Profenid IV
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
PROFENID® IV
cetoprofeno
Pó liófilo
APRESENTAÇÃO
Pó liófilo
Embalagem com 50 frascos-ampola
USO INTRAVENOSO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de Profenid® IV contém:
cetoprofeno | 100 mg |
excipiente | 1 frasco-ampola |
Excipientes: hidróxido de sódio, glicina e ácido cítrico monoidratado.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
PROFENID IV é um medicamento anti-inflamatório, analgésico1 e antitérmico2, sendo indicado para o tratamento de inflamações3 e dores decorrentes de processos reumáticos (doenças que podem afetar músculos4, articulações5 e esqueleto6), traumatismos (lesão7 interna ou externa resultante de um agente externo) e de dores em geral.
Desta forma, PROFENID IV pode ser utilizado no tratamento da dor no pré e pós-operatório e outras patologias dolorosas.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
PROFENID IV tem como princípio ativo o cetoprofeno, de natureza não hormonal, que possui propriedades anti-inflamatória, antitérmica e analgésica.
O cetoprofeno inibe a agregação plaquetária (união das plaquetas8 umas às outras) e a síntese das prostaglandinas9 (mediador químico relacionado à inflamação10), no entanto, seu exato mecanismo de ação não é completamente conhecido.
O início da ação é verificado 5 minutos após a administração de PROFENID IV.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
PROFENID IV não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade (alergia11 ou intolerância) ao cetoprofeno, como crises asmáticas (doença pulmonar caracterizada pela contração das vias respiratórias ocasionando falta de ar) ou outros tipos de reações alérgicas ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti- inflamatórios não esteroidais -AINEs (como diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno). Nestes pacientes foram relatados casos de reações anafiláticas12 severas (reação alérgica13 grave e imediata), raramente fatais (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
- Pacientes que já tiveram ou têm úlcera péptica14/hemorrágica15 (lesão7 localizada no estômago16 e/ou intestino).
- Pacientes que já tiveram sangramento ou perfuração gastrintestinal (estômago16 e/ou intestino), relacionada ao uso de AINEs.
- Paciente com hemorragia17 gastrintestinal, cerebrovascular ou qualquer outro sangramento ativo.
- Pacientes com insuficiência18 severa (redução acentuada da função do órgão) do coração19, do fígado20 e/ou dos rins21.
- Mulheres no terceiro trimestre da gravidez22.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência18 do coração19, fígado20 e/ou rins21 severas, pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade ao cetoprofeno, ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs e por pacientes que já tiveram ou têm úlcera péptica14/hemorrágica15.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas (3° trimestre gestacional) sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico ou cirurgião- dentista em caso de suspeita de gravidez22.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Embora os AINEs possam ser requeridos para o alívio das complicações reumáticas que ocorrem devido ao lúpus23 eritematoso24 sistêmico25 (LES) (doença que apresenta manifestações na pele26, coração19, rins21, articulações5, entre outras), recomenda-se extrema cautela na sua utilização, uma vez que pacientes com LES podem apresentar predisposição à toxicidade27 por AINEs no sistema nervoso central28 (SNC29) e/ou renal30.
As reações adversas podem ser minimizadas através da administração da dose mínima eficaz e pelo menor tempo necessário para controle dos sintomas31.
Reações gastrintestinais:
Converse com seu médico caso você também esteja usando medicamentos que possam aumentar o risco de sangramento ou úlcera32, como corticosteroides orais, anticoagulantes33 como a varfarina, inibidores seletivos da recaptação de serotonina, agentes antiplaquetários como o ácido acetilsalicílico ou nicorandil (vide “Interações Medicamentosas”).
Sangramento, úlcera32 e perfuração gastrintestinais, que podem ser fatais, foram reportados com todos os AINEs durante qualquer período do tratamento, com ou sem sintomas31 ou histórico de eventos gastrintestinais graves.
