

Velcade
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
VELCADE®
Pó liofilizado1 para solução injetável bortezomibe
APRESENTAÇÃO
Pó liofilizado1 em embalagem com 1 frasco-ampola de 3,5 mg de bortezomibe.
USO INTRAVENOSO OU SUBCUTÂNEO2
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de pó liofilizado1 contém 3,5 mg de bortezomibe como éster boronato de manitol.
Excipiente: manitol.
Para uso intravenoso: Após a reconstituição com 3,5 mL de solução salina (0,9%), cada mL contém 1 mg de bortezomibe.
Para uso subcutâneo2: Após a reconstituição com 1,4 mL de solução salina (0,9%), cada mL contém 2,5 mg de bortezomibe.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
VELCADE® é indicado para o tratamento de adultos com mieloma3 múltiplo, que é um tipo de câncer4 de medula óssea5, e:
- que não receberam tratamento prévio e impossibilitados de receberem tratamento com alta dose de quimioterapia6 e transplante de medula óssea5. Nesses pacientes, VELCADE® é utilizado em combinação com melfalana e prednisona.
- que não receberam tratamento prévio e que são elegíveis a receberem tratamento de indução com alta dose de quimioterapia6 com transplante de medula óssea5. Nesses pacientes, VELCADE® é utilizado em combinação com dexametasona, ou com dexametasona e talidomida.
- que já receberam pelo menos um tratamento anterior.
- o retratamento com VELCADE® pode ser considerado para pacientes7 com mieloma3 múltiplo que haviam respondido previamente ao tratamento com VELCADE®. O período mínimo entre o tratamento anterior e o início do retratamento é de 6 meses.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
VELCADE® pertence a um grupo de medicamentos denominados citotóxicos8, que são usados para matar as células9 cancerosas.
A eficácia do seu tratamento deve ser avaliada pelo seu médico através de exame clínico e laboratorial. A maioria dos pacientes com mieloma3 múltiplo apresentam resposta em até 1,5 meses após o início de tratamento com VELCADE®.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
VELCADE® é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade (alergia10) ao bortezomibe, boro ou manitol.
Este medicamento é contraindicado para a faixa etária pediátrica.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez11.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
VELCADE® deve ser administrado sob a supervisão de médico com experiência no uso de tratamento antineoplásico.
Ocorreram casos fatais de administração inadvertida de VELCADE® pela via intratecal. VELCADE® deve ser administrado somente pela via intravenosa ou subcutânea12. VELCADE® NÃO DEVE SER ADMINISTRADO PELA VIA INTRATECAL.
Em geral, o perfil de segurança de pacientes tratados com VELCADE® em monoterapia foi similar ao observado em pacientes tratados com VELCADE® combinado com melfalano e prednisona.
Neuropatia periférica13
O tratamento com VELCADE® causa neuropatia periférica13 (definida como qualquer forma de lesão14, inflamação15 ou degeneração16 dos nervos periféricos) que é mais comumente do tipo sensorial, ou seja, afeta a percepção da dor, do tato ou das sensações de calor e frio. Os pacientes devem ser monitorados quanto aos sintomas17 de neuropatia18, como sensação de queimação, hiperestesia (excesso de sensibilidade), hipoestesia19 (diminuição da sensibilidade), parestesia20 (sensações subjetivas, por exemplo, frio, calor, formigamento, pressão, etc.), desconforto, dor ou fraqueza. Pacientes com sintomas17 pré-existentes (dormência21, dor ou sensação de queimação nos pés ou mãos22) e/ou sinais23 de neuropatia periférica13 podem apresentar piora da neuropatia periférica13 durante o tratamento com VELCADE®. Pacientes que apresentarem piora ou aparecimento de neuropatia periférica13 podem exigir uma mudança de dose, esquema de tratamento ou via de administração para subcutânea12 (SC).
Hipotensão arterial24
Eventos de hipotensão25 (pressão arterial26 baixa) são observados ao longo do tratamento. Recomenda-se cautela ao tratar pacientes com história de desmaio, pacientes recebendo medicamentos associados com hipotensão25 e pacientes desidratados.
Alterações cardíacas
Desenvolvimento súbito ou piora de insuficiência cardíaca27 têm sido relatados. Pacientes com fatores de risco ou com doença cardíaca pré-existente devem ser cuidadosamente monitorados.
Alterações da função do fígado28 (problemas hepáticos)
Têm sido relatados casos raros de falência aguda do fígado28 em pacientes recebendo medicações concomitantes e com outros problemas sérios de saúde29 além do mieloma3. Outros eventos adversos relatados incluem aumento das enzimas do fígado28, aumento de bilirrubina30 e hepatite31. Estas alterações podem ser reversíveis com a descontinuação do VELCADE®.
