POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO TIMOPTOL

Atualizado em 24/05/2016
a dose inicial usual é uma gota1 de solução a 0,25% no(s) olho2(s) afetado(s) 2 vezes ao dia. Se a resposta clínica não for adequada, a posologia pode ser modificada para uma gota1 da solução a 0,5% no(s) olho2(s) afetado(s), duas vezes ao dia. Se necessário, pode ser instituída terapia concomitante com mióticos, epinefrina e, por via sistêmica, inibidores da anidrase carbônica, em associação com Timoptol. Como em alguns pacientes a resposta de redução pressórica de Timoptol pode requerer algumas semanas para se estabilizar, a avaliação deverá incluir determinação da pressão intra-ocular após aproximadamente 4 semanas de tratamento com Timoptol. Se a pressão intra-ocular for mantida em níveis satisfatórios, muitos pacientes podem ser colocados na terapia de uma vez por dia. Como transferir pacientes de outras terapias: quando um paciente for transferido de outro agente betabloqueador oftálmico tópico3, este agente deve ser interrompido após a dose diária e o tratamento com Timoptol deve ser iniciado no dia seguinte com 1 gota1 de Timoptol 0,25% no(s) olho2(s) afetado(s), 2 vezes ao dia. A dose pode ser aumentada para uma gota1 de Timoptol 0,5%, 2 vezes ao dia, se a resposta clínica não for adequada. Quando o paciente é transferido de um único agente antiglaucomatoso, que não seja betabloqueador, deve-se continuar com o agente que já está sendo usado e acrescentar uma gota1 de Timoptol 0,25% em cada olho2 afetado, 2 vezes ao dia. No dia seguinte, interromper completamente o agente antiglaucomatoso previamente usado e continuar com Timoptol. Se for necessária uma posologia maior de Timoptol, substituir por uma solução 0,5% em cada olho2 afetado, 2 vezes ao dia. Uso em crianças: a dose usual inicial é de 1 gota1 de Timoptol 0,25% no(s) olho2(s) cada 12 horas, em adição a outra medicação antiglaucomatosa. A posologia pode ser aumentada para uma gota1 da solução 0,5% no(s) olho2(s) afetado(s) cada 12 horas, se necessário. O uso de Timoptol não é recomendado para prematuros ou recém-nascidos. - Superdosagem: não há dados disponíveis sobre superdosagem em humanos. Os sinais4 e sintomas5 mais comumente esperados com a superdosagem de um agente sistêmico6 bloqueador dos receptores beta-adrenérgicos7 são bradicardia8 sintomática9, hipotensão10, broncospasmo e insuficiência cardíaca11 aguda. As seguintes medidas terapêuticas devem ser consideradas: lavagem gástrica12: se ingerido. Estudos demonstraram que timolol não é rapidamente dialisado. Bradicardia8 sintomática9: usar sulfato de atropina intravenoso na dose de 0,25 a 2 mg para induzir bloqueio vagal. Se a bradicardia8 persistir, deve-se administrar cautelosamente cloridrato de isoproterenol endovenoso. Nos casos refratários13, deve-se considerar o implante14 de marca-passo15 cardíaco transvenoso. Hipotensão10: usar agentes simpaticomiméticos, tais como, dopamina16, dobutamina ou levarterenol. Nos casos refratários13, o uso de cloridrato de glucagon17 tem sido útil. Broncospasmo: usar cloridrato de isoproterenol. Terapia adicional com aminofilina pode ser considerada. Insuficiência cardíaca11 aguda: terapia convencional18 como digitálicos, diuréticos19 e oxigênio deve ser instituída imediatamente. Nos casos refratários13, o uso de aminofilina intravenosa é sugerido. Isto pode ser seguido se necessário, por cloridrato de glucagon17, que tem sido útil. Bloqueio cardíaco20 (segundo ou terceiro grau): usar cloridrato de isoproterenol ou marca-passo15 cardíaco transvenoso.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
2 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
3 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
4 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
7 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
8 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
9 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
10 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
11 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
12 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
13 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
14 Implante: 1. Em cirurgia e odontologia é o material retirado do próprio indivíduo, de outrem ou artificialmente elaborado que é inserido ou enxertado em uma estrutura orgânica, de modo a fazer parte integrante dela. 2. Na medicina, é qualquer material natural ou artificial inserido ou enxertado no organismo. 3. Em patologia, é uma célula ou fragmento de tecido, especialmente de tumores, que migra para outro local do organismo, com subsequente crescimento.
15 Marca-passo: Dispositivo implantado no peito ou no abdômen com o por objetivo de regular os batimentos cardíacos.
16 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
17 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
18 Terapia convencional: Termo usado em triagens clínicas em que um grupo de pacientes recebe tratamento para diabetes que mantêm os níveis de A1C (hemoglobina glicada) e de glicemia sangüínea nas medidas estipuladas pelos protocolos práticos em uso. Entretanto, o objetivo não é manter os níveis de glicemia o mais próximo possível do normal, como é feito na terapia intensiva. A terapia convencional inclui o uso de medicações, o planejamento das refeições e dos exercícios físicos, juntamente com visitas regulares aos profissionais de saúde.
19 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
20 Bloqueio cardíaco: Transtorno da condução do impulso elétrico no tecido cardíaco especializado, manifestado por uma diminuição variável da freqüência dos batimentos cardíacos.

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