

Reuquinol
APSEN FARMACEUTICA S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Reuquinol®
sulfato de hidroxicloroquina
Comprimidos 400 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido
Caixa com 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Reuquinol® contém:
sulfato de hidroxicloroquina (equivalente a 309,6 mg de hidroxicloroquina base) | 400 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: croscarmelose sódica, dióxido de titânio, estearato de magnésio, lactose1 monoidratada, povidona, amido, hipromelose, macrogol,
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Reuquinol® é indicado para o tratamento de:
- afecções2 reumáticas e dermatológicas (reumatismo3 e problemas de pele4)
- artrite reumatoide5 (inflamação6 crônica das articulações7);
- artrite reumatoide5 juvenil (em crianças);
- lúpus8 eritematoso9 sistêmico10 (doença multissistêmica);
- lúpus8 eritematoso9 discoide (lúpus8 eritematodo da pele4);
- condições dermatológicas (problemas de pele4) provocadas ou agravadas pela luz solar.
Malária (doença causada por protozoários11):
Tratamento das crises agudas e tratamento supressivo de malária por Plasmodium vivax, P. ovale, P. malariae e cepas12 (linhagens) sensíveis de P. falciparum (protozoários11 causadores de malária).
Tratamento radical da malária provocada por cepas12 sensíveis de P. falciparum.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Reuquinol® é o sulfato de hidroxicloroquina e possui diversas ações farmacológicas, tais como interferência com a atividade enzimática, ligação ao DNA, inibição da formação das prostaglandinas13, ruptura das células14 dos protozoários11 e possível interferência no aumento de produção de células14 de defesa. Em doenças reumáticas sua função é a inibição da interação antígeno15-anticorpo16, a inibição da síntese de interleucina-1 (IL-1) e da degradação da cartilagem17 induzida por esta citocina18, além de inibir as funções lisossomais dos fagócitos19 e dos macrófagos20.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Reuquinol® é contraindicado em pacientes com alergia21 aos componentes da fórmula, aos derivados da 4- aminoquinolina e pacientes que apresentam maculopatias pré-existentes (distúrbios visuais). Só o médico pode decidir sobre o uso de Reuquinol® durante a gravidez22 e amamentação23.
Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS
Retinopatia (lesão24 nas células14 da retina25)
Antes de iniciar o tratamento prolongado, o médico deve realizar exame oftalmológico e este deverá ser repetido ao menos anualmente. O exame deve incluir oftalmoscopia (exame para verificação da retina25) cuidadosa incluindo teste de acuidade visual26 (clareza ou nitidez da visão27), verificação do campo visual28, visão27 para cores e fundoscopia (exame de fundo de olho29). A toxicidade30 na retina25 é amplamente relacionada à dose. Assim, o risco de danos na retina25 é pequeno com a dose diária de até 6,5 mg/kg de peso. Exceder a dose diária recomendada aumenta severamente o risco de ocorrência de toxicidade30 na retina25.
O exame oftalmológico deve ser mais frequente e adaptado a cada paciente, nas seguintes situações:
- dose diária ao ideal 6,5 mg/kg de peso (magro). O peso corporal absoluto tomado como parâmetro de dosagem, pode resultar em uma superdosagem no obeso.
- insuficiência renal31 (redução da função dos rins32);
- dose cumulativa maior que 200g
- idosos;
- comprometimento da acuidade visual26.
Se ocorrer qualquer distúrbio visual (acuidade visual26, visão27 para cores...), o medicamento deve ser imediatamente descontinuado e o médico deve observar o paciente cuidadosamente quanto à possível progressão do distúrbio visual. Alterações retinianas (e distúrbios visuais) podem progredir mesmo após o término da terapia (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
O uso concomitante de hidroxicloroquina com medicamentos conhecidos por induzir a toxicidade30 na retina25, como por exemplo, o tamoxifeno, não é recomendado.
