRAINDICADO EM PACIENTES COM:  1. HISTÓRIA PRÉVIA OU ATUAL DE PROCESSOS TROMBOEMBÓLICOS ARTERIAL OU VENOSO E CONDIÇÕES QUE OS PREDISPÕEM, COMO ANORMALIDADES NO SISTEMA DE COAGULAÇÃO76, DOENÇA CARDIOVASCULAR, FIBRILAÇÃO ATRIAL.
 2. DISTÚRBIO CRÔNICO77 E AGUDO78 DA FUNÇÃO HEPÁTICA74 (INCLUINDO SÍNDROME39 DE DUBIN-JOHNSON, SÍNDROME39 DE ROTOR), HISTÓRIA PRÉVIA OU ATUAL DE TUMORES HEPÁTICOS, ANTECEDENTES DE ICTERÍCIA26 IDIOPÁTICA79 OU PRURIDO28 INTENSO DURANTE A GRAVIDEZ4.
 3. HISTÓRIA PRÉVIA OU ATUAL DE NEOPLASIA80 ESTRÓGENO75-DEPENDENTE CONFIRMADA OU SUPEITA (CARCINOMA81 MAMÁRIO OU ENDOMETRIAL).
 4. DISTÚRBIOS DO METABOLISMO47 LIPÍDICO.
 5. ANEMIA FALCIFORME42.
 6. DIABETE SEVERA COM ALTERAÇÕES VASCULARES82.
 7. ANTECEDENTES DE HERPES GESTACIONAL.
 8. OTOSCLEROSE53 AGRAVADA DURANTE A GRAVIDEZ4.
 9. SANGRAMENTO GENITAL ANORMAL DE CAUSA INDETERMINADA.
 10. GRAVIDEZ4 CONFIRMADA OU SUSPEITA.
 11. HIPERSENSIBILIDADE A QUALQUER UM DOS COMPONENTES DE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL).

