PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS SCAFLAM

Atualizado em 24/05/2016

O produto deve ser administrado com cautela a pacientes com histórico de doenças hemorrágicas1, portadores de afecções2 do trato gastrintestinal superior3 e em pacientes sob tratamento com anticoagulantes4 e outros fármacos inibidores da agregação plaquetária. Pacientes em tratamento com substâncias de limitada tolerabilidade gástrica devem ser submetidos a rigoroso controle médico.

Por ser a eliminação do fármaco5 predominantemente renal6, o produto deve ser administrado com cuidado a pacientes com prejuízo da função hepática7 ou renal6. Pacientes com clearance de creatinina8 de 30 a 80 ml/min devem ter a posologia reduzida. Em caso de disfunção renal6 grave, a droga é contra-indicada. O tratamento deve ser suspenso e deve-se proceder a um exame oftalmológico, caso ocorram perturbações visuais em pacientes apresentando histórico de alterações oculares devidas a outros fármacos antiinflamatórios não-esteróides.

Não foram relatadas até o momento evidências teratogênicas ou detecção no leite materno, porém o emprego não é aconselhado durante os períodos de gravidez9 e lactação10.

Em pacientes idosos, recomenda-se cautela na administração do produto.

Como os outros antiinflamatórios não-esteróides, a nimesulida deve ser usada com cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva11, hipertensão12, comprometimento da função renal6 ou depleção13 do volume extracelular, que são altamente suscetíveis de sofrerem redução do fluxo sangüíneo renal6. Desta forma, a nimesulida deve ser usada com cuidado em pacientes com problemas de coagulação14 (por exemplo, hemofílicos) e em pacientes sob terapia com anticoagulantes4.

Pacientes com asma15 toleram bem a nimesulida; mas a possibilidade de precipitação de broncoespasmo16 não pode ser inteiramente excluída.

Os efeitos adversos podem ser reduzidos utilizando-se a menor dose eficaz durante o menor período possível. Pacientes tratados com outros antiinflamatórios não-esteróides durante longo período de tempo devem ficar sob supervisão médica regular para monitoramento de efeitos adversos.

Pacientes que apresentaram sintomas17 compatíveis com disfunção hepática7 durante o tratamento com a nimesulida (por exemplo anorexia18, náuseas19, vômitos20, dor abdominal, fadiga21, urina22 escura ou icterícia23) devem ser cuidadosamente monitorados.

Pacientes que apresentaram testes de função hepática7 anormais devem descontinuar o tratamento. Estes pacientes não devem reiniciar o tratamento com a nimesulida. Reações adversas hepáticas24 relacionadas à droga foram relatadas após períodos de tratamento inferiores a um mês.

O uso concomitante de outros antiinflamatórios não-esteróides durante a terapia com a nimesulida não é recomendado.

Com relação ao uso da nimesulida em crianças, algumas reações graves foram relatadas em crianças medicadas com a nimesulida, inclusive casos muito raros compatíveis com a Síndrome25 de Reye.

Uso durante a gravidez9 e a lactação10
Como para os demais antiinflamatórios não esteroidais, o uso durante a gravidez9 não é recomendado.

O uso de antiinflamatórios não esteroidais até o final da gravidez9 está associado a uma incidência26 maior de distócia e atonia uterina. Os AINEs também estão associados à indução do fechamento do ducto arterioso.

          Até o momento não há informação disponível sobre a excreção da nimesulida no leite materno e, portanto, este não deve ser administrado a mulheres amamentando.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
2 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
3 Trato Gastrintestinal Superior: O segmento do TRATO GASTROINTESTINAL que inclui o ESÔFAGO, o ESTÔMAGO e o DUODENO.
4 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
5 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
6 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
7 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
9 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
10 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
11 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
12 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
13 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
14 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
15 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
16 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
17 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
18 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
19 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
20 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
21 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
22 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
23 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
24 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
25 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
26 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.

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