

Tâmisa 30
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Tâmisa 30
gestodeno + etinilestradiol
Drágea1
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Embalagem com 1 blíster calendário com 21 drágeas2 contendo 75 mcg de gestodeno + 30 mcg de etinilestradiol.
Embalagem com 3 blísters calendário com 63 drágeas2 contendo 75 mcg de gestodeno + 30 mcg de etinilestradiol.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada drágea1 contém:
gestodeno | 75 mcg |
etinilestradiol | 30 mcg |
excipientes* q.s.p | 1 drágea1 |
*Excipientes: celulose microcristalina, lactose3, estearato de magnésio, butil-hidroxianisol, ácido cítrico, laurilsulfato de sódio, copovidona, sacarose, carbonato de cálcio, talco, macrogol, dióxido de titânio, goma xantana e goma acácia.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) é indicado na prevenção da gravidez4. Embora tendo eficácia bem estabelecida, há casos de gravidez4 em mulheres utilizando contraceptivos orais.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) é um contraceptivo oral que combina 2 hormônios, o etinilestradiol e o gestodeno. Os contraceptivos orais combinados, que possuem 2 hormônios em sua composição, agem por supressão das gonadotrofinas, ou seja, pela inibição dos estímulos hormonais que levam à ovulação5. Embora o resultado primário dessa ação seja a inibição da ovulação5, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que aumenta a dificuldade de entrada do esperma6 no útero7) e no endométrio8 (que reduz a probabilidade de implantação no endométrio8).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez4, ou ainda por mulheres que estejam amamentando.
Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) não deve ser utilizado por mulheres com hipersensibilidade (alergia9) a qualquer um dos componentes de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol).
Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) não deve ser utilizado por mulheres que apresentem qualquer uma das seguintes condições: história anterior ou atual de trombose venosa profunda10 (obstrução de uma veia); história anterior ou atual de tromboembolismo11 (obstrução de um ou mais vasos sanguíneos12 por coágulo13); doença vascular14 cerebral (“derrame”) ou arterial coronariana; valvulopatias trombogênicas (alteração cardíaca que leva à formação de coágulos); distúrbios do ritmo cardíaco trombogênicos (alteração do ritmo do coração15 que leva à formação de coágulos); trombofilias hereditárias ou adquiridas (distúrbios da coagulação16 com formação de coágulos); dor de cabeça17 com sintomas18 neurológicos tais como aura (sensações que antecedem crises de enxaqueca19, que podem ser alterações na visão20, formigamentos no corpo ou diminuição de força); diabetes21 com comprometimento da circulação22; hipertensão23 (pressão alta) não controlada; câncer24 de mama25 ou outra neoplasia26 dependente do hormônio27 estrogênio conhecido ou suspeito; tumores do fígado28, ou doença do fígado28 ativa, desde que a função hepática29 não tenha retornado ao normal; sangramento vaginal sem causa determinada; história anterior ou atual de pancreatite30 associada a hipertrigliceridemia severa (inflamação31 do pâncreas32 com aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue33).
Os contraceptivos orais combinados são contraindicados para uso concomitante com certos medicamentos antivirais contra o vírus34 da hepatite35 C (HCV), como ombitasvir, paritaprevir, ritonavir e dasabuvir.
Este medicamento é contraindicado para uso por homens.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
PRECAUÇÕES
O uso de contraceptivos orais combinados deve ser feito com acompanhamento médico.
Intolerância à glicose36 tem sido relatada em usuárias de contraceptivos orais combinados. Por isso, pacientes com intolerância à glicose36 ou diabetes mellitus37 devem ser acompanhadas criteriosamente enquanto estiverem recebendo contraceptivos orais combinados (vide item "3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?").
Uma pequena parcela das usuárias de contraceptivos orais combinados pode apresentar alterações lipídicas (alteração dos níveis de colesterol38). Hipertrigliceridemia (aumento dos triglicerídeos) persistente pode ocorrer em uma pequena parcela das usuárias de contraceptivos orais combinados. Elevações de triglicerídeos plasmáticos em usuárias de contraceptivos orais combinados podem resultar em pancreatite30 (inflamação31 do pâncreas32) e outras complicações. Mulheres em tratamento para dislipidemias devem ser rigorosamente monitoradas se optarem pelo uso de contraceptivos orais combinados.
