POSOLOGIA LASIX SOLUCAO INJETAVEL

Atualizado em 24/05/2016

A menos que seja prescrito de modo diferente, a dose inicial para adultos e adolescentes de 15 anos em diante é de 20 a 40 mg (1 a  2 ampolas) de furosemida por via intravenosa ou via intramuscular.

Se após uma dose única de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas), o efeito diurético1 não for satisfatório, a dose pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de 2 horas, de 20 mg (1 ampola) a cada vez, até que seja obtida diurese2 satisfatória. A dose individual assim estabelecida deve depois ser dada uma ou duas vezes por dia.

Edema pulmonar3 agudo4

Administrar uma dose inicial de 40 mg de furosemida (2 ampolas) por via intravenosa. Se a condição do paciente requerer, injetar uma dose adicional de 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) após 20 minutos.

Diurese2 forçada

Administrar 20 a 40 mg de furosemida (1 a 2 ampolas) em adição à infusão de solução de eletrólitos5.

O tratamento posterior depende da eliminação de urina6 e deve incluir a substituição de perdas de líquido e de eletrólitos5.

No envenenamento com substâncias ácidas ou básicas, a taxa de eliminação pode ser ainda mais aumentada pela alcalinização ou acidificação da urina6, respectivamente.

Lactentes7 e crianças abaixo de 15 anos  
A princípio, Lasix deve ser administrado oralmente. É indicada a administração parenteral (se necessário, infusão gota8 a gota8) somente em condições de risco de vida.

Para injeção9 intravenosa ou intramuscular, o esquema de posologia é de 1 mg de furosemida por kg de peso corporal até um máximo diário de 20 mg (1 ampola).

A terapia deve ser mudada para administração oral tão logo seja possível.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
2 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
3 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
4 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
5 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
6 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
7 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
8 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
9 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.

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