VUDIRAX

BLAUSIEGEL

Atualizado em 09/12/2014

VUDIRAX®
LAMIVUDINA

Comprimido revestido
-
Cartucho de cartolina contendo frasco com 60 comprimidos.

Solução oral

Cartucho de Cartolina Contendo Frasco com 240 Ml de Solução de Vudirax

Uso Adulto e Pediátrico de Vudirax

Cada comprimido revestido contém: Lamivudina    150 mg
 Excipientes    q.s.p.    1 comprimido
Componentes não ativos: lactose1, celulose microcristalina, amido glicolato de sódio, sílica coloidal anidra, estearato de magnésio.

Cada ml de solução oral contém:
Lamivudina    10 mg
 Excipientes    q.s.p.    1 ml
Componentes não ativos: metilparabeno, propilparabeno, sacarose, ácido cítrico, edetato dissódico, etanol, glicerina, essência de morango, água destilada.


Informações ao Paciente de Vudirax

Ação esperada do medicamento: Antiviral que age sobre o vírus2 da imunodefeiciência humana tipo 1 (HIV3-1) e sobre o HIV3-2, inibindo seus ácidos nucleícos.  
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C).

Prazo de Validade de Vudirax

: 24 meses. ATENÇÃO: Não utilize o produto após vencido o prazo de validade, sob o risco de não produzir os efeitos desejados.Informe seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após seu término.
Informar ao médico se está amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis tais como dor de cabeça5, mal-estar, cansaço, dor no abdome6, náuseas7 e vômitos8, diarréia9 e febre10.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS".

O produto é contra-indicado em pessoas alérgicas à lamivudina ou a qualquer componente da fórmula.

"NÃO TOME REMÉDIO SEM CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE11."

Informação Técnica de Vudirax

A lamivudina é nucleosídeo sintético análogo. Estudos in vitro demonstraram que, a nível intracelular, a lamivudina é fosforilada a seu metabólito12 ativo o 5'-trifosfato (L-TP), o possui uma meia-vida intracelular de 10,5 a 15,5 horas. O principal modo de ação do L-TP é a inibição da transcrição reversa do HIV3 via cadeia terminal do DNA viral. O L-TP também inibe o RNA- e DNA-dependentes da atividade da DNA-polimerase de transcrição reversa (RT). L-TP é um inibidor fraco da a-, b-, e g- polimerase de mamíferos.

Microbiologia - Atividade anti-viral in vitro:
A relação entre a suscetibilidade in vitro do HIV3 a lamivudina e a inibição da replicação do HIV3 em humanos não foi ainda estabelecida. A atividade in vitro da lamivudina contra HIV3-1 foi verificada em um número de linhagem de células13 (incluindo monócitos14 e linfócitos sangue15 periférico humano fresco) utilizando um padrão de ensaio suscetíveis. Os valores de CI50  (concentrações inibitórias de 50%) estão na faixa de 2 nM a 15 mM. A lamivudina possui uma atividade anti-HIV3-1 em todas as infecções16 agudas virais testadas em células13. Em células13 MT-4 infectadas com HIV3, a lamivudina combinada a zidovudina possui atividade sinergistica antiretroviral.

Resistência a droga: isolados de HIV3 resistentes a lamivudina foram selecionados in vitro. As resistentes isolados in vitro apresentaram suscetibilidade reduzida a lamivudina e a análise do genótipo17 mostrou que a resistência é devida a mutações em substituições específicas na transcriptase reversa do HIV3-1 no códon 184 da metionina tanto para a isoleucina como para a valina. As cepas18 do HIV3-1 resistentes a lamivudina  e a zidovudina foram isoladas.
A suscetibilidade a isolados clínicos a lamivudina e zidovudina foi monitorada em estudos clínicos controlados. Em pacientes recebendo monoterapia de lamivudina ou terapia combinada19 com lamivudina e zidovudina, os isolados de HIV3-1 da maioria dos pacientes  tornaram-se genotipicamente e fenotipicamente resistentes a lamivudina dentro de 12 semanas. Em alguns pacientes, portadores de vírus2 resistentes a zidovudina, suscetibilidade fenotípica20 a zidovudina em 12 semanas de tratamento foi restabelecida. Terapia combinada19 de lamivudina e zidovudina demonstraram a emergência21 de mutações conferindo resistência a zidovudina.

