

PROZAC
ELI LILLY
Composição de Prozac
Cada cápsula de 20 mg contém: cloridrato defluoxetina, equivalente a 20 mg de fluoxetina. Excipientes: silicone líquido e amido em pó q.s.p. uma cápsula. Cada 5 ml contém: cloridrato de fluoxetina, equivalente a 20 mg de fluoxetina. Excipientes: sacarose 3,0 g, outros excipientes: ácido benzóico, glicerina, sabor de menta, água purificada q.s.p. 5 ml.Cada comprimido contém: cloridrato de fluoxetina solúvel, equivalente a 20 mg de fluoxetina. Excipientes: sacarina1 sódica 11,19 mg, outros excipientes: celulose microcristalina, manitol, sorbitol2, sabor de anis, sabor de menta, dióxido de silicone coloidal, amido em pó seco, fumarato sódico estearílico e crospovidona q.s.p. 1 comprimido.
Posologia e Administração de Prozac
Depressão: tratamento inicial: nas pesquisas controladas, realizadas para avaliar a eficácia de fluoxetina, foram administradas aos pacientes, pela manhã, doses que variaram de 20 a 80 mg/dia. Estudos comparando fluoxetina 20, 40 e 60 mg/dia com placebo3 indicaram que a dose de 20 mg/dia é suficiente para obter uma resposta antidepressiva satisfatória na maioria dos casos. Conseqüentemente, uma dose de 20 mg/dia (uma medida de 5 ml) administrada pela manhã, é recomendada como dose inicial. Um aumento de dose pode ser considerado após diversas semanas se nenhuma melhora clínica for observada. Doses acima de 20 mg/dia (acima de uma medida de 5 ml) podem ser administradas em dose única pela manhã ou em 2 vezes (isto é, pela manhã e ao meio-dia). Como outros antidepressivos, o efeito máximo pode demorar até 4 semanas ou mais de tratamento. Tratamento de manutenção, continuação e extensão: não há dados disponíveis que permitam precisar quanto tempo o paciente deve permanecer em tratamento com a fluoxetina. É geralmente consenso entre os psicofarmacologistas (circa 1987) que episódios agudos de depressão requerem vários meses de terapia farmacológica contínua. É desconhecido se a dose de antidepressivo necessária para induzir a remissão é idêntica à dose necessária para manter e/ou controlar a eutimia.Bulimia4 nervosa: nos estudos clínicos controlados, usados para suportar a eficácia da fluoxetina no tratamento da bulimia4 nervosa, foram administradas aos pacientes doses fixas diárias de 20 ou 60 mg de fluoxetina ou placebo3. Os pacientes que receberam doses de 60 mg de fluoxetina (três medidas de 5 ml) mostraram diminuições significativamente maiores dos episódios bulímicos (comer excessivo e vomitar) comparado aos pacientes que receberam doses de 20 mg ou placebo3, conseqüentemente, a dose de 60 mg/dia é a recomendada. Distúrbio obsessivo-compulsivo: nos estudos clínicos controlados no tratamento do distúrbio obsessivo-compulsivo foram administradas doses fixas diárias de 20, 40 e 60 mg de fluoxetina ou placebo3. Em um desses estudos não foi demonstrado dose-resposta relacionada com a droga para eficácia. Consequentemente, recomenda-se uma dose de 20 mg/dia (uma medida de 5 ml) pela manhã como dose inicial. Como houve uma sugestão de possível dose-resposta relacionada com a droga no 2º estudo, um aumento de dose pode ser considerado após várias semanas se for observado uma melhora clínica insuficiente. O efeito terapêutico completo pode demorar até 5 semanas ou mais. Doses acima de 20 mg/dia (acima de uma medida de 5 ml) podem ser administradas em dose única pela manhã ou em 2 vezes (isto é, pela manhã e ao meio-dia). Como muitos outros medicamentos, uma dose menor ou menos freqüente deve ser usada em pacientes com insuficiência renal5 e/ou hepática6. Uma dose menor ou menos freqüente deve também ser considerada para pacientes7, tais como: idosos, com doença concomitante ou que estejam usando medicação múltipla. Para qualquer indicação, a dose de cloridrato de fluoxetina não deve exceder a 80 mg/dia (quatro medidas de 5 ml). Recomenda-se que os comprimidos solúveis sejam ingeridos dissolvidos em um pouco de água ou inteiros.
