INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ALIDOR

Atualizado em 18/05/2016

Os antiinflamatórios não-esteroidais quando administrados concomitantemente a ALIDOR, têm seus efeitos terapêuticos e secundários aumentados.

Os efeitos não desejados de metotrexato também aumentam com administração concomitante de ácido acetilsalicílico.

O uso concomitante com álcool pode aumentar o efeito irritante sobre o trato gastrintestinal.

Anticoagulantes1 cumarínicos, heparina, e agentes hipoglicemiantes orais2 (sulfoniluréias3) quando administrados juntamente com o ácido acetilsalicílico têm seus efeitos potencializados, requerendo um ajuste posológico.

Há potencialização no efeito de certos fármacos usados para o tratamento de infecções4 bacterianas (sulfonamidas e combinações de sulfonamidas, como ex.: sulfametoxazol /trimetoprima), bem como no efeito de triiodotironina, usada no tratamento de  hipoatividade da glândula tireóide5.

Os níveis sangüíneos de digoxina, barbitúricos e lítio aumentam quando ALIDOR é administrado.

O ácido acetilsalicílico diminui o efeito uricosúrico da probenecida e da sulfimpirazona, bem como diminui o efeito de fármacos anti-hipertensivos.

A furosemida e a espironolactona têm seus efeitos diminuídos pelo ácido acetilsalicílico.

Quando ALIDOR é administrado concomitantemente a um corticosteróide, há um aumento do risco de hemorragia6 gastrintestinal.                                                                                                                   - REAÇÕES ADVERSAS

Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas7 - algumas vezes incluindo eritema multiforme8, doença de Lyell) assim como intolerância a analgésicos9 (broncoespasmo10) são raras, mas podem ocorrer. Aos primeiros sinais11 de uma reação de hipersensibilidade, o uso de ALIDOR deve ser interrompido imediatamente.

O uso prolongado e freqüente pode causar, em raros casos, hemorragias12 gástricas graves. Em casos excepcionais, pode ocorrer anemia13 devido à hemorragias12 gastrintestinais ocultas, após administração prolongada de ALIDOR.

Em pacientes com história prévia de úlcera péptica14 pode haver reagudização do quadro clínico.

Podem ocorrer distúrbios gastrintestinais (náuseas15,vômitos16, diarréias) e aumento do tempo de sangramento.

Se ocorrer vômito17 persistente em adolescentes com doenças febris, isto pode ser um sinal18 da síndrome19 de Reye, uma condição extremamente rara, mas com risco de vida, que requer a interrupção da medicação e tratamento médico imediato.

O uso crônico20 ou prolongado pode levar a distúrbios nervosos centrais (cefaléia21, vertigem22, vômito17, zumbido, distúrbios visuais ou sonolência).

Ácido acetilsalicílico em doses baixas reduz a excreção de ácido úrico. Em certas circunstâncias, pode levar a um ataque uricêmico em pacientes de risco.

Em casos isolados podem ocorrer insuficiência23 na função hepática24 ou renal25 e hipoglicemia26.

Sintomas27 de vertigem22 e zumbido em crianças e idosos, podem ser sinais11 de superdosagem. Nestes casos, deve-se informar o médico. Ao ultrapassar a dose recomendada, pode ocorrer o aumento das transaminases hepáticas28.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
2 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
3 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
4 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
5 Glândula Tireóide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente. Sinônimos: Tireóide
6 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
7 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
8 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
9 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
10 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
11 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
12 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
13 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
14 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
15 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
16 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
17 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
18 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
19 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
20 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
21 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
22 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
23 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
24 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
25 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
26 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
27 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
28 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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