Hipoglicemia33 (diminuição da taxa de açúcar34 no sangue35)
Foi demonstrado que a hidroxicloroquina causa hipoglicemia33 (diminuição da taxa de açúcar34 no sangue35) severa incluindo perda de consciência que pode ser um risco para a vida em pacientes tratados com e sem medicação antidiabética (vide “Interações Medicamentosas” e “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Paciente tratados com hidroxicloroquina devem ser alertados sobre o risco de hipoglicemia33 e dos sinais36 e sintomas37 clínicos associados. Pacientes que apresentarem sintomas37 sugestivos de hipoglicemia33 durante o tratamento com hidroxicloroquina devem ter seus níveis de glicose38 no sangue35 avaliados e o tratamento revisado, se necessário.
Foram reportados casos raros de comportamento suicida em pacientes tratados com sulfato de hidroxicloroquina (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Podem ocorrer distúrbios extrapiramidais (relacionados à coordenação e controle dos movimentos) com Reuquinol® (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Toxicidade30 cardíaca crônica
Casos de cardiomiopatia (doença do coração39), resultado em insuficiência cardíaca40, em alguns casos com desfecho fatal, têm sido relatados em pacientes tratados com sulfato de hidroxicloroquina (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?” e “7. O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento? – Sinais36 e Sintomas”). O monitoramento clínico de sinais36 e sintomas37 de cardiomiopatia é aconselhada e sulfato de hidroxicloroquina deve ser descontinuado aos primeiros sinais36 da doença. Toxicidade30 crônica deve ser considerada quando distúrbios de condução (dificuldade da passagem do estímulo elétrico) (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) e/ou hipertrofia41 biventricular (espessamento da parede dos ventrículos) são diagnosticados (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”)
Outros monitoramentos de tratamentos em longo prazo
Pacientes em tratamento em longo prazo devem realizar contagens periódicas de sangue35 completo, e caso desenvolvam anormalidades, a hidroxicloroquina deve ser descontinuada (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Todos os pacientes submetidos à terapia de longo prazo com hidroxicloroquina devem realizar exame periódico da função dos músculos42 esqueléticos e reflexos tendinosos (movimentos reflexos desencadeados pela percussão43 de um tendão44 muscular). Caso sejam observadas alterações (fraqueza), o medicamento deverá ser suspenso (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Apenas dados pré-clínicos limitados estão disponíveis para hidroxicloroquina, portanto, dados da cloroquina são considerados devido à semelhança da estrutura e propriedades farmacológicas entre os 2 produtos.
Carcinogenicidade
Não existem dados sobre a carcinogenicidade com hidroxicloroquina.
Em um estudo de 2 anos realizado em ratos com cloroquina, não se observou aumento nas alterações neoplásicas45 ou proliferativas. Não houve estudo realizado em camundongos. Não houve mudanças proliferativas nos estudos de toxicidade30 subcrônica.
Potencial risco carcinogênico
Dados experimentais apresentaram um potencial risco de indução à mutação genética46. Dados de carcinogenicidade em animais estão disponíveis somente para uma espécie com medicamentos semelhantes à cloroquina e, este estudo foi negativo. Em humanos, dados são insuficientes para descartar que hidroxicloroquina pode levar um aumento do risco de câncer47 em pacientes submetidos ao tratamento em longo prazo.
Foram reportados casos raros de comportamento suicida em pacientes tratados com hidroxicloroquina (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Podem ocorrer distúrbios extrapiramidais sulfato de hidroxicloroquina (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Precauções
Recomenda-se cautela a pacientes com problemas gastrintestinais (do estômago48 e/ou no intestino), neurológicos (do sistema nervoso49) ou hematológicos (do sangue35), e àqueles com alergia21 a quinina, deficiência de glicose38-6- fosfato-desidrogenase, porfiria50 (doença metabólica) ou psoríase51 (doença de pele4).
Embora o risco de depressão da medula óssea52 seja pequeno, aconselha-se hemograma (exame de sangue35) periódico e suspensão do tratamento caso surjam alterações hematológicas.
