PRECAUÇÕES FLIXOTIDE SPRAY

Atualizado em 24/05/2016
o controle da asma1 deve acompanhar um programa continuado e a resposta do paciente deve ser monitorada clinicamente e pelos testes de função pulmonar. O aumento do uso de agonistas beta-2 de curta duração indica deterioração do controle da asma1. Sob estas condições, o planejamento do controle do paciente deve ser reavaliado. Deterioração súbita e progressiva no controle da asma1 é potencialmente perigosa e deve ser feito um estudo para aumentar a dose de corticosteróide. Em pacientes considerados sob risco, deve ser instituído um monitoramento do fluxo máximo diário. Flixotide Spray não é para ser usado nos ataques agudos, mas sim para o controle de rotina de longa duração. Os pacientes irão requerer um broncodilatador2 de pequena e rápida ação para aliviar os sintomas3 agudos da asma1. A forma do paciente utilizar o Flixotide Spray deve ser observada para assegurar que a inalação do produto esteja sincronizada com a inspiração4 para que ocorra a liberação ótima da droga para os pulmões5. A função e reserva adrenal devem normalmente permanecer dentro da faixa normal com o propionato de fluticasona inalado. Contudo, alguns efeitos sistêmicos6 podem ocorrer em uma pequena proporção de pacientes adultos após o tratamento prolongado na dose máxima diária recomendada. Os pacientes transferidos de outros esteróides inalados para esteróides orais permanecem no risco de reserva adrenal diminuída durante um tempo considerável após transferir para propionato de fluticasona inalado. Pacientes sob emergência7 médica ou cirúrgica, que no passado tenham requerido altas doses de outros esteróides inalados e/ou tratamento intermitente8 com esteróides orais, permanecem no risco de reserva adrenal diminuída durante um tempo considerável após transferir para propionato de fluticasona inalado. A extensão da insuficiência9 adrenal pode requerer a opinião de especialistas antes dos procedimentos eletivos10. A possibilidade de insuficiente resposta adrenal residual deve estar sempre em mente em situações de emergência7 e eletivas11 prováveis de produzir estresse e deve ser considerado o tratamento corticosteróide apropriado. Em crianças tomando as doses recomendadas de propionato de fluticasona por inalação a função e a reserva adrenal geralmente permanecem dentro da faixa normal. Nenhum efeito sistêmico12 e, em particular nenhum efeito sobre o crescimento, tem sido observado em crianças fazendo uso de propionato de fluticasona por inalação. Contudo, os possíveis efeitos de tratamento prévio intermitente8 com esteróides orais não devem ser esquecidos. Apesar disso, os benefícios do propionato de fluticasona por inalação devem diminuir a necessidade de esteróides orais. A falta de resposta ou exacerbações graves da asma1 devem ser tratadas através do aumento da dose de propionato de fluticasona por inalação e, se necessário, uso de um esteróide sistêmico12 e/ou um antibiótico se houver uma infecção13. Para a transferência de pacientes sendo tratados com corticosteróides orais. A transferência de pacientes dependentes de esteróides orais para propionato de fluticasona em rotadisks e seu subseqüente controle necessita de cuidados especiais, como recuperação da diminuição da função adrenocortical causada pela terapia esteróide sistêmica prolongada, pode levar um tempo considerável. Pacientes que tenham sido tratados com esteróides sistêmicos6 por longos períodos de tempo ou altas doses podem ter supressão adrenocortical. Com esses pacientes a função adrenocortical deve ser monitorada e sua dose esteróide sistêmica reduzida cautelosamente. Após aproximadamente uma semana, e iniciada a gradual retirada do esteróide sistêmico12. A diminuição gradual nas doses deve ser apropriada ao nível da manutenção de esteróide sistêmico12, e introduzida a não menos do que intervalos semanais. Para doses de manutenção de prednisolona (ou equivalente) de 10 mg por dia ou menos, as diminuições nas doses não devem ser maiores do que 1 mg por dia, em não menos do que intervalos semanais. Para doses de manutenção de prednisolona em excesso de 10 mg por dia, e apropriado utilizar cautelosamente grandes diminuições na dose em intervalos semanais. Alguns pacientes sentem indisposição de modo não específico durante a fase de retirada a despeito da manutenção ou mesmo melhora da função respiratória. Eles devem ser encorajados a persistir com o propionato de fluticasona por inalação e a continuar a retirada do esteróide sistêmico12, a menos que existam sinais14 claros de insuficiência9 adrenal. Pacientes que foram retirados da terapêutica15 com esteróides orais, cuja função adrenocortical ainda esta diminuída devem conduzir um cartão de cuidado com esteróides, indicando que eles necessitam de esteróide sistêmico12 suplementar durante períodos de estresse, como por exemplo, crises de asma1 agravadas, infecções16 no tórax17, principais doenças intercorrentes, cirurgia, trauma, etc. A reposição do tratamento esteróide sistêmico12 com a terapia por inalação pode algumas vezes mascarar alergias, tais como, rinite18 alérgica ou eczema19 anteriormente controlados pela droga sistêmica. Estas alergias devem ser tratadas sintomaticamente com anti-histamínicos e/ou preparações tópicas, incluindo esteróides. O tratamento com Flixotide Spray não deve ser abruptamente interrompido. Como ocorre com todos os esteróides inalados, e necessário cuidado especial em pacientes com tuberculose20 pulmonar ativa ou quiescente21. Gravidez22 e lactação23: existem evidências insuficientes da segurança do propionato de fluticasona na gravidez22 humana. Contudo, como ocorre com outras drogas a administração de propionato de fluticasona durante a gravidez22 deve somente ser considerada se o benefício esperado para a mãe e maior do que qualquer possibilidade de risco ao feto24. Não é conhecido se o propionato de fluticasona é excretado no leite materno nem existem quaisquer dados disponíveis dos estudos animais. Contudo, em vista do seu perfil farmacocinético é improvável haver transferência do propionato de fluticasona através do leite materno.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
2 Broncodilatador: Substância farmacologicamente ativa que promove a dilatação dos brônquios.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Inspiração: 1. Ato ou efeito de inspirar(-se). 2. Entrada de ar nos pulmões através das vias respiratórias. 3. Conselho, sugestão, influência. 4. No sentido figurado, significa criatividade, entusiasmo. Pessoa ou coisa que inspira, estimula a capacidade criativa. 5. Ideia súbita e espontânea, geralmente brilhante e/ou oportuna.
5 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
6 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
7 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
8 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
9 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
10 Eletivos: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
11 Eletivas: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
12 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
13 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
14 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
15 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
16 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
17 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
18 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
19 Eczema: Afecção alérgica da pele, ela pode ser aguda ou crônica, caracterizada por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
20 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
21 Quiescente: 1. Aquilo que está tranquilo, em paz; que está quieto, em repouso; com estabilidade e calma. 2. Ponto quiescente é o ponto de operação do transistor, dispositivo semicondutor utilizado para conter o fluxo elétrico, num aparelho eletrônico.
22 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
23 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
24 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.

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