Reações cardiovasculares:
Estudos clínicos e dados epidemiológicos sugerem que o uso de AINEs (exceto aspirina), particularmente em doses elevadas e em tratamentos de longo prazo, pode ser associado a um risco aumentado de eventos trombóticos34 arteriais (por exemplo, enfarte do miocárdio35 ou acidente vascular cerebral36 (derrame37)).
Assim como para os demais AINEs, deve-se ter cautela no uso de cetoprofeno em pacientes com hipertensão38 não controlada, insuficiência cardíaca congestiva39, doença cardíaca isquêmica estabelecida (doença crônica ocasionada pela redução do fluxo sanguíneo ao coração19), doença arterial periférica (doença que acomete as artérias40 que estão mais longe do coração19) e/ou doença cerebrovascular41 (derrame37), bem como antes de iniciar um tratamento a longo prazo em pacientes com fatores de risco para doenças cardiovasculares42 (ex. hipertensão38, hiperlipidemia43 (colesterol44 elevado), diabetes45 e em fumantes).
Um aumento do risco de eventos trombóticos34 arteriais tem sido relatado em pacientes tratados com AINEs (exceto aspirina) para a dor perioperatória decorrente de cirurgia de revascularização do miocárdio35 (cirurgia para corrigir o fluxo sanguíneo do coração19) (CRM).
Reações na pele26:
Reações graves na pele26, algumas fatais, incluindo dermatite46 esfoliativa (alteração da pele26 acompanhada de descamação47), síndrome de Stevens-Johnson48 (forma grave de reação alérgica13 caracterizada por bolhas em mucosas49 e grandes áreas do corpo) e necrólise epidérmica tóxica50 (quadro grave, onde uma grande extensão de pele26 começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura), foram reportadas muito raramente com o uso de AINEs. Existe um risco maior da ocorrência destas reações adversas no início do tratamento, na maioria dos casos ocorrendo no primeiro mês).
Assim como para os demais AINEs, na presença de doença infecciosa, deve-se notar que as propriedades anti-inflamatória, analgésica e antitérmica do cetoprofeno podem mascarar os sinais51 habituais de progressão da infecção52, como por exemplo, febre53.
Converse com seu médico caso você apresente os testes de função do fígado20 anormais ou você tenha histórico de doenças no fígado20. As enzimas do fígado20 devem ser analisadas periodicamente, principalmente, durante o tratamento a longo prazo. Raros casos de icterícia54 (cor amarelada da pele26 e olhos55) e hepatite56 (inflamação10 do fígado20) foram reportados com o uso de cetoprofeno.
Se ocorrerem distúrbios visuais, tal como visão57 embaçada, o tratamento com cetoprofeno deve ser descontinuado.
Gravidez22 e amamentação58
O uso de AINEs pode prejudicar a fertilidade feminina e não é recomendado em mulheres que estão tentando engravidar. Em mulheres com dificuldade de engravidar ou que estejam sob investigação de infertilidade59, deve ser considerada a descontinuação do tratamento com AINEs.
Durante o primeiro e segundo trimestres da gestação: como a segurança do cetoprofeno em mulheres gestantes não foi avaliada, seu uso deve ser evitado durante o primeiro e segundo trimestres da gravidez22.
Durante o terceiro trimestre da gestação: todos os inibidores da síntese de prostaglandinas9, inclusive o cetoprofeno, podem induzir toxicidade27 cardiopulmonar e renal30 no feto60. No final da gravidez22, pode ocorrer aumento do tempo de sangramento da mãe e do feto60. Portanto, cetoprofeno é contraindicado durante o último trimestre da gravidez22 (vide “Quando não devo usar este medicamento?”).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas (1º e 2º trimestre gestacional) sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Amamentação58: não existem dados disponíveis sobre a excreção de cetoprofeno no leite humano. O uso de cetoprofeno não é recomendado durante a amamentação58.