Problemas pulmonares
Foram relatados casos de doença pulmonar aguda de causa desconhecida em pacientes recebendo VELCADE®. Alguns desses eventos foram fatais. Na ocorrência de um evento pulmonar ou na piora de sintomas17 pulmonares já existentes, uma rápida avaliação diagnóstica deve ser realizada e os pacientes tratados apropriadamente.
Exames laboratoriais
O resultado do hemograma completo deve ser frequentemente monitorado durante o tratamento com VELCADE®.
Trombocitopenia32/ Neutropenia33
VELCADE® está associado com trombocitopenia32 (redução do número de plaquetas34 no sangue35) e neutropenia33 (redução do número de neutrófilos36, um tipo de célula37, no sangue35). A contagem de plaquetas34 deve ser realizada antes de cada dose de VELCADE®. Existem relatos de sangramento gastrintestinal e intracerebral associados com a trombocitopenia32 induzida por VELCADE®.
Eventos adversos gastrintestinais
O tratamento com VELCADE® pode causar náusea38, diarreia39, constipação40 e vômito41 que exigem, algumas vezes, uso de medicamentos anti-heméticos e antidiarreicos. A reposição de líquidos e sais deve ser realizada para evitar a desidratação42. Uma vez que alguns pacientes em tratamento com VELCADE® podem apresentar vômito41 e/ou diarreia39, os pacientes devem ser orientados sobre como proceder para evitar a desidratação42. Os pacientes devem ser instruídos para procurar o médico se apresentarem sintomas17 de vertigem43, tontura44 ou desmaios.
Síndrome45 da lise46 tumoral
Uma vez que VELCADE® é um agente citotóxico47 e pode matar células9 malignas rapidamente, podem ocorrer complicações da síndrome45 da lise46 tumoral (complicações metabólicas que podem ocorrer após o tratamento de um câncer4). Os pacientes sob risco de síndrome45 da lise46 tumoral são aqueles com carga tumoral alta antes do tratamento. Estes pacientes devem ser acompanhados de perto e as precauções apropriadas devem ser tomadas.
Pacientes com insuficiência hepática48
O bortezomibe é metabolizado pelas enzimas do fígado28 e sua concentração é aumentada em pacientes com insuficiência hepática48 moderada ou grave. Esses pacientes devem ser tratados com doses iniciais reduzidas de VELCADE® e monitorados com relação à toxicidade49.
Síndrome45 de encefalopatia50 posterior reversível (SEPR)
Foram relatados casos de síndrome45 de encefalopatia50 posterior reversível (SEPR) em pacientes recebendo VELCADE®. SEPR é um distúrbio neurológico raro, reversível, que pode se apresentar com convulsões, hipertensão51, dor de cabeça52, sonolência confusão mental, cegueira, entre outros distúrbios visuais e neurológicos. Exames de imagem do cérebro53 são usados para confirmar o diagnóstico54. Em pacientes com SEPR em desenvolvimento, VELCADE® deve ser descontinuado.
Carcinogênese, mutagênese, comprometimento da fertilidade
O bortezomibe demonstrou atividade clastogênica (causadora de aberrações cromossômicas estruturais) em teste in vitro de aberrações cromossômicas usando células9 de ovário55 de hamster Chinês. VELCADE® pode ter um potencial efeito sobre a fertilidade masculina ou feminina.
Gravidez11 e Amamentação56
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez11 durante o tratamento com VELCADE®.
As pacientes devem ser orientadas sobre o uso de medidas contraceptivas eficazes e para evitar a amamentação56 durante o tratamento com VELCADE®.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez11.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde29.
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar máquinas
Uma vez que VELCADE® pode estar associado à fadiga57, tontura44, síncope58 (desmaio), hipotensão25 postural (queda da pressão arterial26 ao mudar da posição sentada ou deitada para de pé), diplopia59 (visão60 dupla) ou visão60 turva, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas.
Interações medicamentosas
Pacientes devem ser monitorados quando ocorrer administração concomitante de VELCADE® com potentes inibidores das enzimas do CYP3A4 (como por exemplo: cetoconazol e ritonavir). O uso concomitante de VELCADE® com indutores potentes das enzimas do CYP3A4 como por exemplo rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e Erva-de-São-João) não é recomendado, já que a eficácia do VELCADE® pode ser reduzida. Pacientes que estão recebendo esse tipo de tratamento com VELCADE® devem ser monitorados de perto no que se refere a sinais23 de toxicidade49 ou eficácia reduzida.