Precauções e Advertências da Tâmisa

 1. DEVE-SE REALIZAR HISTÓRIA E EXAME FÍSICO COMPLETOS ANTES DE PRESCREVER-SE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL), BEM COMO PERIODICAMENTE DURANTE O SEU USO (A CADA 6-12 MESES).
ATENÇÃO ESPECIAL DEVE SER DEDICADA À PRESSÃO ARTERIAL8, MAMAS7 E ÓRGÃOS PÉLVICOS83 E CASOS DE ANTECEDENTES FAMILIARES DEVEM SER CUIDADOSAMENTE AVALIADOS. ADICIONALMENTE, SE HOUVER HISTÓRIA FAMILIAR PRÉVIA DE ALTERAÇÕES NA COAGULAÇÃO76, DISTÚRBIOS NO SISTEMA DE COAGULAÇÃO76 DEVEM SER DESCARTADOS.
 2. AS SEGUINTES CONDIÇÕES REQUEREM ESTREITA SUPERVISÃO MÉDICA DURANTE O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS. UMA PIORA EM ALGUMA DESSAS CONDIÇÕES PODE INDICAR QUE O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS DEVE SER DESCONTINUADO: DIABETES MELLITUS10 OU TENDÊNCIA A DIABETES MELLITUS10, HIPERTENSÃO84, VARIZES57, HISTÓRIA DE FLEBITE85, OTOSCLEROSE53, ESCLEROSE MÚLTIPLA86, ENXAQUECA20, EPILEPSIA34, PORFIRIA87, TÉTANO88, COREIA, DISFUNÇÃO RENAL89, LÚPUS90 ERITEMATOSO91 SISTÊMICO92, MIOMA UTERINO, OBESIDADE93, ANTECEDENTE FAMILIAR DE CÂNCER43 DE MAMA44, PACIENTES COM HISTÓRIA DE NÓDULOS MAMÁRIOS E DEPRESSÃO CLÍNICA.
 3. EM MULHERES PREDISPOSTAS, O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS PODE ALGUMAS VEZES OCASIONAR CLOASMA32, O QUAL É AGRAVADO PELA EXPOSIÇÃO SOLAR. MULHERES COM TAL PREDISPOSIÇÃO DEVEM EVITAR EXPOSIÇÃO PROLONGADA AO SOL.
 4. CASOS ISOLADOS DE INTOLERÂNCIA A LENTES DE CONTATO TÊM SIDO RELATADOS COM O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS. MULHERES QUE APRESENTAREM INTOLERÂNCIA A LENTES DEVEM SER ASSISTIDAS POR UM OFTALMOLOGISTA94.
 5. OCASIONALMENTE, HEMORRAGIA35 POR SUPRESSÃO PODE NÃO OCORRER DURANTE OS 7 DIAS DE INTERVALO SEM A " PÍLULA" . A POSSIBILIDADE DE GRAVIDEZ4 DEVE SER DESCARTADA ANTES DE CONTINUAR COM O TRATAMENTO.
 6. EM HEMORRAGIAS95 PERSISTENTES OU RECORRENTES, INDICA-SE A REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICO96 PRECISO PARA AFASTAR A POSSIBILIDADE DE GRAVIDEZ4 OU OUTRA CAUSA ORGÂNICA. EXCLUÍDAS ESTAS POSSIBILIDADES,
A CONTINUIDADE NO USO DE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL) OU A MUDANÇA PARA OUTRAS FORMULAÇÕES PODERÁ RESOLVER O PROBLEMA. COMPORTAMENTO ANTE HEMORRAGIAS95: A OCORRÊNCIA DE HEMORRAGIAS95 DURANTE AS 3 SEMANAS DE USO DO PRODUTO NÃO É MOTIVO PARA INTERROMPER O TRATAMENTO. UMA HEMORRAGIA35 LIGEIRA PODE DESAPARECER POR SI SÓ.
 7. VÔMITO14 OU DIARRÉIA13 PODEM DIMINUIR A EFICÁCIA DOS CONTRACEPTIVOS ORAIS. DURANTE ESTES DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS, A INGESTÃO DO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDA A FIM DE EVITAR HEMORRAGIA35 POR SUPRESSÃO PREMATURA. EM ADIÇÃO, MÉTODOS NÃO HORMONAIS DE CONTRACEPÇÃO15 (COM EXCEÇÃO DA TABELINHA OU MÉTODO DA TEMPERATURA CORPÓREA) DEVEM SER UTILIZADOS ENQUANTO PERSISTIREM OS DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS E ATÉ O TÉRMINO DO CICLO (VER "PROTEÇÃO CONTRACEPTIVA ADICIONAL" ).
 8. OUTRO MÉTODO DE CONTRACEPÇÃO15 DEVERÁ SER PRESCRITO PARA MULHERES EM TRATAMENTO A LONGO PRAZO COM INDUTORES DE ENZIMAS HEPÁTICAS97 (VER "INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS" ).
 9. ESQUECIMENTO DE 1 DRÁGEA1: SE A PACIENTE ESQUECER DE TOMAR A DRÁGEA1 DE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL), ESTA DEVERÁ SER TOMADA ATÉ 12 HORAS DO HORÁRIO USUAL. SE A DRÁGEA1 ESQUECIDA NÃO FOR TOMADA DENTRO DE 12 HORAS, DEVE TOMÁ-LA ASSIM QUE SE LEMBRAR E TOMAR AS DRÁGEAS2 SEGUINTES NO HORÁRIO HABITUAL. ADICIONALMENTE, MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NÃO-HORMONAIS (COM EXCEÇÃO DA TABELINHA E DO MÉTODO DA TEMPERATURA CORPÓREA), DEVEM SER UTILIZADOS ATÉ O TÉRMINO DO CICLO (VER "PROTEÇÃO CONTRACEPTIVA ADICIONAL" ).
NORMALMENTE OCORRE UM SANGRAMENTO DURANTE A SEMANA DE PAUSA, APÓS AS 21 DRÁGEAS2. SE NÃO OCORRER SANGRAMENTO APÓS UM CICLO DE TOMADA IRREGULAR, A POSSIBILIDADE DE GRAVIDEZ4 DEVE SER EXCLUÍDA.
AO SUSPENDER O USO DE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL) RECUPERA-SE EM GERAL A FUNÇÃO NORMAL DOS OVÁRIOS11, ASSIM COMO A CAPACIDADE DE ENGRAVIDAR. SOMENTE OBSERVA-SE QUE O PRIMEIRO CICLO SEM TRATAMENTO PODE DURAR UMA SEMANA A MAIS DO QUE O HABITUAL.
NO ENTANTO, SE EM 2 A 3 MESES NÃO SE ESTABELECER UM CICLO NORMAL, A CAUSA DESTA IRREGULARIDADE DEVE SER INVESTIGADA.
MULHERES RECEBENDO TERAPIA A CURTO PRAZO COM INDUTORES DE ENZIMAS HEPÁTICAS97 OU CERTOS ANTIBIÓTICOS DE AMPLO ESPECTRO, DEVEM UTILIZAR MÉTODOS NÃO-HORMONAIS DE CONTRACEPÇÃO15 (COM EXCEÇÃO DA TABELINHA E TEMPERATURA CORPÓREA) EM ADIÇÃO A INGESTÃO REGULAR DE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL) DURANTE O PERÍODO DE ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DESTAS DROGAS (VER "INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS" ).
O MÉTODO ADICIONAL DE CONTRACEPÇÃO15 DEVERÁ CONTINUAR DURANTE O USO DA MEDICAÇÃO CONCOMITANTE E POR MAIS 7 DIAS APÓS SUA DESCONTINUAÇÃO. SE OS 7 DIAS ULTRAPASSAREM O FINAL DA CARTELA, UMA NOVA CARTELA DEVERÁ SER INICIADA SEM INTERRUPÇÃO. NESTE CASO, HEMORRAGIA35 POR SUPRESSÃO NÃO DEVE SER ESPERADA ATÉ O FINAL DA SEGUNDA CARTELA DE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL). SE NÃO OCORRER HEMORRAGIA35 POR SUPRESSÃO NO FINAL DA SEGUNDA CARTELA DE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL), A POSSIBILIDADE DE GRAVIDEZ4 DEVERÁ SER DESCARTADA ANTES DE INICIAR NOVA CARTELA DE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL).
COM RIFAMPICINA, CUIDADOS ADICIONAIS DE CONTRACEPÇÃO15 DEVEM CONTINUAR POR QUATRO SEMANAS APÓS A DESCONTINUAÇÃO DA DROGA, MESMO QUE A ADMINISTRAÇÃO TENHA SIDO POR UM CURTO PERÍODO DE TEMPO.
OS CONTRACEPTIVOS ORAIS PODEM OCASIONAR QUADRO DE HUMOR DEPRIMIDO. AS PACIENTES COM ANTECEDENTES DE ESTADOS DEPRESSIVOS DEVEM SER OBSERVADAS COM MAIOR ATENÇÃO, DEVENDO-SE SUSPENDER O MEDICAMENTO CASO A DEPRESSÃO ATINJA GRAU INTENSO.
UMA VEZ QUE OS CONTRACEPTIVOS ORAIS PODEM CAUSAR CERTO GRAU DE RETENÇÃO HÍDRICA, CONDIÇÕES QUE POSSAM SER ADVERSAMENTE INFLUENCIADAS POR ESTE EFEITO COMO DISFUNÇÃO CARDÍACA, DISFUNÇÃO RENAL89, REQUEREM CUIDADOSA OBSERVAÇÃO.
USUÁRIAS DE CONTRACEPTIVOS ORAIS PODEM APRESENTAR ALTERAÇÕES NO METABOLISMO47 DE TRIPTOFANO, RESULTANDO EM CARÊNCIA RELATIVA DE PIRIDOXINA. A IMPORTÂNCIA CLÍNICA DESTE FENÔMENO AINDA NÃO FOI DETERMINADA.
O USO DE CONTRACEPTIVOS PODE PROVOCAR DIMINUIÇÃO NOS NÍVEIS SÉRICOS DE FOLATOS. MULHERES QUE ENGRAVIDAM LOGO APÓS O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS APRESENTAM RISCO MAIOR DE DESENVOLVER DEFICIÊNCIA DE FOLATOS E SUAS COMPLICAÇÕES.

