PRECAUÇÕES DILENA

Atualizado em 24/05/2016
PACIENTES PORTADORES DAS SEGUINTES CONDICOES DEVERAO SER MONITORADAS: EPILEPSIA1, ASMA2, INSUFICIENCIA CARDIACA3, DISFUNCAO ENDOCRINA (COMO DIABETES4 OU HIPERTIREOIDISMO5) E SINTOMAS6 ASSOCIADOS COM EDEMA7. O USO DE ASSOCIACOES ESTROGENO8-PROGESTAGENO PODE ALTERAR RESULTADOS LABORATORIAIS DOS TESTES DE FUNCAO HEPATICA9 E TIROIDEANA. OS TESTES COM METIRAPONA PODEM TER RESPOSTA REDUZIDA. O TRATAMENTO PROLONGADO COM ESTROGENOS PODE AUMENTAR O RISCO DE TUMORES MALIGNOS NAS MAMAS10 OU ENDOMETRIO11. PACIENTES QUE SAO TRATADAS COM ESTROGENOS DEVERAO SER CONTROLADAS CLINICA E GINECOLOGICAMENTE, SEMPRE QUE OCORREREM DISTURBIOS HEMORRAGICOS12. O TRATAMENTO DEVERA SER DESCONTINUADO SE OCORREREM SINAIS13 DE PROCESSOS TROMBOEMBOLICOS, ICTERICIA14 COLESTATICA OU SE OS RESULTADOS DOS TESTES DE FUNCAO HEPATICA9 SE TORNAREM ANORMAIS. LEIOMIOMAS UTERINOS PREEXISTENTES PODEM TER SEU TAMANHO AUMENTADO DURANTE O TRATAMENTO COM ESTRADIOL. NESSAS PACIENTES DEVEM SER REALIZADAS AVALIACOES CUIDADOSAS PERIODICAMENTE. - INTERACOES MEDICAMENTOSAS: O USO DE DILENA COMPRIMIDOS PODE DIMINUIR OS EFEITOS DE ANTI-HIPERTENSIVOS, ANTICOAGULANTES15 ORAIS E AGENTES ANTIDIABETICOS. O USO DE MEDICAMENTOS COMO BARBITURICOS, HIDANTOINA, RIFAMPICINA, AMPICILINA, TETRACICLINA AUMENTAM O METABOLISMO16 DE ESTROGENOS, PODENDO REDUZIR SIGNIFICATIVAMENTE OS EFEITOS DE DILENA COMPRIMIDOS.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
2 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
3 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
4 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
5 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
8 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
9 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
10 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
11 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a parede interna do útero.
12 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
15 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
16 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.