Pacientes em tratamento com agentes antidiabéticos orais61 e que recebem VELCADE® podem necessitar de monitoramento da glicemia62 e ajuste da dose da medicação antidiabética.
Informe seu médico se você estiver usando outros medicamentos como amiodarona, antivirais, isoniazida, nitrofurantoína, estatinas ou medicamentos que possam diminuir a pressão arterial26.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após reconstituição, a solução resultante deve ser clara e incolor. O medicamento reconstituído pode ser administrado em até 8 horas após o preparo se estiver a uma temperatura inferior a 25ºC. A solução reconstituída pode ser armazenada por até 8 horas no frasco original, podendo permanecer em uma seringa63 por até 3 horas nesta mesma temperatura. Não pode ser armazenado a uma temperatura maior que 30ºC.
Após preparo, manter por até 8 horas no frasco original ou por até 3 horas na seringa63, a uma temperatura inferior a 25ºC.
Aspecto físico
VELCADE® é um pó ou massa de cor branca a quase branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
VELCADE® pode ser administrado pelas vias intravenosa ou subcutânea12.
Para as diferentes vias de administração, diferentes volumes de solução de cloreto de sódio 0,9% são utilizados para reconstituir o medicamento. Após a reconstituição, a concentração de bortezomibe por mililitro (mL) de solução para a administração subcutânea12 (2,5 mg/mL) é maior que a concentração para a administração intravenosa (1,0 mg/mL).
Como cada via de administração tem diferentes concentrações da solução reconstituída, deve-se ter cuidado ao calcular o volume a ser administrado.
A embalagem de VELCADE® 3,5 mg contém adesivos que sinalizam a via de administração a ser utilizada. Estes adesivos devem ser colados diretamente no frasco-ampola e na seringa63 de VELCADE® durante sua reconstituição com a finalidade de alertar o profissional de saúde29 quanto à correta via de administração.
O conteúdo de cada frasco-ampola de VELCADE® deve ser reconstituído apenas com solução salina normal (0,9%), de acordo com as seguintes instruções baseadas na via de administração:
|
IV |
SC |
Volume de diluente (solução salina – 0,9%) |
3,5 mL |
1,4 mL |
Concentração final após reconstituição (mg/mL) |
1,0 mg/mL |
2,5 mg/mL |
VELCADE® é administrado por injeção64 intravenosa (na veia) ou subcutânea12, sob a supervisão de médico com experiência no uso de medicamentos citotóxicos8.
Quando administrado em injeção64 intravenosa, VELCADE® é injetado em bolus65 (3-5 segundos), através de cateter intravenoso periférico ou central, seguido por lavagem com solução de cloreto de sódio 0,9%.
Para administração subcutânea12, a solução reconstituída é injetada na coxa66 (direita ou esquerda) ou abdome67 (esquerdo ou direito). Os locais de injeção64 devem ser alternados para injeções sucessivas. Novas injeções devem ser administradas a, pelo menos, 2,5 cm do local anterior, e nunca em áreas em que o local esteja sensível, ferido, vermelho ou rígido.
Se ocorrerem reações no local da injeção64 após a administração subcutânea12 de VELCADE®, uma solução menos concentrada de VELCADE® (1 mg/mL ao invés de 2,5 mg/mL) pode ser administrada por via subcutânea12, ou alterada para injeção64 intravenosa
Como cada via de administração apresenta diferente concentração da solução reconstituída, deve-se ter cuidado no momento de calcular o volume a ser administrado.
Devem decorrer pelo menos 72 horas entre as administrações consecutivas de VELCADE®.
Ocorreram casos fatais de administração inadvertida de VELCADE® pela via intratecal. VELCADE® deve ser administrado somente pela via intravenosa e subcutânea12. VELCADE® NÃO DEVE SER ADMINISTRADO PELA VIA INTRATECAL.
O retratamento com VELCADE® pode ser considerado para pacientes7 com mieloma3 múltiplo que haviam respondido previamente ao tratamento com VELCADE®.
O período mínimo entre o tratamento anterior e o início do retratamento é de 6 meses. Qualquer paciente que responde ao primeiro tratamento com VELCADE® (resposta completa ou parcial) é elegível ao retratamento. Pacientes refratários68 ao primeiro tratamento com VELCADE® não são elegíveis. A decisão de tratar é baseada na presença de sintomas17 e não é baseada na progressão dos sinais23.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Dosagem
Monoterapia
Mieloma3 Múltiplo recidivado
Dose Recomendada
A dose recomendada de VELCADE® é de 1,3 mg/m2/dose administrada 2 vezes por semana durante 2 semanas (dias 1, 4, 8 e 11), seguido por um período de repouso de 10 dias (Dias 12 a 21).