Algumas mulheres podem não apresentar menstruação39 durante o intervalo sem drágeas2. Se o contraceptivo oral combinado não foi utilizado de acordo com as orientações antes da menstruação39 ou se não ocorrerem duas menstruações consecutivas, deve-se interromper o uso e utilizar um método contraceptivo não hormonal de controle da natalidade até que a possibilidade de gravidez4 seja excluída.
Pode ocorrer sangramento de escape em mulheres em tratamento com contraceptivos orais combinados, sobretudo nos primeiros três meses de uso. Se esse tipo de sangramento persistir ou recorrer, o médico deve ser informado. Caso alguma destas alterações ocorra, o médico deve ser informado.
Algumas mulheres podem apresentar amenorreia40 (ausência de hemorragia41, menstruação39) pós-pílula, possivelmente com anovulação42 (sem ovulação5) ou oligomenorreia43 (hemorragia41, menstruação39 em pequena quantidade).
Mulheres utilizando contraceptivos orais combinados com história de depressão devem ser observadas criteriosamente e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer com gravidade. As pacientes que ficarem significantemente deprimidas durante o tratamento com contraceptivos orais combinados devem interromper o uso do medicamento e utilizar um método contraceptivo alternativo, na tentativa de determinar se o sintoma44 está relacionado ao medicamento.
Este produto não protege contra infecção45 por HIV46 (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.
Diarreia47 e/ou vômitos48 podem reduzir a absorção do hormônio27, resultando na diminuição das concentrações séricas (no sangue33). Orientação em caso de vômitos48 e/ou diarreia47, vide item "6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?".
Gravidez4
Se ocorrer gravidez4 durante o tratamento com contraceptivo oral combinado, as próximas administrações devem ser interrompidas. Não há evidências conclusivas de que o estrogênio e o progestogênio contidos no contraceptivo oral combinado prejudicarão o desenvolvimento do bebê se houver concepção49 acidental durante seu uso (vide item "3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?").
Lactação50
Pequenas quantidades de contraceptivos hormonais e/ou metabólitos51 foram identificados no leite materno e poucos efeitos adversos foram relatados em lactentes52, incluindo icterícia53 (cor amarelada da pele54) e aumento das mamas55. A lactação50 pode ser afetada pelos contraceptivos orais combinados, pois contraceptivos orais combinados podem reduzir a quantidade e alterar a composição do leite materno.
Em geral, não deve ser recomendado o uso de contraceptivos orais combinados até que a lactante56 tenha deixado totalmente de amamentar a criança.
ADVERTÊNCIAS
Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais57 cardiovasculares graves decorrentes do uso de contraceptivos orais combinados. Este risco aumenta com a idade e com a intensidade do consumo de cigarros e é bastante acentuado em mulheres com mais de 35 anos de idade. Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.
1. Tromboembolismo11 e trombose58 venosa e arterial
O uso de contraceptivos orais combinados está associado ao aumento do risco de eventos tromboembólicos (formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos12) e trombóticos59 (obstrução de uma veia ou artéria60). Entre os eventos relatados estão: trombose venosa profunda10 (obstrução de uma veia por um coágulo13); embolia61 pulmonar (obstrução de uma veia do pulmão62 por um coágulo13); infarto do miocárdio63 e acidentes vasculares64 cerebrais (conhecidos como derrame65); ataque isquêmico66 transitório (paciente apresenta sintomas18 de derrame65 que duram menos de 24 horas). O risco para tais eventos é ainda maior em mulheres com condições predisponentes para tromboembolismo11 e trombose58 venosos.
A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo11 e trombose58 venosos e arteriais:
- Obesidade67;
- Cirurgia ou trauma com maior risco de trombose58;
- Parto recente ou aborto no segundo trimestre;
- Imobilização prolongada;
- Idade avançada;
- Tabagismo, fumo;
- Hipertensão23 (pressão alta);
- Dislipidemia (aumento do colesterol38 no sangue33).
O risco de acidente vascular cerebral68 (“derrame’) pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral combinado que sofrem de enxaqueca19 (particularmente enxaqueca19 com aura, sensações ou mal-estar que antecedem crises de enxaqueca19).
