Rocefin (Intramuscular)
PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Rocefin®
ceftriaxona
CEFALOSPORINA PARENTERAL DE AMPLO ESPECTRO E AÇÃO PROLONGADA
APRESENTAÇÕES
Rocefin® - pó para solução injetável intramuscular 500 mg
Caixa com 1 frasco-ampola que contém pó estéril equivalente a 500 mg de ceftriaxona acompanhado de ampola de diluente com 2 mL (lidocaína a 1%) para aplicação intramuscular (IM).
Rocefin® - pó para solução injetável intramuscular 1 g
Caixa com 1 frasco-ampola que contém pó estéril equivalente a 1 g de ceftriaxona acompanhado de ampola de diluente com 3,5 mL (lidocaína a 1%) para aplicação intramuscular (IM).
VIA DE ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR (IM)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Rocefin® - pó para solução injetável intramuscular de 500 mg ou 1 g
Princípio ativo: cada frasco-ampola contém, respectivamente, 500 mg ou 1 g de ceftriaxona sob a forma de sal dissódico.
Rocefin® contém aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama1 de ceftriaxona.
Diluente: cada 1 mL de solvente para injeção intramuscular2 contém 10,66 mg de cloridrato de lidocaína, equivalente a 10 mg de cloridrato de lidocaína anidra.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações a seguir. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item, por favor, informe ao seu médico.
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Rocefin® é usado para tratar infecções3 causadas por microorganismos sensíveis à ceftriaxona.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Rocefin® pertence a um grupo de medicamentos denominado antibióticos. Sua substância ativa - ceftriaxona - é um antibiótico capaz de eliminar uma grande variedade de microorganismos/bactérias responsáveis por diversos tipos de infecções3.
A concentração plasmática máxima depois de dose única de 1 g IM é alcançada em 2 - 3 horas após a administração.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Hipersensibilidade: Rocefin® é contraindicado a pacientes com alergia4 à ceftriaxona, a qualquer um dos excipientes da formulação ou a qualquer outro cefalosporínicos (como cefalexina, cefazolina e outros). Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade à penicilina (incluindo ampicilina e amoxicilina) e outros agentes betalactâmicos podem apresentar maior risco de hipersensibilidade a Rocefin® (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Lidocaína: contraindicações à lidocaína devem ser excluídas antes da administração de injeções intramusculares de ceftriaxona, nas quais a solução de lidocaína deve ser utilizada como solvente. Favor consultar as contraindicações descritas na bula da lidocaína.
Neonatos5 prematuros: Rocefin® é contraindicado a neonatos5 prematuros com idade pós-menstrual (idade corrigida) de até 41 semanas (idade gestacional + idade cronológica).
Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia (icterícia6): recém-nascidos com icterícia6 não devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro mostraram que a ceftriaxona pode trazer risco de agravar a toxicidade7 pela bilirrubina8 nesses pacientes.
Neonatos5 e soluções intravenosas que contém cálcio: Rocefin® é contraindicado a recém-nascidos (? 28 dias) sob tratamento (ou em previsão de tratamento) com soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão contínua de cálcio como a nutrição parenteral9, por causa do risco de formação de compostos insolúveis de ceftriaxona cálcica (vide itens “Como devo usar esse medicamento?”, “O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas” e “Quais os males este medicamento pode me causar - Interação com cálcio”).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Hipersensibilidade: assim como para todos os agentes antibacterianos betalactâmicos, reações de hipersensibilidade sérias e, ocasionalmente, fatais foram reportadas em pacientes tratados com Rocefin® (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). No caso de reações de hipersensibilidade graves, o tratamento com Rocefin® deve ser descontinuado imediatamente e medidas de emergência10 adequadas devem ser iniciadas. Antes do início do tratamento, seu médico deve concluir se você apresenta histórico de reações de hipersensibilidade à ceftriaxona, outras cefalosporinas ou qualquer outro tipo de medicamento betalactâmico. Deve-se tomar precauções, caso Rocefin® seja administrado em pacientes com histórico de hipersensibilidade a outros agentes betalactâmicos.
Anemia hemolítica11: anemia hemolítica11 imune mediada (anemia12 produzida por destruição dos glóbulos vermelhos por anticorpos13 do próprio paciente) foi observada em pacientes que receberam antibacterianos da classe das cefalosporinas, incluindo Rocefin®. Casos graves de anemia hemolítica11, incluindo óbitos, foram relatados durante o tratamento em adultos e crianças. Se você notar sinais14 de anemia12 (como palidez, cansaço fácil, falta de ar com pequenos esforços) durante o uso de Rocefin®, avise seu médico para que ele possa pesquisar a causa e orientar você da melhor forma. O uso de ceftriaxona deve ser interrompido até que a causa da anemia12 seja determinada.
