POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO KEFADIM

Atualizado em 24/05/2016
a dose usual para adultos é de 1 g administrada por via intravenosa ou intramuscular a cada 8 ou 12 horas. A dose e a via de administração devem ser determinadas pela sensibilidade do microorganismo, pela gravidade da infecção1 e pela condição e função renal2 do paciente. O seguinte esquema de doses é recomendado: adultos: dose usual recomendada: 1g IV ou IM a cada 8 ou 12 horas; infecções3 não complicadas do trato urinário4: 250 mg IV ou IM a cada 12 horas; infecções3 nos ossos e articulações5 2g IV a cada 12 horas; infecções3 complicadas do trato urinário4: 500 mg IV ou IM a cada 8 ou 12 horas; pneumonia6 não complicada, infecções3 leves de pele7 e suas estruturas: 500mg-1g IV ou IM a cada 8 horas; infecções3 ginecológicas e intra-abdominais graves: 2g IV a cada 8 horas; meningite8: 2g IV a cada 8 horas; infecções3 graves com risco de vida, especialmente em pacientes imunodeprimidos: 2g IV a cada 8 horas; infecções3 pulmonares por pseudomonas em pacientes com fibrose cística9 com função renal2 normal (apesar de apresentarem melhoras clínicas, não se pode esperar curas bacteriológicas em pacientes com doenças respiratórias crônicas e fibrose cística9): 30-50 mg/kg IV até o máximo de 6 g/dia a cada 8 horas; recém-nascidos (0 a 4 semanas): 30 mg/kg IV a cada 12 horas; crianças de 1 mês a 12 anos (as altas doses devem ser reservadas para crianças imunodeprimidas ou com fibrose cística9 ou meningite8): 30-50 mg/kg IV até o máximo de 6 g/dia a cada 8 horas. Pacientes com insuficiência hepática10: não é necessário o ajuste de dose. Pacientes com insuficiência renal11: a ceftazidima é excretada pelos rins12 quase que exclusivamente por filtração glomerular. Portanto, em pacientes com insuficiência renal11 (clearance de creatinina13 < 50 ml/min) é recomendado que a dose de ceftazidima seja reduzida para compensar sua baixa excreção. Em pacientes com suspeita de insuficiência renal11, pode ser administrada uma dose inicial de 1 g de ceftazidima. Deve-se fazer uma estimativa do clearance para determinar a dose de manutenção apropriada. Dose de manutenção recomendada para pacientes14 com insuficiência renal11: clearance de creatinina13 x dose recomendada de ceftazidima: 50-31 ml/min: 1 g a cada 12 horas; 30-16 ml/min: 1 g a cada 24 horas; 15-6 ml/min: 500 mg a cada 24 horas; < 5 ml/min: 500 mg a cada 48 horas. Quando somente a creatinina13 sérica for disponível, a seguinte fórmula (equação de Cockcroft) pode ser usada para estimar o clearance de creatinina13. A creatinina13 sérica deve representar o estado de equilíbrio da função renal2: homens: clearance de creatinina13 (ml/min) = peso (kg) X (140 - idade) / 72 X creatinina13 sérica (mg/dl15). Mulheres: 0,85 X o valor acima. Em pacientes com infecções3 graves que deveriam receber normalmente 6 g de ceftazidima por dia e não estão devido à insuficiência renal11, a dose dada na tabela acima pode ser aumentada em 50% ou a freqüência de doses aumentada adequadamente. A continuidade das doses deve ser determinada por monitoração da terapia, gravidade da infecção1 e sensibilidade do microorganismo. Em crianças como em adultos, o clearance de creatinina13 deve ser ajustado pela superfície corporal ou massa corporal e a freqüência de doses deve ser reduzida nos casos de insuficiência renal11. Em pacientes submetidos à hemodiálise16, a dose inicial recomendada é de 1 g de ceftazidima, seguida por 1 g após cada período de hemodiálise16. A ceftazidima pode também ser usada em pacientes submetidos à diálise17 intraperitoneal e diálise peritoneal18 contínua em ambulatório. Em tais pacientes pode ser administrada uma dose inicial de 1 g de ceftazidima, seguida por 500 mg a cada 24 horas. Na administração intravenosa, a ceftazidima pode ser incorporada ao líquido de diálise17 em uma concentração de 250 mg para 2 litros. Nota: geralmente deve-se continuar a administração de ceftazidima por 2 dias após o desaparecimento dos sinais19 e sintomas20 da infecção1; contudo, nas infecções3 complicadas pode ser necessária uma terapia mais prolongada. Administração: a ceftazidima deve ser administrada por via intravenosa ou por via intramuscular profunda em uma grande massa muscular (tal como o quadrante superior lateral do glúteo ou a parte lateral da coxa21). Administração intramuscular: para administração intramuscular a ceftazidima deve ser reconstituída com um dos seguintes diluentes: água estéril para injeção22 ou solução de cloridrato de lidocaína a 0,5% ou 1,0%. Administração intravenosa: A via IV é preferível para pacientes14 com septicemia23 bacteriana, meningite8 bacteriana, peritonite24 ou outras infecções3 graves com risco de vida. É também preferível para pacientes14 com baixa resistência resultante de condições debilitantes, tais como, desnutrição25, trauma, cirurgia, diabetes26, insuficiência cardíaca27 ou câncer28, particularmente se o paciente estiver em choque29 ou ameaça de choque29. Para administração intravenosa direta