Rapifen

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 09/12/2014

Rapifen®


Informações ao Paciente

Solução injetável
cloridrato de alfentanila

Forma Farmacêutica e apresentação
Solução Injetável em embalagem com 5 ampolas de 5 mL.

Uso adulto e pediátrico

Informações Gerais

Marca Comercial: Rapifen®
Princípio Ativo: cloridrato de alfentanila
Classe Terapêutica1: Anestésicos

Composição

Cada mL de solução injetável contém:
cloridrato de alfentanila......................0,544 mg*
* Equivalente a 0,5 mg de alfentanila
Excipientes: água para injeção2 e cloreto de sódio.

Cuidados de armazenamento

Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).

Prazo de validade

Verifique na embalagem externa se o produto obedece ao prazo de validade. Não utilize o medicamento se o prazo de validade estiver vencido. Pode ser prejudicial a sua saúde3.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE3.

Informações Técnicas aos Profissionais de Saúde3

Solução injetável
cloridrato de alfentanila

Forma Farmacêutica e apresentação
Solução Injetável em embalagem com 5 ampolas de 5 mL.

Uso adulto e pediátrico

Informações Gerais

Marca Comercial: Rapifen®
Princípio Ativo: cloridrato de alfentanila
Classe Terapêutica1: Anestésicos

Composição

Cada mL de solução injetável contém:
cloridrato de alfentanila......................0,544 mg*
* Equivalente a 0,5 mg de alfentanila
Excipientes: água para injeção2 e cloreto de sódio.

Caracterêsticas Farmacolígicas

Descrição
Rapifen® (cloridrato de alfentanila), é um analgésico4 opióide de ação rápida, para uso intravenoso. É apresentado como uma solução injetável estéril clara, incolor, isotônica5, aquosa e sem conservantes.