Farmacocinética em adultos: as propriedades farmacocinéticas da lamivudina foram estudadas em pacientes adultos assintomáticos infectados com HIV3 após a administração de uma única dose intravenosa (IV) variando de 0,25 a 8 mg/kg, assim como doses únicas e múltiplas de doses orais variando de 0,25 a 10 mg/kg.
Absorção e biodisponibilidade: a lamivudina foi rapidamente absorvida após administração oral em pacientes infectados com HIV3. A biodisponibilidade absoluta em 12 adultos foi 86% ± 16% para o comprimido e  87% ± 13% para a solução oral. Após administração oral de 2 mg/kg duas vezes ao dia a nove adultos com HIV3, o pico de concentração sérica de lamivudina (Cmax) foi de 1,5 ± 0,5 mg/ml. A área sobre a concentração plasmática versus a curva do tempo (AUC22) e Cmax aumentou em proporção a dose oral na proporção de 0,25 a 10 mg/kg.
Em estudos realizados com pacientes assintomáticos, a absorção da lamivudina foi mais devagar do que no estado pós-alimentação (Tmax 3,2 ± 1,3 horas), se comparado com estado pré-alimentação  (Tmax 0,9 ± 0,3 horas); a Cmax no estado pós-alimentação foi de 40% ± 23%, mais baixo do que no estado pré-alimentação. Não houve nenhuma diferença significante na exposição sistêmica nos estados pré- e pós-alimentação; portanto, a lamivudina pode ser administrada com ou sem comida.
A taxa de acumulação da lamivudina em adultos assintomáticos HIV3-positivos com função renal23 normal foi 1,50 após 15 dias de administração oral de 2 mg/kg.
Distribuição: o volume aparente de distribuição após administração IV de lamivudina a 20 pacientes foi 1,3 ± 0,4 L/kg, sugerindo que a lamivudina se distribui nos espaços extravasculares24. O volume de distribuição foi independente da dose e não está correlacionado com o peso corporal.
A ligação da lamivudina às proteínas25 plasmáticas é baixa (36%). Estudos in vitro mostraram que acima da taxa de concentração de 0,1 a 100 mg/ml, a quantidade de lamivudina associada com os eritrócitos26 foi de 53% a 57% e foi independente da concentração.
Metabolismo27: o metabolismo27 da lamivudina é uma rota menor de eliminação. No homem, o único metabólito12 conhecido da lamivudina é o trans-sulfóxido. Dentro de 12 horas após uma única dose oral de lamivudina em seis adultos infectados com HIV3, 5,2% ± 1,45 da dose foi excretada como o metabólito12 trans-sulfóxido na urina28. A concentração sérica deste metabólito12 não foi determinada.
Eliminação: a maior parte da lamivudina é eliminada não modificada na urina28. Em 20 pacientes, nos quais foi administrada uma dose única IV, o clearance renal23 foi de 0,22 ± 0,06 L/hr*kg representando 71%  ± 16 do clearance total da lamivudina.
Na maioria dos estudos de dose-única em pacientes infectados com HIV3 em amostras de soro29 por 24 horas após a dose, a meia-vida de eliminação média observada (T1/2) alcançou 0,37 ± 0,05 L/hr*kg. O clearance oral e a meia-vida de eliminação foram independentes da dose e peso corporal após uma dose oral de 0,25 a 10 mg/kg.
Populações especiais: Adultos com função renal23 comprometida: as propriedades farmacocinéticas da lamivudina foram determinadas em um pequeno grupo de adultos infectados com HIV3 com função renal23 prejudicada.
A exposição (AUC22¥), Cmax, e meia-vida aumentaram com a função renal23 diminuída (como expressado pelo clearance de creatinina30). O clearance aparente total (CI/F) da lamivudina diminuiu quando clearance de creatinina30 diminuiu. Baseando-se nestas observações, recomenda-se que a dosagem da lamivudina seja alterada em pacientes com função renal23 prejudicada. Os efeitos do prejuízo renal23 na farmacocinética da lamivudina em pacientes pediátricos não são conhecidos.

Indicações de Vudirax

A lamivudina em combinação com a zidovudina está indicada no tratamento de: ·    adultos infectados por HIV3 com imunodeficiência31 progressiva (contagem de células13 CD4£500 células13/mm3) que não receberam terapia anti-retroviral prévia; adultos infectados por HIV3 com imunodeficiência31 progressiva tratados anteriormente com zidovudina;
·    crianças infectadas por HIV3 (³ 3 meses de idade) com imunodeficiência31 progressiva que não receberam terapia prévia ou que foram tratados anteriormente com zidovudina.