Superdosagem de Prozac
Náusea8 e vômito9 foram evidentes em casos de superdosagem envolvendo altas doses de fluoxetina. Outros sintomas10 evidentes de superdosagem incluíram agitação, inquietação, hipomania e outros sinais11 de excitação do SNC12. O ECG deve ser ordinariamente monitorado em casos de pacientes com superdosagem. Tratamento: estabelecer e manter a ventilação13; assegurar oxigenação adequada. Carvão ativado, que pode ser usado com sorbitol2, pode ser tão ou mais eficaz do que vômito9 ou lavagem e deve ser considerado no tratamento de superdosagem. É recomendada a monitoração dos sinais11 cardíacos e vitais, junto com as medidas sintomáticas gerais e de suporte. Baseados nas experiências em animais, que podem não ser relevantes para o homem, as convulsões induzidas pela fluoxetina que não cessarem espontaneamente podem responder ao diazepam. Não há antídotos específicos para o cloridrato de fluoxetina. Devido ao grande volume de distribuição do cloridrato de fluoxetina, a diurese14 forçada, diálise15, hemoperfusão ou exsanguinitransfusão provavelmente não serão benéficas. No tratamento da superdosagem deve ser considerada a possibilidade do envolvimento de múltiplas drogas. Um cuidado específico envolve os pacientes que estejam tomando ou tomaram recentemente a fluoxetina e que podem ingerir acidental ou intencionalmente quantidades excessivas de um antidepressivo tricíclico. Em tal caso, o acúmulo do tricíclico e de um metabólito16 ativo pode aumentar a possibilidade de seqüelas clinicamente significantes e aumentar o tempo necessário de uma rigorosa observação médica.Precauções de Prozac
Introdução:
Ansiedade e insônia: ansiedade, nervosismo e insônia foram relatados dos pacientes tratados com a fluoxetina. Nas pesquisas clínicas controladas para distúrbio obsessivo-compulsivo foi reportado insônia e ansiedade em pacientes tratados com fluoxetina. Alteração do apetite e peso: perda de peso significante, especialmente em pacientes deprimidos abaixo do peso, pode ser um efeito indesejável no tratamento com fluoxetina e também anorexia17. Ativação de mania/hipomania, convulsões foram relatadas. A fluoxetina deve ser administrada com cuidado a pacientes com história de convulsões. Suicídio: a possibilidade de tentativa de suicídio é inerente na depressão e pode persistir até que ocorra uma remissão significante. Uma supervisão constante aos pacientes de alto risco deverá ser feita no início do tratamento com a droga. As prescrições devem ser feitas na menor quantidade de cápsulas, para diminuir o risco de superdosagem. Meias-vidas de eliminação prolongadas da fluoxetina e seu metabólito16: devido às meias-vidas de eliminação prolongadas da fluoxetina e de seu principal metabólito16 ativo, alterações na dose não irão se refletir nos níveis plasmáticos por diversas semanas. Uso em pacientes com doenças concomitantes: experiências clínicas com a fluoxetina em pacientes com doenças sistêmicas concomitantes são limitadas. É aconselhável precaução no uso da fluoxetina em pacientes com doenças ou condições que podem afetar o metabolismo18 ou respostas hemodinâmicas. A fluoxetina não foi avaliada ou usada em pacientes com história recente de infarto do miocárdio19 ou doença cardíaca instável. Em pacientes com cirrose20 hepática6 os clearances da fluoxetina e do seu metabólito16 ativo, a norfluoxetina, foram diminuídos, portanto, aumentando as meias-vidas dessas substâncias. Uma dose menor ou menos freqüente deve ser usada em pacientes com cirrose20. Sendo que a fluoxetina é quase totalmente metabolizada, a sua excreção inalterada na urina21 é muito pequena. Contudo, até que um número adequado de pacientes com insuficiência renal5 grave seja avaliado, durante um tratamento prolongado com fluoxetina, esta deverá ser usada com cuidado em tais pacientes. Em pacientes com diabetes22, a fluoxetina pode alterar o controle da glicemia23. Ocorreu hipoglicemia24 durante a terapia com fluoxetina e hiperglicemia25 após a suspensão da droga. Como acontece com muitos tipos de medicamentos quando administrados a pacientes diabéticos, a dose de insulina26 e/ou hipoglicemiante27 oral deve ser ajustada, quando for instituído o tratamento com a fluoxetina e após sua suspensão. Interferência no desempenho cognitivo28 e motor: qualquer droga psicoativa pode prejudicar o julgamento, pensamento ou ação e os pacientes devem ser alertados quando operar maquinário, incluindo automóveis, até que tenham certeza de que seu desempenho não foi afetado. Testes de laboratório: não há teste de laboratório específico recomendado.
