PRECAUÇÕES DESERILA

Atualizado em 24/05/2016

O tratamento com DESERILA deve ser interrompido por um período de 3 a 4 semanas, o mais tardar após 6 meses de tratamento; a posologia deve ser reduzida gradualmente durante as últimas 2 a 3 semanas de cada período de tratamento, para evitar o aparecimento de cefaléia1 de rebote.
Aos primeiros sinais2 de transtorno da circulação3 periférica, recomenda-se a imediata suspensão do medicamento.
Nos casos de síndrome4 carcinóide, deve-se pesar o risco de efeitos colaterais5 devido às doses elevadas , contra o benefício terapêutico.

- Efeitos Colaterais5
Náusea6 e vômito7 podem ocorrer com doses dentro das variações terapêuticas. Esses efeitos colaterais5 podem ser frequentemente atenuados pela ingestão do medicamento com alimentos. Insônia, vertigem8, alterações  mentais discretas transitórias, reações cutâneas9, edema10 e vasoconstrição11 afetando tanto artérias12 grandes como pequenas, podem ocorrer. Dependendo do vaso envolvido, essa complicação pode se apresentar como dor torácica, abdominal, ou extremidades frias, dormentes, dolorosas, com ou sem parestesias13 e pulso reduzido ou ausente. Com administração contínua a longo prazo foram descritos  casos de fibrose14 retroperitonial. Esse efeito colateral15, no entanto, apareceu muito raramente quando o período de administração do medicamento foi menor que seis meses. Esse distúrbio geramente produz obstrução do trato urinário16 com sintomas17 como mal-estar geral, dor nas costas18, dor na região lombar19, disúria20, oligúria21, aumento do nitrogênio sangüíneo, insuficiência22 vascular23 nas extremidades inferiores. Uma afecção24 semelhante, a fibrose14 pleuropulmonar, também tem sido relatada em pequeno número de pacientes. Os sintomas17 presentes podem ser dor torácica, dispnéia25 ou atrito pleural e derrame26 pleural.
Sopros cardíacos ou vasculares27 também foram descritos. Na ocorrência de qualquer um desses sintomas17 a medicação deve ser interrompida e o médico responsável imediatamente informado. Geralmente esses sntomas regridem com a suspensão do medicamento.

- Interações Medicamentosas
O uso concomitante de DESERILA com agentes vasoconstritores pode resultar em vasoconstrição11 aumentada.

- Superdosagem
Apenas alguns casos de intoxicação com DESERILA foram relatados.
Sintomas17: cefaléia1, agitação, hiperatividade; náusea6, vômito7, dor abdominal; midríase28, taquicardia29, cianose30; vasoespasmo periférico com  pulso diminuído, extremidades frias.
Tratamento: o tratamento é essencialmente sintomático31 e de apoio, incluIndo, possivelmente, lavagem gástrica32, seguida de administração de carvão ativado; para controlar a hiperatividade: diazepam; para o tratamento de vasoespasmo periférico: vasodilatadores, como por exemplo, o nitroprussiato de sódio.

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Complementos

1 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
2 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
3 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
4 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
5 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
6 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
7 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
8 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
9 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
10 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
11 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
12 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
13 Parestesias: São sensações cutâneas subjetivas (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação.
14 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
15 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
16 Trato Urinário:
17 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
18 Costas:
19 Região Lombar:
20 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
21 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
22 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
23 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
24 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
25 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
26 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
27 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
28 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
29 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
30 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
31 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
32 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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