Contra-Indicações de Vudirax

O uso da lamivudina está contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à lamivudina ou a qualquer outro componente da fórmula.
Não se deve administrar zidovudina a pacientes com contagens anormalmente baixas de neutrófilos32 (<75 x 109/ l) ou níveis anormalmente baixos de hemoglobina33 (< 7,5 g/dl ou 4,65 mmol/l34).
A zidovudina também não deve ser administrada a pacientes com hipersensibilidade conhecida à zidovudina ou a qualquer outro componente da fórmula.

Precauções e Advertências de Vudirax

Como os efeitos adversos podem ser atribuíveis ao componente zidovudina da terapia de combinação, deve-se consultar as informações completas para prescrição da zidovudina antes de iniciar a terapia.Foi observada a ocorrência de pancreatite35 em alguns pacientes tratados com lamivudina. Entretanto, não se sabe ao certo se o desenvolvimento de pancreatite35 é devido ao tratamento medicamentoso ou à infecção36 por HIV3 subjacente. É necessário considerar a possibilidade de pancreatite35 toda vez que o paciente se queixar de dor abdominal, náusea37 e vômitos8 ou apresentar níveis elevados de marcadores bioquímicos. Deve-se suspender o uso de lamivudina até que seja excluído o diagnóstico38 de pancreatite35.

Precauções de Vudirax

Pacientes diabéticos devem levar em consideração que a dose de solução oral para adultos contém 3 g de sacarose.
A lamivudina na forma de solução oral contém álcool, portanto não deve ser usado junto com medicamentos que reagem ao álcool, tais como dissulfiram, metronidazol, etc.
Os pacientes tratados com lamivudina, ou recebendo qualquer outra terapia anti-retroviral, podem, mesmo assim, adquirir infecções16 oportunistas e apresentar outras complicações da infecção36 por HIV3, razão pela qual devem ser mantidos sob rigorosa observação clínica por médicos experientes no tratamento de pacientes com doenças associadas ao HIV3.
É importante avisar aos pacientes que ainda não foi comprovado que a terapia anti-retroviral atual, incluindo a lamivudina, tem a propriedade de prevenir o risco de transmissão do HIV3 através de contato sexual ou de contaminação por sangue15. É necessário continuar seguindo as precauções apropriadas.
Em pacientes com comprometimento renal23 moderado a grave, a meia-vida plasmática terminal da lamivudina apresenta-se aumentada em conseqüência da depuração diminuída. É necessário ajustar a dose no comprometimento renal23 (ver Posologia).
A lamivudina deve ser utilizada com cautela em pacientes com hepatopatia cirrótica avançada devido à infecção36 crônica pelo vírus2 da hepatite39 B, visto que existe um pequeno risco de hepatite39 de rebote pós tratamento.
Recomenda-se cautela ao administrar lamivudina a pacientes que apresentaram hipersensibilidade ou outras complicações durante o uso de zidovudina, didanosina e zalcitabina.
Pacientes com moderada ou severa neutropenia40 ou trombocitopenia41 devem ser mantidos sob rigorosa observação clínica.

Gravidez4 e Lactação42 de Vudirax

A segurança da lamivudina durante a gravidez4 em seres humanos não foi estabelecida. Estudos de reprodução43 em animais não revelaram qualquer evidência de teratogenicidade e demonstraram não haver nenhum efeito sobre a fertilidade do macho ou da fêmea.Foram observadas algumas evidências de letalidade precoce do embrião quando a lamivudina foi administrada a coelhas prenhes em níveis de exposição comparáveis aos obtidos em seres humanos. A lamivudina atravessa a placenta nos animais, porém não há nenhuma informação de transporte transplacentário em seres humanos.
Embora os estudos de reprodução43 em animais nem sempre forneçam uma previsão da resposta que irá ocorrer em seres humanos, a administração de lamivudina durante a gravidez4 só deve ser considerada se os benefícios esperados forem maiores do que qualquer risco possível.
Um estudo realizado com ratas em amamentação44 revelou que, após administração oral, a lamivudina é excretada no leite. Todavia, não se sabe se ela é também excretada no leite humano. Como existe a possibilidade do fármaco45 passar para o leite materno, recomenda-se que as mães sob tratamento evitem o aleitamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não foi efetuado nenhum estudo para investigar o efeito da lamivudina sobre a capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas. Além disso, com base na farmacologia46 do medicamento, é impossível prever qualquer efeito prejudicial sobre essas atividades. No entanto, deve-se levar em conta as condições clínicas do paciente e o perfil de efeitos adversos da lamivudina e da zidovudina quando se pretende estabelecer a capacidade do indivíduo tratado com lamivudina de dirigir veículos ou operar máquinas.