2. Lesões69 oculares
Houve relatos de casos de trombose58 vascular14 retiniana (obstrução de um vaso do olho70) com o uso de contraceptivos orais combinados, que podem resultar em perda total ou parcial da visão20. Se houver sinais71 ou sintomas18 de alterações visuais, início de proptose (olho70 saltado para fora) ou diplopia72 (visão20 dupla), papiledema (edema73, inchaço74 do nervo do olho70) ou lesões69 vasculares64 retinianas (dos vasos da retina75), deve-se interromper o uso dos contraceptivos orais combinados e avaliar imediatamente a causa.
3. Pressão arterial76
Aumento da pressão arterial76 tem sido relatado em mulheres em uso de contraceptivos orais combinados.
Em mulheres com hipertensão23 (pressão alta), histórico de hipertensão23 ou doenças relacionadas à hipertensão23 (incluindo algumas doenças renais), pode ser preferível utilizar outro método controle da natalidade. Se contraceptivos orais combinados forem usados nestes casos, um acompanhamento rigoroso deve ser feito; caso ocorra aumento significativo da pressão arterial76, deve-se interromper o uso do contraceptivo oral combinado.
Aumento da pressão arterial76 associado ao uso de contraceptivo oral combinado, geralmente retorna aos valores basais com a interrupção do uso. O uso de contraceptivo oral combinado é contraindicado em mulheres com hipertensão23 não controlada.
4. Câncer24 dos órgãos reprodutores
Câncer24 de colo77 de útero7
O fator de risco78 mais importante para o câncer24 cervical, de colo77 de útero7, é a infecção45 pelo papiloma vírus34 humano.
Alguns estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar associado ao aumento do risco de câncer24 de colo77 de útero7 em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há controvérsia sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal não diagnosticado, estão indicadas medidas diagnósticas adequadas.
Câncer24 de mama25
Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer24 de mama25 incluem aumento da idade, histórico familiar, obesidade67 e mulheres que nunca tiveram filhos e idade tardia para a primeira gravidez4. Um estudo mostrou que o risco de diagnóstico79 de câncer24 de mama25 foi ligeiramente maior em mulheres que utilizaram contraceptivos orais combinados do que nas que nunca utilizaram. O aumento do risco desaparece gradualmente no transcorrer de 10 anos após a interrupção do uso de contraceptivos orais combinados. O padrão observado de aumento do risco de diagnóstico79 de câncer24 de mama25 pode ser consequência da detecção mais precoce desse câncer24 em usuárias de contraceptivos orais combinados, dos efeitos biológicos dos contraceptivos orais combinados ou uma combinação de ambos. Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer24 de mama25 incluem aumento da idade, histórico familiar, obesidade67, mulheres que nunca tiveram filhos e idade tardia para a primeira gravidez4.
5. Neoplasia26 hepática29/doença hepática29/hepatite35 C
Os tumores (câncer24) hepáticos, em casos extremamente raros, podem estar associados ao uso de contraceptivo oral combinado. O risco parece aumentar com o tempo de uso do contraceptivo oral combinado. Mulheres com história de colestase80 (doença que compromete a produção da bile81, o fígado28 e a vesícula biliar82) relacionada ao contraceptivo oral combinado, e as que desenvolveram colestase80 durante a gravidez4 são mais propensas a apresentar essa condição, colestase80, com o uso de contraceptivo oral combinado. Essas pacientes que usam contraceptivo oral combinado devem ser rigorosamente monitoradas, e o uso de contraceptivo oral combinado deve ser interrompido se colestase80 recorrer.
Foi relatada lesão83 das células84 do fígado28 com o uso de contraceptivos orais combinados. A identificação precoce da lesão83 associada ao uso de contraceptivo oral combinado pode reduzir a gravidade do quadro quando o contraceptivo oral combinado é descontinuado. Se a lesão83 for diagnosticada, a paciente deve interromper o uso do contraceptivo oral combinado, utilizar um método de controle da natalidade não hormonal e consultar seu médico.
Durante os ensaios clínicos85 com pacientes tratados para infecções86 por HCV com os medicamentos contendo ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e dasabuvir, com ou sem ribavirina, elevações de transaminases (ALT) maiores que 5 vezes o limite superior do normal (LSN) ocorreram significativamente com mais frequência em mulheres que utilizaram medicamentos contendo etinilestradiol, como os contraceptivos orais combinados.
6. Enxaqueca19/Cefaleia87
Início ou piora da enxaqueca19 ou desenvolvimento de cefaleia87 (dor de cabeça17) com padrão novo que seja recorrente, persistente ou grave requer a descontinuação do contraceptivo oral combinado e avaliação da causa.