Farmacologia6 Clínica
Rapifen® (cloridrato de alfentanila) é um analgésico4 opióide potente quimicamente relacionado ao citrato de fentanila, com início de ação bastante rápido e de curta duração. A potência analgésica da alfentanila é 1/4 a 1/3 da fentanila.
Em procedimentos cirúrgicos de curta duração (até 30 minutos), com doses de 8 a 40 mcg/kg, Rapifen® (cloridrato de alfentanila) confere proteção analgésica contra as respostas hemodinâmicas do trauma cirúrgico. O tempo de recuperação é, em geral, comparável ao observado com doses equipotentes de citrato de fentanila.
Em procedimentos de longa duração, doses de até 75 mcg/kg atenuam as respostas hemodinâmicas à laringoscopia, intubação e incisão7, com um tempo de recuperação comparável ao citrato de fentanila.
Com doses de 50 a 75 mcg/kg, seguidas de infusão contínua de 0,5 a 3,0 mcg/kg/min, Rapifen® (cloridrato de alfentanila) atenua a resposta às catecolaminas com uma recuperação mais rápida, reduzindo a necessidade de analgésico4 no pós-operatório, em comparação aos pacientes em que se utilizou enflurano.
A biodisponibilidade do Rapifen® (cloridrato de alfentanila) apresentou grande variabilidade entre diferentes pacientes e em um mesmo paciente.
A alfentanila é um opióide sintético com efeito μ agonista8 usado apenas por via intravenosa.
A farmacocinética do Rapifen® (cloridrato de alfentanila) pode ser descrita como do tipo de três compartimentos: a meia-vida de distribuição sequencial varia de 0,4 a 2,2 minutos  e 8-32 minutos.
Os níveis plasmáticos obedecem a uma cinética9 linear com concentrações plasmáticas de até 1000 ng/mL. A administração em bolus10 de doses maiores, como as utilizadas para indução de anestesia11, produz concentrações plasmáticas mais elevadas e um acúmulo do fármaco12, particularmente nos pacientes com depuração plasmática diminuida. Rapifen® (cloridrato de alfentanila) tem um volume de distribuição aparente de 0,6 a 1,0 L/kg, o que corresponde a cerca de um quarto do volume obtido com o citrato de fentanila. A velocidade de eliminação plasmática varia de 1,7 a 17,6 mL/kg/min., em comparação ao citrato de fentanila, que é de aproximadamente 12,6 mL/kg/min.
O fígado13 é o principal órgão de biotransformação através do sistema enzimático de citocromos P-450. Pacientes com comprometimento da função hepática14 e aqueles com mais de 65 anos apresentam velocidade de depuração plasmática diminuída e eliminação terminal prolongada, o que pode prolongar o período de recuperação após cessada a administração de alfentanila. Nas crianças (exceto recém-nascidos e prematuros) a meia-vida de eliminação e a duração de ação da alfentanila estão diminuídas o que pode resultar na necessidade de doses mais altas e mais freqüentes.
Cerca de 81% da dose administrada é excretada em um período de 24 horas e apenas 1,0% da dose é eliminada pela urina15 como fármaco12 inalterado.
Os metabólitos16 são eliminados principalmente por via urinária.
Uma vez que o estado de equilíbrio tenha sido alcançado após a infusão, a meia-vida de eliminação permanece inalterada. Quando a administração é descontinuada, o paciente acorda rapidamente sem efeitos narcóticos posteriores.
A alfentanila é rapidamente eliminada após administração intravenosa. As meia-vidas finais de eliminação de 88-223 minutos foram relatadas.
A ligação de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) às proteínas17 plasmáticas é de 92%. A ligação se faz principalmente com a alfa-1-glicoproteina ácida.
Num estudo envolvendo 15 pacientes, aos quais se administrou Rapifen® (cloridrato de alfentanila) e N2O/O2, com uma variação estreita de concentração plasmática de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) de cerca de 310 a 340 ng/mL, obteve-se anestesia11 adequada para procedimentos intra-abdominais.
Concentrações plasmáticas entre 100 e 200 ng/mL promovem uma analgesia adequada a cirurgias superficiais. Concentrações de aproximadamente 190 ng/mL, bloqueiam respostas ao processo de sutura18 da pele19.
Conforme demonstrado em estudos clínicos, as doses de indução variam de 130 a 245 mcg/kg. Para procedimentos de 30 a 60 minutos de duração, doses de até 50 mcg/kg produzem respostas hemodinâmicas à intubação endotraqueal e incisão7 da pele19 comparáveis às obtidas com citrato de fentanila. Uma dose de 50 a 75 mcg/kg, pré-intubação, seguida de infusão contínua, atenua a resposta à laringoscopia, intubação e incisão7. A administração subseqüente de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) em infusão, num fluxo de 0,5 a 3,0 mcg/kg/min. com N2O/O2, atenua as respostas aos estímulos cirúrgicos, com uma recuperação mais rápida do que a obtida com enflurano.
A necessidade de administração de anestésicos voláteis fica reduzida em 30 a 50%, durante os primeiros 60 minutos de manutenção, em pacientes que receberam doses anestésicas de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) acima de 130 mcg/kg quando comparada aos pacientes que receberam doses de 4 a 5 mg/kg de tiopental, como anestésico de indução.
Em doses de indução anestésica, Rapifen® (cloridrato de alfentanila) promove um nível de anestesia11 profunda, durante a primeira hora de manutenção anestésica, promovendo atenuação das respostas hemodinâmicas durante a intubação e incisão7.
Após a administração de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) pode-se observar bradicardia20. A incidência21 e o grau de bradicardia20 podem ser mais pronunciados quando Rapifen® (cloridrato de alfentanila) é administrado em conjunto com outros bloqueadores neuromusculares não vagolíticos, na ausência ou em pacientes que receberam quantidades insuficientes de agentes anticolinérgicos como a atropina.
A administração intravenosa de diazepam imediatamente antes ou logo após doses altas de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) produziu diminuição da pressão sangüínea22, que pode ser secundária a uma vasodilatação. A administração de benzodiazepínicos pode prolongar o tempo de recuperação.
Pacientes que receberam doses de até 200 mcg/kg de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) não apresentaram aumento significativo dos níveis de histamina23 nem evidências clínicas da liberação de histamina23.
A rigidez musculoesquelética é relacionada com a dose e a velocidade de administração de Rapifen® (cloridrato de alfentanila).
A duração e o grau de depressão respiratória normalmente aumentam com a dose, embora também tenha ocorrido com doses baixas.
Doses mais elevadas podem produzir apnéia24 e um prolongamento do período de depressão respiratória, embora também possa ocorrer apnéia24 com doses baixas.

Indicações

Rapifen® (cloridrato de alfentanila) é indicado como analgésico4 opióide para uso em anestesia11 geral, em procedimentos cirúrgicos de curta duração e de longa duração (injeções na forma de bolus10, suplementadas por injeções adicionais ou por infusão contínua).
Devido ao seu rápido início de ação e curta duração de efeito, Rapifen® (cloridrato de alfentanila) é particularmente útil como analgésico4 opióide para procedimentos cirúrgicos de curta duração e cirurgias ambulatórias. Também é adequado como suplemento analgésico4 em procedimentos cirúrgicos de média e longa duração, uma vez que estímulos altamente dolorosos podem ser facilmente controlados através de pequenas doses suplementares de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) ou pela adaptação do fluxo de infusão.
Rapifen® (cloridrato de alfentanila) também pode ser empregado como agente primário na indução da anestesia11 em que seja necessária a intubação endotraqueal e a ventilação25 mecânica.