ATENÇÃO
DISTÚRBIOS TROMBOEMBÓLICOS E OUTROS PROBLEMAS VASCULARES82
.
HÁ EVIDÊNCIAS DA RELAÇÃO ENTRE O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS COMBINADOS E UM AUMENTO NO RISCO DE DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS VENOSAS E ARTERIAIS, COM INFARTO DO MIOCÁRDIO98, DERRAME99 CEREBRAL, EMBOLISMO100 PULMONAR, TROMBOFLEBITE23 E TROMBOSE61 RETINIANA. A RECUPERAÇÃO COMPLETA DESTES DISTÚRBIOS NEM SEMPRE OCORRE, E EM POUCOS CASOS SÃO FATAIS. O MÉDICO DEVE ESTAR ATENTO ÀS MANIFESTAÇÕES DESTES DISTÚRBIOS. CASO UMA DESTAS REAÇÕES ACONTEÇAM OU SEJAM SUSPEITAS, DEVE-SE DESCONTINUAR IMEDIATAMENTE O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS.
O RISCO DE TROMBOSE61 ARTERIAL (DERRAME99 CEREBRAL, INFARTO DO MIOCÁRDIO98) ASSOCIADO AO USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS COMBINADOS AUMENTA COM A IDADE E O FUMO INTENSO. POR ESTA RAZÃO, MULHERES ACIMA DE 35 ANOS QUE UTILIZAM CONTRACEPTIVOS ORAIS DEVEM SER RIGOROSAMENTE ADVERTIDAS A NÃO FUMAR. CERTAS PATOLOGIAS COMO HIPERTENSÃO84, HIPERLIPIDEMIA101, OBESIDADE93 E DIABETES MELLITUS10, PODEM AUMENTAR O RISCO DE EVENTOS TROMBOEMBÓLICOS ASSOCIADOS AO USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS. A ADEQUAÇÃO DO USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS, QUANDO DA EXISTÊNCIA DE PATOLOGIAS COMO AS ACIMA DESCRITAS, DEVE SER AVALIADA QUANTO AO RISCO ASSOCIADO À CONDIÇÃO PATOLÓGICA E DISCUTIDA COM AS PACIENTES ANTES DO INÍCIO DO TRATAMENTO.

CARCINOMA81 DAS MAMAS7
A EVIDÊNCIA DA RELAÇÃO ENTRE O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS E O CÂNCER43 DE MAMA44 MANTÉM-SE INCONCLUSIVA. OS RESULTADOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS REVELARAM QUE NÃO HÁ AUMENTO NO RISCO DE CÂNCER43 DE MAMA44 EM MULHERES QUE UTILIZARAM CONTRACEPTIVOS ORAIS. OS RESULTADOS DE ALGUNS ESTUDOS SUGERINDO UM POSSÍVEL AUMENTO DOS RISCOS EM CERTOS SUBGRUPOS PERMANECEM CONFLITANTES.

NEOPLASIA80 HEPÁTICA74
EM RAROS CASOS, TUMORES HEPÁTICOS BENIGNOS, E AINDA MAIS RAROS, TUMORES HEPÁTICOS MALIGNOS, TÊM SIDO RELATADOS EM USUÁRIAS DE CONTRACEPTIVOS ORAIS. EM CASOS ISOLADOS, ESTES TUMORES PODEM LEVAR A HEMORRAGIAS95 ABDOMINAIS CAUSANDO RISCO DE VIDA. UM TUMOR102 HEPÁTICO DEVE SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO NO DIAGNÓSTICO96 DIFERENCIAL QUANDO OCORRER DOR ABDOMINAL INTENSA, HEPATOMEGALIA103, OU SINAIS22 DE HEMORRAGIA35 INTRA-ABDOMINAL EM MULHERES UTILIZANDO CONTRACEPTIVOS ORAIS.

DOENÇA BILIAR
ESTUDOS PRÉVIOS RELATADOS, MOSTRARAM UM AUMENTO NO RISCO DE DOENÇAS DA VESÍCULA BILIAR104, CIRURGICAMENTE CONFIRMADOS, EM MULHERES QUE UTILIZAM ESTROGÊNIOS E CONTRACEPTIVOS ORAIS.
ENTRETANTO, ESTUDOS MAIS RECENTES MOSTRAM QUE O RISCO RELATIVO DE DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA BILIAR PODE SER MÍNIMO.