Uso em idosos
É aconselhável reduzir a dose inicial e manter o tratamento na dose mínima eficaz. Um ajuste posológico individual pode ser considerado somente após o desenvolvimento de boa tolerância individual. A frequência das reações adversas aos AINEs é maior em idosos, especialmente sangramento e perfuração gastrintestinais, os quais podem ser fatais.
Uso em crianças
A segurança e eficácia do uso de PROFENID IV em crianças não foram estabelecidas.
Outros grupos de risco
Converse com seu médico caso você tenha histórico de doença gastrintestinal (colite61 ulcerativa – inflamação10 do intestino grosso62; doença de Crohn63 – doença inflamatória crônica que pode afetar qualquer parte do trato gastrintestinal), pois estas condições podem ser exacerbadas.
No início do tratamento, a função dos rins21 deve ser cuidadosamente monitorada pelo médico em pacientes com insuficiência cardíaca64, cirrose65 (doença no fígado20) e nefrose66 (doença nos rins21), naqueles que fazem uso de diuréticos67, ou em pacientes com insuficiência18 crônica dos rins21, principalmente se estes pacientes são idosos. Nesses pacientes, a administração do cetoprofeno pode induzir a redução do fluxo sanguíneo dos rins21 e levar à descompensação (mal funcionamento) dos rins21.
Deve-se ter cautela em pacientes com histórico de hipertensão38 e/ou insuficiência cardíaca congestiva39 leve a moderada, uma vez que retenção de líquidos e edema68 (inchaço69) foram relatados após a administração de AINEs.
Aumento do risco de fibrilação atrial (tipo de arritmia70 cardíaca, na qual ritmo cardíaco é geralmente irregular e rápido) foi reportado em associação com o uso de AINEs.
Pode ocorrer hiperpotassemia (nível alto de potássio no sangue71), especialmente em pacientes com diabetes45 de base, insuficiência renal72 (redução da função dos rins21) e/ou tratamento concomitante com agentes que promovem a hiperpotassemia (vide “Interações Medicamentosas”).
Os níveis de potássio devem ser monitorados sob estas circunstâncias.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Pode ocorrer sonolência, tontura73 ou convulsão74 durante o tratamento com cetoprofeno. Caso estes sintomas31 ocorram você não deve dirigir veículos ou operar máquinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Associações medicamentosas não recomendadas
- Outros AINEs, incluindo inibidores seletivos da ciclo-oxigenase 2 (enzima75 relacionada à inflamação10) e altas dosagens de salicilatos (substância relacionada ao ácido acetilsalicílico): aumento do risco de ulceração76 e sangramento gastrintestinais.
- Álcool: risco de efeitos adversos gastrintestinais, incluindo ulceração76 ou hemorragia17; pode aumentar o risco de toxicidade27 no fígado20.
- Anticoagulantes33: aumento do risco de sangramento.
- Heparina;
- Antagonistas da vitamina77 K (como a varfarina);
- Inibidores da agregação plaquetária (tais como ticlopidina, clopidogrel);
- Inibidores da trombina78 (tais como dabigatrana);
- Inibidores diretos do fator Xa (tais como apixabana, rivaroxabana, edoxabana).
Se o tratamento concomitante não puder ser evitado, o médico deverá realizar cuidadoso monitoramento.
- Lítio: risco de aumento dos níveis de lítio no plasma79, devido a diminuição da sua excreção pelos rins21, podendo atingir níveis tóxicos. Se necessário, realizados níveis de lítio no plasma79 devem ser cuidadosamente monitorados pelo seu médico e a dosagem de lítio deve ser ajustada durante e após tratamento com AINEs.
- Outros medicamentos fotossensibilizantes (medicamentos que causam sensibilidade à luz): pode causar efeitos fotossensibilizantes adicionais.
- Metotrexato em doses maiores do que 15 mg/semana: aumento do risco de toxicidade27 hematológica (no sangue71) do metotrexato, especialmente quando administrado em altas doses.