Mulheres que sofrem de enxaqueca19, particularmente enxaqueca19 com aura (sensações ou mal-estar que antecedem crises de enxaqueca19), que fazem uso de contraceptivos orais combinados podem ter um risco aumentado de “derrame”.
7. Imune
Angioedema88 (edema73, inchaço74, generalizado)
Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas18 de angioedema88 (inchaço74 em todas as partes do corpo, podendo incluir as vias aéreas), particularmente em mulheres com angioedema88 hereditário.
Atenção: Este medicamento contém açúcar89, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes21.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Este medicamento causa malformação90 ao bebê durante a gravidez4.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais quando tomados ao mesmo tempo.
Interações entre etinilestradiol (um dos hormônios presentes no Tâmisa® 30) e outras substâncias podem diminuir ou aumentar as concentrações séricas (no sangue33) de etinilestradiol.
O uso concomitante com os medicamentos contendo ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e dasabuvir, com ou sem ribavirina, pode aumentar o risco de elevações de ALT. Portanto, as usuárias de contraceptivos orais combinados devem mudar para um método contraceptivo alternativo (por exemplo, métodos contraceptivos somente com progestagênio ou não hormonais) antes de iniciar a terapia com medicamentos antivirais de HCV, como ombitasvir, paritaprevir, ritonavir, dasabuvir. Os contraceptivos orais combinados podem ser reiniciados 2 semanas após a conclusão do tratamento com um medicamento antiviral HCV. Concentrações séricas (no sangue33) mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência91 de sangramento de escape e irregularidades menstruais, e possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral combinado.
Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não hormonal (como preservativos e espermicidas) seja utilizado, além da ingestão regular de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol). No caso de uso prolongado dessas substâncias, os contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os contraceptivos primários (principal).
Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se o uso de um método anticoncepcional não hormonal por, no mínimo, 7 dias. Em alguns casos é necessário o uso por um tempo mais prolongado do método anticoncepcional não hormonal, deste modo converse com o seu médico para que ele possa avaliar possíveis interações com outros medicamentos e/ou substâncias.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:
- Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal, e portanto, a absorção do etinilestradiol;
- Medicamentos como rifampicina (medicamento usado para tratamento de tuberculose92), rifabutina, barbitúricos (medicamentos utilizados em anestesias), fenilbutazona, fenitoína (antiepiléptico), dexametasona, griseofulvina (medicamento antifúngico para tratamento de micoses), topiramato (antiepiléptico), modafinila (medicamento usado no tratamento de distúrbios do sono);
- Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João, e ritonavir (antiviral);
A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:
- Atorvastatina (medicamento para colesterol38);
- Ácido ascórbico (vitamina93 C) e o paracetamol (acetaminofeno);
- Indinavir (antiviral), fluconazol (antifúngico) e troleandomicina (antibiótico).
A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase80 intra-hepática29 (parada ou dificuldade da eliminação da bile81) durante a administração concomitante com contraceptivos orais combinados.
O etinilestradiol pode interferir no metabolismo94 de outras drogas podendo aumentar as concentrações plasmáticas e teciduais (por exemplo, ciclosporina, teofilina, corticosteroides) ou diminuir (por exemplo, a lamotrigina).
Em pacientes tratadas com flunarizina (medicamento para vertigem95), relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia96 (surgimento de leite nas mamas55 fora do período de amamentação97).
Houve relatos de gravidez4 quando os contraceptivos orais combinados foram coadministrados com certos antibióticos (por exemplo, ampicilina, outras penicilinas e tetraciclinas).
As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde98.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características físicas e organolépticas do produto
Drágea1 circular, biconvexa, lisa dos dois lados e com coloração branca.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como tomar
O blíster de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) contém 21 drágeas2 ativas.
As drágeas2 devem ser tomadas seguindo a direção das setas marcadas no blíster todos os dias e aproximadamente no mesmo horário. Tomar uma drágea1 por dia por 21 dias consecutivos, seguido de um intervalo de 7 dias sem a ingestão de drágeas2. A embalagem seguinte deve ser iniciada após o intervalo de 7 dias sem a ingestão de drágeas2. Após 2-3 dias da última drágea1 ter sido tomada, inicia-se, em geral, a menstruação39 que pode ou não cessar antes do início da embalagem seguinte.
Não iniciar ou continuar o tratamento com Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) caso haja suspeita ou conhecimento de gravidez4.
