
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS CLORIDRATO DE RANITIDINA
O tratamento com antagonista1 H 2 da histamina2 pode mascarar sintomas3 associados com carcinoma4 do estômago5 e, por esta razão, retardar o diagnóstico6 da doença. Conseqüentemente, quando houver suspeita de úlcera gástrica7, a possibilidade de malignidade deve ser excluída antes de ser instituída a terapia com o produto. A ranitidina é excretada por via renal8, assim sendo, os níveis plasmáticos da droga são aumentados nos pacientes com insuficiência renal9 severa. Neste caso, a dose deve ser ajustada conforme descrito no item "Posologia e Administração" em pacientes com insuficiência renal9.
A ranitidina atravessa a barreira placentária e é secretada no leite materno. O produto só deve ser usado durante a gravidez10 e aleitamento no caso de ser essencialmente necessário.
É recomendada a regular supervisão de pacientes com úlcera péptica11 e utilizando drogas antiinflamatórias não esteroidas, especialmente se idosos.
- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A ranitidina, nos níveis sangüíneos produzidos nas doses recomendadas, não inibe o citocromo hepático P 450 relacionado ao sistema oxigenase de função mista. Conseqüentemente, a ranitidina não potencializa as ações das drogas que são inativadas por este sistema enzimático, como por exemplo, a lidocaína, fenitoína, propranolol, diazepam, teofilina e varfarina.
Quando altas doses (2 g) de sucralfato são administradas concomitantemente com ranitidina, a absorção desta pode ser reduzida. Este efeito não é observado caso o sucralfato seja tomado após um intervalo de 2 horas. O uso simultâneo com cetoconazol pode resultar em redução da absorção do cetoconazol. Os pacientes devem usar a ranitidina 2 horas após o uso de cetoconazol.