Uso em Terapia Intensiva26
Rapifen® (cloridrato de alfentanila) é indicado para analgesia e supressão da atividade respiratória e para promover proteção analgésica durante as manobras dolorosas nos pacientes ventilados mecanicamente na Unidade de Terapia Intensiva26. Auxilia na aceitação da ventilação25 mecânica e tolerância ao tubo traqueal. Doses únicas intravenosas de Rapifen® (0,5mg/mL) podem ser utilizadas para promover alívio adicional da dor durante procedimentos dolorosos na terapia intensiva26 tais como fisioterapia27 e sucção endotraqueal.
Os pacientes podem permanecer acordados na presença de adequada analgesia. Nas doses propostas, Rapifen® (cloridrato de alfentanila) não tem atividade sedativa. Portanto, a suplementação28 com um agente hipnótico ou sedativo é recomendável. Como o cloridrato de alfentanila e o agente hipnótico devem ser titulados separadamente, a mistura dos dois fármacos não é recomendável.
O uso do cloridrato de alfentanila em infusão deve ser realizado em áreas nas quais estão disponíveis condições para tratar a depressão respiratória e onde há possibilidade de monitorização contínua. O cloridrato de alfentanila deve ser prescrito apenas por médicos familiarizados com o uso de opióides potentes administrados por infusão intravenosa contínua.
Embora a rigidez muscular se apresente com certa freqüência com a utilização de altas doses de cloridrato de alfentanila, é rara durante o programa de infusão contínua nas Unidades de Terapia Intensiva26. Entretanto, a rigidez pode ocorrer após doses suplementares administradas em bolus10 e a imediata administração de um bloqueador neuromuscular pode ser necessária.
Apesar dos efeitos do cloridrato de alfentanila serem prontamente revertidos com naloxona, acelerar o processo de recuperação por este método deve ser evitado sempre que possível para que não ocorra, por exemplo, resposta exagerada a estímulos dolorosos.

Contra Indicações

Rapifen® (cloridrato de alfentanila) é contra-indicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade ao cloridrato de alfentanila ou outros opióides em geral.

Advertências

Rapifen® (cloridrato de alfentanila) deve ser administrado apenas por pessoas treinadas no uso dos agentes anestésicos intravenosos e no manuseio dos efeitos respiratórios de opióides potentes.
Antagonistas opióides, tal como a naloxona, equipamentos de ressuscitação e intubação devem estar prontamente disponíveis.
Devido a possibilidade de depressão respiratória tardia, o paciente deve ser monitorizado mesmo após a cirurgia.
Rapifen® (cloridrato de alfentanila), administrado em doses iniciais de 20 mcg/kg, pode causar rigidez muscular, particularmente do tronco, de intensidade e incidência21 em geral dose-dependente.
Administração de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) em doses indutoras (> 130 mcg/kg) produzirá rigidez muscular de início imediato e mais precoce que com outros opióides. Esta rigidez pode envolver todos os músculos29 esqueléticos, incluindo os do pescoço30, extremidades e músculos29 torácicos. A incidência21 pode ser reduzida por: 1) Administração rotineira de bloqueadores neuromusculares; 2) Administração de até ¼ da dose total paralisante de um agente bloqueador neuromuscular, imediatamente antes da administração de Rapifen® (cloridrato de alfentanila); se ocorrer a perda da consciência, a dose paralisante total do bloqueador neuromuscular deve ser administrada ou 3) Administração simultânea do Rapifen® (cloridrato de alfentanila) e a dose paralisante total do bloqueador neuromuscular, quando o Rapifen® (cloridrato de alfentanila) for usado em doses anestésicas administradas rapidamente.

O bloqueador neuromuscular deve ser apropriado para o estado cardiovascular do paciente e equipamentos adequados para a depressão respiratória devem estar disponíveis.

Seguindo-se à administração de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) pode ocorrer uma queda transitória da pressão arterial31. A magnitude deste efeito pode estar exagerada no paciente hipovolêmico ou na presença de medicação sedativa concomitante. Como os outros opióides, a alfentanila pode causar bradicardia20, um efeito que pode ser marcado e rápido no início de ação, mas que pode ser antagonizado pela atropina. Cuidados especiais devem ser tomados após o tratamento com fármacos que deprimem o coração32 ou que aumentam o tono vagal, tais como anestésicos ou beta bloqueadores que podem predispor à bradicardia20 ou hipotensão33. A freqüência cardíaca e a pressão arterial31 devem ser monitorizadas cuidadosamente. Se ocorrer hipotensão33 e bradicardia20 a velocidade de administração de alfentanila deve ser reduzida e outras medidas apropriadas instituídas. Assistolia após bradicardia20 tem sido registrada em ocasiões muito raras em pacientes não atropinizados sendo submetidos a cirurgias. Portanto, é aconselhável ter um agente anticolinérgico disponível para a administração se for clinicamente indicada.
Se outro opióide ou depressor do sistema nervoso central34 for utilizado concomitantemente com a alfentanila, o efeito dos fármacos será aditivo.
Cuidado deve ser tomado se o paciente recebeu inibidor de monoaminoxidase nas últimas duas semanas.
Significante depressão respiratória poderá ocorrer após administração de alfentanila em doses maiores que 1 mg. Se necessário, a naloxona pode ser administrada para reverter a depressão respiratória e outros efeitos farmacológicos da alfentanila. Mais que uma dose de naloxona poderá ser necessária em vista de sua curta meia-vida.