Interações Medicamentosas de Vudirax

A probabilidade de qualquer interação é baixa em virtude do fármaco45 apresentar metabolismo27 limitado e ligação reduzida às proteínas25 plasmáticas, com depuração renal23 quase completa.
Os níveis plasmáticos de zidovudina não são alterados significativamente, quando se administra o medicamento concomitante à lamivudina. A zidovudina não exerce também qualquer efeito sobre a farmacocinética da lamivudina.
A combinação de lamivudina, zidovudina e didanosina (ddI) foi estudada em pacientes pediátricos. Não foi constatada nenhuma diferença significativa na área sob a curva (ASC) para a lamivudina, zidovudina ou didanosina quando administradas isoladamente ou em combinações de 2 ou 3 medicamentos.
A administração de trimetoprima, produz aumento nos níveis plasmáticos da lamivudina. Entretanto, a não ser que haja comprometimento renal23, nenhum ajuste posológico se faz necessário (ver Posologia). A lamivudina não exerce nenhum efeito sobre a farmacocinética do trimetoprima nem do sulfametoxazol.
Deve-se considerar a possibilidade de interações com outros fármacos administrados concomitantemente, sobretudo quando a principal via de eliminação for renal23.
Para dados mais pormenorizados sobre interações com a zidovudina, favor consultar as informações para a prescrição da zidovudina.

Reações Adversas de Vudirax

Porcentagem de pacientes adultos com eventos adversos decorrentes do tratamento, ocorridos em ³5% dos pacientes tratados com lamivudina 150 mg 2 vezes ao dia + zidovudina 200 mg 3 vezes ao dia comparado a zidovudina.

Efeitos adversos    Lamivudina + zidovudina (n = 251)    Zidovudina  (n = 230)    Corpo como um todo Enxaqueca47 Fadiga48 e indisposição Febre10 ou calafrio49        35% 27% 10%     27% 23% 12%    
Digestivo Náusea37 Diarréia9 Náuseas7 e vômitos8 Anorexia50 e/ou diminuição do apetite  Dor abdominal Cólica abdominal Dispepsia51     33% 18% 13% 10% 9% 6% 5%     29% 22% 12% 7% 11% 3% 5%    
Sistemas nervoso Neuropatia52 Tontura53 Insônia e outras desordens do sono Distúrbios depressivos     12% 10% 11% 9%     10% 4% 7% 4%    
Respiratório Sinais54 e sintomas55 nasais Tosse     20% 18%     11% 13%    
Pele56 e anexos57 Exantema58     9%     6%    
Músculo-esquelético Dor músculo-esquelética Mialgia59 Artralgia60     12% 8% 5%     10% 6% 5%    

Foi observado pancreatite35 em 3 dos 656 pacientes adultos (<0,5%), que receberam lamivudina em testes clínicos controlados.
Porcentagem de pacientes adultos com anormalidades nos valores laboratoriais, em 4 estudos clínicos controlados.
 
Testes (nível anormal)    Lamivudina 150 mg 2x/dia + zidovudina % (n)    Zidovudina %  (n)    
Neutropenia40 (contagem absoluta de neutrófilos32 <750/mm3) Anemia61 (Hgb <8,0 g/dl) Trombocitopenia41 (plaquetas62 <50.000/mm3) ALT (>5,0 x LNS) AST (>5,0 x LNS) Bilirrubina63 (>2,5 LNS) Amilase (>2,0 LNS)     7,2% (237) 2,9% (241) 0,4% (240) 3,7% (241) 1,7% (241) 0,8% (241) 4,2% (72)     5,4% (222) 1,8% (218) 1,3% (223) 3,6% (224) 1,8% (223) 0,4% (220) 1,5% (133)    

LNS = Limite normal superior.
n      =  Número de pacientes avaliados

Pacientes pediátricos: As informações sobre os efeitos  adversos em crianças que receberam lamivudina como monoterapia são limitadas. Há relatos de pancreatite35, parestesias64 e neuropatia periférica65 nos estudos realizados.
As anormalidades laboratoriais encontradas em crianças durante a terapia com lamivudina estão descritas na tabela abaixo:
Porcentagem de pacientes pediátricos com anormalidades nos valores laboratoriais. Estudo clínico com 97 pacientes pediátricos.
Teste (nível anormal)    Pacientes com níveis basais normais % (n)    Pacientes com níveis basais anormais % (n)    
Neutropenia40 (contagem absoluta de neutrófilos32 < 750/mm3) Anemia61(Hgb < 8,0 g/dl) Trombocitopenia41 (plaquetas62 < 40.000/mm3) ALT (> 5,0 x LSN) AST (> 5,0 x LSN) Amilase (> 2,0 LSN)     22% (55) 2% (50)  0% (68) 4% (51) 0% (29) 3% (69)     45% (33) 24% (46)  25% (12) 29% (42) 19% (57) 23% (13)    

LSN  =  Limite normal superior     n  =  número de pacientes avaliados.

