LINCOMICINA

DUCTO

Atualizado em 09/12/2014

Composição da Lincomicina

cada ampola de 1 ml de contém: cloridrato de lincomicina 300 ml; veículo q.s.p. 1 ml. Cada ampola de 2 ml contém: cloridrato de lincomicina 600 mg; veículo q.s.p.2 ml. Excipientes: álcool benzílico e água para injeção1.

Posologia e Administração da Lincomicina

intramuscular: adultos: cada 24 horas. Graves: 600 mg (2 ml) cada 12 horas. Crianças acima de 1 mês de idade: 10 mg/kg cada 24 horas. Graves: 10 mg/kg cada 12 horas. Endovenosa: adultos: 600 mg (2 ml) cada 8 a 12 horas. Administrar em infusão de 5% de glicose2 em água ou solução salina normal, conforme demonstrado abaixo. Crianças acima de 1 mês de idade: 10 a 20 mg/kg/dia em 2 ou 3 doses em intervalos de 8 a 12 horas. Administrar como infusão diluída, como para adultos. Em infecções3 por estreptococos beta-hemolíticos, continuar o tratamento durante pelo menos 10 dias, para diminuir a possibilidade de febre reumática4 ou glomerulonefrite5 subseqüentes. Doses endovenosas são aplicadas na base de 1 g de Lincomicina diluída em não menos de 100 ml de solução apropriada, administrada como infusão por período não inferior a 1 h. Doses: 1 g em 100 ml de diluente durante 1 hora. 2 g em 200 ml de diluente durante 2 horas. 3 g em 300 ml de diluente durante 3 horas. 4 g em 400 ml de diluente durante 4 horas. Estas doses podem ser aumentadas quantas vezes forem necessárias, respeitando o tempo de administração e a dose máxima diária de 8 g.

Precauções da Lincomicina

a Lincomicina, como qualquer droga, deverá ser empregada com precaução em pacientes com história de asma6 brônquica ou alergia7 significativa. O uso de antibióticos pode ocasionar, em certos casos, um crescimento excessivo de microorganismos não sensíveis, particularmente levedos. Medidas adicionais deverão ser tomadas, caso apareçam tais infecções3. Quando pacientes com infecções3 preexistentes por Monilia requeiram tratamento com Lincomicina, deverá ser administrado um tratamento antimicótico concomitante. Lincomicina não é recomendada a recém-nascidos, na profilaxia de febre reumática4 recorrente e em pacientes com moléstias renais, hepáticas8, endócrinas ou metabólicas preexistentes. Durante tratamento prolongado com Lincomicina, deverão ser feitos estudos periódicos da função hepática9 e recontagem sangüínea. Em vista de não se dispor de informações adequadas sobre paciente com enfermidades hepáticas8 preexistentes, seu uso em tais casos não é recomendado, a não ser que circunstâncias clínicas especiais assim o indiquem. O uso em pacientes idosos (acima de 65 anos) requer prescrição e acompanhamento médico. - Advertências: em antibióticos a ocorrência da diarréia10 é uma possibilidade a ser considerada. A Lincomicina, como outros antibióticos, pode induzir sintomas11 desse tipo. Casos moderados, exibindo mínima alteração da mucosa12, podem responder à simples interrupção da droga. Casos moderados a severos, incluindo aqueles com ulceração13 na formação pseudomembranosa devem ser controlados com líquidos, eletrólitos14 e suplementação15 protéica conforme o indicado. Outras causas de colite16 devem ser consideradas. Diarréia10 tem sido observada algumas semanas após o término do tratamento com Lincomicina. O médico deve estar alerta para esta possibilidade. Estudos recentes indicaram uma toxina17 (ou toxinas18) produzida por bactérias do gênero Clostridium (especialmente C. difficilis) como a principal causa direta da colite16 associada a antibióticos. Esses estudos também indicaram que o Clostridium toxigênico é normalmente sensível in vitro à vancomicina. Quando 125 mg a 500 mg de vancomicina são administrados oralmente, 4 vezes ao dia, observa-se rápido desaparecimento da toxina17 em amostras fecais e coincidente melhora clínica da diarréia10. Gravidez19 e lactação20: Lincomicina dificilmente atravessa a barreira placentária e é excretada no leite das mães que estão amamentando. Embora não haja evidência de efeitos prejudiciais à mãe ou ao feto21, a exemplo do outros antibióticos, Lincomicina deve ser administrada com a costumeira precaução em mulheres grávidas. - Interações medicamentosas: soluções de Lincomicina possuem um pH ácido e incompatibilidade deve ser esperada em preparações alcalinas, ou com drogas instáveis em pH baixo. Incompatibilidade foi encontrada com o uso de: aminofilina, ampicilina sódica, barbitúricos, gluconato de sódio, sulfato de magnésio e penitol sódico.

Reações Adversas da Lincomicina

têm sido encontrados efeitos colaterais22 de ordem gastrintestinal, como fezes soltas ou diarréia10, náuseas23, vômitos24 e cólicas25 abdominais. Efeitos secundários como neutropenia26, leucopenia27, agranulocitose28 e reações de hipersensibilidade foram observados em raras ocasiões.

Contra-Indicações da Lincomicina

pacientes hipersensíveis à lincomicina ou à clindamicina. No tratamento de infecções3 bacterianas leves ou por vírus29.

Indicações da Lincomicina

tratamento de infecções3 anaeróbicas, causadas por Stafilococcus e Streptococcus e na profilaxia de endocardites. Tem sido usada em infecções3 causadas por protozoários30 como toxoplasmose31.

Apresentação da Lincomicina

Lincomicina Pediátrica 300 mg: caixa com 1 e 50 ampolas de 1 ml. Lincomicina 600 mg: caixa com 1 e 50 ampolas de 2 ml.


LINCOMICINA - Laboratório

DUCTO
Rua VPR 3, Quadra 2-A, Mód. 20/21
Anápolis/GO - CEP: 75133-600
Tel: (62 )310-2500
Fax: (62 )800-2122

Ver outros medicamentos do laboratório "DUCTO"

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
5 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
6 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
7 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
8 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
9 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
10 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
13 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
14 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
15 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
16 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
17 Toxina: Substância tóxica, especialmente uma proteína, produzida durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capaz de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
18 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
19 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
20 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
21 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
22 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
23 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
24 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
25 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
26 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
27 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
28 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
29 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
30 Protozoários: Filo do reino animal, de classificação suplantada, que reunia uma grande parcela dos seres unicelulares que possuem organelas celulares envolvidas por membrana. Atualmente, este grupo consiste em muitos e diferentes filos unicelulares incorporados pelo reino protista.
31 Toxoplasmose: Infecção produzida por um parasita unicelular denominado Toxoplasma gondii. Este parasita cumpre um primeiro ciclo no interior do tubo digestivo de certos animais domésticos como o gato. A infecção é produzida ao ingerir alimentos contaminados e pode ocasionar graves transtornos durante a gestação e em pessoas imunossuprimidas.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.