Como todos opióides potentes:
Depressão respiratória é relacionada a dose e pode ser revertida por agente antagonista35 narcótico específico (naloxona), mas doses adicionais podem ser necessárias pois a depressão respiratória pode ser mais longa do que a ação do antagonista35 opióde. Analgesia profunda é acompanhada de acentuada depressão respiratória e perda da consciência, que pode persistir ou recorrer no período pós-operatório. Portanto, os pacientes devem ser supervisionados apropriadamente. Equipamento de ressucitação e anatagonistas narcóticos devem estar prontamente disponíveis. Hiperventilação durante anestesia11 pode alterar a resposta do paciente ao CO2, afetando desta forma a respiração no período pós-operatório.
Indução de rigidez muscular, podendo incluir músculos29 torácicos, pode ocorrer, podendo ser evitada com as seguintes medidas: injeção2 intravenosa lenta (o suficiente para doses mais baixas), pré-medicação com benzodiazepínicos e relaxantes musculares.
Movimentos (mio)clônicos não epiléticos podem ocorrer.
Bradicardia20 e possivelmente parada cardíaca podem ocorrer se os pacientes tiverem recebido quantidade insuficiente de agentes anticolinérgicos, ou quando Rapifen® é combinado com relaxantes musculares não vagolíticos. Bradicardia20 pode ser tratada com atropina.
Opiódes podem induzir a hipotensão33, especialmente em pacientes hipovolêmicos.
Medidas apropriadas para manter a pressão arterial31 estável devem ser tomadas.
O uso de injeção2 de opiódes  em bolus10 rápida deve ser evitada em pacientes com comprometimento cerebral, em tais pacientes diminuição transitória na pressão arterial31 média tem sido acompanhada, ocasionalmente, por uma redução breve na pressão de perfusão cerebral.
Pacientes com uso crônico36 de terapia com opiódes ou com histórico de abuso a opiódes podem necessitar de doses maiores.
É recomendada redução da dose em pacientes idosos e em paciente debilitados. Opiódes devem ser titulados com cautela em pacientes com qualquer uma das seguintes condições: hipotiroidismo não controlado, doença pulmonar, diminuição da reserva respiratória, alcoolismo, insuficiência hepática37 ou renal38. Tais pacientes, podem necessitar de monitoramento pós-operatório prolongado.

Precauções
Depressão respiratória, parada respiratória, bradicardia20, assistolia, arritmias39 e hipotensão33 podem ocorrer. Assim, os sinais vitais40 devem ser monitorizados continuamente.
A dose inicial de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) deve ser adequadamente reduzida em idosos e pacientes debilitados. Em obesos (mais que 20% do peso ideal) a dose deve ser determinada em função do peso corrigido.
Em pacientes com função hepática14 comprometida e em pacientes geriátricos a depuração plasmática de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) pode estar reduzida e a recuperação pós-operatória retardada.
As doses indutoras de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) devem ser administradas lentamente (acima de 3 minutos), pois pode ocorrer hipotensão33 e queda do tono vascular41 o que pode requerer infusão intravenosa de líquidos antes da indução, principalmente em pacientes hipovolêmicos.
A aplicação de diazepam antes ou concomitantemente com altas doses de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) pode produzir vasodilatação, hipotensão33 e resultar em uma recuperação mais demorada.
Para evitar bradicardia20, é recomendado administrar-se intravenosamente uma pequena dose de um anticolinérgico antes da indução.
Caso ocorra bradicardia20, ela pode ser tratada com atropina e a parada cardiorespiratória com os métodos de ressuscitação usuais.
Os efeitos hemodinâmicos do relaxante muscular e o grau de relaxamento desejado devem ser considerados na seleção do bloqueador neuromuscular.
Após uma dose indutora de Rapifen® (cloridrato de alfentanila), as necessidades de anestésicos inalatórios ou mesmo a infusão de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) são reduzidas de 30 a 50% para a primeira hora de manutenção.
A administração de Rapifen® (cloridrato de alfentanila), deve ser descontinuada pelo menos 10 a 15 minutos antes do fim da cirurgia.
A depressão respiratória pode ser revertida com o uso de um antagonista35 opióide, como a naloxona, mas pelo fato da depressão causada pelo Rapifen® (cloridrato de alfentanila) poder ser mais prolongada do que a ação do antagonista35 opióide, cuidados devem ser tomados, como por exemplo, usar doses adicionais do antagonista35 opióide.
Como ocorre com os outros opióides potentes, a analgesia profunda é acompanhada por marcada depressão respiratória, perda da consciência e uma menor sensibilidade à estimulação pelo CO2, que podem persistir ou reaparecer no período inicial pós-infusão ou recorrer no período pós-operatório. Cuidados devem ser tomados no período de recuperação e deve ser estabelecida e mantida respiração espontânea adequada na ausência de estímulos ou suporte ventilatório. Hiperventilação intra-operatória pode posteriormente alterar a resposta pós-operatória ao CO2.
Monitorização pós-operatória adequada deve ser empregada, particularmente após Rapifen® (cloridrato de alfentanila) em altas doses ou em infusão, para se assegurar de que uma respiração espontânea adequada tenha se estabelecido e se mantido na ausência de estimulação, antes de se enviar o paciente para a sala de recuperação. Após ter cessada a infusão, o paciente deve ser mantido sob vigilância por um período de pelo menos 6 horas. O uso prévio de medicação opióide pode aumentar ou prolongar os efeitos depressores respiratórios da alfentanila.
O risco de depressão respiratória prolongada está aumentado nos pacientes nos quais houve uso concomitante de cimetidina ou eritromicina com Rapifen® .
Em 3 a 10% da população ocorre metabolização lenta com prolongamento dos efeitos da alfentanila.
Nas situações em que há necessidade de alta precoce, os pacientes devem ser orientados para não dirigir nem operar máquinas por um período de 24 horas após a administração de alfentanila.
Rapifen® (cloridrato de alfentanila) pode mascarar a evolução clínica de traumas de crânio42.