Crianças pequenas são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas, e, portanto, você deve guardar Reuquinol® longe do alcance das crianças.
A hidroxicloroquina não é eficaz contra cepas12 de Plasmodium falciparum resistentes à cloroquina, e também não é ativa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale, e P. malariae. Consequentemente, Reuquinol não previne a infecção53 por esses plasmódios, nem as recaídas da doença.
Gravidez22 e amamentação23
O uso de hidroxicloroquina é desaconselhado durante a gravidez22, exceto quando, na opinião do médico, os benefícios potenciais individuais superarem os riscos.
A hidroxicloroquina é eliminada em pequena quantidade através do leite materno. Por isso, a administração de hidroxicloroquina às mães que estejam amamentando requer cautela, pois crianças pequenas são extremamente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas.
Desta forma, apenas o médico pode decidir sobre o uso de Reuquinol® durante a gravidez22 e amamentação23, pois o uso do medicamento nesses períodos necessita de cuidados especiais.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez22.
Populações especiais
Recomenda-se cautela em pacientes com disfunções hepáticas54 (do fígado55) ou renais (dos rins32) ou que estejam tomando medicamentos capazes de afetar esses órgãos: pode ser necessária redução da dose da hidroxicloroquina.
Pacientes idosos
Não há advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Os pacientes deverão ser alertados quanto a dirigir veículos e operar máquinas, pois a hidroxicloroquina pode alterar a acomodação visual e provocar visão27 turva. Caso essa condição não seja autolimitante, pode haver necessidade de reduzir a dose temporariamente.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Reuquinol® pode aumentar os níveis de digoxina (medicamentos para o coração39) no plasma56 (sangue35). Por isso, os níveis de digoxina sérica devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes em uso concomitantes destas substâncias.
Como hidroxicloroquina pode aumentar os efeitos do tratamento hipoglicêmico (diminuição da taxa de açúcar34 no sangue35), pode ser necessária uma diminuição nas doses de insulina57 ou drogas antidiabéticas.
A hidroxicloroquina prolonga o intervalo QT e não deve ser administrada com outros fármacos que têm o potencial para induzir arritmias58 cardíacas (alteração da frequência ou ritmo dos batimentos cardíacos), incluindo halofantrina. Além disso, pode haver um aumento do risco de indução de arritmias58 ventriculares se hidroxicloroquina é utilizada concomitantemente com outras drogas arritmogênicas, tais como amiodarona e moxifloxacina.
Um aumento dos níveis plasmáticos de ciclosporina foi reportado quando a ciclosporina e hidroxicloroquina foram coadministradas.
A hidroxicloroquina pode diminuir limiar convulsivo. A coadministração de hidroxicloroquina com outros antimaláricos59 conhecidos por baixarem o limiar convulsivo (por exemplo, mefloquina) pode aumentar o risco de convulsões.
Além disso, a atividade de drogas antiepilépticas pode ser prejudicada se coadministradas com hidroxicloroquina.
Em um estudo de interação de dose única, foi reportado que a cloroquina reduz a biodisponibilidade do praziquantel. É desconhecido se existe um efeito semelhante quando hidroxicloroquina e praziquantel são coadministrados. Por extrapolação, devido às semelhanças de estruturas e parâmetros farmacocinéticos entre hidroxicloroquina e cloroquina, um efeito similar pode ser esperado para hidroxicloroquina.
Existe o risco teórico de inibição da atividade intracelular da α-galactosidase quando hidroxicloroquina é coadministrada com agalsidase.