EFEITOS NO METABOLISMO47 DE LIPÍDIOS E CARBOIDRATOS
ALTERAÇÕES NOS NÍVEIS SÉRICOS DE TRIGLICÉRIDES105, COLESTEROL106 E LIPOPROTEÍNAS TÊM SIDO OBSERVADAS EM MULHERES UTILIZANDO CONTRACEPTIVOS ORAIS. OS CONTRACEPTIVOS TAMBÉM PODEM REDUZIR A TOLERÂNCIA À GLICOSE107. ACONSELHA-SE A NÃO-PRESCRIÇÃO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS A MULHERES COM DISTÚRBIOS CONGÊNITOS108 OU ADQUIRIDOS DO METABOLISMO47 LIPÍDICO.

AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL8
FOI RELATADO UM AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL8 EM MULHERES UTILIZANDO CONTRACEPTIVOS ORAIS QUE GERALMENTE RETORNA À NORMALIDADE APÓS A INTERRUPÇÃO DA DROGA.
EM ALGUMAS PACIENTES, A HIPERTENSÃO84 PODE OCORRER EM POUCOS MESES APÓS O INÍCIO DO USO. NO PRIMEIRO ANO DE UTILIZAÇÃO, A INCIDÊNCIA109 DE HIPERTENSÃO84 É BAIXA, NO ENTANTO, AUMENTA À MEDIDA QUE DECORRE MAIOR TEMPO DE USO. IDADE E ANTECEDENTES DE HIPERTENSÃO84 NO PERÍODO DE GRAVIDEZ4 SÃO FATORES PREDISPONENTES. CASO OCORRA ELEVAÇÃO ACENTUADA DA PRESSÃO ARTERIAL8, DEVE-SE INTERROMPER O USO DO CONTRACEPTIVO.

IRREGULARIDADES MENSTRUAIS
ALGUMAS VEZES, SANGRAMENTO DE ESCAPE E " SPOTTING"  SÃO VERIFICADOS DURANTE OS TRÊS MESES INICIAIS DE TRATAMENTO, E GERALMENTE CESSAM ESPONTANEAMENTE. A PACIENTE DEVE, ENTRETANTO, CONTINUAR COM O TRATAMENTO COM TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL), MESMO EM CASO DE SANGRAMENTO IRREGULAR. CASO O SANGRAMENTO DE ESCAPE PERSISTA OU RECORRA, DIAGNÓSTICO96 APROPRIADO INCLUINDO CURETAGEM110 SE FAZ NECESSÁRIO PARA EXCLUIR CAUSAS ORGÂNICAS. O MESMO SE APLICA EM CASO DE " SPOTTING"  EM INTERVALOS IRREGULARES EM CICLOS CONSECUTIVOS OU QUE OCORREU PELA PRIMEIRA VEZ APÓS LONGO TEMPO DE TRATAMENTO COM TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL).
APÓS DESCONTINUAÇÃO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS, ALGUMAS MULHERES APRESENTAM AMENORRÉIA111 OU OLIGOMENORRÉIA112, PRINCIPALMENTE QUANDO ESTAS CONDIÇÕES JÁ EXISTIAM ANTES DO INÍCIO DO TRATAMENTO. MULHERES COM ESTES ANTECEDENTES MENSTRUAIS DEVEM SER INFORMADAS A RESPEITO DESTA POSSIBILIDADE.

USO DURANTE A GRAVIDEZ4
A POSSIBILIDADE DE GRAVIDEZ4 DEVE SER DESCARTADA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO COM TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL). SE OCORRER GRAVIDEZ4 DURANTE O USO DE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL), A MEDICAÇÃO DEVE SER DESCONTINUADA IMEDIATAMENTE.

USO DURANTE A LACTAÇÃO5
PEQUENAS QUANTIDADES DOS COMPONENTES DE CONTRACEPTIVOS ORAIS FORAM ENCONTRADOS NO LEITE DE LACTANTES113. ADICIONALMENTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS ADMINISTRADOS EM PERÍODOS PÓS-PARTO, PODEM INTERFERIR COM A LACTAÇÃO5 DIMINUINDO A QUANTIDADE E A QUALIDADE DO LEITE SECRETADO. OS EFEITOS SOBRE O LACTENTE114, CASO EXISTAM, NÃO FORAM DETERMINADOS.

RAZÕES PARA INTERRUPÇÃO IMEDIATA DE TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL)
 1. OCORRÊNCIA DE ENXAQUECA20 EM PACIENTES QUE NUNCA APRESENTARAM ESTE SINTOMA55 OU AUMENTO NA FREQUÊNCIA DE CEFALÉIAS115 COM INTENSIDADE FORA DO HABITUAL.
 2. DISTÚRBIOS AGUDOS DA VISÃO21, AUDIÇÃO OU OUTRAS DISFUNÇÕES PERCEPTIVAS.
 3. PRIMEIROS SINTOMAS54 DE TROMBOFLEBITES116 OU TROMBOEMBOLISMO117 (EX. DOR INCOMUM OU EDEMA118 NAS PERNAS, DORES AO RESPIRAR OU TOSSIR SEM NENHUM MOTIVO APARENTE).
 4. DORES OU SENSAÇÃO DE PRESSÃO NO TÓRAX25.
 5. SEIS SEMANAS ANTES DA DATA PREVISTA DE OPERAÇÕES OU LONGOS PERÍODOS DE IMOBILIZAÇÃO.
 6. DESENVOLVIMENTO DE ICTERÍCIA26 (COLESTASE119), HEPATITE27 OU PRURIDO28 GENERALIZADO.
 7. AUMENTO DOS ATAQUES EPILÉPTICOS.
 8. ELEVAÇÃO SIGNIFICANTE DA PRESSÃO ARTERIAL8.
 9. HEPATITE27.
 10. ICTERÍCIA26.
 11. PRURIDO28 GENERALIZADO.
 12. INICIO DE DEPRESSÃO SEVERA.
 13. DOR INTENSA NA PARTE SUPERIOR DO ABDÔMEM OU AUMENTO DO VOLUME DO FÍGADO38.
 14. GRAVIDEZ4.