Como começar a tomar
- Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês anterior): a primeira drágea1 deve ser tomada no 1° dia do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o tratamento com Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) entre o 2° e o 7° dia do ciclo menstrual, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo não hormonal (como preservativo e espermicida) nos primeiros 7 dias de administração de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol).
- Quando se passa a usar Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) no lugar de outro contraceptivo oral: preferencialmente deve-se começar a tomar Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) no dia seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo oral combinado (com 2 hormônios) anterior ter sido ingerido, mas não mais tarde do que no dia após o intervalo sem comprimidos ou após a ingestão do último comprimido inativo (sem efeito) do contraceptivo oral combinado anterior.
- Quando se passa a usar Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) no lugar de outro método contraceptivo com apenas progestogênio [minipílulas, implante99, dispositivos intrauterinos (DIU), injetáveis]: pode-se interromper o uso da minipílula em qualquer dia e deve-se começar a tomar Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) no dia seguinte. Deve-se iniciar o uso de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) no mesmo dia da remoção do implante99 de progestogênio ou remoção do DIU. O uso de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) deve ser iniciado na data em que a próxima injeção100 está programada.
Em cada uma dessas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não hormonal de contracepção101 durante os 7 primeiros dias de administração de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol).
- Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) imediatamente. Não são necessários outros métodos contraceptivos.
- Pós-parto: como o pós-parto imediato está associado ao aumento do risco de tromboembolismo11 (obstrução de um ou mais vasos sanguíneos12 por coágulo13), o tratamento com Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) não deve começar antes do 28° dia após o parto em mulheres não lactantes102 (que não estão amamentando) ou após aborto no segundo trimestre. Deve- se orientar a paciente a utilizar outro método não hormonal de contracepção101 durante os 7 primeiros dias da administração de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol). Entretanto, se já tiver ocorrido relação sexual, a possibilidade de gravidez4 antes do início da utilização de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) deve ser descartada ou deve-se esperar pelo primeiro período menstrual espontâneo (vide item "4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?").
Orientação em caso de vômitos48 e/ou diarreia47
No caso de vômito103 e/ou diarreia47 no período de 4 horas após a ingestão da drágea1, a absorção pode ser incompleta. Neste caso, uma drágea1 extra, de uma outra cartela, deve ser tomada. Para mais informações consulte o item "7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?".
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
A proteção contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer de tomar alguma drágea1 de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol), e particularmente, se o esquecimento ultrapassar o intervalo livre sem drágeas2. Recomenda-se consultar seu médico:
- Se a paciente se esquecer de tomar uma drágea1 de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) e lembrar dentro de até 12 horas da dose usual, deve ingeri-lo tão logo se lembre. As drágeas2 seguintes devem ser tomadas no horário habitual;
- Se a paciente se esquecer de tomar uma drágea1 de Tâmisa® 30 (gestodeno + etinilestradiol) e lembrar mais de 12 horas após a dose usual ou se tiverem sido esquecidas mais de uma drágea1, a proteção contraceptiva pode estar reduzida. A última drágea1 esquecida deve ser tomada tão logo se lembre, o que pode resultar na tomada de duas drágeas2 no mesmo dia. As drágeas2 seguintes devem ser ingeridas no horário habitual. Um método contraceptivo não hormonal deve ser usado nos próximos 7 dias.
- Se esses 7 dias ultrapassarem a última drágea1 na embalagem em uso, a próxima emabalagem deve ser inciada tão logo a anterior tenha acabado; portanto não deve haver intervalo sem drágeas2 entre as emabalagens.
Isto previne um intervalo prolongado entre as drágeas2, reduzindo, portanto, o risco de uma ovulação5 de escape. É improvável que ocorra hemorragia41 por supressão até que todas as drágeas2 da nova embalagem sejam tomadas, embora a paciente possa apresentar sangramento de escape nos dias em que estiver ingerindo as drágeas2. Se a paciente não tiver hemorragia41 por supressão após a ingestão de todas as drágeas2 da nova embalagem, a possibilidade de gravidez4 deve ser descartada antes de se retomar a ingestão das drágeas2.