Diarreia15 associada ao Clostridium difficile (CDAD): CDAD foi relatada com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, incluindo Rocefin®, e sua gravidade pode variar, de diarreia15 leve até uma colite16 fatal. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon17, levando a um crescimento exacerbado do C. difficile, que contribui para o desenvolvimento de CDAD. Se notar diarreia15 persistente, avise seu médico para que ele possa determinar a causa e adotar as medidas necessárias para o seu tratamento.
Superinfecções18: superinfecções18 com os microrganismos não susceptíveis podem ocorrer como com outros agentes antibacterianos.
Precipitados de ceftriaxona cálcica: precipitados de ceftriaxona cálcica na vesícula biliar19 foram observados durante exames de ultrassom em pacientes que estavam recebendo doses de ceftriaxona iguais ou superiores a 1 g/dia. Os precipitados desaparecem após descontinuação do tratamento com Rocefin® e são raramente sintomáticos. Em casos sintomáticos, seu médico deve avaliar o risco-benefício da descontinuação do tratamento com Rocefin® e outras medidas necessárias.
Não foram observados casos de precipitações intravasculares20 em pacientes, exceto em recém-nascidos tratados com ceftriaxona e soluções ou produtos que contenham cálcio.
Pancreatite21: casos de pancreatite21, possivelmente de origem biliar (obstrutiva), foram raramente relatados em pacientes tratados com Rocefin®. A maior parte desses pacientes apresentava fatores de risco para estase22/aglutinação biliar como tratamento prévio intenso, doença grave e nutrição parenteral9 total. O papel de fator desencadeante ou de cofator de Rocefin® relacionado à precipitação biliar não pode ser descartado.
Monitoramento do sangue23: durante tratamentos prolongados, hemograma completo deve ser feito regularmente.
O diluente de Rocefin® IM, composto de uma solução de lidocaína, nunca deve ser administrado na veia. Dessa forma, sempre utilize Rocefin® IM somente por via intramuscular, nunca por via intravenosa.
Gravidez24 e amamentação25
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez24 ou iniciar amamentação25 durante o uso deste medicamento.
Você deve comunicar ao seu médico se estiver grávida ou com intenção de engravidar. Seu médico irá decidir quando você deve usar Rocefin®.
Ceftriaxona atravessa a barreira placentária. A segurança durante a gravidez24 não foi estabelecida em seres humanos.
Apesar dos estudos não demonstrarem defeitos físicos no feto26 ou indução de mutação genética27, é necessário cautela nos três primeiros meses de gestação, a não ser em casos absolutamente necessários.
Recomenda-se cuidado especial em pacientes que amamentam, apesar da baixa concentração de Rocefin® excretada no leite.
Uso em idosos
A dose de Rocefin® para idosos é a mesma usada para adultos.
Uso em pacientes pediátricos
A segurança e eficácia do Rocefin® em recém-nascidos, lactentes28 e crianças foram estabelecidas para as doses descritas no item “Como devo usar este medicamento?”. Estudos mostraram que a ceftriaxona, assim como outras cefalosporinas, pode deslocar a bilirrubina8 da albumina29 sérica. Rocefin® não é recomendado para neonatos5, especialmente prematuros que apresentem risco de desenvolver encefalopatia30 por causa de icterícia6 (vide item “Quando não devo usar este medicamento?”).
Uso em pacientes com insuficiência hepática31 e renal32
Vide item “Como devo usar este medicamento?”.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Durante o tratamento com Rocefin®, efeitos indesejados podem ocorrer (por exemplo, tontura33), os quais podem influenciar a habilidade de dirigir e operar máquinas (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Os pacientes devem ser cautelosos ao dirigir ou operar máquinas.
Até o momento não há informações de que a ceftriaxona possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.
Principais interações medicamentosas
Até o momento, não se observaram alterações da função renal32 após administração simultânea de doses elevadas de Rocefin® e potentes diuréticos34, como a furosemida.
Recomenda-se o monitoramento dos níveis de aminoglicosídeos e da função renal32, quando administrados em combinação com Rocefin®.
Rocefin® não apresentou efeito similar ao provocado pelo dissulfiram após administração de álcool. Ceftriaxona não contém o radical N-metiltiotetrazol que está associado a uma possível intolerância ao álcool e a sangramentos observados com outras cefalosporinas.
A probenicida não tem influência sobre a eliminação de Rocefin®.