Interações Medicamentosas da Tâmisa

ALGUMAS DROGAS ACELERAM O METABOLISMO47 DOS CONTRACEPTIVOS ORAIS ATRAVÉS DA INDUÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS97. REDUÇÃO DA EFICÁCIA E AUMENTO DA INCIDÊNCIA109 DE IRREGULARIEDADES MENSTRUAIS PODEM OCORRER QUANDO RIFAMPICINA, BARBITÚRICOS (FENOBARBITAL), HIDANTOÍNAS (FENITOÍNA), PRIMIDONA, FENILBUTAZONA, CARBAMAZEPINA, E GRISEOFULVINA SÃO ADMINISTRADOS CONCOMITANTEMENTE COM TÂMISA (GESTODENO + ETINILESTRADIOL).
ANTIBIÓTICOS INCLUINDO AMPICILINA E TETRACICLINA PODEM REDUZIR A EFICÁCIA DOS CONTRACEPTIVOS ORAIS POSSIVELMENTE POR CAUSAR ALTERAÇÕES DA FLORA INTESTINAL.
MULHERES RECEBENDO INDUTORES DE ENZIMAS HEPÁTICAS97 OU ANTIBIÓTICOS DE AMPLO ESPECTRO, DEVEM UTILIZAR CONCOMITANTEMENTE UM MÉTODO CONTRACEPTIVO NÃO-HORMONAL (VER " PRECAUÇÕES"  E " ATENÇÃO" ).
AS DOSES NECESSÁRIAS PARA AGENTES ANTIDIABÉTICOS E INSULINA120 PODEM PRECISAR SER ALTERADAS COMO UM RESULTADO DO EFEITO DA TOLERÂNCIA À GLICOSE107.
OS CONTRACEPTIVOS ORAIS PODEM INTERFERIR NO METABOLISMO47 OXIDATIVO DO DIAZEPAM E DO CLORDIAZEPÓXIDO, PROVOCANDO ACUMULAÇÃO PLASMÁTICA DOS MESMOS.
O TRATAMENTO COM AGENTES CONTENDO ESTRÓGENOS PODE PROVOCAR DIMINUIÇÃO DA RESPOSTA A AGENTES ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS E AUMENTO NA INCIDÊNCIA109 DE EFEITOS SECUNDÁRIOS TÓXICOS DESTES MEDICAMENTOS.
OS ESTRÓGENOS PODEM INTENSIFICAR OS EFEITOS DOS GLICOCORTICÓIDES.

Reações Adversas e Alterações de Exames Laboratoriais da Tâmisa

AS SEGUINTES REAÇÕES ADVERSAS E SUAS FREQUÊNCIAS FORAM RELATADAS:

CORPO COMO UM TODO:
> 3%: DOR (ABDOMINAL, LOMBAR, GENITAL, PÉLVICA121).
< 1%: AUMENTO DO ABDÔMEN, ABSCESSOS122, REAÇÕES ALÉRGICAS, ASTENIA123, FEBRE124, SÍNDROME39 GRIPAL, PESO NAS EXTREMIDADES, INFECÇÃO125, MAL-ESTAR, MONILÍASE, ARTRITE REUMATÓIDE126.

SISTEMA CARDIOVASCULAR127:
> 3%: ENXAQUECA20.
1% - 3%: VARIZES57.
< 1%: DOR NO PEITO56, TROMBOSE61 DE VEIAS60 PROFUNDAS, ONDAS DE CALOR, HIPERTENSÃO84, PALPITAÇÃO128, TAQUICARDIA129, EVENTOS TROMBOEMBÓLICOS, TROMBOFLEBITE23, VASODILATAÇÃO, OUTROS DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES.

SISTEMA DIGESTIVO130:
> 3%: NÁUSEA30.
1% - 3%: VÔMITOS12.
< 1%: COLECISTITE131, DIARRÉIA13, FLATULÊNCIA, DISTÚRBIOS NA VESÍCULA BILIAR104, GASTRITE132, GASTROENTERITE133, DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS, HEPATOPATIA, AUMENTO DE APETITE, ESTOMATITE134.

SISTEMA METABÓLICO:
< 1%: EDEMA118, GANHO DE PESO, PERDA DE PESO.

SISTEMA NERVOSO135:
> 3%: DOR DE CABEÇA19, NERVOSISMO.
1% - 3%: DEPRESSÃO, TONTURA136, MUDANÇAS NO LIBIDO137.
< 1%: AMNÉSIA138, ATAXIA139, HOSTILIDADE, PARESTESIA140, DISTÚRBIOS DO SONO,
SONOLÊNCIA, TRANSPIRAÇÃO141 EXCESSIVA.

SISTEMA RESPIRATÓRIO142:
< 1%: BRONQUITE, FARINGITE143, RINITE144, SINUSITE145.

PELE31 E APÊNDICES:
> 3%: ACNE146.
< 1%: ALOPÉCIA147, CLOASMA32, ECZEMA148, PRURIDO28, RASH149, OUTROS PROBLEMAS DE PELE31.

ORGÃOS DO SENTIDO:
< 1%: VISÃO21 ANORMAL, ZUMBIDO, SURDEZ TOTAL TRANSITÓRIA.