Rapifen® (cloridrato de alfentanila) deve ser usado com cautela em pacientes com doença pulmonar ou com reserva respiratória diminuída, pois os opióides podem diminuir o fluxo inspiratório e aumentar a resistência pulmonar. Durante a anestesia11 isto pode ser contornado com o uso de ventilação25 assistida ou controlada.
Em pacientes com disfunção renal38 ou hepática14, hipotireoidismo43 não-controlado ou alcoolismo, Rapifen® (cloridrato de alfentanila) deve ser administrado com cautela.
Pacientes em terapia crônica com opióides ou com história de abuso a opióides, podem necessitar de doses maiores de Rapifen® (cloridrato de alfentanila).

Carcinogênese, Mutagênese e Fertilidade
Não foram feitos estudos suficientemente longos para se avaliar o potencial carcinogênico de Rapifen® (cloridrato de alfentanila). Os estudos realizados mostram que doses intravenosas únicas de Rapifen® (cloridrato de alfentanila), tão altas quanto 20 mg/kg (aproximadamente 40 vezes a dose humana mais alta), não produziram alterações cromossômicas ou mutações letais.

Uso na gravidez44
Não foi estabelecida a segurança em mulheres grávidas embora estudos em animais não tenham demonstrado efeitos teratogênicos45. Como outros fármacos, os possíveis riscos devem ser considerados contra os potenciais benefícios para a paciente.
Não é recomendado administrar-se Rapifen® (cloridrato de alfentanila) durante o parto (incluindo-se cesariana) porque a alfentanila atravessa a barreira placentária e o centro respiratório46 fetal é particularmente sensível aos opióides. No entanto, se Rapifen® for administrado nesta condição, um antídoto47 para a criança deve estar sempre disponível.

Uso na lactação48
Em um estudo em 9 pacientes foram detectados no colostro49 significantes níveis de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) quatro horas após a administração de 60 mcg/kg de Rapifen® (cloridrato de alfentanila), não sendo detectado o fármaco12 após 28 horas. Desta forma, recomenda-se que o aleitamento deva iniciar-se 24 horas após cessado o tratamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
O paciente só poderá dirigir carros e operar máquinas quando um tempo suficiente tiver decorrido após administração de Rapifen® .
As reações individuais são bastantes variáveis. Em média, o paciente deve esperar 3 a 6 horas após ter recebido doses de 1 a 3 mL e 12 a 24 horas após altas doses e infusão.

Populações especiais
Crianças
A ligação proteica em recém-nascidos é 75% e aumenta em crianças para 85%. A depuração plasmática em recém-nascidos é aproximadamente 7,2 ± 3,2 mL/Kg/min e aproximadamente 4,7 ± 1,7 mL/Kg/min em crianças entre 4,5 e 7,75 anos. O volume de distribuição no estado de equilíbrio foi de 1230 ± 520 mL/Kg em recém-nascidos e 163,5 ± 110 mL/Kg em crianças. A meia-vida é 146 ± 57 minutos em recém-nascidos e 40,2 ± 8,9 minutos em crianças.

Insuficiência hepática37
Após a administração de dose única intravenosa de 50 µg/Kg, a meia-vida final em pacientes cirróticos é significativamente mais longa que nos controles. O volume de distribuição permanece inalterado. A fração livre de alfentanila aumenta em pacientes cirróticos para 18,5% comparada com 11,5% nos controles. Este aumento na fração livre juntamente com a redução na depuração de 3,06 mL/min/Kg nos controles para 1,60 mL/min/Kg em pacientes cirróticos resultará em um efeito mais prolongado e pronunciado.

Insuficiência renal50
O volume de distribuição e a depuração da fração livre é semelhante em pacientes com falência renal38 e controles saudáveis. A fração livre de alfentanila em pacientes com falência renal38 é aumentada de 12,4 para 19% comparada com 10,3 para 11% em controles. Isto pode resultar em um aumento nos efeitos clínicos de alfentanila.