intermitente30, reconstituir a ceftazidima com água estéril para injeção22. Lentamente injetar a solução diretamente na veia, por um período de 3 a 5 minutos ou injetar através do tubo de um equipo de venóclise, enquanto o paciente estiver recebendo fluidos intravenosos compatíveis. Para infusão intravenosa contínua, reconstituir o frasco de 1 g e adicionar uma quantidade adequada da solução resultante a um frasco de solução intravenosa compatível. Para infusão intravenosa intermitente30 com equipo do tipo Y pode ser feita com soluções compatíveis; entretanto, durante a infusão de ceftazidima, a infusão de outras soluções deve ser temporariamente interrompida. Preparação das soluções de ceftazidima: 1 g via IM: 3,0 ml de diluente, 3,6 ml de concentração resultante, 280 mg/ml de concentração de ceftazidima. 1 g via IV: 10,0 ml de diluente, 10,6 de concentração resultante, 100 mg/ml de concentração de ceftazidima. Quando a ceftazidima é dissolvida libera dióxido de carbono, gerando pressão positiva dentro do frasco. Para facilitar o uso, as seguintes técnicas de reconstituição recomendadas devem ser seguidas: instruções para reconstituição para frascos de 1 g IM e IV: injetar o diluente e agitar bem até dissolver; o dióxido de carbono é liberado enquanto o antibiótico se dissolve, gerando pressão positiva dentro do frasco. A solução tornar-se-á clara dentro de 1 a 2 minutos. Inverter o frasco e comprimir o êmbolo31 da seringa32 totalmente. Introduzir a agulha no frasco através da tampa de borracha. Assegure-se de que a agulha permaneça dentro da solução, retirando-se o conteúdo do frasco de maneira usual. A pressão dentro do frasco pode auxiliar a retirada. A solução pode conter bolhas de dióxido de carbono que deverão ser expelidas da seringa32 antes da injeção22. A solução de ceftazidima como dos demais antibióticos beta-lactâmicos não deve ser adicionada a soluções de antibióticos aminoglicosídeos, devido ao potencial de interação. Portanto, se for indicada uma terapia concomitante de ceftazidima e um aminoglicosídeo, cada antibiótico deve ser administrado separadamente em diferentes locais. - Compatibilidade e estabilidade: intramuscular: os frascos de ceftazidima quando reconstituídos com água estéril para Injeção22 ou Cloridrato de Lidocaína a 0,5% ou 1% mantêm potência satisfatória por 24 horas à temperatura ambiente ou por 7 dias sob refrigeração. As soluções em Água Estéril para Injeção22 que são congeladas imediatamente após a reconstituição no frasco original são estáveis por 3 meses quando armazenadas a -20ºC. Uma vez descongeladas, as soluções não devem ser recongeladas. As soluções descongeladas podem ser armazenadas por até 8 horas em temperatura ambiente ou por 4 dias sob refrigeração. Intravenoso: os frascos de ceftazidima quando reconstituídos com Água Estéril para Injeção22 mantêm potência satisfatória por 24 horas em temperatura ambiente ou por 7 dias sob refrigeração. As soluções em Água Estéril para Injeção22 no frasco original ou em solução de cloreto de sódio a 0,9% ou em soro33 glicosado a 5% que são congeladas imediatamente após a reconstituição são estáveis por 3 meses quando armazenadas a -20ºC. Uma vez descongeladas, as soluções não devem ser recongeladas. As soluções descongeladas podem ser armazenadas por até 24 horas em temperatura ambiente ou por 4 dias sob refrigeração. A ceftazidima é compatível com os fluídos intravenosos mais comumente usados. Soluções com concentrações de 1 a 40 mg/ml nos seguintes fluídos para injeção22 poderão ser mantidas até 24 horas à temperatura ambiente ou por 7 dias sob refrigeração: cloreto de sódio a 0,9%; lactato34 de sódio M/6; solução de Ringer; Lactato34 de Ringer; glicose35 a 5%; glicose35 a 5% e cloreto de sódio a 0,225%; glicose35 a 5% e cloreto de sódio a 0,45%; glicose35 a 5% e cloreto de sódio a 0,9%; glicose35 a 10%. A ceftazidima é menos estável com solução de bicarbonato de sódio do que com outros fluídos intravenosos. Solução de bicarbonato de sódio não é recomendada como diluente. Soluções de ceftazidima com glicose35 a 5% ou cloreto de sódio a 0,9% são estáveis no mínimo por 6 horas à temperatura ambiente quanto estiverem em uso nos conjuntos para infusão intravenosa. Na concentração de 4 mg/ml, a ceftazidima demonstrou ser compatível por 24 horas à temperatura ambiente ou por 7 dias sob refrigeração com soluções de cloreto de sódio a 0,9% ou glicose35 a 5%, quando misturado com cefuroxima sódica, 3 mg/ml, heparina, 10 unidades/ml ou 50 unidades/ml ou cloreto de potássio, 10 mEq/l ou 40 mEq/l. Nota: produtos para uso parenteral devem ser inspecionados visualmente quanto a partículas em suspensão quando a solução e o recipiente o permitirem. Sob certas condições de armazenagem, a ceftazidima poderá escurecer, antes e após a reconstituição; entretanto, a potência do produto não será afetada se forem observados os períodos e condições apropriados de armazenagem. - Superdosagem: sinais19 e sintomas20: os sinais19 e sintomas20 tóxicos que se seguem a uma superdose de