Este período de 3 semanas é considerado como um ciclo de tratamento. Para extensão do tratamento além de 8 ciclos, VELCADE® pode ser administrado no esquema padrão ou no esquema de manutenção de uma vez por semana por 4 semanas (Dias 1, 8, 15 e 22), seguido por um período de repouso de 13 dias (Dias 23 a 35).
Deve ser observado intervalo de pelo menos 72 horas entre as doses consecutivas de VELCADE®.
Em estudos clínicos, pacientes com resposta completa (CR) confirmada receberam 2 ciclos adicionais de VELCADE®. Recomenda-se que pacientes que respondem ao VELCADE® recebam até 8 ciclos de tratamento.
Modificação da dose e reinício do tratamento
O tratamento com VELCADE® deve ser interrompido ao início de qualquer evidência de toxicidade49 não hematológica de Grau 3 ou hematológica de Grau 4, excluindo neuropatia18. Após a remissão dos sintomas17 de toxicidade49, o tratamento com VELCADE® pode ser reiniciado com dose 25% menor (1,3 mg/m2/dose reduzida para 1,0 mg/m2/dose; 1,0 mg/m2/dose reduzida para 0,7 mg/m2/dose). A Tabela 1 a seguir contém a recomendação para modificação da dose em pacientes que apresentarem dor neuropática69 e/ou neuropatia18 sensorial periférica relacionada ao VELCADE®. Neuropatia autonômica70 severa resultando na interrupção ou descontinuação do tratamento foi reportada. Pacientes com neuropatia18 grave pré-existente devem ser tratados com VELCADE® somente após avaliação cuidadosa do risco-benefício.
Tabela 1: Recomendação para modificação da dose de VELCADE® na presença de dor neuropática69 e/ou neuropatia periférica13 sensorial ou motora relacionada ao tratamento.
Gravidade dos sinais23 e sintomas17 de neuropatia periférica13a |
Modificação do esquema posológico |
Grau 1 (assintomática, perda dos reflexos tendinosos |
Nenhuma ação |
Grau 1 com dor ou Grau 2 [sintomas17 moderados, |
Reduzir a dose de VELCADE® para 1,0 mg/m2
ou alterar o esquema de tratamento para 1,3 mg/m2 |
Grau 2 com dor ou Grau 3 (sintomas17 graves, limitando |
Interromper o tratamento com VELCADE® até a |
Grau 4 (consequências que ameaçam a vida do |
Descontinuar o tratamento com VELCADE®. |
a Classificação baseada no NCI Common Toxicity Criteria CTCAE v 4.0.
b AVD instrumentais: Refere-se a preparar refeições, comprar mantimentos ou roupas, usar o telefone, administrar o dinheiro etc.
c AVD de autocuidados: refere-se a tomar banho, vestir e despir-se, alimentar-se, usar o banheiro, tomar medicamentos e não estar acamado.
Obs.: A redução da dose de VELCADE®, recomendada quando da ocorrência de dor neuropática69 e/ou neuropatia18 sensorial periférica relacionada ao tratamento, pode levar à redução da eficácia do tratamento.
Terapia combinada71
Mieloma3 múltiplo não tratado previamente - Pacientes não elegíveis a transplante de células9- tronco
Dose recomendada em combinação com melfalana e prednisona
VELCADE® (bortezomibe) para injeção64 é administrado em combinação com melfalana e prednisona, por 9 ciclos de 6 semanas de tratamento. Nos Ciclos 1 a 4, VELCADE® é administrado 2 (duas) vezes por semana (Dias 1, 4, 8, 11, 22, 25, 29 e 32). Nos Ciclos 5 a 9, VELCADE® é administrado uma vez por semana (Dias 1, 8, 22 e 29).
Tabela 2: Regime de dose recomendada para VELCADE® quando usado em combinação com melfalana e prednisona para pacientes7 sem tratamento anterior para mieloma3 múltiplo e não elegíveis a transplante de medula óssea5.
VELCADE® 2x (duas vezes) por semana (Ciclos 1 a 4)
Semana |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
6 |
||||||||||
VELCADE® |
Dia |
-- |
|
-- |
Dia |
Dia |
|
Dia |
período |
Dia |
|
Dia |
Dia |
|
Dia |
período |
Mel |
Dia |
Dia |
|
Dia |
Dia |
-- |
|
-- |
período |
-- |
|
-- |
-- |
|
-- |
período |
VELCADE® 1x (uma vez) por semana (Ciclos 5 a 9)
Semana |
1 |
2 |
3 |
4 |
5 |
6 |
||||
VELCADE® |
Dia 1 |
-- |
|
-- |
-- |
Dia 8 |
período de |
Dia 22 |
Dia 29 |
período de |
Mel (9 mg/m2) |
Dia 1 |
Dia 2 |
|
Dia 3 |
Dia 4 |
-- |
período de |
-- |
-- |
período de |
Mel = melfalana, Pred =prednisona
Guia de manuseio de dose para terapia combinada71 com melfalana e prednisona
Modificação de dose e reinicio quando VELCADE® é administrado em combinação com melfalana e prednisona.