Posologia de Vudirax


Adultos e adolescentes
A dose recomendada de lamivudina é de 150 mg 2 vezes ao dia em combinação com zidovudina, 600 mg ao dia em 2 ou 3 doses divididas.

Pacientes pediátricos
A dose recomendada de lamivudina é de 4 mg/kg 2 vezes ao dia até no máximo 300 mg (30 ml) diariamente, em combinação com zidovudina, 360-720 mg/m2 ao dia, em doses divididas. A posologia máxima de zidovudina não deve ultrapassar 200 mg a cada 6 horas.

Comprometimento renal23 e hepático

Os níveis plasmáticos de lamivudina (área sob a curva [ASC]) apresentam-se elevados em pacientes com comprometimento renal23 moderado a grave, devido à depuração diminuída. Por conseguinte, torna-se necessário ajustar a dose nestas circunstâncias (ver Quadro).

Posologia recomendada em adultos (com comprometimento renal23)
Função renal23 (Clcr, ml/min)    Primeira dose    Dose de manutenção    Intervalo    
Clcr³50 50>Clcr³30 30>Clcr³15 15>Clcr³5 5>Clcr    150 mg 150 mg 150 mg 150 mg   50 mg    150 mg 150 mg 100 mg   50 mg   25 mg    2 vezes ao dia diariamente diariamente diariamente diariamente    

Efetua-se a mesma redução percentual das doses para pacientes66 pediátricos com comprometimento renal23. Como a lamivudina é excretada quase exclusivamente pelos rins67, não há necessidade de ajuste posológico em pacientes apresentando comprometimento hepático. Os estudos disponíveis são insuficientes para recomendar a dose de lamivudina em pacientes submetidos a diálise68.

Superdosagem de Vudirax

Não se conhece um antídoto69 para superdosagem com o produto. Um caso de um adulto que ingeriu 6 g de lamivudina foi reportado, não ocorrendo sinais54 ou sintomas55 clínicos de superdosagem e os testes hematológicos se mantiveram normais. Não existem dados que comprovem se a lamivudina pode ser removida por diálise peritoneal70 ou hemodiálise71.

Uso Geriátrico :
A lamivudina pode ser usada por pessoas acima de 65 anos de idade, desde que observadas as precauções comuns ao produto.

Atenção: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E, EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO.

"VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA"
"SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA"   "ATENÇÃO   O USO INCORRETO CAUSA RESISTÊNCIA DO VÍRUS2 DA AIDS E FALHA NO TRATAMENTO."



VUDIRAX - Laboratório

BLAUSIEGEL
Rodovia Raposo Tavares km 30,5 No. 2833
Cotia/SP - CEP: 06705-030
Tel: (11) 4612-2922
Site: http://www.blausiegel.net

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
3 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Cabeça:
6 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
7 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
8 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
9 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
10 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
11 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
12 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
13 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
14 Monócitos: É um tipo de leucócito mononuclear fagocitário, que se forma na medula óssea e é posteriormente transportado para os tecidos, onde se desenvolve em macrófagos.
15 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
16 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
17 Genótipo: Composição genética de um indivíduo, ou seja, os genes que ele tem.
18 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
19 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
20 Fenotípica: Referente a fenótipo, ou seja, à manifestação visível ou detectável de um genótipo. Características físicas, morfológicas e fisiológicas do organismo.
21 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
22 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
23 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
24 Extravasculares: Relativos ao exterior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situam ou ocorrem.
25 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
26 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
27 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
28 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
29 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
30 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
31 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
32 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
33 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
34 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
35 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
36 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
37 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
38 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
39 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
40 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
41 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
42 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
43 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
44 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
45 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
46 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
47 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
48 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
49 Calafrio: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
50 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
51 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
52 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
53 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
54 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
55 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
56 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
57 Anexos: 1. Que se anexa ou anexou, apenso. 2. Contíguo, adjacente, correlacionado. 3. Coisa ou parte que está ligada a outra considerada como principal. 4. Em anatomia geral, parte acessória de um órgão ou de uma estrutura principal. 5. Em informática, arquivo anexado a uma mensagem eletrônica.
58 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
59 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
60 Artralgia: Dor em uma articulação.
61 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
62 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
63 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
64 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
65 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
66 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
67 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
68 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
69 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
70 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
71 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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