- Colchicina: aumenta o risco de ulceração76 ou hemorragia17 gastrintestinal e pode aumentar o risco de sangramento em outros locais que não seja o trato gastrintestinal;
Associações medicamentosas que requerem precauções
- Categorias terapêuticas e medicamentos que podem promover hiperpotassemia (tais como, sais de potássio, diuréticos67 poupadores de potássio, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II, AINEs, heparinas (de baixo peso molecular ou não fracionada), ciclosporina, tacrolimo e trimetoprima): O risco de hiperpotassemia pode aumentar quando os medicamentos mencionados acima são administrados concomitantemente (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
- Corticosteroides (prednisona, prednisolona, dexametasona): aumento do risco de ulceração76 ou sangramento gastrintestinal (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
- Diuréticos67 (furosemida, hidroclorotiazida, clortalidona): pacientes utilizando diuréticos67, particularmente os desidratados, apresentam maior risco de desenvolvimento de insuficiência renal72 devido a diminuição do fluxo sanguíneo nos rins21. Portanto, estes pacientes devem ser reidratados antes do início do tratamento concomitante e a função dos rins21 deve ser monitorada quando o tratamento for iniciado (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
- Inibidores da ECA - enzima75 conversora da angiotensina (ex: captopril, enalapril, lisinopril) e antagonistas da angiotensina II (ex: irbesartana, losartana, valsartana): em pacientes com comprometimento da função dos rins21 (ex. pacientes desidratados ou pacientes idosos), a coadministração de um inibidor da ECA ou de um antagonista80 da angiotensina II e de um agente que inibe a ciclo- oxigenase (tipo de enzima75) pode promover a deterioração da função dos rins21, incluindo a possibilidade de insuficiência18 dos rins21 aguda.
- Metotrexato em doses menores do que 15 mg/semana: converse com seu médico caso esteja tomando metotrexato devido a possibilidade de ocorrer alteração da função dos rins21. Durante as primeiras semanas do tratamento concomitante, a contagem sanguínea completa (hemograma) deve ser monitorada uma vez por semana pelo seu médico. Se houver qualquer alteração na função dos rins21 ou se for um paciente idoso, o monitoramento deve ser realizado com maior frequência.
- Pentoxifilina: converse com seu médico caso esteja tomando pentoxifilina, devido ao aumento do risco de sangramento. É necessário realizar o monitoramento clínico e do tempo de sangramento com maior frequência.
- Tenofovir: a administração concomitante de fumarato de tenofovir disoproxil e AINEs pode aumentar o risco de insuficiência renal72.
- Nicorandil: em pacientes recebendo concomitantemente nicorandil e AINEs há um aumento no risco de complicações severas, tais como ulceração76 gastrintestinal, perfuração e hemorragia17 (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
- Glicosídeos cardíacos: a interação farmacocinética entre o cetoprofeno e a digoxina não foi demonstrada. No entanto, recomenda-se cautela, em particular em pacientes com insuficiência renal72, uma vez que os AINEs podem reduzir a função renal30 e diminuir o clearance (eliminação) renal30 dos glicosídeos cardíacos.
- Ciclosporina: aumento do risco de nefrotoxicidade81 (toxicidade27 nos rins21).
- Tacrolimo: aumento do risco de nefrotoxicidade81.
Associações medicamentosas a serem consideradas
- Agentes anti-hipertensivos tais como betabloqueadores (propranolol, atenolol, metoprolol), inibidores da enzima75 conversora de angiotensina, diuréticos67: risco de redução do efeito anti-hipertensivo.
- Trombolíticos: aumento do risco de sangramento.
- Probenecida: a administração concomitante com probenecida pode reduzir acentuadamente o a eliminação do cetoprofeno do plasma79 (clearance).
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ex. fluoxetina, paroxetina, sertralina): aumento do risco de sangramento gastrintestinal.
