INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS HIDANTAL COMPRIMIDOS

Atualizado em 24/05/2016
Etanol: Existe evidência de que o etanol induz a produção de enzimas microssômicas hepáticas1 resultando em metabolismo2 realçado da fenitoína. Os pacientes epilépticos que ingerem muito álcool devem ser rigorosamente observados quanto ao decréscimo dos efeitos anticonvulsivantes.
Barbituratos: Pacientes mantidos com fenitoína e um barbiturato devem ser observados quanto a sinais3 de intoxicação com fenitoína se o barbiturato for retirado.
O fenobarbital pode reduzir a absorção oral da fenitoína.
Cloranfenicol: Pacientes recebendo simultaneamente fenitoína e cloranfenicol devem ser rigorosamente observados quanto a sinais3 de intoxicação com fenitoína. A dose anticonvulsiva deve ser reduzida, se necessário. A possibilidade de se usar um antibiótico alternativo deve ser considerada. O cloranfenicol diminui o metabolismo2 da fenitoína.
Corticosteróides: Se necessário o uso de corticosteróides em pacientes recebendo anticonvulsivantes, deve-se estar alerta para o caso de uma resposta terapêutica4 inadequada ao corticosteróide.
Dissulfiram: Esta droga inibe o metabolismo2 hepático da fenitoína. Os níveis sangüíneos de fenitoína são aumentados e a excreção urinária diminuída dentro das quatro horas da administração da primeira dose de dissulfiram. Os pacientes que recebem as duas drogas devem ser monitorados. A redução da dose de fenitoína pode ser necessária em alguns pacientes.
Isoniazida: Pacientes recebendo ambas as drogas devem ser rigorosamente observados quanto a sinais3 de toxicidade5 pela fenitoína. A quantidade da dose anticonvulsivante deve ser reduzida, se necessário.
Fenilbutazona: Esta droga e um de seus metabólitos6 competem com a fenitoína no metabolismo2 hepático. Além disso, estudos " in vitro"  demonstraram que a fenilbutazona pode deslocar a fenitoína da fixação às proteínas7 plasmáticas.
Pacientes recebendo ambas as drogas devem ser observados quanto a sinais3 de intoxicação pela fenitoína.
Salicilatos: Podem deslocar a fenitoína por fixação da proteína plasmática, aumentando assim a concentração da fenitoína livre (ativa) no plasma8. Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a pacientes em tratamento com fenitoína, especialmente se os pacientes parecem propensos à intoxicação.
Sulfonamidas: Podem inibir o metabolismo2 da fenitoína e também deslocá-la por mecanismos de fixação às proteínas7 plasmáticas.
Folatos: Fenitoína tem potencial em diminuir os níveis plasmáticos de folato.
Hidróxido de alumínio: Administração simultânea da fenitoína com hidróxido de alumínio pode acarretar a diminuição na concentração sérica da fenitoína.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
2 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
5 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
6 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
7 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
8 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).

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