
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS FENAREN
Pacientes que sentirem tontura1 ou outros distúrbios do sistema nervoso central2 devem abster-se de dirigir veículos ou operar máquinas.
Gravidez3 e amamentação4: O Diclofenaco não é recomendado nesses casos, e só deve ser empregado durante a gravidez3 quando houver indicação formal, usando-se a menor dose eficaz (sob orientação médica). Como outros inibidores da prostaglandina5 - sintetase essa orientação é particularmente importante nos 3 últimos meses de gravidez3 (pela possibilidade de ocorrer inércia uterina e/ou fechamento precoce do canal arterial6). Após dose oral de 50 mg a cada 8 horas a substância ativa passa para o leite materno em baixas concentrações, porém sem provocar efeitos indesejáveis sobre o lactente7. Quanto à forma injetável não existem dados disponíveis sobre seu uso durante a gravidez3 e lactação8 e portanto, seu uso não é recomendado nessas situações.
Pediatria: O Diclofenaco está indicado em crianças acima de 1 ano de idade, nas doses de 0,5 a 3,0 mg/ kg de peso corporal por dia, fracionada em 2 a 3 tomadas.
É fundamental uma observação rigorosa e exatidão de diagnóstico9 nos pacientes com sintomas10 indicativos de distúrbios gastrointestinais; história que sugira ulceração11 gastrointestinal, com colite12 ulcerativa ou doença de Crohn13, bem como pacientes com insuficiência hepática14 grave. Devido à importância das prostaglandinas15 na manutenção do fluxo sangüíneo renal16, deve ser dada atenção especial ao se administrar o Diclofenaco em caso de comprometimento da função cardíaca ou renal16, em pacientes tratados com diuréticos17 e naqueles em estado de recuperação de grandes cirurgias. A medicação deve ser descontinuada nas raras situações em que ocorrer ulceração11 péptica ou sangramento gastrointestinal. O metabissulfito de sódio também pode levar a reações isoladas de hipersensibilidade.
- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
O Diclofenaco pode causar elevação das concentrações plasmáticas do lítio e da digoxina quando administrado simultaneamente com essas drogas, mas ainda não foi encontrado nenhum sinal18 clínico de superdosagem nestes casos.
Vários agentes antiinflamatórios não-esteróides são responsáveis pela inibição da atividade de diuréticos17.
O tratamento concomitante com diuréticos17 poupadores de potássio pode estar associado à elevação dos níveis séricos de potássio, o que torna necessário o controle desse íon19. A administração concomitante de agentes antiinflamatórios não-esteróides sistêmicos20 pode aumentar a ocorrência de reações adversas.
Os estudos clínicos não evidenciaram influência do Diclofenaco sobre o efeito dos anticoagulantes21. Como precaução, entretanto, recomenda-se que a administração concomitante com anticoagulantes21 seja acompanhada de testes laboratoriais para verificar se a resposta ao anticoagulante22 está sendo mantida.
Como ocorre com outros antiinflamatórios não-esteróides, doses altas de Diclofenaco (200mg) podem inibir temporariamente a agregação plaquetária. Estudos clínicos mostraram que o Diclofenaco pode ser administrado juntamente com antidiabéticos orais23 sem influenciar seus efeitos clínicos. Deve ser tomado cuidado com o uso de antiinflamatórios não-esteróides com menos de 24 horas antes ou depois do tratamento com metotrexato, pois a concentração sérica deste pode se elevar com conseqüente aumento de sua toxicidade24.
Como regra o conteúdo das ampolas de Diclofenaco não deve ser misturado a outras soluções.