SISTEMA UROGENITAL150:
> 3%: AMENORRÉIA111, SANGRAMENTO DE ESCAPE, " SPOTTING" , DESCONFORTO MAMÁRIO.
< 1%: CISTITE151, DISMENORRÉIA152, DISÚRIA153, DOR GENITAL, GALACTORRÉIA154, LEUCORRÉIA155, NEFRITE156, CISTO OVARINO, CÁLCULO157 RENAL89, INFECÇÃO125 DO TRATO URINÁRIO158, SECURA VAGINAL, MONILÍASE, VAGINITE159, DISTÚRBIOS VULVO VAGINAIS.
EM ADIÇÃO, AS SEGUINTES REAÇÕES ADVERSAS TÊM SIDO RELATADAS EM PACIENTES RECEBENDO CONTRACEPTIVOS ORAIS E ACREDITA-SE ESTAREM RELACIONADOS COM A DROGA:
NÁUSEA30, VÔMITO14, SINTOMAS54 GASTRINTESTINAIS (COMO CÓLICAS160 E INCHAÇO24), SANGRAMENTO DE ESCAPE, " SPOTTING" , ALTERAÇÕES NO CICLO MENSTRUAL, AMENORÉIA, INFERTILIDADE161 TEMPORÁRIA APÓS DESCONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO, EDEMA118, MELASMA162 QUE PODE PERSISTIR, ALTERAÇÕES NO PESO (AUMENTO OU PERDA), ALTERAÇÕES NA SECREÇÃO OU EM EROSÕES CERVICAIS, DIMINUIÇÃO NA LACTAÇÃO5 QUANDO ADMINISTRADO IMEDIATAMENTE PÓS-PARTO, ICTERÍCIA26 COLESTÁTICA, ENXAQUECA20, RASH149 (ALÉRGICO), DEPRESSÃO MENTAL, DIMINUIÇÃO DA TOLERÂNCIA A CARBOIDRATOS, CANDIDÍASE163 VAGINAL, ALTERAÇÕES NA CURVATURA DA CÓRNEA164, INTOLERÂNCIA A LENTES DE CONTATO, ALTERAÇÕES MAMÁRIAS: HIPERSENSIBILIDADE, AUMENTO, SECREÇÃO.
HÁ EVIDÊNCIAS DA ASSOCIAÇÃO ENTRE AS SEGUINTES CONDIÇÕES E O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS, EMBORA SEJAM NECESSÁRIOS DADOS ADICIONAIS CONFIRMATÓRIOS: TROMBOSE61 MESENTÉRICA165 E TROMBOSE61 RETINIANA.
AS SEGUINTES REAÇÕES ADVERSAS FORAM RELATADAS EM USUÁRIAS DE CONTRACEPTIVOS ORAIS, MAS SUA ASSOCIAÇÃO NÃO FOI CONFIRMADA NEM TOTALMENTE DESCARTADA:
ANOMALIAS CONGÊNITAS166, SÍNDROME39 PRÉ-MENSTRUAL, CATARATA167, NEURITE168 ÓPTICA, ALTERAÇÕES NO APETITE, CISTITE151, DOR DE CABEÇA19, NERVOSISMO, TONTURA136, HIRSUTISMO169, ALOPÉCIA147, ERITEMA MULTIFORME170, ERITEMA NODOSO171, ERUPÇÃO51 HEMORRÁGICA172, VAGINITE159, DISFUNÇÃO RENAL89, SÍNDROME39 URÊMICA-HEMOLÍTICA, SÍNDROME39 DE BUDD-CHIARI, ACNE146, ALTERAÇÕES DA LIBIDO137, COLITE173, DISTÚRBIO CÉREBRO174-VASCULAR175 COM PROLAPSO176 DA VÁLVULA MITRAL, SÍNDROMES SIMILARES AO LÚPUS90. VER "PRECAUÇÕES"  E "ATENÇÃO"  PARA INFORMAÇÕES ADICIONAIS.

Interação com Testes Laboratoriais da Tâmisa

O USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS PODEM INFLUENCIAR NO RESULTADO DE ALGUNS TESTES LABORATORIAIS, INCLUINDO PARÂMETROS BIOQUÍMICOS HEPÁTICOS, DA TIREÓIDE, ADRENAL E FUNÇÃO RENAL89, NÍVEIS PLASMÁTICOS DE PROTEÍNAS177 DE LIGAÇÃO E FRAÇÃO LIPÍDIO/LIPOPROTEÍNA, PARÂMETROS DO METABOLISMO47 DE CARBOIDRATOS, E PARÂMETROS DE COAGULAÇÃO76 E FIBRINÓLISE178. SÃO EXEMPLOS:  1- AUMENTO NOS VALORES DE PROTROMBINA179 E DOS FATORES VII, VIII, IX E X. DIMINUIÇÃO DE ANTITROMBINA III. AUMENTO DA AGREGABILIDADE PLAQUETÁRIA INDUZIDA PELA NORADRENALINA180.
 2- AUMENTO DAS GLOBULINAS68 DE LIGAÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (TBG), CAUSANDO AUMENTO DO HORMÔNIO181 TIREOIDIANO TOTAL CIRCULANTE. DIMINUIÇÃO DA CAPTAÇÃO DE T3 LIVRE. A CONCENTRAÇÃO DE T4 LIVRE MANTÉM-SE INALTERADA.
 3- REDUÇÃO DA RESPOSTA AO TESTE METIRAPONA (UTILIZADO PARA TESTAR A CAPACIDADE DA HIPÓFISE182 EM RESPONDER A CONCENTRAÇÕES DECRESCENTES DO CORTISOL PLASMÁTICO).
OS RESULTADOS OBTIDOS NESTAS PROVAS NÃO DEVEM SER CONSIDERADOS COMO DEFINITIVOS, ATÉ QUE SE TENHA SUSPENDIDO O EMPREGO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS POR UM A DOIS MESES. OS TESTES COM RESULTADOS ANORMAIS DEVEM SER REPETIDOS.
OS CONTRACEPTIVOS ORAIS PODEM PRODUZIR RESULTADOS FALSOS POSITIVOS, QUANDO O TESTE DE ATIVIDADE DA FOSFATASE ALCALINA183 FOR UTILIZADO PARA O DIAGNÓSTICO96 PRECOCE DA GRAVIDEZ4.