Interações Medicamentosas

Medicamentos que alteram o efeito da alfentanila
Fármacos como barbitúricos, benzodiazepínicos, neurolépticos51, gases halogênicos e outros depressores não seletivos do Sistema Nervoso Central34 (álcool) podem potencializar a depressão respiratória de narcóticos.
Pacientes que receberam tais fármacos, a dose necessária de Rapifen® será menor do que a usual. Como na administração de Rapifen® , a dose de outros fármacos depressores do SNC52 deve ser reduzida.

A magnitude e a duração dos efeitos sobre o SNC52 e sistema cardiovascular53 podem ser aumentados quando Rapifen® (cloridrato de alfentanila) for administrado com outros depressores centrais, tais como barbitúricos, tranquilizantes, outros opióides ou inalação de anestésicos gerais e depressores gerais não seletivos (como por exemplo, o álcool). A depressão respiratória pós-operatória pode ser aumentada ou prolongada por tais agentes. Assim, em tais casos a dose de um ou de ambos deve ser reduzida.
A experiência clínica indica que as necessidades de anestésicos voláteis são reduzidas de 30 a 50% para a primeira hora após a indução com Rapifen® (cloridrato de alfentanila).
O tratamento com fármacos que possam deprimir o coração32 ou aumentar o tono vagal, tais como beta bloqueadores, agentes anestésicos, succinilcolina, vecurônio podem predispor à bradicardia20 ou hipotensão33.
A alfentanila é metabolizada principalmente via isoenzima 3A4 do citocromo humano P450. Dados in vitro sugerem que outros potentes inibidores da isoenzima 3A4 do citocromo P450 (por ex. cetoconazol, itraconazol, ritonavir) podem também inibir o metabolismo54 de alfentanila. Dados de farmacocinética humana disponíveis indicam que o metabolismo54 de alfentanila é inibido pelo fluconazol, voriconazol, eritromicina, diltiazem e cimetidina (inibidores conhecidos da isoenzima 3A4 do citocromo P450). Isto pode aumentar o risco de depressão respiratória prolongada e tardia. O uso concomitante de tais drogas requer cuidado especial e observação do paciente; em particular, pode ser necessário reduzir a dose de Rapifen® .
É geralmente recomendado suspender-se o uso de inibidores da MAO55 duas semanas antes de qualquer procedimento cirúrgico ou anestésico.

Efeito da alfentanila no metabolismo54 de outros fármacos
Em combinação com Rapifen® , a concentração sanguínea de propofol é 17% maior do que na ausência de Rapifen® . O uso concomitante da alfentanila e propofol pode requerer doses menores da Rapifen® .

Reações Adversas a Medicamentos

A segurança de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) foi avaliada em 1157 indivíduos que participaram em 18 estudos clínicos. Rapifen® (cloridrato de alfentanila) foi administrado como agente indutor anestésico ou como um adjuvante analgésico4/anestésico em anestesias locais e gerais em procedimentos cirúrgicos curtos, médios e longos. Esses indivíduos tomaram, pelo menos, uma dose de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) e forneceram dados de segurança. Reações Adversas ao Medicamento (RAMs) que foram relatadas por > 1% de indivíduos tratados com Rapifen® (cloridrato de alfentanila), nesses estudos clínicos, são mostradas na Tabela 1.

Tabela 1: Relatos de Reações Adversas ao Medicamento por > 1% de indivíduos tratados com Rapifen® (cloridrato de alfentanila) em 18 estudos clínicos de Rapifen® (cloridrato de alfentanila).


RAMs adicionais que ocorreram em < 1% de indivíduos tratados com Rapifen® (cloridrato de alfentanila) em 18 estudos clínicos estão listados na Tabela 2.

Tabela 2: Relatos de Reações Adversas ao Medicamento por < 1% de indivíduos tratados com Rapifen® (cloridrato de alfentanila) em 18 estudos clínicos de Rapifen® (cloridrato de alfentanila)


Dados pós-comercialização
As reações adversas ao medicamento primeiramente identificadas durante a experiência pós-comercialização com Rapifen® (cloridrato de alfentanila) foram incluídas na Tabela 3. Em cada tabela, a frequência é fornecida de acordo com a seguintes convenção:

Muito comum

≥ 1/10

Comum

≥ 1/100 e < 1/10

Incomum

≥ 1/1.000 e < 1/100

Raro

≥ 1/10.000 e < 1/1.000

Muito raro

< 1/10.000, incluindo relatos isolados

Na tabela 3, as RAMs são apresentadas pela categoria de frequência baseadas nas taxas de relatos espontâneos. A categoria de frequência “não conhecida” é baseada nas RAMs para cada estimativa não válida da taxa de incidência21 que pode ser derivada dos estudos clínicos.