Gravidez29:
Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Já que os estudos de reprodução30 animal nem sempre predizem a resposta humana, esta droga só deve ser usada durante a gravidez29 se estritamente necessária. Trabalho de parto e nascimento: o efeito da fluoxetina sobre o trabalho de parto e nascimento nos seres humanos é desconhecido. Lactantes31: devido o Prozac 20 ser excretado no leite humano, não é recomendado para lactantes31.
Uso pediátrico:
A segurança e a eficácia da droga em crianças não foram estabelecidas.
Uso geriátrico:
A fluoxetina não foi sistematicamente avaliada em pacientes idosos.
Hiponatremia32:
Foram relatados diversos casos de hiponatremia32 (alguns com sódio sérico abaixo de 110mmol/l). A hiponatremia32 parece ser reversível com a interrupção da fluoxetina. Apesar da complexidade desses casos com várias etiologias possíveis, alguns foram possivelmente devidos à síndrome33 de secreção inapropriada do hormônio34 antidiurético (ssiha). A maioria desses casos ocorreu em pacientes idosos e em pacientes que estavam tomando diuréticos35 ou com depleção36 de líquidos.
Função plaquetária:
Houve raros relatos de alteração da função plaquetária e/ou resultados anormais de estudos laboratoriais em pacientes recebendo fluoxetina. Apesar de ter havido relatórios de sangramento anormal em vários pacientes tomando fluoxetina, não ficou evidente a relação causal com a fluoxetina.
Interações Medicamentosas de Prozac
Como acontece com todas as drogas, há possibilidade de ocorrer interação medicamentosa por vários mecanismos (ex.: farmacodinâmicos, aumento ou diminuição da farmacocinética de drogas). Drogas metabolizadas pelo sistema p450iid6: muitas drogas, tal como a maioria dos antidepressivos, incluindo a fluoxetina e outros inibidores seletivos da captação de serotonina, são metabolizados por esta isoenzima; assim, as propriedades farmacocinéticas e a proporção relativa de metabólitos37 são alteradas nos metabolizadores fracos. Contudo, para a fluoxetina e seus metabólitos37, a soma das concentrações plasmáticas dos 4 enantiômeros ativos é comparável entre os metabolizadores fracos e normais. A fluoxetina, como outras drogas que são metabolizadas pelo p450iid6, inibe a atividade desta isoenzima e assim pode fazer com que metabolizadores normais se assemelham a metabolizadores fracos. O tratamento com drogas que são predominantemente metabolizadas pelo sistema p450iid6 e que tem um índice terapêutico estreito deve ser iniciado com a mais baixa variação de dose se o paciente estiver recebendo fluoxetina ou tomado nas 5 semanas anteriores. Assim, as necessidades posológicas assemelham-se as dos metabolizadores fracos. A adição de fluoxetina ao tratamento de um paciente que já está recebendo uma droga metabolizada pelo p450iid6 aumenta a necessidade de diminuição da dose da medicação original. Drogas com estreito índice terapêutico representam a maior preocupação (ex.: flecainida, encainida, vimblastina, carbamazepina e antidepressivos tricíclicos). Pacientes que estavam recebendo fluoxetina em combinação com triptofano tiveram reações adversas, incluindo agitação, desassossego e distúrbio gastrintestinal. Inibidores da monoaminoxidase38. Outros antidepressivos: houve aumento de duas vezes nos níveis plasmáticos estáveis de outros antidepressivos quando a fluoxetina foi administrada em combinação com essas drogas. Lítio: houve relatos de aumento e diminuição dos níveis de lítio quando foi usado concomitantemente com a fluoxetina. Casos de toxicidade39 com lítio foram relatados. Os níveis de lítio devem ser monitorados quando essas drogas são administradas concomitantemente. Clearance do diazepam: a meia-vida do diazepam administrado concomitantemente pode ser prolongada em alguns pacientes. Fenitoína: pacientes em tratamento com fenitoína desenvolveram altas concentrações plasmáticas e sintomas10 tóxicos de fenitoína, após terapia concomitante com fluoxetina. Efeitos potenciais da co-administração de drogas altamente ligáveis às proteínas40 do plasma41: devido à fluoxetina estar firmemente ligada à proteína do plasma41, a administração de fluoxetina a um paciente que esteja tomando outra droga que