Informe o seu médico se estiver utilizando algum medicamento contendo cloranfenicol, pois podem ocorrer interações entre ele e Rocefin®. Em estudos in vitro, efeitos antagônicos foram observados com o uso combinado de cloranfenicol e ceftriaxona.
O uso concomitante de Rocefin® com antagonistas da vitamina35 K pode aumentar o risco de sangramentos. Os parâmetros de coagulação36 devem ser monitorados frequentemente e a dose do anticoagulante37 deve ser ajustada adequadamente pelo seu médico durante e após o tratamento com Rocefin® (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Interações com exames laboratoriais
Em pacientes tratados com Rocefin®, o teste de Coombs pode se tornar falso positivo. Assim como com outros antibióticos, pode ocorrer resultado falso-positivo para galactosemia38.
Os métodos não enzimáticos para determinação de glicose39 na urina40 podem fornecer resultados falsos positivos. Por esse motivo, a determinação de glicose39 na urina40 durante o tratamento com Rocefin® deve ser feita por métodos enzimáticos.
A presença da ceftriaxona pode falsamente reduzir os valores estimados de glicose39 no sangue23, quando obtidos a partir de alguns sistemas de monitoramento. Favor consultar as informações de uso para cada sistema utilizado. Métodos de análise alternativos devem ser utilizados, se necessário.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde41.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Rocefin® deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Manter o frasco-ampola dentro do cartucho.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
As soluções reconstituídas permanecem estáveis física e quimicamente por 6 horas em temperatura ambiente (ou durante até 24 horas no refrigerador entre 2 e 8 °C). Entretanto, como regra geral, as soluções devem ser usadas imediatamente após a preparação. A coloração da solução reconstituída varia do amarelo-pálido ao âmbar, dependendo da concentração e do tempo de armazenamento. Isto não tem qualquer significado quanto à tolerabilidade ou eficácia do medicamento.
Após preparo, manter no refrigerador, entre 2 e 8 °C, por até 24 horas ou manter a temperatura ambiente por até 6 horas.
Rocefin® é constituído de pó cristalino42 branco a amarelo alaranjado e solução aquosa clara verde amarelada a amarelo alaranjado e não possui características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outros pós e soluções.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Descarte de seringas / materiais perfurocortantes
Os seguintes pontos devem ser rigorosamente respeitados quanto ao uso e descarte de seringas e outros materiais perfuro- cortantes:
- As agulhas e seringas nunca devem ser reaproveitadas.
- Todas as agulhas e seringas utilizadas devem ser colocadas em um recipiente de descarte apropriado, à prova de perfurações.
- Manter o recipiente de descarte fora do alcance das crianças.
- A colocação do recipiente de descarte no lixo doméstico deve ser evitada.
- O descarte do recipiente deve ser realizado de acordo com as exigências locais ou conforme indicado pelo prestador de cuidados de saúde41.
Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Manuseio e aplicação
Administração intramuscular: dissolver Rocefin® IM 500 mg em 2 mL e o Rocefin® IM 1g em 3,5 mL de uma solução de lidocaína a 1% e injetar profundamente na região glútea43 ou em outro músculo relativamente grande. Recomenda-se não injetar mais do que 1 g em cada local.
O diluente de Rocefin® IM, composto de uma solução de lidocaína, nunca deve ser administrado na veia (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Dessa forma, sempre utilize Rocefin® IM somente por via intramuscular, nunca por via intravenosa.
Incompatibilidades
Até o momento não houve relatos de interação entre ceftriaxona e produtos orais contendo cálcio ou interação entre ceftriaxona intramuscular e produtos que contêm cálcio (IV ou oral).
Baseado em artigos da literatura, ceftriaxona não deve ser diluída em frasco com outros antimicrobianos tais como, amsacrina, vancomicina, fluconazol e aminoglicosídeos.
O volume final do medicamento preparado, deve ser o seguinte:
Rocefin® IM |
Volume final |
500 mg |
2,36 mL |
1g |
4,22 mL |
A dose de substância ativa por Kg de peso corpóreo, segue abaixo:
Concentrações de Rocefin® |
Quantidade nominal de substância ativa |
Dose Max. teórica de substância ativa por kg* |
500 mg |
614,4 mg |
8,8 mg/kg |
1 g |
1228,8 mg |
17,5 mg/kg |
* Para esse cálculo44, foi considerado o peso médio corpóreo de 70 kg.
Dosagem
Adultos e crianças acima de 12 anos: a dose usual é de 1 – 2 g de Rocefin® em dose única diária (cada 24 horas). Em casos graves ou em infecções3 causadas por patógenos moderadamente sensíveis, a dose pode ser elevada para 4 g, uma vez ao dia.