Reuquinol® pode também estar sujeito às várias das interações descritas para a cloroquina, muito embora relatos específicos não tenham sido divulgados. Estão incluídos:
- potencialização da sua ação bloqueadora direta na junção neuromuscular60 pelos antibióticos aminoglicosídeos;
- inibição do seu metabolismo61 pela cimetidina (medicamento para o estômago48), que pode aumentar a concentração plasmática da substância;
- antagonismo (interferência) do efeito da neostigmina e piridostigmina (medicamentos utilizados no tratamento da miastenia62 grave, fraqueza muscular);
- redução da resposta humoral63 (mediada por anticorpos64) à imunização65 primária com a vacina66 humana diploide67 antirrábica intradérmica;
- tal como para a cloroquina, os antiácidos68 (medicamentos para o estômago48) podem reduzir a absorção do Reuquinol®, sendo aconselhável observar um intervalo de 4 horas entre a administração do Reuquinol® e de antiácidos68.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde69.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Reuquinol® 400 mg deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegidos da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Comprimido revestido branco, oblongo, biconvexo e com vinco em um dos lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Reuquinol® deve ser tomado durante uma refeição, ou com um copo de leite.
Doenças reumáticas (doença caracterizada por dor muscular e na articulação70): A ação do Reuquinol® é cumulativa e exigirá várias semanas para exercer seus efeitos terapêuticos benéficos, enquanto que efeitos colaterais71 de baixa gravidade podem ocorrer relativamente cedo. Alguns meses de terapia podem ser necessários antes que os efeitos máximos possam ser obtidos. Caso uma melhora objetiva (redução do inchaço72 da articulação70, aumento da mobilidade) não ocorra em 6 meses, Reuquinol® deverá ser descontinuado.
Lúpus8 eritematoso9 sistêmico10 e discoide:
- Dose inicial para adultos: 400 a 800 mg diários
- Dose de manutenção: 200 a 400 mg diários
Artrite reumatoide5:
- Dose inicial para adultos: 400 a 600 mg diários
- Doses de manutenção: 200 a 400 mg diários
Artrite73 crônica juvenil: A posologia não deve exceder 6,5 mg/Kg de peso/dia, até uma dose máxima diária de 400 mg.
Doenças fotossensíveis (condições na pele4 provocadas ou agravadas pela luz): O tratamento com Reuquinol® deve ser de 400 mg/dia no momento inicial e depois reduzido para 200 mg/dia. Se possível, o tratamento deve ser iniciado alguns dias antes à exposição solar.
Malária (doença causada por protozoários11)
Tratamento supressivo
- Uso adulto: 1 comprimido de 400 mg de Reuquinol® a intervalos semanais.
- Uso em crianças: a dose supressiva é de 6,5 mg/Kg de peso semanalmente. Não deverá ser ultrapassada a dose para adultos, a despeito do peso.
Caso as circunstâncias permitam, o tratamento supressivo deverá ser iniciado 2 semanas antes da exposição. Entretanto, se isso não for possível, uma dose dupla inicial de 800 mg para adultos ou de 12,9 mg/kg para crianças pode ser recomendada, dividida em duas tomadas com 6 horas de intervalo. A terapêutica74 supressiva deverá ser continuada por 8 semanas após deixar à área endêmica (área geográfica reconhecida pela transmissão de uma determinada doença).
Tratamento da crise aguda
- Uso adulto: dose inicial de 800 mg seguida de 400 mg após 6 a 8 horas e 400 mg diários em 2 dias consecutivos (total de 2 g de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, empregando uma única dose de 800 mg (620 mg base) provou ser também eficaz. A dose para adultos também pode ser calculada na base do peso corporal. Esse método é o preferível para uso em pediatria (em crianças).
- Uso em crianças: administrar dose total de 32 mg/kg (não superior a 2 g) dividida em 3 dias, como se segue: primeira dose 12,9 mg/kg (não exceder 800 mg); segunda dose 6,5 mg/kg (não exceder 400 mg) seis horas após primeira dose; terceira dose 6,5 mg/Kg 18 horas após a segunda dose; quarta dose 6,5 mg/kg 24 horas após a terceira dose.