seja firmemente ligada à proteína (por ex.: warfarina, digitoxina) pode causar mudanças nas concentrações plasmáticas, resultando potencialmente em uma reação adversa. Ao contrário, as reações adversas podem resultar do deslocamento da fluoxetina ligada à proteína por outra droga com afinidade maior para ligar-se às proteínas40. Drogas ativas no sistema nervoso central42: o risco de usar a fluoxetina em combinação com outras drogas ativas no sistema nervoso central42 não foi sistematicamente avaliado. Conseqüentemente, deve-se ter cuidado se a administração concomitante de fluoxetina e tais drogas for necessária. Tratamento eletroconvulsivo: não há estudos clínicos estabelecendo o benefício do uso combinado do tratamento eletroconvulsivo e fluoxetina. Houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando a fluoxetina e que receberam tratamento eletroconvulsivo.Reações Adversas de Prozac
as reações adversas mais comumente observadas com o uso da fluoxetina foram: queixas relacionadas com o sistema nervoso43, incluindo ansiedade, nervosismo e insônia; sonolência e fadiga44 ou astenia45; tremor; sudorese46; queixas gastrintestinais, incluindo anorexia17, náusea8 e diarréia47; e tontura48 ou sensação de cabeça49 leve. As reações mais comuns que causaram interrupção incluem: psiquiátricas, principalmente nervosismo, ansiedade e insônia; digestivas, principalmente náusea8; sistema nervoso43, principalmente tontura48; organismo como um todo, principalmente astenia45 e dor de cabeça49; e pele50, principalmente erupção51 e prurido52. É importante enfatizar que apesar das reações relatadas terem ocorrido durante o tratamento com fluoxetina, não foram necessariamente causadas pelo produto. Organismo como um todo: freqüentes: calafrios53; infreqüentes: calafrios53 e febre54, cisto, edema55 da face56, sensação de ressaca, dor mandibular, mal-estar, dor no pescoço57, rigidez no pescoço57 e dor pélvica58; raras: abdômen dilatado, celulite59, hidrocefalia60, hipotermia61, síndrome33 LE, monilíase e doença do soro62. Sistema cardiovascular63: infreqüentes: angina64 pectoris, arritmia65, hemorragia66, hipertensão67, hipotensão68, enxaqueca69, hipotensão68 postural, síncope70 e taquicardia71; raras: bloqueio atrioventricular de primeiro grau, bradicardia72, bloqueio de ramo, isquemia73 cerebral, infarto do miocárdio19, tromboflebite74, cefaléia75 vascular76 e arritmia65 ventricular. Sistema digestivo77: freqüentes: aumento do apetite; infrequentes: estomatite78 aftosa, disfagia79, eructação80, esofagite81, gastrite82, gengivite83, glossite84, testes de função hepática6 anormais, melena85, estomatite78 e sede; raras: diarréia47 com sangue86, colecistite87, colelitíase88, colite89, úlcera duodenal90, enterite, incontinência fecal91, hematêmese92, hepatite93, hepatomegalia94, hipercloridria, salivação aumentada, icterícia95, fígado96 dolorido, ulceração97 na boca98, dilatação das glândulas salivares99, úlcera gástrica100, descoloração da língua101 e edema55 da língua101. Sistema endócrino102: infreqüentes: hipotiroidismo; raras: bócio103 e hipertiroidismo. Sistema hemático e linfático104: infreqüentes: anemia105 e linfoadenopatia106; raras: tempo de sangramento aumentado, discrasia sanguínea, leucopenia107, linfocitose, petéquia108, púrpura109, velocidade de sedimentação aumentada e trombocitopenia110. Metabólico e nutricional: freqüentes: perda de peso; infreqüentes: edema55 generalizado, hipoglicemia24, edema55 periférico e ganho de peso; raras: desidratação111, gota112, hipercolesterolemia113, hiperglicemia25, hiperlipemia, reação hipoglicêmica, hipopotassemia114, hiponatremia32 e anemia105 por deficiência de ferro. Sistema musculoesquelético: infreqüentes: artrite115, dor óssea, bursite116, tenossinovite e espasmos117; raras: necrose118 óssea, condrodistrofia, hemorragia66 muscular, miosite, osteoporose119, fratura120 patológica e artrite reumatóide121. Sistema nervoso43: freqüentes: pesadelos e agitação; infreqüentes: marcha anormal, síndrome33 cerebral aguda, acatisia122, amnésia123, apatia124, ataxia125, síndrome33 bucoglossal, estimulação do SNC12, convulsão126, delírio127, despersonalização, descontrole