POSOLOGIA AMPLACILINA

Atualizado em 24/05/2016

A garantia de níveis sangüíneos eficazes em virtude de sua estabilidade no meio gastrintestinal indica a via oral para a administração da ampicilina. Nos impedimentos, usar a via injetável, passando para a oral assim que possível. Recomenda-se a critério médico, e de acordo com a maior ou menor gravidade da infecção1, a seguinte posologia: Doses menores que as recomendadas na tabela acima não devem ser utilizadas. Em infecções2 graves o tratamento poderá ter que prolongar-se por várias semanas, e mesmo doses mais elevadas poderão ser necessárias - Os pacientes devem continuar o tratamento pelo menos por 48 a 72 horas após cessarem todos os sintomas3 ou tornarem-se negativas às culturas. As infecções2 por estreptococos hemolíticos requerem um mínimo de 10 dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática4 ou glomerulonefrite5. Nas infecções2 crônicas de vias geniturinárias e gastrintestinais são necessárias freqüentes avaliações bacteriológicas e clínicas, assim como exames pós-tratamento repetidos por vários meses, para confirmação de cura bacteriológica. Infecção1 por Neisseria gonorrhoeae: infecções2 uretrais, cervicais, retais e faringeanas em adultos podem ser tratadas com dose oral única de 3,5 g de ampicilina associada a 1,0 g de probenecida administrados simultaneamente. Deve-se realizar seguimento, por meio de culturas, de 4 a 7 dias em homens e de 7 a 14 dias em mulheres, após o tratamento. Todos os pacientes com gonorréia6 deveriam ter teste sorológico para sífilis7 na época do diagnóstico8. Pacientes com sorologia negativa, que não apresentem lesão9 suspeita de sífilis7, deveriam fazer seguimento de controle com sorologia mensal durante 4 meses, para detectar possível sífilis7 mascarada pelo tratamento da gonorréia6. Pacientes com gonorréia6, que apresentam sífilis7 concomitante, devem receber tratamento adicional apropriado para sífilis7 de acordo com seu estágio. Recomendações para reconstituição a suspensão oral: Para reconstituição, adicionar água filtrada diretamente dentro do frasco, aos poucos, e ir agitando até que a suspensão atinja a marca indicada no rótulo. Após reconstituição, cada colher-medida de 5 ml conterá 250 mg de ampicilina. mantendo-se estável por 7 dias à temperatura ambiente. Administração intramuscular: Diluir com o diluente (água estéril para injeção10) que acompanha cada frasco e aplicar em injeção intramuscular11 profunda. A solução deve ser utilizada em até uma hora após a reconstituição. Administração endovenosa direta: Diluir cada frasco de 500 mg com 2 ml do diluente e cada frasco de 1.000 mg com 3 ml do diluente e injetar lentamente, de modo que a injeção10 demore no mínimo por 3 a 5 minutos para a concentração de 500 mg e 10 a 15 minutos para a de 1.000 mg. Administrações mais rápidas podem resultar em convulsões. Administração endovenosa contínua: Diluir cada frasco de 500 mg com 2 ml do diluente e cada frasco de 1.000 mg com 3 ml do diluente. A seguir, a solução resultante deve ser misturada com fluidos próprios para infusão endovenosa, de tal forma que se obtenha uma concentração entre 2 e 30 mg/ml. Estudos de estabilidade com a ampicilina sódica. em várias soluções para infusão endovenosa, indicam que a droga perderá menos de 10% de sua atividade, à temperatura de 21ºC, nas seguintes soluções, concentrações e nos tempos indicados:

Solução endovenosa    Concentração    Tempo    
Água estéril para
injeção10            até 30 mg/ml    5 horas    

solução isotônica12
de cloreto de sódio    até 30 mg/ml    8 horas    

solução Mislactato
de sódio        até 30 mg/ml    5 horas    

soro13 glicosado 5%    até 2 mg/ml    4 horas    

soro13 glicosado 5%    10-20 mg/ml    2 horas    

soro13 glicosado 10%    aié 2 mg/ml    4 horas    

soro13 glicofisiológico
a 5%            até 2 mg/ml    4 horas    

solução Ringer lactato14    ate 30 mg/ml    8 horas    

Nota:    As penicilinas. incluindo a ampicilina sódica. não devem ser misturadas com aminoglicosídeos seja na mesma seringa15 ou no mesmo fluido para injeção10, visto que pode ocorrer inativação física da droga

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Informações adicionais, á disposição da classe médica, mediante solicitação.

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Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
5 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
6 Gonorreia: Infecção bacteriana que compromete o trato genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamente com ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina.
7 Sífilis: Doença transmitida pelo contato sexual, causada por uma bactéria de forma espiralada chamada Treponema pallidum. Produz diferentes sintomas de acordo com a etapa da doença. Primeiro surge uma úlcera na zona de contato com inflamação dos gânglios linfáticos regionais. Após um período a lesão inicial cura-se espontaneamente e aparecem lesões secundárias (rash cutâneo, goma sifilítica, etc.). Em suas fases tardias pode causar transtorno neurológico sério e irreversível, que felizmente após o advento do tratamento com antibióticos tem se tornado de ocorrência rara. Pode ser causa de infertilidade e abortos espontâneos repetidos.
8 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
9 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
10 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
11 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
12 Isotônica: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
13 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
14 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
15 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.

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