POSOLOGIA FENAREN

Atualizado em 24/05/2016

Adultos:
Comprimidos  revestidos  e  de  ação prolongada (AP): Em geral  a dose inicial diária é de 50 mg, 3 vezes por dia. Nos casos mais leves e na fase  de manutenção, 100mg por dia são suficientes (2 comprimidos de 50 mg ou 1 comprimido de 100mg). Os comprimidos devem ser ingeridos sem mastigar , antes das refeições.
No tratamento da dismenorréia1 primária recomenda-se a dose diária de 50 a 150 mg, adaptada individualmente. A dose inicial de 50 a 100 mg deve ser administrada e, se necessário, elevada no curso de vários ciclos menstruais até o máximo de 200 mg. O tratamento deve ser  iniciado com o aparecimento dos primeiros sintomas2 e prolongado por alguns dias, dependendo da intensidade da sintomatologia.
Injetável: A posologia diária é de 1 ampola, por via intramuscular profunda, no quadrante superior externo da região glútea3. Excepcionalmente, nos  casos  graves, podem ser aplicadas 2 ampolas por dia, com intervalo de algumas horas, em lados alternados. A forma injetável deve ser usada por períodos curtos (não devendo ser dada por mais de 2 dias) , reservando-se a forma comprimidos e gotas para a manutenção. Essa forma não é  adequada para uso em crianças.
Cuidados na aplicação de injeções intramusculares:
1) fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção4;
2) aplicar no quadrante superior externo da região glútea3 conforme a figura;
3) a agulha deve ser posicionada perpendicularmente à pele5 e introduzida profundamente no músculo;
4) é obrigatória a aspiração do êmbolo6 após a introdução da agulha para certificar-se de que não houve perfuração de vaso sangüíneo. Se for aspirado sangue7, interromper imediatamente a aplicação;
5) aplicar a injeção4 lentamente.
Crianças de 1 a 4 anos:
O Diclofenaco está indicado para crianças à partir de 1 ano de idade, na dose de 0,5 a 2,0 mg/kg de peso corporal, dividida em 2 a 3 tomadas diárias.
Suspensão Oral - Gotas:
Cada gota8 contém 0,5 mg de Diclofenaco. Agite antes de usar e ajuste o número de gotas ao esquema posológico.

- SUPERDOSAGEM:
Não há quadro clínico típico resultante da superdosagem por antiinflamatório não-esteróide. Caso ocorra ingestão de dose excessiva, deve ser feita lavagem gástrica9 e tratamento com carvão ativado logo que possível, para evitar absorção.
O tratamento é sintomático10 com medidas gerais de suporte dando-se especial atenção às complicações como: hipotensão11, insuficiência renal12, convulsões, irritação gastrointestinal e depressão respiratória. Não há indicação de diálise13 em virtude do alto grau de ligação do Diclofenaco às proteínas14 plasmáticas.

Pacientes Idosos:
Recomenda-se  cuidado com o uso em pacientes idosos, devendo-se considerar as condições clínicas destes pacientes.  O tratamento deve durar poucos dias, mas durante tratamento prolongado com o Diclofenaco, assim como com outros antiinflamatórios não-esteróides altamente ativos, é aconselhável proceder à contagem de células15 sangüíneas e monitorização das  funções hepática16 e renal17.

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Complementos

1 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Região Glútea:
4 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
9 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
10 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
11 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
12 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
13 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
14 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
15 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
16 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
17 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.

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