Proteção contraceptiva adicional
Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de barreira (por exemplo: diafragma104 ou preservativo). Não utilize os métodos da tabelinha ou da temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam o ciclo menstrual, tais como as variações de temperatura e do muco cervical.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
O uso de contraceptivos orais combinados tem sido associado a aumento dos seguintes riscos:
- Eventos tromboembólicos (formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos12) e trombóticos59 (obstrução) arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio63, acidente vascular cerebral68 (“derrame”), ataque isquêmico66 transitório (sintomas18 do derrame65, porém com regressão em 24 horas), trombose58 venosa (obstrução de uma veia) e embolia61 pulmonar (obstrução de um vaso pulmonar por coágulo13);
- Câncer24 de colo77 de útero7;
- Câncer24 de mama25;
- Tumores hepáticos (do fígado28) benignos (por exemplo, hiperplasia105 nodular focal, adenoma106 hepático).
As reações adversas estão relacionadas de acordo com sua frequência:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia87 (dor de cabeça17), incluindo enxaqueca19, sangramento de escape.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vaginite107 (inflamação31 na vagina108), incluindo candidíase109 (infecção45 causada pelo fungo110 Candida), alterações de humor, incluindo depressão, alterações de libido111, nervosismo, tontura112, náuseas113 (enjoo), vômitos48, dor abdominal, acne114, dor nas mamas55, aumento da sensibilidade nas mamas55, aumento do volume mamário, saída de secreção das mamas55, dismenorreia115 (cólica menstrual), alteração do fluxo menstrual, alteração da secreção e ectrópio116 cervical (alteração do epitélio117 do colo do útero118), amenorreia40 (falta da menstruação39), retenção hídrica/edema73 (inchaço74), alterações de peso (ganho ou perda).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações de apetite (aumento ou diminuição), cólicas119 abdominais, distensão (aumento do volume abdominal), erupções cutâneas120 (lesão83 na pele54), cloasma121/melasma122 (manchas escuras na pele54 do rosto), que pode persistir, hirsutismo123 (aumento dos pelos), alopecia124 (perda de cabelo125), aumento da pressão arterial76, alterações nos níveis séricos de lipídios, incluindo hipertrigliceridemia (aumento dos triglicerídeos).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações anafiláticas126/anafilactoides (reações alérgicas graves), incluindo casos muito raros de urticária127 (alergia9 da pele54), angioedema88 (inchaço74 das partes mais profundas da pele54 ou da mucosa128, geralmente de origem alérgica) e reações graves com sintomas18 respiratórios e circulatórios, intolerância à glicose36 (aumento das taxas de açúcar89 no sangue33), intolerância a lentes de contato, icterícia53 colestática (coloração amarelada da pele54 e mucosas129 por acúmulo de pigmentos biliares, devido a obstrução), eritema nodoso130 [nódulos (protuberâncias) subcutâneos vermelhos e dolorosos], diminuição dos níveis séricos de folato***.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): carcinomas hepatocelulares (câncer24 de fígado28), exacerbação do lúpus131 eritematoso132 sistêmico133, exacerbação da porfiria134, exacerbação da coreia, neurite135 óptica* (inflamação31 do nervo do olho70), trombose58 vascular14 retiniana (obstrução de um vaso da retina75), piora das varizes136, pancreatite30 (inflamação31 no pâncreas32), colite137 isquêmica (inflamação31 do intestino grosso138 ou cólon139 por falta de oxigenação), doença biliar, incluindo cálculos biliares** (cálculo140 na vesícula biliar82), eritema multiforme141 (manchas vermelhas, bolhas e/ou ulcerações142 pelo corpo), síndrome143 hemolítica-urêmica (síndrome143 caracterizada por anemia144, diminuição do número de plaquetas145 e prejuízo na função renal146 entre outras alterações).
Reações adversas cuja frequência é desconhecida: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn147, colite137 ulcerativa), lesão83 hepatocelular (por exemplo: hepatite35, função anormal do fígado28).
* A neurite135 óptica (inflamação31 de um nervo do olho70) pode resultar em perda parcial ou total da visão20.
** Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o desenvolvimento dessa doença em mulheres que anteriormente não tinham tal doença.
*** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com contraceptivo oral combinado. Isso pode ser clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os contraceptivos orais combinados.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os sintomas18 da superdose com contraceptivos orais em adultos e crianças podem incluir náusea148, vômito103, sensibilidade nas mamas55, tontura112, dor abdominal, sonolência/fadiga149; hemorragia41 por supressão pode ocorrer em mulheres. Não há antídoto150 específico, e se necessário, a superdose é tratada sintomaticamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
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