Antes de iniciar um novo ciclo de terapia:
- Contagem de plaquetas34 deve ser ≥ 70 x 109 /L e a contagem absoluta de neutrófilos36 deve ser ≥ 1,0 x 109 /L
- Toxicidade49 não-hematológica deve ser resolvida até Grau 1 ou condição basal
Modificação de dose durante os ciclos subsequentes:
Caso seja observada no ciclo anterior neutropenia33 ou trombocitopenia32 Grau 4 prolongada ou trombocitopenia32 com sangramento
- Considerar redução de 25% da dose de melfalana no próximo ciclo.
Caso seja observada no ciclo anterior neutropenia33 ou trombocitopenia32 Grau 4 prolongada ou trombocitopenia32 com sangramento
- VELCADE® deve ser interrompido.
Se muitas doses de VELCADE® forem descontinuadas no mesmo ciclo (≥ 3 doses durante a administração de duas vezes por semana ou ≥ 2 doses durante a administração semanal)
- A dose de VELCADE® deve ser reduzida para um nível abaixo da dose (de 1,3 mg/m2 a 1 mg/m2 , ou de 1 mg/m2 para 0,7 mg/m2 ).
Toxicidade49 não-hematológica ≥ Grau 3
- Terapia com VELCADE® deve ser descontinuada até que os sintomas17 de toxicidade49 tenham sido resolvidos até Grau 1 ou condição basal. Então, VELCADE® pode ser reiniciado com uma redução de nível de dose (de 1,3 mg/m2 para 1 11 mg/m2 , ou de 1 mg/m2 para 0,7 mg/m2 ). Para dor neuropática69 e/ou neuropatia periférica13 relacionadas a VELCADE® , manter e/ou modificar VELCADE® conforme Tabela 1
Para informação adicional relacionada a melfalana e prednisona, veja informações de bula do fabricante.
Para os ajustes da dose de VELCADE®, deverão ser seguidas as diretrizes de modificação da dose descritas em relação à monoterapia.
Dose recomendada para pacientes7 que não receberam tratamento prévio e que são elegíveis a transplante de medula óssea5
Terapia combinada71 com dexametasona
VELCADE® é administrado por injeção64 intravenosa na dose recomendada de 1,3 mg/m2 com base na área de superfície corporal duas vezes por semana durante duas semanas nos Dias 1, 4, 8, e 11, seguido por um período de repouso de 10 dias nos Dias 12 a 21. Este período de 3 semanas é considerado um ciclo de tratamento. São administrados quatro ciclos de tratamento com VELCADE®. Devem decorrer pelo menos 72 horas entre as doses consecutivas de VELCADE®.
A dexametasona é administrada por via oral na dose de 40 mg nos Dias 1, 2, 3, 4 e Dias 8, 9, 10, 11 do ciclo de tratamento com VELCADE®.
Terapia combinada71 com dexametasona e talidomida
VELCADE® é administrado através de injeção64 intravenosa na dose recomendada de 1,3 mg/m2 com base na área de superfície corporal duas vezes por semana durante duas semanas nos Dias 1, 4, 8, e 11, seguido por um período de repouso de 17 dias nos Dias 12 a 28. Este período de 4 semanas é considerado um ciclo de tratamento. São administrados quatro ciclos de tratamento com VELCADE®. Recomenda-se que os pacientes com pelo menos resposta parcial recebam 2 ciclos adicionais. Devem decorrer pelo menos 72 horas entre as doses consecutivas de VELCADE®.
A dexametasona é administrada por via oral na dose de 40 mg nos Dias 1, 2, 3, 4 e Dias 8, 9, 10, 11 dos ciclos de tratamento com VELCADE®.
A talidomida é administrada por via oral na dose de 50 mg por dia nos Dias 1 a 14 e, se tolerado, a dose é aumentada para 100 mg nos dias 15 a 28, e posteriormente pode ser aumentada para 200 mg por dia.
Tabela 4: Posologia para terapia combinada71 com VELCADE® para pacientes7 com mieloma3 múltiplo sem tratamento prévio elegíveis a transplante de medula óssea5.