emocional, euforia, alucinação128, hostilidade, hipercinesia129, hipestesia, falta de coordenação, aumento da libido130, reação maníaca, neuralgia131, neuropatia132, reação paranóica, psicose133 e vertigem134; raras: eletroencefalograma135 anormal, reação anti-social, síndrome33 cerebral crônica, parestesia136 circum-oral, depressão do SNC12, coma137, disartria138, distonia139, síndrome33 extrapiramidal, hipertonia140, histeria, mioclonia141, nistagmo142, paralisia143, diminuição dos reflexos, estupor e torcicolo144. Sistema respiratório145: freqüentes: bronquite, rinite146, bocejo; infreqüentes: asma147, epistaxe148, soluço, hiperventilação e pneumonia149; raras: apnéia150, hemoptise151, hipóxia152, edema55 da laringe153, edema pulmonar154, fibrose155/alveolite pulmonar e derrame156 pleural. Pele50 e anexos157: infreqüentes: acne158, alopecia159, dermatite160 de contato, pele50 seca, herpes simples, erupção51 maculopapular161 e urticária162; raras: eczema163, eritema multiforme164, dermatite160 fúngica165, herpes-zóster, hirsutismo166, psoríase167, erupção51 purpúrica, erupção51 pustular, seborréia168, descoloração da pele50, hipertrofia169 da pele50, nódulos subcutâneos e erupção51 vesiculobolhosa. Órgãos dos sentidos: infreqüentes: ambliopia170, conjuntivite171, dor no ouvido, dor nos olhos172, midríase173, fotofobia174 e tinitus; raras: blefarite175, catarata176, lesão177 da córnea178, surdez, diplopia179, hemorragia66 ocular, glaucoma180, irite181, ptose182, estrabismo183 e perda do paladar184. Sistema urogenital185: infreqüentes: ejaculação186 anormal, amenorréia187, dor no seio188, cistite189, disúria190, seio188 fibrocístico, impotência191, leucorréia192, menopausa193, menorragia194, distúrbio ovariano, incontinência urinária195, retenção urinária196, urgência197, insuficiência198 na micção199 e vaginite200; raras: aborto, albuminúria201, aumento do seio188, dispareunia, epididimite, lactação202, hematúria203, hipomenorréia, cálculo204 renal205, metrorragia206, orquite207, poliúria208, pielonefrite209, piúria, salpingite, dor uretral210, uretrite211, distúrbio do trato urinário212, urolitíase, hemorragia66 uterina, espasmo213 uterino e hemorragia vaginal214. Relatórios pós-lançamento: são relatos voluntários de reações adversas, temporariamente relacionadas com a fluoxetina, recebidos desde o início da comercialização e que não estão listadas acima e que podem ou não ter uma relação causal com a droga. São as seguintes reações: anemia105 aplástica, fibrilação atrial, acidente vascular cerebral215, icterícia95 colestática, confusão, discinesia, pneumonia149 eosinofílica, necrólise epidérmica, dermatite160 esfoliativa, ginecomastia216, parada cardíaca, insuficiência198/necrose118 hepática6, hiperprolactinemia, anemia hemolítica217 de causa imune, insuficiência renal5, uso inadequado/abuso, aparecimento de perturbações motoras em pacientes com fatores de risco, incluindo drogas relacionadas com tais eventos e piora de distúrbios motores preexistentes, sintomas10 semelhantes à síndrome33 maligna neuroléptica, pancreatite218, pancitopenia219, priapismo220, embolia221 pulmonar, prolongamento da onda QT, idéias suicidas, trombocitopenia110, púrpura109 trombocitopênica, sangramento vaginal após a suspensão da droga e comportamento violento. Abuso e dependência: dependência física e psíquica: a fluoxetina não foi sistematicamente estudada em animais ou seres humanos quanto ao seu potencial de abuso, tolerância ou dependência física. Apesar das pesquisas clínicas de pré-marketing com a fluoxetina não revelarem qualquer tendência para uma síndrome33 de abstinência ou qualquer alteração de comportamento, essas observações não foram sistemáticas e não é possível predizer com base nesta experiência limitada em que extensão uma droga ativa no SNC12 será mal usada, desviada e/ou constituir hábito, uma vez comercializada. Consequentemente, os médicos devem avaliar cuidadosamente os pacientes com relação à história de abuso de drogas e fazer acompanhamento rigoroso de tais pacientes, observando-os quanto aos sinais11 de mal uso ou abuso de fluoxetina (por ex.: desenvolvimento de tolerância, aumento de dose e alteração de comportamento na procura da droga).Contra-Indicações de Prozac