ceftazidima podem incluir dor, inflamação36 e flebite37 no local da injeção22. A administração de doses elevadas inadequadas de cefalosporinas parenterais pode causar tontura38, parestesia39 e dor de cabeça40. Podem ocorrer convulsões após superdose com algumas cefalosporinas, particularmente em pacientes com insuficiência renal11, nos quais pode ocorrer acúmulo da droga. Alterações nos resultados de laboratório que podem ocorrer após uma superdose incluem elevações de creatinina13, nitrogênio uréico no soro33 (BUN), enzimas hepáticas41 e bilirrubina42, teste de Coombs positivo, trombocitose43, trombocitopenia44, eosinofilia45, leucopenia46 e aumento do tempo de protrombina47. Tratamento: no tratamento de superdosagem, considerar a possibilidade de superdoses de múltiplas drogas, interação entre drogas e de cinéticas48 pouco comuns de drogas no paciente. Se ocorrer convulsão49, a droga deve ser imediatamente interrompida; uma terapia anticonvulsivante pode ser aplicada se for clinicamente indicada. Proteger as vias aéreas do paciente e manter a ventilação50 e perfusão. Monitorar e manter meticulosamente dentro dos limites aceitáveis os sinais vitais51 do paciente, os gases no sangue52, eletrólitos53 do soro33, etc. Em casos graves de superdosagem, especialmente em pacientes com insuficiência renal11, pode ser considerada a combinação de hemodiálise16 e hemoperfusão, se não houver resposta aos tratamentos convencionais. No entanto, não há dados disponíveis que suportem essa terapia.
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Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Trato Urinário:
5 Articulações:
6 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
7 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
8 Meningite: Inflamação das meninges, aguda ou crônica, quase sempre de origem infecciosa, com ou sem reação purulenta do líquido cefalorraquidiano. As meninges são três membranas superpostas (dura-máter, aracnoide e pia-máter) que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
9 Fibrose cística: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
10 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
11 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
12 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
13 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
14 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
15 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
16 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
17 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
18 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
19 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
21 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
22 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
23 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
24 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
25 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
26 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
27 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
28 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
29 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
30 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
31 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
32 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
33 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
34 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
35 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
36 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
37 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
38 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
39 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
40 Cabeça:
41 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
42 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
43 Trombocitose: É o número excessivo de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitopenia. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é superior a 750.000/mm³ (e particularmente acima de 1.000.000/mm³) justifica-se investigação e intervenção médicas. Quanto à origem, pode ser reativa ou primária (provocada por doença mieloproliferativa). Apesar de freqüentemente ser assintomática (particularmente quando se origina como uma reação secundária), pode provocar uma predisposição para a trombose.
44 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
45 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
46 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
47 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
48 Cinéticas: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
49 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
50 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
51 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
52 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
53 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.

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