PRECAUÇÕES ERITREX

Atualizado em 24/05/2016
a administração do estolato tem sido associada com a ocorrência infreqüente de hepatite1 colestásica. Os achados de laboratório tem sido caracterizados por valores de função hepática2 anormais, eosinofilia3, leucocitose4 e também aumento das transaminases hepáticas5. Tem ocorrido disfunção hepática2 com ou sem icterícia6 principalmente em adultos, acompanhada por mal-estar, náuseas7, vômitos8, cólica abdominal e febre9. Em alguns casos, dor abdominal intensa poderá simular dor de cólica biliar, pancreatite10, úlcera11 perfurada ou um problema cirúrgico de abdômen agudo12. Em outros casos, sintomas13 clínicos e resultados de testes de função hepática2 tem se assemelhado a achados na icterícia6 obstrutiva extra-hepática2; se os achados acima ocorrerem, deve-se descontinuar a droga imediatamente. Em alguns casos os sintomas13 iniciais podem aparecer após alguns dias de tratamento, mas geralmente estes sintomas13 só aparecem após 1 ou 2 semanas de tratamento contínuo, os sintomas13 reaparecem rapidamente, geralmente 48 horas após a droga ser readministrada a pacientes sensíveis. A síndrome14 parece resultar de uma forma de sensibilização e ocorre principalmente em adultos e tem sido reversível quando a medicação é interrompida. Não há dados disponíveis sobre o uso deste produto em gestantes. Devido à eritromicina ser excretada principalmente pelo fígado15, devem ser tomadas precauções na administração deste antibiótico a pacientes com disfunção hepática2. - Interações medicamentosas: o uso de eritromicina em pacientes que estejam recebendo doses elevadas de teofilina pode estar associado com um aumento dos níveis séricos e do potencial de toxicidade16 da teofilina. Nos casos de toxicidade16 e/ou níveis séricos elevados da teofilina, a dose desta droga deve ser reduzida enquanto o paciente estiver recebendo o tratamento concomitante com eritromicina. O uso concomitante de eritromicina e ergotamina ou diidroergotamina foi associado em alguns pacientes com toxicidade16 aguda pelo ergot, caracterizada por vasoespasmo periférico intenso e disestesia17. Deve ser evitada a administração simultânea da eritromicina e do anti-histamínico terfenadina pelo fato de terem sido descritas reações adversas cardiovasculares graves, incluindo arritmias18 com o uso da terfenadina isolada e especialmente quando do uso da associação.
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Complementos

1 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
4 Leucocitose: É o aumento no número de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, geralmente maior que 8.000 por mm³. Ocorre em diferentes patologias como em resposta a infecções ou processos inflamatórios. Entretanto, também pode ser o resultado de uma reação normal em certas condições como a gravidez, a menstruação e o exercício muscular.
5 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
6 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
7 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
8 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
9 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
10 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
11 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
12 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
13 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
14 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
15 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
16 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
17 Disestesia: Distúrbio da sensibilidade superficial tátil.
18 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.

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