Vc + Dx |
Ciclos 1 a 4 |
||||
Semana |
1 |
2 |
3 |
||
Vc (1,3 mg/m2) |
Dia 1, 4 |
Dia 8, 11 |
Período de repouso |
||
Dx 40 mg |
Dia 1, 2, 3, 4 |
Dia 8, 9, 10, 11 |
- |
||
Vc + Dx + T |
Ciclo 1 |
||||
Semana |
1 |
2 |
3 |
4 |
|
Vc (1,3 mg/m2) |
Dia 1, 4 |
Dia 8, 11 |
Período de repouso |
Período de repouso |
|
T 50 mg |
Diariamente |
Diariamente |
- |
- |
|
T 100 mga |
- |
- |
Diariamente |
Diariamente |
|
Dx 40 mg |
Dia 1, 2, 3, 4 |
Dia 8, 9, 10, 11 |
- |
- |
|
Ciclos 2 a 4b |
|||||
Vc (1,3 mg/m2) |
Dia 1, 4 |
Dia 8, 11 |
Período de repouso |
Período de repouso |
|
T 200 mga |
Diariamente |
Diariamente |
Diariamente |
Diariamente |
|
Dx 40 mg |
Dia 1, 2, 3, 4 |
Dia 8, 9, 10, 11 |
- |
- |
Vc = VELCADE®; Dx = dexametasona; T = talidomida
aA dose de talidomida é aumentada para 100 mg a partir da semana 3 do Ciclo 1 apenas se a dose de 50 mg for tolerada e para 200 mg do ciclo 2 em diante se a dose de 100 mg for tolerada.
b Até 6 ciclos podem ser administrados aos pacientes que atingirem pelo menos uma resposta parcial após 4 ciclos.
A talidomida é uma substância ativa teratogênica72 humana conhecida, que causa malformações73 severas de risco à vida. A talidomida é contraindicada durante a gestação e em mulheres férteis, exceto se todas as condições do programa de prevenção de gestações da talidomida forem atendidas. Os pacientes que recebem VELCADE® em combinação com talidomida deverão aderir ao programa de prevenção de gestações da talidomida. Consulte a bula da talidomida para informações adicionais.
Ajustes de dose para pacientes7 elegíveis a transplante
Para ajustes de dose de VELCADE® para neuropatia18 consulte a Tabela 1.
Adicionalmente, quando VELCADE® é administrado em combinação com outros medicamentos quimioterápicos, devem ser consideradas reduções de dose apropriadas para estes medicamentos no caso de toxicidades, de acordo com as recomendações nas bulas desses produtos.
Retratamento de mieloma3 múltiplo
Pacientes que haviam respondido previamente ao tratamento com VELCADE® (isolado ou em combinação) e que apresentaram recaída podem iniciar o retratamento com a última dose tolerada. Veja regime de dose em “Monoterapia”.
Populações especiais
Pacientes com insuficiência renal74
Não é necessário ajuste da dose de VELCADE® em pacientes com insuficiência renal74. Uma vez que a diálise75 pode reduzir a concentração de VELCADE®, o medicamento deve ser administrado após o procedimento de diálise75.
Pacientes com insuficiência hepática48
Pacientes com insuficiência hepática48 leve não requerem ajuste de dose inicial e devem ser tratados de acordo com a posologia recomendada de VELCADE®. Pacientes com insuficiência hepática48 moderada ou grave devem iniciar o tratamento com VELCADE® utilizando uma dose reduzida de 0,7 mg/m2 por injeção64 durante o primeiro ciclo e subsequentes aumentos gradativos da dose para 1,0 mg/m2 ou reduções de dose para 0,5 mg/m2 podem ser considerados, com base na tolerância do paciente (veja Tabela 5).
Tabela 5: Modificação da dose inicial recomendada para VELCADE® em pacientes com insuficiência hepática48
|
Nível de bilirrubina30 |
Nível de TGOs (AST) |
Modificação na dose inicial |
Leve |
≤ 1,0 x ULN |
> ULN |
Nenhuma |
> 1,0x - 1,5x ULN |
Qualquer |
Nenhuma |
|
Moderada |
> 1,5x - 3x ULN |
Qualquer |
Redução da dose de VELCADE® |
Grave |
> 3x ULN |
Qualquer |
Abreviações: TGOS = transaminase glutâmico oxoloacética sérica;
AST = aspartato aminotransferase; ULN = acima do limite da faixa de normalidade.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
VELCADE® é um medicamento injetável utilizado sob orientação e supervisão médica.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas a medicamentos relatadas em estudos de pacientes com mieloma3 são:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Distúrbios do sangue35 e do sistema linfático76: trombocitopenia32 (diminuição do número de plaquetas34), anemia77, neutropenia33 (diminuição do número de neutrófilos36).