Não há estudos dos efeitos de Reuquinol® administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios do sangue35 e do sistema linfático75
- Desconhecida: depressão da medula óssea52, anemia76 (redução no número de células14 vermelhas do sangue35), anemia76 aplástica (forma de anemia76 na qual a medula óssea52 falha em produzir números adequados de elementos do sangue35), agranulocitose77 (diminuição de alguns tipos de leucócitos78 do sangue35), leucopenia79 (redução das células brancas do sangue80), trombocitopenia81 (diminuição no número de plaquetas82 sanguíneas).
Distúrbios do sistema imune83
- Desconhecida: urticária84 (erupção85 na pele4, geralmente de origem alérgica que causa coceira), angioedema86 (inchaço72 em região subcutânea87 ou em mucosas88, geralmente de origem alérgica), broncoespasmo89 (contração dos brônquios90, que pode ocasionar chiado no peito91).
Distúrbios de metabolismo61 e nutrição92
- Comum: anorexia93 (perda de apetite).
- Desconhecida: hipoglicemia33 (diminuição da taxa de açúcar34 no sangue35).
A hidroxicloroquina pode exacerbar o quadro de porfiria50 (grupo de doenças metabólicas).
Distúrbios psiquiátricos
- Comum: labilidade emocional (mudança rápida de humor).
- Incomum: nervosismo.
- Desconhecida: psicose94, comportamento suicida.
Distúrbios do sistema nervoso49
- Comum: dor de cabeça95.
- Incomum: tontura96.
- Desconhecida: convulsões (contração involuntária97 dos músculos42) têm sido reportadas com esta classe de medicamentos.
Distúrbios extrapiramidais (relacionados à coordenação e controle dos movimentos), como distonia98 (contrações musculares involuntárias), discinesia (movimentos involuntários anormais do corpo), tremor (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”)
Distúrbios oculares
- Comum: visão27 borrada devido distúrbios de acomodação que é dose dependente e reversível.
- Incomum: retinopatia (doença da retina25), com alterações na coloração e do campo visual28. Na sua forma precoce, elas parecem ser reversíveis com a descontinuação da hidroxicloroquina. Caso o tratamento não seja suspenso a tempo existe risco de progressão da retinopatia, mesmo após a suspensão do mesmo. Pacientes com alterações retinianas podem ser incialmente assintomáticos (sem sintomas37), ou podem apresentar escotomas99 (perda total ou parcial da clareza ou nitidez da visão27) visuais paracentral e pericentral do tipo anular, escotomas99 temporais e visão27 anormal das cores.
Foram relatadas alterações na córnea100 incluindo opacificação (perda da transparência) e inchaço72. Tais alterações podem ser assintomáticas, ou podem causar distúrbios tais como halos, visão27 borrada ou fotofobia101 (sensibilidade à luz). Estes sintomas37 podem ser transitórios ou são reversíveis com a suspensão do tratamento. - Desconhecidas: casos de maculopatia e degeneração macular102 foram reportados e podem ser irreversíveis.
Distúrbios de audição e labirinto103
- Incomum: vertigem104 (tontura96), zumbido.
- Desconhecida: perda de audição.
Distúrbios cardíacos
- Desconhecida: cardiomiopatia (doença do coração39) que pode resultar em insuficiência cardíaca40 e em alguns casos podendo ser fatal (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior que a indicada deste medicamento? – Sinais36 e Sintomas”).
Toxicidade30 crônica deve ser considerada quando ocorrerem distúrbios de condução (dificuldade da passagem do estímulo elétrico) (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) bem como hipertrofia41 biventricular (espessamento da parede dos ventrículos). A suspensão do tratamento leva à recuperação.
Distúrbios gastrointestinais
- Muito comum: dor abdominal, náusea105.
- Comum: diarreia106, vômito107.
Esses sintomas37 geralmente regridem imediatamente com a redução da dose ou suspensão do tratamento.
Distúrbios hepatobiliares108
- Incomum: alterações da função do fígado55.
- Desconhecida: insuficiência hepática109 fulminante (redução grave da função do fígado55).
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo110
- Comum: erupção85 cutânea111 (pele4), prurido112 (coceira).