pacientes hipersensíveis a essa droga. Inibidores da monoaminoxidase38 (IMAOs): têm havido reações graves e algumas vezes fatais (tais como, hipertermia, rigidez, mioclonia141, instabilidade autonômica com possíveis flutuações rápidas dos sinais vitais222 e variações no estado mental, incluindo agitação extrema progredindo até o delírio127 e coma137) em pacientes que estão recebendo fluoxetina em combinação com inibidor da MAO223 ou que interromperam recentemente a fluoxetina e iniciaram o tratamento com um inibidor da MAO223. Alguns casos apresentaram aspectos semelhantes à síndrome33 maligna por neurolépticos224; portanto, o cloridrato de fluoxetina não deve ser usado em combinação com um inibidor da MAO223 ou dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um inibidor da MAO223. Desde que a fluoxetina e seu maior metabólito16 têm meias-vidas de eliminação muito longas, deve-se deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas (ou talvez mais, especialmente se a fluoxetina foi prescrita para tratamento crônico225 e/ou em altas doses) após a suspensão do cloridrato de fluoxetina e o início do tratamento com um inibidor da MAO223. Advertências: erupções de pele50 e possibilidade de reações alérgicas foram relatadas. Os achados clínicos relatados incluem febre54, leucocitose226, artralgia227, edema55, síndrome33 do túnel carpal, distúrbio respiratório, linfoadenopatia106, proteinúria228 e elevação leve da transaminase. A maioria dos pacientes se recuperou prontamente após interrupção da fluoxetina e/ou tratamento adicional com anti-histamínicos ou corticosteróides e todos os pacientes se recuperaram completamente. Desde a introdução da fluoxetina, ocorreram reações sistêmicas, possivelmente relacionadas com vasculite229, em pacientes com erupção51 cutânea230. Apesar dessas reações serem raras, podem ser graves, envolvendo o pulmão231, rins232 e fígado96. Foi relatada a ocorrência de morte relacionada com essas reações sistêmicas. Foram relatadas reações anafilactóides, incluindo broncospasmo, angioedema233 e urticária162 isoladas ou combinadas. Raramente foram reportadas reações pulmonares, incluindo processos inflamatórios de histopatologia234 variável e/ou fibrose155. Essas reações ocorreram com dispnéia235 como o único sintoma236 precedente. Se essas reações sistêmicas e erupções de pele50 têm uma causa comum ou são devidas a etiologias e/ou processos patogênicos diferentes é desconhecido. Além disso, uma base imunológica específica para essas reações adversas não foi ainda identificada. Após o aparecimento de erupção51 cutânea230 ou de outra reação alérgica237 para a qual uma alternativa etiológica não pode ser identificada, a fluoxetina deve ser suspensa.Indicações de Prozac
depressão maior, bulimia4 nervosa e distúrbio obsessivo-compulsivo (DOC). Pacientes de ambulatório: a eficácia da fluoxetina em pacientes de ambulatório foi demonstrada em estudos clínicos com duração de 5 a 6 semanas em depressão e de 13 semanas no distúrbio obsessivo-compulsivo. Em dois estudos clínicos, a fluoxetina mostrou-se eficaz na diminuição dos episódios de bulimia4 nervosa. Pacientes hospitalizados: a eficácia da fluoxetina em pacientes hospitalizados não foi ainda adequadamente estudada. Tratamento em longo prazo: a eficácia da fluoxetina em longo prazo (isto é, por mais de 5 a 6 semanas na depressão, mais de 8 semanas na bulimia4 nervosa e mais de 13 semanas no distúrbio obsessivo-compulsivo) não foi sistematicamente avaliada em estudos clínicos controlados. Portanto, o médico que prescrever o uso da fluoxetina por período prolongado deverá reavaliar periodicamente o tratamento.Apresentação de Prozac
Prozac cápsula 20 mg: blister com 7 cápsulas, em caixas com 7, 14, 28 cápsulas (embalagem comercial) e caixa com 70 cápsulas (embalagem hospitalar). Prozac líquido 20 mg/ 5ml: frasco com 70 ml. Prozac comprimido 20 mg: blister com 14 comprimidos, em caixas com 14 e 28 comprimidos.PROZAC - Laboratório
ELI LILLY
Av. Morumbi, 8264
São Paulo/SP
- CEP: 04703-002
Tel: 55 (011) 532-6911
Fax: 55 (011) 532-6966
Site: http://www.elililly.com/
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