Distúrbios oftalmológicos: visão60 turva.
Distúrbios gastrintestinais: constipação40, diarreia39, náusea38, vômito41, dor gastrintestinal e abdominal, dispepsia78 (desconforto na região do estômago79).
Distúrbios gerais e condições no local de administração: astenia80 (fraqueza muscular), fraqueza, fadiga57, pirexia81 (febre82), rigidez, edema83 de extremidades inferiores.
Infecções84 e infestações: infecção85 do trato respiratório superior, inferior e pulmões86, nasofaringite, herpes zoster87.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: redução do apetite e anorexia88, desidratação42.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo89: dor nos membros, mialgia90 (dor muscular), artralgia91 (dor nas articulações92).
Distúrbios do sistema nervoso93: neuropatia periférica13 (dor e/ou formigamento nas extremidades), parestesia20 e disestesia94 (enfraquecimento ou alteração na sensibilidade dos sentidos), tontura44 (excluindo vertigem43), dor de cabeça52, disgeusia95 (distorção ou diminuição do paladar96).
Distúrbios psiquiátricos: ansiedade, insônia.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino97: tosse, dispneia98 (falta de ar).
Distúrbios da pele99 e do tecido subcutâneo100: erupção101 cutânea102 que pode ser prurítico, eritematoso103 (lesões104 de pele99 que podem gerar coceira ou vermelhidão).
Distúrbios vasculares105: hipotensão25 (pressão arterial26 baixa).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Distúrbios do sangue35 e do sistema linfático76: leucopenia106 (diminuição de leucócitos107), linfopenia (diminuição do número de linfócitos), pancitopenia108 (diminuição de todas células9 do sangue35).
Distúrbios cardíacos: taquicardia109 (aceleração dos batimentos cardíacos), fibrilação atrial (alteração do ritmo cardíaco), palpitações110, desenvolvimento agudo111 ou exacerbação de insuficiência cardíaca27, incluindo insuficiência cardíaca27 crônica, edema pulmonar112
Distúrbios oftalmológicos: infecção85 e irritação conjuntiva113.
Distúrbios gastrintestinais: dor faringolaríngea, refluxo gastrintestinal, eructação114, distensão abdominal, estomatite115 e ulceração116 na boca117, disfagia118 (dificuldade de deglutição119), hemorragia120 gastrintestinal (trato superior e inferior) e retal.
Distúrbios gerais e condições no local de administração: letargia121 (sonolência), mal-estar, neuralgia122 (dor nos nervos sem estímulo), dor no peito123.
Infecções84 e infestações: pneumonia124, herpes simples, bronquite, sinusite125, faringite126, candidíase127 oral, infecção85 do trato urinário128, infecção85 relacionada ao cateter, sepse129 e bacteremia130, gastroenterite131.
Lesão14, envenenamento e complicações do procedimento: complicações relacionadas ao catéter. Investigações: aumento da ALT (alanina aminotransferase) e AST (alanina aspartatotransferase), aumento da fosfatase alcalina132, aumento da GGT (gama-glutamiltransferase).
Distúrbios metabólicos e nutricionais: hiperglicemia133 (aumento do açúcar134 no sangue35), hipoglicemia135 (diminuição do açúcar134 no sangue35), hiponatremia136 (diminuição do sódio no sangue35).
Distúrbios do sistema nervoso93: polineuropatia, síncope58 (desmaio).
Distúrbios renais e urinários: insuficiência137 ou falência renal138, hematúria139 (presença de sangue35 na urina140). Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino97: epistaxe141 (sangramento nasal), dispneia98 do exercício, derrame142 pleural (acúmulo de líquido ao redor do pulmão143), rinorreia144 (descarga nasal).
Distúrbios da pele99 e do tecido subcutâneo100: urticária145 (coceira com vermelhidão).
Distúrbios vasculares105: hipotensão25 postural (queda da pressão arterial26 ao mudar da posição sentada ou deitada para de pé), petéquias146 (ponto vermelho no corpo causado por pequena hemorragia120 no vaso sanguíneo).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Distúrbios do sangue35 e do sistema linfático76: neutropenia33 febril (paciente com febre82 e diminuição de neutrófilos36).
Distúrbios cardíacos: arritmias147 (alteração do ritmo cardíaco), choque148 cardiogênico, aparecimento de redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, “Flutter” atrial (alteração do ritmo cardíaco), Bradicardia149 (diminuição dos batimentos cardíacos).
Distúrbios do ouvido e labirinto150: audição prejudicada.