- Incomum: alterações da cor na pele4 e nas membranas mucosas88, descoloração do cabelo113, alopecia114 (perda de cabelo113).
Estes sintomas37 geralmente regridem rapidamente com a suspensão do tratamento. - Desconhecida: erupção85 bolhosas, incluindo eritema multiforme115 (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações116 que podem acometer todo o corpo), síndrome117 de Stevens – Johnson (forma grave de reação alérgica118 caracterizado por bolhas em mucosas88 e grandes áreas do corpo)e necrólise epidérmica tóxica119 (quadro grave, caracterizado por erupção85 generalizada com bolhas rasas extensas e áreas de necrose120 epidérmica, à semelhança de grande queimadura, resultante principalmente de uma reação tóxica a vários medicamentos) e,rash121 medicamentoso com eosinofilia122 e sintomas37 sistêmicos123 (erupção85 cutânea111 com aumento de eosinófilos124 no sangue35), fotossensibilidade, dermatite125 esfoliativa (alteração da pele4 acompanhada de descamação126), pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA) (doença da pele4 geralmente induzida por droga, acompanhada de febre127). PEGA deve ser diferenciada de psoríase51 (doença inflamatória da pele4), embora a hidroxicloroquina possa precipitar crises de psoríase51. Pode estar associada com febre127 e hiperleucocitose (contagem elevada de células14 brancas no sangue35). A evolução do quadro é geralmente favorável após a suspensão do tratamento.
Distúrbios muscoloesqueléticos e tecidos conjuntivo
- Incomum: distúrbios motores sensoriais.
- Desconhecidas: miopatia128 (problema no sistema muscular129) dos músculos42 esqueléticos ou neuromiopatia (problema que ataca ao mesmo tempo o sistema nervoso49 e os músculos42) levando à fraqueza progressiva e atrofia130 (diminuição no tamanho) do grupo de músculos42 proximais131.
A miopatia128 pode ser reversível com a suspensão do tratamento, mas a recuperação pode durar alguns meses. Diminuição dos reflexos tendinosos (movimentos reflexos desencadeados pela percussão43 de um tendão44 muscular) e anormalidade na condução nervosa.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa, através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sinais36 e Sintomas37
Os sintomas37 de superdosagem podem incluir dor de cabeça95, distúrbios da visão27, colapso132 cardiovascular (perda súbita de fluxo sanguíneo efetivo para os diversos órgãos, por fatores vasculares133 e/ou cardíacos), convulsões, hipocalemia134 (diminuição da concentração de potássio no sangue35) e alterações do ritmo e condução, incluindo
prolongamento do intervalos QT (intervalo medido no eletrocardiograma135, que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias58 e até morte súbita), torsades de pointes (tipo de alterações grave nos batimentos cardíacos), taquicardia136 ventricular e fibrilação ventricular, seguidas de súbita e potencialmente fatal parada cardíaca e respiratória. É necessária intervenção médica imediata uma vez que estes efeitos podem aparecer rapidamente após a ingestão da superdose.
Tratamento
O estômago48 deverá ser imediatamente esvaziado, por vômito107 provocado ou por lavagem gástrica137. Carvão finamente pulverizado numa dose de pelo menos 5 vezes a da superdose pode inibir uma posterior absorção, se introduzido no estômago48 por sonda após a lavagem gástrica137 e dentro de 30 minutos após a ingestão da superdose. Alguns estudos referem efeito benéfico do diazepam parenteral em casos de superdosagem. O diazepam pode reverter a cardiotoxicidade da cloroquina.
Se necessário, deverão ser instituídos suporte respiratório e medidas de tratamento de choque138.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS nº 1.0118.0162
Farmacêutico Responsável: Alexandre Tachibana Pinheiro CRF SP nº 44.081
Registrado e Fabricado por:
Apsen Farmacêutica S/A Rua La Paz, nº 37/67
São Paulo - SP - CEP: 04755-020
CNPJ 62.462.015/0001-29
Indústria Brasileira
SAC 0800 16 5678
