PRECAUÇÕES RIFOCINA INTRAVENOSA

Atualizado em 24/05/2016
TEM-SE RELATADO CASOS DE GERMES MUTANTES RESISTENTES DURANTE O TRATAMENTO (FUNDAMENTALMENTE ESTAFILOCOCOS) E ESTE FATO DEVE SER CONSIDERADO NOS CASOS DE FALHA TERAPEUTICA1 NOS QUAIS DEVE-SE MUDAR O ANTIBIOTICO. NOS CASOS DE BACTEREMIA2 COMPROVADA, AS CONCENTRACOES SERICAS DE RIFAMICINA NAO SAO BACTERICIDAS PARA TODOS OS GERMES IMPLICADOS E, PORTANTO, DEVE-SE UTILIZAR TERAPIA COMBINADA3 COM OUTROS ANTIBIOTICOS. A RIFAMICINA COMPETE COM A EXCRECAO BILIAR DE BILIRRUBINA4 E DE BROMOSSULFALEINA NO TRATO BILIAR5. POR ESTE MOTIVO PODE-SE OBSERVAR UM AUMENTO TRANSITORIO DOS NIVEIS SERICOS DESTAS SUBSTANCIAS, PARTICULARMENTE EM PESSOAS COM DISFUNCAO HEPATICA6. NESTES PACIENTES ACONSELHA-SE REALIZAR AVALIACOES DAS FUNCOES HEPATICAS7 UTILIZANDO-SE AMOSTRAS DE SANGUE8 DA MANHA ANTERIOR A PRIMEIRA ADMINISTRACAO DO PRODUTO. EM PACIENTES COM INSUFICIENCIA RENAL9, A POSOLOGIA, A PRINCIPIO, E A HABITUAL, POREM EM TRATAMENTOS PROLONGADOS E EM DOSES ELEVADAS, DEVE-SE AVALIAR AS CONCENTRACOES SERICAS DO ANTIBIOTICO. INTERACOES MEDICAMENTOSAS: TEM SIDO RELATADAS INTERACOES DE POSSIVEL SIGNIFICADO CLINICO COM AS SEGUINTES DROGAS: ANTICOAGULANTES10, ANTIDIABETICOS ORAIS11, DIGITALICOS E ANTICONCEPCIONAIS ORAIS. DE MODO GERAL, TODA SOLUCAO ACIDA (PH < 6), POR PROVOCAR A LIBERACAO DE RIFAMICINA ACIDA INSOLUVEL OU PRODUTOS QUE FORMAM COMPLEXOS INSOLUVEIS, NAO DEVE SER ASSOCIADA COM RIFOCINA INTRAVENOSA. EXEMPLOS: PROTEOLIZADOS NUTRITIVOS E AMINOACIDOS. SAIS DERIVADOS DA TETRACICLINA, COLIMICINA, KANAMICINA, VIOMICINA, ETIONAMIDA E HEPARINA.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Bacteremia: Presença de bactérias no sangue, porém sem que as mesmas se multipliquem neste. Quando elas se multiplicam no sangue chamamos “septicemia”.
3 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
4 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
5 Trato Biliar: Os DUCTOS BILIARES e a VESÍCULA BILIAR.
6 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
7 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
10 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
11 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.