Posologia da Tâmisa

Para obter-se o máximo de eficácia contraceptiva, Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) deve ser administrado conforme as instruções, em intervalos diários que não excedam 24 horas. As pacientes devem ser instruídas a tomar as drágeas2 sempre à mesma hora do dia, preferencialmente após o jantar ou ao deitar.

 1) Primeiro ciclo:
Durante o primeiro ciclo de tratamento, a paciente deve ser instruída a tomar uma drágea1 de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol)diariamente durante 21 dias consecutivos, iniciando no 1º dia do ciclo menstrual, ou seja, no 1º dia de menstruação184. Passando este período, a administração deve ser suspensa por 7 dias, durante os quais deve ocorrer hemorragia35 por supressão. Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) é eficaz a partir do 1º dia de tratamento se as drágeas2 foram iniciadas no 1º dia do ciclo como descrito.

 2) Ciclos seguintes:
A paciente deve iniciar uma nova cartela de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) após os 7 dias de intervalo, isto é, no 8º dia após ter tomado a última drágea1, procedimento este que deverá ser repetido em todos os tratamentos subsequentes, mesmo que a hemorragia35 por supressão esteja em curso. Desta maneira, cada ciclo de 21 dias de tratamento com Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) inicia-se sempre no mesmo dia da semana que a primeira cartela e segue o mesmo esquema de 21 dias com Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol)e 7 dias de pausa. Se um novo ciclo de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol)não for iniciado após o 8º dia de intervalo, a paciente deverá utilizar um método contraceptivo não-hormonal (com exceção da tabelinha e método da temperatura corpórea), até que as drágeas2 tenham sido tomadas diariamente por 7 dias consecutivos.

 3) Mudando de outro contraceptivo oral para Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol):
A paciente deve ser instruída a tomar a primeira drágea1 de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) no 1º dia que ocorrer a hemorragia35 por supressão após a última " pílula"  ativa do contraceptivo oral anterior ao Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol).

 4) Omissão de drágeas2:
Se a paciente esquecer de tomar a drágea1 de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol), esta deverá ser tomada até 12 horas do horário usual. Se a drágea1 esquecida não for tomada dentro de 12 horas, deve tomá-la assim que se lembrar e tomar as drágeas2 seguintes no horário habitual. Adicionalmente, métodos contraceptivos não-hormonais (com exceção da tabelinha e do método da temperatura corpórea), devem ser utilizados até o término do ciclo (ver "Proteção Contraceptiva Adicional").

 5) Uso pós-parto ou pós-aborto:
Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) não deve ser iniciado antes do primeiro ciclo menstrual normal pós-parto ou pós-aborto. Se contracepção15 imediata se fizer necessária devido à circunstâncias médicas, administração de Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) deve ser iniciada no 12º dia pós-parto (nunca antes do 7º) e no quinto dia pós-aborto, o mais tardar. Se Tâmisa (gestodeno + etinilestradiol) é iniciado após o 12º dia pós-parto ou 5º dia pós-aborto, a retomada da ovulação16 pode ocorrer e um método contraceptivo não-hormonal deve ser utilizado até que as drágeas2 tenham sido tomadas diariamente por pelo menos 7 dias consecutivos. Quando contraceptivos orais são administrados no período imediatamente pós-parto ou pós-aborto, um aumento no risco de doenças tromboembólicas deve ser considerado.

Superdosagem da Tâmisa

A superdosagem pode causar náuseas185 e vômitos12; hemorragia35 por supressão pode ocorrer em mulheres. Em crianças, efeitos graves não foram relatados após altas doses de contraceptivos orais. É razoável assumir que os procedimentos gerais de lavagem gástrica186 e tratamento geral de suporte devam ser empregados.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
N.º de lote, data de fabricação e prazo de validade: Vide cartucho. Para sua segurança,
mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.