a Período pós-operatório
b Incluindo resultado fatal

Superdose

Manifestações: As manifestações de superdose de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) são geralmente uma extensão de suas ações farmacológicas. Dependendo da sensibilidade individual, o quadro clínico é determinado, primariamente, pelo grau de depressão respiratória, a qual varia de bradipnéia à apnéia24.
Tratamento: A bradicardia20 pode ser tratada com anticolinérgicos tais como a atropina. Nas situações de hipoventilação ou apnéia24, deve ser administrado oxigênio podendo ser necessária ventilação25 assistida ou controlada. Se houver depressão respiratória associada com rigidez muscular, poderá ser aplicado, por via intravenosa, um bloqueador neuromuscular para facilitar a respiração assistida ou controlada. O paciente deverá ser cuidadosamente observado, o corpo aquecido convenientemente e também deverá ser mantida uma adequada hidratação. Ocorrendo hipotensão33 grave ou persistente, a possibilidade de hipovolemia56 deverá ser considerada e controlada com terapia parenteral apropriada.
Um antagonista35 narcótico específico (por ex. naloxona) deve estar disponível para o tratamento da depressão respiratória. A depressão respiratória pode durar mais que o efeito do antagonista35; portanto, doses adicionais deste último podem ser necessárias.
Os tratamentos sugeridos acima não excluem o uso de outras medidas julgadas convenientes no momento.
Todos os efeitos da alfentanila podem ser antagonizados, se necessário, por um antagonista35 opióide específico como a naloxona.

Precaução Farmacêutica
Rapifen®   (cloridrato de alfentanila) deve ser diluído em soluções de cloreto de sódio, glicose57 ou Ringer. Tais diluições são compatíveis com o material plástico de infusão.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS

Doses e Administração

A dose de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) deve ser individualizada de acordo com: peso corpóreo, condições físicas, patologias subjacentes, concomitância de outras drogas, tipo de anestesia11 e duração do procedimento cirúrgico.
Em pacientes obesos (com mais de 20% de acréscimo sobre o peso ideal), a dose de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) deve ser calculada com base no peso corrigido.
Em pacientes idosos ou debilitados, a dose de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) deve ser reduzida. Em crianças ela deve ser aumentada. O efeito da dose inicial deve ser considerado para doses suplementares. Os sinais vitais40 devem ser monitorizados de rotina.
Para evitar bradicardia20, é recomendado administrar pequenas doses de um agente anticolinérgico imediatamente antes da indução. O droperidol pode ser dado para prevenir naúsea e vômito58.

1) Para procedimentos de curta duração e emprego em pacientes ambulatoriais
Rapifen® (cloridrato de alfentanila) em pequenas doses é muito útil nos procedimentos cirúrgicos pequenos e de curta duração mas dolorosos, desde que esteja disponível um bom equipamento para monitorização. Um bolus10 IV de 7 a 15 mcg/kg (1 a 2 mL/70 kg) deve ser suficiente para os procedimentos que não ultrapassem 10 minutos de duração; neste caso, os incrementos de dose sugeridos são de 3,5 mcg/kg (0,5 mL/70 kg). Quando esta dose é injetada lentamente, a respiração espontânea pode ser mantida em muitos casos. Quando a duração exceder 10 minutos, e quando houver necessidade, podem ser administradas doses suplementares de 7 a 15 mcg/kg (1 a 2 mL/70 kg) a cada 10 ou 15 minutos, conforme necessário. Para se evitar bradicardia20, recomenda-se preferentemente a utilização IV de pequena dose de um agente anticolinérgico imediatamente antes da indução, em lugar de uma dose IM como pré-medicação. A fim de não prolongar o período de recuperação, é preferível não se administrar droperidol ou benzodiazepínicos aos pacientes ambulatoriais. Neste tipo de paciente a melhor conduta consiste em um agente anticolinérgico, indução por hipnótico de ação curta, Rapifen® (cloridrato de alfentanila) e N2O/O2. Quando ocorre náusea59 pós-operatória, ela é de duração relativamente curta e de fácil controle através das medidas habituais.

2) Para procedimentos de média duração
A dose inicial IV do bolus10 será administrada com base numa expectativa de duração do procedimento cirúrgico, tendo como base o seguinte:

Duração da cirurgia
(min.)

Rapifen® (cloridrato de alfentanila) IV bolus10

mcg/kg

mL/70 kg

10 - 30

20 - 40

3 - 6

30 - 60

40 - 80

6 - 12

> 60

80 - 150

12 - 20

Quando a cirurgia for mais prolongada ou mais agressiva, a analgesia deverá ser mantida com um dos seguintes procedimentos:
- Doses suplementares de 15 mcg/kg (2 mL/70 kg) de Rapifen® (cloridrato de alfentanila), quando necessário (para se evitar depressão respiratória pós-cirúrgica, a última dose de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) não deverá ser administrada dentro dos últimos 10 minutos de cirurgia).
- Infusão de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) na base de 1 mcg/kg/min. (0,14 mL/70 kg/min.) até 5 a 10 minutos antes do final da cirurgia. As fases operatórias de estímulos dolorosos muito intensos podem ser facilmente controladas por pequenas doses adicionais de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) ou pelo aumento temporário da velocidade de infusão.
Quando Rapifen® é utilizado sem N2O/O2 ou outra anestesia11 inalatória,  a manutenção de altas doses de Rapifen® é necessária.

