
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS SCAFLAM
O produto deve ser administrado com cautela a pacientes com histórico de doenças hemorrágicas1, portadores de afecções2 do trato gastrintestinal superior3 e em pacientes sob tratamento com anticoagulantes4 e outros fármacos inibidores da agregação plaquetária. Pacientes em tratamento com substâncias de limitada tolerabilidade gástrica devem ser submetidos a rigoroso controle médico.
Por ser a eliminação do fármaco5 predominantemente renal6, o produto deve ser administrado com cuidado a pacientes com prejuízo da função hepática7 ou renal6. Pacientes com clearance de creatinina8 de 30 a 80 ml/min devem ter a posologia reduzida. Em caso de disfunção renal6 grave, a droga é contra-indicada. O tratamento deve ser suspenso e deve-se proceder a um exame oftalmológico, caso ocorram perturbações visuais em pacientes apresentando histórico de alterações oculares devidas a outros fármacos antiinflamatórios não-esteróides.
Não foram relatadas até o momento evidências teratogênicas ou detecção no leite materno, porém o emprego não é aconselhado durante os períodos de gravidez9 e lactação10.
Em pacientes idosos, recomenda-se cautela na administração do produto.
Como os outros antiinflamatórios não-esteróides, a nimesulida deve ser usada com cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva11, hipertensão12, comprometimento da função renal6 ou depleção13 do volume extracelular, que são altamente suscetíveis de sofrerem redução do fluxo sangüíneo renal6. Desta forma, a nimesulida deve ser usada com cuidado em pacientes com problemas de coagulação14 (por exemplo, hemofílicos) e em pacientes sob terapia com anticoagulantes4.
Pacientes com asma15 toleram bem a nimesulida; mas a possibilidade de precipitação de broncoespasmo16 não pode ser inteiramente excluída.
Os efeitos adversos podem ser reduzidos utilizando-se a menor dose eficaz durante o menor período possível. Pacientes tratados com outros antiinflamatórios não-esteróides durante longo período de tempo devem ficar sob supervisão médica regular para monitoramento de efeitos adversos.
Pacientes que apresentaram sintomas17 compatíveis com disfunção hepática7 durante o tratamento com a nimesulida (por exemplo anorexia18, náuseas19, vômitos20, dor abdominal, fadiga21, urina22 escura ou icterícia23) devem ser cuidadosamente monitorados.
Pacientes que apresentaram testes de função hepática7 anormais devem descontinuar o tratamento. Estes pacientes não devem reiniciar o tratamento com a nimesulida. Reações adversas hepáticas24 relacionadas à droga foram relatadas após períodos de tratamento inferiores a um mês.
O uso concomitante de outros antiinflamatórios não-esteróides durante a terapia com a nimesulida não é recomendado.
Com relação ao uso da nimesulida em crianças, algumas reações graves foram relatadas em crianças medicadas com a nimesulida, inclusive casos muito raros compatíveis com a Síndrome25 de Reye.
Uso durante a gravidez9 e a lactação10
Como para os demais antiinflamatórios não esteroidais, o uso durante a gravidez9 não é recomendado.
O uso de antiinflamatórios não esteroidais até o final da gravidez9 está associado a uma incidência26 maior de distócia e atonia uterina. Os AINEs também estão associados à indução do fechamento do ducto arterioso.
Até o momento não há informação disponível sobre a excreção da nimesulida no leite materno e, portanto, este não deve ser administrado a mulheres amamentando.