MS - 1.0043.0652

Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró - CRF-SP 19.258

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Complementos

1 Drágea: Comprimido ou pílula contendo preparado farmacêutico.
2 Drágeas: Comprimidos ou pílulas contendo preparado farmacêutico.
3 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
6 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
7 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
8 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
9 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
10 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
11 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
12 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
13 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
14 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
15 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
16 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
17 Concepção: O início da gravidez.
18 Diafragma: 1. Na anatomia geral, é um feixe muscular e tendinoso que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 2. Qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou duas partes da mesma cavidade. 3. Em engenharia mecânica, em um veículo automotor, é uma membrana da bomba injetora de combustível. 4. Na física, é qualquer anteparo com um orifício ou fenda, ajustável ou não, que regule o fluxo de uma substância ou de um feixe de radiação. 5. Em ginecologia, é um método contraceptivo formado por uma membrana de material elástico que envolve um anel flexível, usado no fundo da vagina de modo a obstruir o colo do útero. 6. Em um sistema óptico, é uma abertura que controla a seção reta de um feixe luminoso que passa através desta, com a finalidade de regular a intensidade luminosa, reduzir a aberração ou aumentar a profundidade focal.
19 Cabeça:
20 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
21 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
22 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
23 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
24 Inchaço: Inchação, edema.
25 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
26 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
27 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
28 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
29 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
30 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
31 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
32 Cloasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o seu surgimento. O cloasma gravídico pode desaparecer espontaneamente após a gravidez, não exigindo, às vezes, nenhum tipo de tratamento.
33 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
34 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
35 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
36 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
37 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
38 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
39 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
40 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
41 Olhos:
42 Anemia falciforme: Doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa Mediterrânea, no Oriente Médio e em certas regiões da Índia.
43 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
44 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
45 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
46 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
47 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
48 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
49 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
50 Lipídeo: Termo usado para gordura no organismo. Os lipídeos podem ser quebrados pelo organismo para serem usados como energia.
51 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
52 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
53 Otosclerose: Crescimento ósseo anormal no ouvido médio que causa perda auditiva. É um distúrbio hereditário que envolve o crescimento de um osso esponjoso no ouvido médio. Este crescimento impede a vibração do estribo em reposta às ondas sonoras, causando perda auditiva progressiva do tipo condutiva. É a causa mais freqüente de perda auditiva do ouvido médio em adultos jovens, é mais freqüente em mulheres entre 15 e 30 anos.
54 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
55 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
56 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
57 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
58 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
59 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
60 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
61 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
62 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
63 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
64 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
65 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
66 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
67 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
68 Globulinas: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
69 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
70 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
71 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
72 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
73 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
74 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
75 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
76 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
77 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
78 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
79 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
80 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
81 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
82 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
83 Pélvicos: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
84 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
85 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
86 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
87 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
88 Tétano: Toxinfecção produzida por uma bactéria chamada Clostridium tetani. Esta, ao infectar uma ferida cutânea, produz uma toxina (tetanospasmina) altamente nociva para o sistema nervoso que produz espasmos e paralisia dos nervos afetados. Pode ser fatal. Existe vacina contra o tétano (antitetânica) que deve ser tomada sempre que acontecer um traumatismo em que se suspeita da contaminação por esta bactéria. Se a contaminação for confirmada, ou se a pessoa nunca recebeu uma dose da vacina anteriormente, pode ser necessário administrar anticorpos exógenos (de soro de cavalo) contra esta toxina.
89 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
90 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
91 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
92 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
93 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
94 Oftalmologista: Médico especializado em diagnosticar e tratar as doenças que acometem os olhos. Podem prescrever óculos de grau e lentes de contato.
95 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
96 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
97 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
98 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
99 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
100 Embolismo: É o mesmo que embolia, mas é um termo menos usado. Significa obstrução de um vaso, frequentemente uma artéria, pela migração de um corpo estranho (chamado de êmbolo) levado pela corrente sanguínea.
101 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
102 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
103 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
104 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
105 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
106 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
107 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
108 Congênitos: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
109 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
110 Curetagem: Operação ou cirurgia que consiste em esvaziar o interior de uma cavidade natural ou patológica com o auxílio de uma cureta; raspagem.
111 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
112 Oligomenorréia: Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
113 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
114 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
115 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
116 Tromboflebites: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
117 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
118 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
119 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
120 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
121 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
122 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
123 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
124 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
125 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
126 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
127 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
128 Palpitação: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
129 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
130 Sistema digestivo: O sistema digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
131 Colecistite: Inflamação aguda da vesícula biliar. Os sintomas mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc. Seu tratamento é cirúrgico.
132 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
133 Gastroenterite: Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
134 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
135 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
136 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
137 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
138 Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
139 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
140 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
141 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
142 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
143 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
144 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
145 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
146 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
147 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
148 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
149 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
150 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
151 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
152 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
153 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
154 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
155 Leucorréia: Corrimento branco eliminado pela vagina ou uretra. Pode ser manifestação de uma doença ginecológica ou das vias urinárias.
156 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
157 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
158 Trato Urinário:
159 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
160 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
161 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
162 Melasma: Manchas escuras na face. O seu surgimento está relacionado à gravidez ou ao uso de anticoncepcionais hormonais (pílula) e tem como fator desencadeante a exposição da pele ao sol. Quando estas manchas ocorrem durante a gravidez, recebem a denominação de cloasma gravídico. Além dos fatores hormonais e da exposição solar, a tendência genética e características raciais também influenciam o surgimento do melasma.
163 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
164 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
165 Mesentérica: Relativo ao mesentério, ou seja, na anatomia geral o mesentério é uma dobra do peritônio que une o intestino delgado à parede posterior do abdome.
166 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
167 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
168 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
169 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
170 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
171 Eritema nodoso: Erupção eritematosa comumente associada a reações a medicamentos ou infecções e caracterizada por nódulos inflamatórios que são geralmente dolorosos, múltiplos e bilaterais. Esses nódulos são localizados predominantemente nas pernas, podendo também estar nas coxas e antebraços. Eles sofrem alterações de coloração características terminando em áreas tipo equimose temporárias. Regride em 3 a 6 semanas, em média, sem cicatriz ou atrofia.
172 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
173 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
174 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
175 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
176 Prolapso: Deslocamento de um órgão ou parte dele de sua localização ou aspecto normal. P.ex. prolapso da válvula mitral, prolapso uterino, etc.
177 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
178 Fibrinólise: Processo de dissolução progressiva da fibrina e assim do coágulo, que posteriormente à sua formação deve ser dissolvido.
179 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
180 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
181 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
182 Hipófise:
183 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
184 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
185 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
186 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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