PRECAUÇÕES KETALAR

Atualizado em 24/05/2016
KETALAR DEVE SER USADO POR MEDICOS EXPERIMENTADOS OU SOB SUA SUPERVISAO, NA ADMINISTRACAO DE ANESTESICOS GERAIS, NA MANUTENCAO DAS VIAS AEREAS PATENTES E NO CONTROLE DA RESPIRACAO. COMO OS REFLEXOS LARINGOFARINGEOS GERALMENTE PERMANECEM ATIVOS, KETALAR NAO DEVERA SER UTILIZADO COMO AGENTE UNICO NAS INTERVENCOES CIRURGICAS OU DIAGNOSTICAS DA FARINGE1 OU ARVORE BRONQUICA2. CASO O SEJA, DEVE-SE, SEMPRE QUE POSSIVEL, EVITAR O ESTIMULO MECANICO DA FARINGE1. MIORRELAXANTES PODERAO SER NECESSARIOS, DEVENDO-SE ENTAO PRESTAR ESPECIAL ATENCAO A RESPIRACAO. DEVE-SE DISPOR DE EQUIPAMENTO DE RESSUSCITACAO PARA USO IMEDIATO. A DOSE INTRAVENOSA DEVE SER ADMINISTRADA NUM PERIODO DE NO MINIMO 60 SEGUNDOS. A ADMINISTRACAO DEMASIADO RAPIDA PODERA RESULTAR EM DEPRESSAO RESPIRATORIA, APNEIA3 OU AUMENTO DA PRESSAO ARTERIAL4. REACOES EMERGENCIAIS OCORRERAM EM APROXIMADAMENTE 12% DOS PACIENTES. AS MANIFESTACOES PSICOLOGICAS APRESENTAM GRAVIDADE VARIAVEL, DESDE ESTADOS ONIRICOS AGRADAVEIS, IMAGENS VIVIDAS ATE ALUCINACOES5 E DELIRIOS EMERGENCIAIS. EM ALGUNS CASOS ESSES ESTADOS TEM SIDO ACOMPANHADOS DE CONFUSAO MENTAL, EXCITABILIDADE E CONDUTA IRRACIONAL, QUE ALGUNS PACIENTES RELATAM COMO SENDO EXPERIENCIAS DESAGRADAVEIS. A DURACAO DO EFEITO E GERALMENTE DE POUCAS HORAS, ENTRETANTO, EM ALGUNS CASOS, TEM OCORRIDO RECORRENCIAS6 ATE 24 HORAS APOS A CIRURGIA. NAO SE TEM CONHECIMENTO DE EFEITOS PSICOLOGICOS RESIDUAIS RESULTANTES DO USO DE KETALAR. A INCIDENCIA7 DESSES FENOMENOS EMERGENCIAIS E MAIS BAIXA EM PACIENTES JOVENS (15 ANOS DE IDADE OU MENOS) OU MAIS IDOSOS (ACIMA DE 65 ANOS). TAMBEM SAO MENOS FREQUENTES QUANDO A DROGA E ADMINISTRADA POR VIA INTRAMUSCULAR E A MEDIDA EM QUE O ANESTESIOLOGISTA VAI GANHANDO EXPERIENCIA COM O MEDICAMENTO. A INCIDENCIA7 DE MANIFESTACOES PSICOLOGICAS DURANTE A EMERGENCIA8 DA ANESTESIA9, PARTICULARMENTE OBSERVACOES ONIRICAS E DELIRIOS EMERGENCIAIS, PODE SER REDUZIDA PELA DIMINUICAO DA DOSAGEM DE KETALAR E PELA ASSOCIACAO DE DIAZEPAM INTRAVENOSAMENTE DURANTE A INDUCAO E MANUTENCAO DA ANESTESIA9 (VIDE POSOLOGIA E ADMINISTRACAO). ESSAS REACOES TAMBEM PODEM SER REDUZIDAS QUANDO OS ESTIMULOS VERBAIS E TACTEIS DOS PACIENTES SAO AMENIZADOS DURANTE O PERIODO DE RECUPERACAO; O QUE NO ENTANTO NAO IMPEDE QUE SE REALIZE O CONTROLE DOS SINAIS VITAIS10 DO PACIENTE. COM A FINALIDADE DE INTERROMPER UMA REACAO EMERGENCIAL GRAVE, PODE SER NECESSARIO RECORRER AO USO DE UMA PEQUENA DOSE HIPNOTICA DE BARBITURICOS DE ACAO CURTA OU ULTRA-CURTA. QUANDO KETALAR E ADMINISTRADO A PACIENTES AMBULATORIAIS, ESTES NAO DEVEM RECEBER ALTA ENQUANTO A RECUPERACAO DA ANESTESIA9 NAO TIVER SE COMPLETADO, DEVENDO POSTERIORMENTE O PACIENTE SER ACOMPANHADO POR UM ADULTO RESPONSAVEL. NAS INTERVENCOES CIRURGICAS PASSIVEIS DE PROVOCAR DOR VISCERAL, KETALAR DEVE SER SUPLEMENTADO POR UM AGENTE CAPAZ DE ELIMINA-LA. KETALAR DEVE SER EMPREGADO COM PRECAUCAO EM ALCOOLATRAS E EM CASOS DE ELITISMO AGUDO11. COMO TEM SIDO RELATADA A ELEVACAO DA PRESSAO INTRA-ESPINHAL DURANTE A ANESTESIA9 COM KETALAR, DEVE-SE USA-LO COM PRECAUCAO EM PACIENTES QUE APRESENTEM ELEVADA PRESSAO DO LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO12, NA PRE-ANESTESIA9. GRAVIDEZ13: COM EXCECAO DA ADMINISTRACAO DURANTE O PARTO VAGINAL OU CESARIO, ESTUDOS CLINICOS CONTROLADOS EM GRAVIDEZ13 NAO FORAM REALIZADOS. A SEGURANCA DE SEU EMPREGO DURANTE A GRAVIDEZ13 NAO FOI ESTABELECIDA, E TAL USO NAO E RECOMENDADO. INTERACOES MEDICAMENTOSAS: PROLONGAMENTO DO PERIODO DE RECUPERACAO PODE OCORRER SE ADMINISTRADO CONCOMITANTEMENTE COM BARBITURICOS E/OU NARCOTICOS. KETALAR E CLINICAMENTE COMPATIVEL COM OS ANESTESICOS GERAIS E LOCAIS COMUMENTE EMPREGADOS, DESDE QUE A FUNCAO RESPIRATORIA SEJA ADEQUADAMENTE MANTIDA.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
2 Árvore brônquica: A árvore brônquica é formada pelos brônquios, bronquíolos, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos, e é responsável por levar o ar aspirado pelas fossas nasais até o pulmão.
3 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
4 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
5 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
6 Recorrências: 1. Retornos, repetições. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
7 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
8 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
9 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
10 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
11 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
12 Líquido cefalorraquidiano: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
13 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.