REAÇÕES ADVERSAS VIBRAMICINA
Devido à absorção praticamente completa da Vibramicina*, não é comum a presença de efeitos colaterais1 gastrintestinais. As seguintes reações adversas foram observadas em pacientes tratados com tetraciclinas:
Gastrintestinais: anorexia2, náusea3, vômitos4, diarréia5, glossite6, disfagia7, enterocolite e lesões8 inflamatórias na região anogenital (com monilíase). Anormalidades na função hepática9 tem sido raramente relatadas. Estas reações foram causadas tanto pela administração oral como parenteral de tetraciclinas. Raros casos de esofagite10 e ulcerações11 esofágicas foram relatados em pacientes que receberam drogas da classe das tetraciclinas na forma de cápsulas e comprimidos. A maior parte destes pacientes recebeu a medicação antes de deitar-se.
Cutâneas12: lesões8 eritematosas13 e maculopapulares. Apesar de pouco comuns, foram relatados casos de dermatite14 esfoliativa. As reações de fotossensibilidade já foram discutidas no item advertências.
Toxicidade15 renal16: elevação do nitrogênio uréico sanguíneo tem sido relatada com o uso de tetraciclinas sendo aparentemente dose-relacionada(vide advertências).
Reações de hipersensibilidade: urticária17, edema angioneurótico18, anafilaxia19, púrpura20 anafilactóide, doença do soro21, pericardite22 e exacerbação de lúpus23 eritematoso24 sistêmico25.
Hematológicas: anemia hemolítica26, trombocitopenia27, neutropenia28 e eosinofilia29 foram relatadas com o uso de tetraciclinas. Casos de fontanelas30 abauladas em crianças e hipertensão31 intracranial benigna em adultos foram relatados em pacientes recebendo doses terapêuticas máximas. Este quadro desapareceu rapidamente com a descontinuação do medicamento.
Quando administradas por períodos prolongados, as tetraciclinas podem produzir descoloração microscópica das glândulas32 tireóides (marrom-preto). Não foram relatadas quaisquer anormalidades nos estudos da função tireoidiana.