3) Para procedimentos de longa duração
Rapifen® (cloridrato de alfentanila) pode ser usado como componente analgésico4 de anestesia11 para procedimentos cirúrgicos de longa duração, especialmente quando se deseja uma extubação rápida. As condições ótimas de analgesia e de estabilidade autonômica são mantidas através de uma dose IV inicial adaptada individualmente e por uma variação na velocidade de infusão de acordo com os estímulos cirúrgicos e as reações clínicas do paciente.

4) Indução anestésica
Um bolus10 intravenoso igual ou superior a 120 mcg/kg (17 mL/70 kg), administrado lentamente (durante 3 minutos), pode ser utilizado como agente indutor em cirurgias com duração superior a 45 minutos.

5) Na Unidade de Terapia Intensiva26
Uma vez o paciente tenha sido intubado, a ventilação25 mecânica pode ser iniciada utilizando-se um dos seguintes esquemas:
A velocidade de infusão inicial recomendada para pacientes60 adultos ventilados mecanicamente é de 2 mg por hora (equivalente a 0,4 mL por hora de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) não diluído. O produto deve ser diluído utilizando-se as soluções de infusão padrões (solução glicosada 5%, soro61 fisiológico62 0,9%, solução de Ringer). Para um paciente de 70 kg, isto corresponde a aproximadamente 30 mcg/kg/h. Um controle mais rápido pode inicialmente ser obtido utilizando-se uma dose "carga" antes da infusão. Por exemplo, uma dose de 5 mg pode ser administrada em doses divididas durante um período de 10 minutos, fase na qual deve ser realizada cuidadosa monitorização da pressão arterial31 e da freqüência cardíaca. Se ocorrer hipotensão33 ou bradicardia20, a velocidade de administração deve ser reduzida e outras medidas apropriadas devem ser instituídas.
A duração máxima recomendada de tratamento com infusões de Rapifen® (cloridrato de alfentanila) é de 4 dias.
A dose para produzir os efeitos desejados deve ser individualmente determinada e avaliada periodicamente para assegurar que a dose ótima está sendo utilizada. Nos ensaios clínicos63, as necessidades dos pacientes adultos geralmente ficam entre doses de 0,5 a 10 mg de alfentanila por hora.
Em pacientes adultos, doses únicas adicionais de 0,5 a 1,0 mg de alfentanila podem ser administradas para promover analgesia durante procedimentos dolorosos curtos.
O paciente idoso e aqueles com insuficiência hepática37 ou portador de hipotireoidismo43 podem necessitar doses mais baixas. Pacientes obesos devem ter a dose calculada com base no peso corrigido.
Adolescentes e adultos jovens poderão necessitar doses mais altas que a média habitual. Há pouca experiência sobre o uso de alfentanila para tratar crianças na terapia intensiva26.
Dados sugerem que a depuração da alfentanila está inalterada na insuficiência renal50. Contudo, há aumento da fração livre e desta forma a dose necessária pode ser menor que aquela do paciente com função renal38 normal.


Rapifen - Laboratório

JANSSEN- CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos/SP
Tel: 08007011851

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Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
5 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
6 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
7 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
8 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
9 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
10 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
11 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
12 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
13 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
14 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
15 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
16 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
17 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
18 Sutura: 1. Ato ou efeito de suturar. 2. Costura que une ou junta partes de um objeto. 3. Na anatomia geral, é um tipo de articulação fibrosa, em que os ossos são mantidos juntos por várias camadas de tecido conjuntivo denso; comissura (ocorre apenas entre os ossos do crânio). 4. Na anatomia botânica, é uma linha de espessura variável que se forma na região de fusão dos bordos de um carpelo (ou de dois ou mais carpelos concrescentes). 5. Em cirurgia, ato ou efeito de unir os bordos de um corte, uma ferida, uma incisão, com agulha e linha especial, para promover a cicatrização. 6. Na morfologia zoológica, nos insetos, qualquer sulco externo semelhante a uma linha.
19 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
20 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
21 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
22 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
23 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
24 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
25 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
26 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
27 Fisioterapia: Especialidade paramédica que emprega agentes físicos (água doce ou salgada, sol, calor, eletricidade, etc.), massagens e exercícios no tratamento de doenças.
28 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
29 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
30 Pescoço:
31 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
32 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
33 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
34 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
35 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
36 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
37 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
38 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
39 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
40 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
41 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
42 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
43 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
44 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
45 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
46 Centro Respiratório:
47 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
48 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
49 Colostro: Líquido amarelo, seroso, ralo secretado pelas glândulas mamárias durante a gravidez e imediatamente após o parto (antes do início da lactação). Composto por substâncias imunologicamente ativas, células sangüíneas brancas, água, proteína, gordura e carbohidratos.
50 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
51 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
52 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
53 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
54 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
55 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
56 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
57 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
58 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
59 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
60 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
61 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
62 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
63 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.

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