Distúrbios gastrintestinais: ulceração116 da língua151, ânsia de vômito41, hemametese (vômito41 com sangue35), petéquias146 na mucosa152 oral (pontos vermelhos na mucosa152 da boca117), íleo paralítico153 (parada dos movimentos intestinais).
Distúrbios gerais e condições no local de administração: irritação e dor no local de administração, flebite154 (inflamação15 das veias155) no local de administração.
Distúrbios do fígado28 e sistema biliar: aumento da bilirrubina30, testes de função hepática156 anormais, hepatite31.
Distúrbios do sistema imunológico157: hipersensibilidade (alergia10) ao medicamento.
Infecções84 e infestações: neuralgia122 pós-herpética.
Distúrbios metabólicos e nutricionais: síndrome45 da lise46 tumoral.
Distúrbios do sistema nervos: convulsões, perda da consciência, ageusia (falta de paladar96). Distúrbios renais e urinários: dificuldade de micção158.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino97: hemoptise159 (tosse com sangue35). Distúrbios vasculares105: hemorragia120 cerebral.
Experiência pós-comercialização
Eventos adversos ao medicamento clinicamente significativos estão listados a seguir se não tiverem sido relatados anteriormente.
As frequências apresentadas a seguir refletem as taxas de relatos para reações adversas ao medicamento provenientes da experiência de pós-comercialização mundial de VELCADE®. As frequências a seguir refletem taxas de relato e, portanto, estimativas mais precisas da incidência160 não podem ser feitas. As reações adversas ao medicamento estão listadas por frequência.
Reação incomum (>1/1000 e ≤ 1/100):
Distúrbios gastrintestinais: obstrução intestinal.
Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000):
Distúrbios do sangue35 e sistema linfático76: coagulação161 intravascular162 disseminada (distúrbio da coagulação161 do sangue35);
Distúrbios cardíacos: bloqueio completo atrioventricular, tamponamento cardíaco; Distúrbios do ouvido e labirinto150: surdez bilateral;
Distúrbios oftalmológicos: herpes oftálmica, neuropatia18 óptica, cegueira, calázio/blefarite163 (inflamação15 da pálpebra);
Distúrbios gastrintestinais: colite164 isquêmica (inflamação15 grave do intestino), pancreatite165 aguda; Infecções84 e infestações: meningoencefalite166 herpética, choque148 séptico;
Distúrbios do sistema imunológico157: angioedema167 (alergia10 grave);
Distúrbios do sistema nervoso93: encefalopatia50, neuropatia autonômica70, síndrome45 de encefalopatia50 posterior reversível;
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino97: doença pulmonar infiltrativa difusa aguda, hipertensão51 pulmonar;
Distúrbios da pele99 e do tecido subcutâneo100: dermatose168 neutrofílica febril aguda (Síndrome45 de Sweet).
Reação muito rara (≤ 1/10.000, incluindo relatos isolados):
Distúrbios da pele99 e do tecido subcutâneo100: Síndrome de Stevens-Johnson169 e necrólise epidérmica tóxica170;
Infecções84 e infestações: leucoencefalopatia multifocal progressivaa. Distúrbios do sistema imunológico157: reação anafilática171
Distúrbios do sangue35 e do sistema linfático76: microangiopatia trombótica172 (formação de coágulos)
a: Casos muito raros de infecção85 pelo vírus173 John Cunningham (JC) com causalidade desconhecida, resultando em LMP (Leucoencefalopatia multifocal progressiva) e morte foram relatados em pacientes tratados com VELCADE®.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica174 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Na presença de dose excessiva você deve procurar o médico. Os sinais vitais175 devem ser monitorados e devem ser adotadas medidas de suporte adequadas para manter a pressão arterial26 e a temperatura corporal. Não existe antídoto176 específico conhecido para uma dose excessiva de VELCADE®.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
Venda sob prescrição médica.
Uso restrito a hospitais.
MS - 1.1236.3373
Farm. Resp.: Marcos R. Pereira – CRF/SP nº 12.304
Registrado por:
JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA.
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041,
São Paulo – SP CNPJ 51.780.468/0001-87
Fabricado por:
Pierre Fabre Medicament Production
Idron - França
Ou
Fabricado por:
BSP Pharmaceuticals S.p.A.
Latina – Itália
Importado e Embalado (emb. secundária) por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos - SP
CNPJ. 51.780.468/0002-68
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Pierre Fabre Medicament Production
Idron – França
Ou
Fabricado por:
BSP Pharmaceuticals S.p.A.
Latina – Itália
Embalado (emb. secundária) por:
Janssen Pharmaceutica N.V.
Beerse – Bélgica
Importado por:
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos - SP
CNPJ. 51.780.468/0002-68
SAC 0800 701 1851