Exames de laboratório
O uso de cetoprofeno pode interferir na determinação de albumina82 urinária, sais biliares, 17-cetosteroides e 17-hidroxicorticosteroides que se baseiam na precipitação ácida ou em reação colorimétrica dos grupos carbonil.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde83.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
PROFENID IV deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC) e protegido da luz.
Depois de aberto e reconstituído, PROFENID IV deve ser utilizado imediatamente. A solução deve estar límpida. Se a solução estiver turva, o medicamento não deve ser administrado. Se houver solução remanescente após o uso, descartar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Pó (liofilizado84) quase branco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
PROFENID IV deve ser administrado somente por via intravenosa.
Dissolver o conteúdo do frasco contendo 100 mg em 100 a 150 mL de solução isotônica85 de glicose86 ou de cloreto de sódio, imediatamente antes do uso. O produto deve ser administrado por infusão intravenosa lenta, aproximadamente por 20 minutos.
Administrar o PROFENID IV separadamente de outros medicamentos. PROFENID IV: 100 mg a 300 mg ao dia.
A duração do tratamento em casos de crises de cólica renal30 deve ser de, no máximo, 48 horas. Dose máxima diária recomendada: 300 mg.
Populações especiais
Crianças: a segurança e eficácia do uso de PROFENID IV em crianças ainda não foram estabelecidas.
Pacientes com insuficiência18 dos rins21 e idosos: é aconselhável reduzir a dose inicial e manter estes pacientes com a menor dose eficaz. Um ajuste posológico na dose individual deve ser considerado pelo seu médico somente após ter apurado boa tolerância individual.
Pacientes com insuficiência18 do fígado20: estes pacientes devem ser cuidadosamente monitorados e deve- se manter a menor dose eficaz diária.
Não há estudos dos efeitos de PROFENID IV administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso haja o esquecimento da administração de uma dose, ela deverá ser administrada assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, deve-se esperar por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento). Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento). Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento). Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento). Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento). Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
A lista a seguir de reações adversas está relacionada a eventos apresentados com o uso de cetoprofeno no tratamento de condições agudas ou crônicas:
Distúrbios no sistema sanguíneo e linfático87:
- Rara: anemia88 hemorrágica15 (anemia88 devido a sangramento).
- Desconhecida: agranulocitose89 (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue90), trombocitopenia91 (diminuição no número de plaquetas8 sanguíneas), aplasia medular (disfunção da medula óssea92 que altera a produção de células93 do sangue71), anemia hemolítica94 (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue71 em decorrência da destruição prematura dos mesmos), leucopenia95 (redução dos glóbulos brancos no sangue71), insuficiência18 (redução da função) da medula óssea92.
Distúrbios no sistema imune96:
- Desconhecida: reações anafiláticas12, incluindo choque97.
Distúrbios psiquiátricos:
- Desconhecida: depressão, alucinação98, confusão, distúrbios de humor
Distúrbios no sistema nervoso99:
- Incomum: dor de cabeça100, vertigem101, sonolência.
- Rara: parestesia102 (sensação anormal como ardor103, formigamento e coceira, percebidos na pele26 e sem motivo aparente).
- Desconhecida: meningite asséptica104 (inflamação10 nas membranas e tecidos que envolvem o cérebro105 sem causa infecciosa), convulsões (contrações e relaxamentos musculares involuntários), e disgeusia106 (alteração ou diminuição do paladar107), vertigem101 (tontura73).
Distúrbios visuais:
- Rara: visão57 embaçada, tal como visão57 borrada (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Distúrbios auditivos e do labirinto108:
- Rara: zumbidos.
Distúrbios cardíacos:
- Desconhecida: exacerbação da insuficiência cardíaca64, fibrilação atrial (tipo de arritmia70 cardíaca, na qual ritmo cardíaco é geralmente irregular e rápido).