Recém-nascidos (abaixo de 14 dias): Dose única diária de 20 – 50 mg/kg, de acordo com o peso corpóreo. Não ultrapassar 50 mg/kg. Rocefin® é contraindicado a neonatos5 prematuros com idade pós-menstrual (idade gestacional + idade cronológica) de até 41 semanas (vide item “Contraindicações”). Rocefin® também é contraindicado a recém-nascidos (? 28 dias), que requeiram (ou possam requerer) tratamento com soluções que contêm cálcio, incluindo infusão de cálcio contínua como a nutrição parenteral9, devido ao risco de precipitação de ceftriaxona cálcica (vide item “Quando não devo usar este medicamento?”).
Recém-nascidos, lactentes28 e crianças (15 dias até 12 anos): dose única diária de 20 – 80 mg/kg. Para crianças de 50 kg ou mais, deve ser utilizada a posologia de adultos.
Pacientes idosos: as doses para adultos não precisam ser alteradas para pacientes45 idosos, desde que o paciente não apresente insuficiência renal46 e hepática47 graves.
Duração do tratamento: o tempo de tratamento varia de acordo com a evolução da doença. Como se recomenda na antibioticoterapia em geral, a administração de Rocefin® deve ser mantida durante um período mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento da febre48 ou após obter-se evidências de erradicação da bactéria49.
Siga a orientação do seu médico porque o tratamento com Rocefin® pode mudar em condições específicas. Você deve comunicar ao seu médico se desejar interromper o tratamento.
Terapêutica50 associada: tem sido demonstrado, em condições experimentais, um sinergismo entre Rocefin® e aminoglicosídeos, para muitas bactérias Gram-negativas. Embora não se possa prever sempre um aumento de atividade com essa associação, esse sinergismo deve ser considerado nas infecções3 graves com risco de morte causadas por microorganismos, como Pseudomonas aeruginosa. Por causa da incompatibilidade química entre Rocefin® e aminoglicosídeos, esses medicamentos devem ser administrados separadamente, nas doses recomendadas. A incompatibilidade química também foi observada na administração intravenosa da ansacrina, vancomicina e fluconazol com Rocefin®.
Instruções posológicas especiais
Meningite51: na meningite51 bacteriana de lactentes28 e crianças deve-se iniciar o tratamento com 100 mg/kg em dose única diária (dose máxima de 4 g). Logo que o microorganismo responsável for identificado e sua sensibilidade determinada, pode-se reduzir a posologia de acordo. Os melhores resultados foram obtidos com os seguintes tempos de tratamento:
Neisseria meningitides 4 dias
Haemophilus influenzae 6 dias
Streptococcus pneumoniae 7 dias
Borreliose de Lyme (doença de Lyme): a dose preconizada52 é de 50 mg/kg até o máximo de 2g em crianças e adultos, durante 14 dias, em dose única diária.
Gonorreia53: para o tratamento da gonorreia53 causada por cepas54 produtoras e não produtoras de penicilinase, recomenda-se uma dose única intramuscular de 250 mg.
Profilaxia no perioperatório: recomenda-se dose única de 1 a 2 g de Rocefin® 30 a 90 minutos antes da cirurgia, dependendo do risco de infecção55. Em cirurgia colorretal, a administração de Rocefin® com ou sem um derivado 5- nitroimidazólico (por exemplo, ornidazol) mostrou-se eficaz.
Pacientes com insuficiência hepática31 e renal32: não é necessário diminuir a dose em pacientes com insuficiência renal46 desde que a função hepática47 não esteja prejudicada. Nos casos de insuficiência renal46 em que a depuração de creatinina56 seja < 10 mL/min, a dose de Rocefin® não deve ser superior a 2 g/dia.
Não é necessário diminuir a dose de Rocefin® em pacientes com insuficiência hepática31 desde que a função renal32 não esteja prejudicada. A ceftriaxona não é removida por diálise peritoneal57 ou hemodiálise58. Pacientes submetidos à diálise59 não necessitam de dose suplementar após o procedimento.
Insuficiência hepática31 e renal32 graves: no caso de insuficiência hepática31 e renal32 graves e concomitantes, recomenda-se realizar monitoramento clínico da segurança e eficácia de Rocefin®.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Na eventualidade de perder uma dose, procure tomar o medicamento o mais brevemente possível. Não duplique a dose seguinte para compensar uma dose perdida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Estudos clínicos
As reações adversas mais frequentemente reportadas para Rocefin® são eosinofilia60 (aumento de um tipo de glóbulos brancos que geralmente indicam alergia4 ou infestação61 por vermes), leucopenia62 (redução de glóbulos brancos), trombocitopenia63 (redução das plaquetas64, elemento do sangue23 que participa da coagulação36), diarreia15, erupção65 cutânea66 e aumento das enzimas hepáticas67 (substâncias que indicam lesão68 do fígado69 no exame de sangue23). Os dados para determinar a frequência das reações adversas de Rocefin® foram obtidos de estudos clínicos.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): eosinofilia60, leucopenia62, trombocitopenia63, diarreia15, fezes amolecidas, aumento das enzimas hepáticas67 e erupção65 cutânea66.
