PROPRIEDADES ORGANONEURO-CEREBRAL

Atualizado em 24/05/2016

A célula1 nervosa é especialmente sensível à carência de certas vitaminas de que necessita para manter íntegra sua atividade e os sintomas2 neurológicos de deficiência aparecem muitas vezes na fase subclínica da hipovitaminose respectiva. As vitaminas B1 (tiamina) e B6 (piridoxina), pela sua participação como derivados fosforilados no metabolismo3 intermediário das proteínas4 e carboidratos, e a vitamina5 B12 (cianocobalamina), essencial à manutenção da integridade funcional das fibras nervosas (mielínicas), constituem suplência dietética obrigatória toda vez que se constata uma alteração neurológica. Por outro lado, dois aminoácidos, o ácido glutâmico e o ácido gama-amino-butírico, intimamente relacionados no metabolismo3 cerebral, têm merecido atenção médica especial. O primeiro, possivelmente por uma especial propriedade de desintoxicar a célula1 nervosa reduzindo-lhe a hiperamoniemia, através da formação de glutamina, tem sido consagrado na terapêutica6 auxiliar da epilepsia7 e do retardamento intelectual infantil. O segundo, o ácido gama-aminobutírico, é um produto de descarboxilação direta do ácido glutâmico e poderoso regulador da atividade neuronal, e ativador da hexoquinase, tudo indicando ser ele responsável pela ação terapêutica6 do ácido glutâmico, seu predecessor biológico no sistema nervoso central8. Finalmente, os íons9 fosfato e cálcio são indispensáveis ao funcionamento de todos os tecidos dos mamíferos, existindo, mesmo em condições normais, uma equivalência fixa entre eles nos líquidos extracelulares e no sangue10. O íon11 cálcio, a par das exigências precípuas do metabolismo3 ósseo, tanto na sua formação quanto no equilíbrio dinâmico de sua renovação, é exigido para a manutenção da integridade funcional da célula1 nervosa dos sistemas nervosos voluntário e autônomo. A redução extracelular de íons9 cálcio conduz à tetania12 hipocalcêmica na qual se observa extrema irritabilidade das fibras musculares13 e nervosas. ORGANO NEUROCEREBRAL associa vitaminas (B1, B6, B12) e aminoácidos (ácido glutâmico e ácido gama-aminobutírico) de reconhecidas propriedades neurotróficas. Sem ser medicação tranqüilizante ou psicoenergética, dentro do consenso atual desses psicofármacos, ORGANO NEUROCEREBRAL é um produto de suplência de fatores indispensáveis ao metabolismo3 da célula1 nervosa cuja deficiência visa corrigir.

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Complementos

1 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
4 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
5 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
6 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
7 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
8 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
9 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Íon: Átomo ou grupo atômico eletricamente carregado.
12 Tetania: Espasmos e contraturas dos músculos das mãos e pés, e menos freqüentemente dos músculos da face, da laringe (cordas vocais) e da coluna vertebral. Inicialmente, são indolores; mas tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. É um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue). Outras causas incluem hipocalemia (nível baixo de potássio no sangue), hiperpnéia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida, levando a baixos níveis de dióxido de carbono), ou mais raramente de hipoparatiroidismo (atividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos fatores causais desta situação clínica.
13 Fibras Musculares: Células grandes, multinucleadas e individuais (cilídricas ou prismáticas) que formam a unidade básica do tecido muscular esquelético. Constituídas por uma substância mole contrátil, revestida por uma bainha tubular. Derivam da união de MIOBLASTOS ESQUELÉTICOS com o sincício, seguida de diferenciação.

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