POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO GLUCOFORMIN

Atualizado em 24/05/2016
dose terapêutica1 usual: um comprimido de 850 mg a cada 12 horas, preferencialmente após uma refeição. Se necessário, a dosagem pode ser aumentada até o máximo de 3 comprimidos ao dia, a critério médico. Em caso de intolerância gastrintestinal, deve-se reduzir a posologia para 1 comprimido ao dia, aumentar gradualmente a dosagem conforme a tolerância e sempre ingerir o comprimido após 1 refeição. A ação do Glucoformin é progressiva e uma avaliação final de sua eficácia deve ser feita somente após 3-4 semanas de tratamento. Não deve se interromper o tratamento sem ordem médica. - Superdosagem: a hipoglicemia2 pode ocorrer quando a metformina3 e tomada juntamente com sulfoniluréias4, insulina5 ou álcool em pacientes diabéticos. Embora a metformina3 seja muito eficaz no controle da hiperglicemia6 em pacientes diabéticos, a droga não provoca a diminuição dos níveis de glicemia7 em pacientes não diabéticos. Em pacientes com acidose metabólica8 sem evidências de cetoacidose, deve suspeitar-se de acidose9 láctica10. Neste caso, deve-se suspender imediatamente a medicação e encaminhar o paciente para tratamento hospitalar em regime suportivo e intensivo voltado para correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
3 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
4 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
5 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
6 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
7 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
8 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
9 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
10 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.

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