Distúrbios vasculares109:
- Desconhecida: hipertensão38 (pressão arterial110 elevada), vasodilatação (aumento do calibre dos vasos sanguíneos111), vasculite112 (inflamação10 da parede do vaso sanguíneo), incluindo vasculite112 leucocitoclástica (um tipo específico de inflamação10 da parede do vaso sanguíneo).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais:
- Rara: asma113 (doença pulmonar caracterizada pela contração das vias respiratórias ocasionando falta de ar).
- Desconhecida: broncoespasmo114 (contração dos brônquios115 levando a chiado no peito116), principalmente em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao ácido acetilsalicílico e/ou a outros AINEs.
Distúrbios gastrintestinais:
- Comum: dispepsia117 (má digestão118), náusea119, dor abdominal, vômito120.
- Incomum: constipação121 (prisão de ventre), diarreia122, flatulência (excesso de gases no estômago16 ou intestinos123) e gastrite124 (inflamação10 do estômago16).
- Rara: estomatite125 (inflamação10 da mucosa126 da boca127), úlcera péptica14.
- Desconhecida: exacerbação da colite61 e doença de Crohn63, hemorragia17 e perfuração gastrintestinais, pancreatite128 (inflamação10 do pâncreas129).
Distúrbios hepatobiliares130:
- Rara: hepatite56 (inflamação10 do fígado20), aumento dos níveis das transaminases (enzimas presentes nas células93 do fígado20).
Distúrbios cutâneos e subcutâneos:
- Incomum: erupção131 cutânea132 (rash133), prurido134 (coceira).
- Desconhecida: reação de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele26 à luz), alopecia135 (perda de cabelo136 e pelos), urticária137 (erupção131 na pele26, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), angioedema138 (inchaço69 em região subcutânea139 ou em mucosas49, geralmente de origem alérgica), erupções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson48, necrólise epidérmica tóxica50 e pustulose exantematosa aguda generalizada, que são tipos distintos de reações bolhosas na pele26.
Distúrbios dos rins21 e urinário:
- Desconhecida: insuficiência18 aguda dos rins21, anormalidade nos testes de função dos rins21, nefrite140 túbulo- intersticial141 (um tipo de inflamação10 nos rins21) e síndrome nefrótica142 (condição grave caracterizada por presença de proteína na urina143).
Distúrbios gerais e condições no local da administração:
- Incomum: edema68 (inchaço69).
- Desconhecida: reações no local da injeção144 incluindo Embolia145 Cútis Medicamentosa [Síndrome146 de Nicolau (grave reação no local de aplicação do medicamento)].
Distúrbios do metabolismo147 e nutrição148:
- Desconhecido: hiponatremia149 (redução dos níveis de sódio no sangue71), hiperpotassemia (nível alto de potássio no sangue71) (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “Interações Medicamentosas”).
Investigações:
- Rara: ganho de peso.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose acidental, procure imediatamente atendimento médico de emergência150.
Sintomas31
Casos de superdose foram relatados com doses de até 2,5 g de cetoprofeno. A maioria dos sintomas31 observados foram benignos e limitados à letargia151 (estado geral de lentidão, desatenção ou desinteresse com um quadro de cansaço, dificuldade de concentração e realização de simples tarefas), sonolência, náusea119, vômito120 e dor no estômago16.
Tratamento
Não existe nenhum antídoto152 específico para superdose com cetoprofeno. Em caso suspeito de superdose, recomenda-se iniciar um tratamento sintomático153 adequado e de suporte visando compensar a desidratação154, monitorar a excreção urinária e corrigir a acidose155, se presente.
Se ocorrer insuficiência renal72, hemodiálise156 pode ser útil para remover o fármaco157 circulante.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS 1.1300.0271
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo CRF-SP 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Famar Health Care Services Madrid, S.A.U.
Avda. Leganés, 62 28923 Alcorcón - Madrid Espanha
Importado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
® Marca Registrada
SAC 0800 703 0014