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): infecção55 fúngica70 no trato genital, granulocitopenia (redução de um tipo específico de glóbulos brancos, principalmente os neutrófilos71), anemia12, coagulopatia (distúrbios de coagulação36), dor de cabeça72, tontura33, náusea73, vômito74, prurido75 (coceira), flebite76 (inflamação77 da veia), dor no local da administração, febre48 e aumento da creatinina56 no sangue23 (substância que indica lesão68 dos rins78 no exame de sangue23).
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): colite16 pseudomembranosa (inflamação77 do intestino causada pela multiplicação excessiva de certas bactérias depois do uso de antibióticos de amplo espectro), broncoespasmo79 (chiado no peito80, sibilos), urticária81 (lesões82 avermelhadas na pele83), hematúria84 (presença de sangue23 na urina40), glicosúria85 (presença de açúcar86 na urina40), edema87 (inchaço88) e calafrios89.
Pós-comercialização
As reações adversas a seguir foram identificadas durante o período de pós-comercialização de Rocefin®. Essas reações foram reportadas por uma população de tamanho incerto, portanto, não é possível estimar com segurança sua frequência e/ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao fármaco90.
Problemas gastrintestinais: pancreatite21 (inflamação77 do pâncreas91), estomatite92 (inflamação77 da mucosa93 oral) e glossite94 (inflamação77 da língua95).
Alterações hematológicas: casos isolados de agranulocitose96 (quando a medula óssea97 deixa de produzir um tipo de glóbulos brancos, principalmente os neutrófilos71) foram relatados, a maior parte deles após 10 dias de tratamento e doses totais de 20 g ou mais.
Reações cutâneas98: pustulose exantemática generalizada aguda (lesões82 avermelhadas com pus99, disseminadas por todo o corpo) e casos isolados de reações cutâneas98 graves, como eritema multiforme100 (lesões82 generalizadas de pele83 com formatos diversos, incluindo manchas vermelhas, bolhas e nódulos avermelhados), síndrome101 de Stevens Johnson ou Síndrome de Lyell102 / necrólise epidérmica tóxica103(manifestações cutâneas98 de quadros graves de hipersensibilidade, em que o paciente apresenta lesões82 extensas de bolhas e descamação104 da pele83, como se fosse uma grande queimadura).
Alterações no sistema nervoso105: convulsão106.
Infecções3 e infestações: superinfecção107.
Outros efeitos colaterais108 raros: pedra na vesícula109, icterícia6 (amarelão), kernicterus110, (um tipo de icterícia6 grave com comprometimento cerebral) oligúria111 (diminuição do volume urinário), reações anafiláticas112 e anafilactoides (reações alérgicas graves que podem levar a óbito113, com inchaço88 no trato respiratório que impede a respiração e choque114).
O ultrassom da vesícula biliar19 pode mostrar imagens de sedimento (que podem ser confundidas com cálculos) que desaparecem com a suspensão da droga.
A injeção intramuscular2 sem a solução de lidocaína (diluente) é dolorosa.
Interação com cálcio: casos de precipitação de ceftriaxona no trato urinário115 foram relatados, principalmente em crianças que foram tratadas com altas doses (por exemplo, doses maiores ou iguais a 80 mg/kg/dia ou com dose total excedendo 10 g), e que apresentavam outros fatores de risco (por exemplo, desidratação116, confinamento a cama). Esse evento pode ser assintomático ou sintomático117, e pode levar à insuficiência renal46, mas é geralmente reversível com a descontinuação de Rocefin®.
Investigações: resultados falso positivos para os testes de Coombs (usado no diagnóstico118 de doenças autoimunes119 e doença hemolítica do recém-nascido120), galactosemia38 (doença hereditária no qual o corpo não consegue transformar galactose121 em glicose39) e métodos não enzimáticos para determinação da glicose39.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em casos de administração de uma dose excessiva, não é possível reduzir a concentração da droga através de hemodiálise58 ou diálise peritoneal57. Não há antídoto122 específico. O tratamento deve ser sintomático117.
Em casos de superdose podem aparecer as reações adversas descritas anteriormente. O tratamento é sintomático117.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
MS-1.0100.0132
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